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Alberto Giacometti - Portrait of Rimbaud (1962) |
"Cristo! Oh, Cristo, eterno ladrão de energias" ("Les Premières communions")
"Não se é sério quando se tem 17 anos"
"Irei longe, bem longe, como um boêmio pela Natureza, — feliz como com uma mulher"
"Agora posso dizer que a arte é uma tolice"
"Como agir, oh coração roubado?" ("Le cœur supplicié")
"É preciso que eu encontre alguém capaz de me seguir em muitas peregrinações" (sobre a mulher ideal)
"Espero me tornar um louco ou um malvado"
"Por delicadeza, eu perdi minha vida"
"Voltai! É o século do inferno" ("Ce qu'on dit au poète à propos de fleurs")
"O silêncio atrapalha os Mundos e os Anjos" ("Voyelles")
"Como eu descia os rios impassíveis" ("Le Bateau ivre")
"Eu sou um peão, e nada mais"
Esta coleção de fragmentos captura a essência rebelde e visionária de Arthur Rimbaud (1854–1891), poeta francês que revolucionou a literatura com sua obra fulminante e vida iconoclasta. As citações abrangem desde sua adolescência irreverente ("Não se é sério quando se tem 17 anos") até reflexões sobre arte, amor e desespero ("Por delicadeza, eu perdi minha vida").
Rimbaud, como o "peão" que declara ser, foi um mestre em sacrificar-se no tabuleiro da linguagem — e esses fragmentos são seus restos incandescentes.
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