NOS ACOMPANHE TAMBÉM :

NOS ACOMPANHE TAMBÉM :

domingo, fevereiro 23, 2020

Iris Mello

Sra ou Senhorita Iris Mello: teus livros de poesia dos anos 1920 e 1930, encontrados num sebo, estão sendo lidos e bem guardados. É sempre um prazer reencontra-los na estante. Obrigado pelos presentes tão resistentes a poeira, saudades, vendavais, tempo.
Cordiais Saudações .



Breve Historia do Carnaval de Petrópolis

Text publicado originalmente no jornal Culturarte em março de 1994. Clique na imagem pra ampliar.

terça-feira, fevereiro 04, 2020

Sobre o budismo

Por Reverenda Yvonette Silva Gonçalves


Se você quer milagres, não procure o Budismo. O supremo milagre para o Budismo é você lavar seu prato depois de comer.
Se você quer curar seu corpo físico, não procure o Budismo. O Budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera e desejos desenfreados.
Se você quiser arranjar emprego ou melhorar sua situação financeira, não procure o Budismo. Você se decepcionará, pois ele vai lhe falar sobre desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.
Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o Budismo. Para o Budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo sobre o egoísmo.
Se você quer triunfar sobre seus inimigos, não procure o Budismo. Para o Budismo, o único triunfo que conta é o do homem sobre si mesmo.
Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, não procure o Budismo, pois ele matará seu ego aqui e agora.
Se você quer massagear seu ego com poder, fama, elogios e outras vantagens, não procure o Budismo. A casa de Buda não é a casa da inflação dos egos.
Se você quer a proteção divina, não procure o Budismo. Ele lhe ensinará que você só pode contar consigo mesmo.
Se você quer um caminho para Deus, não procure o Budismo. Ele o lançará no vazio.
Se você quer alguém que perdoe suas falhas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o Budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.
Se você quer respostas cômodas e fáceis para suas indagações existenciais, não procure o Budismo. Ele aumentará suas dúvida
s.
Se você quer uma crença cega, não procure o Budismo. Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.
Se você é dos que acham que a verdade está nas escrituras, não procure o Budismo. Ele lhe dirá que o papel é muito útil para limpar o lixo acumulado no intelecto.
Se você quer saber a verdade sobre os discos voadores ou sobre a civilização de Atlântida, não procure o Budismo. Ele só revelará a verdade sobre você mesmo.
Se você quer se comunicar com espíritos, não procure o Budismo. Ele só pode ensinar você a se comunicar com seu verdadeiro eu.
Se você quer conhecer suas encarnações passadas, não procure o Budismo. Ele só pode lhe mostrar sua miséria presente.
Se você quer conhecer o futuro, não procure o Budismo. Ele só vai lhe mandar prestar atenção a seus pés, enquanto você anda.
Se você quer ouvir palavras bonitas, não procure o Budismo. Ele só tem o silêncio a lhe oferecer.
Se você quer ser sério e austero, não procure o Budismo. Ele vai ensiná-lo a brincar e a se divertir.
Se você quer brincar e se divertir, não procure o Budismo. Ele o ensinará a ser sério e austero.
Se você quer viver, não procure o Budismo, pois ele o ensinará a morrer.

domingo, fevereiro 02, 2020

2 de Fevereiro

Hoje, o litoral das Américas rende homenagem a Iemanjá.
Esta noite, a deusa mãe dos peixes, que há séculos veio da
África nos barcos dos escravos, se ergue na espuma e abre os
braços. O mar leva para ela pentes, escovas de cabelo, perfumes, doces, boa comida e outras oferendas dos marinheiros que por ela morrem de amor e de medo.
Parentes e amigos de Iemanjá costumam aparecer na festa,
vindos do Olimpo africano: Xangô, seu filho, que desata as chuvas do céu, Oxumaré, o arco-íris, guardião do fogo,
Ogum, ferreiro e guerreiro, valentão e mulherengo,
Oxum, a amante que dorme nos rios e jamais apaga o que
escreve, e Exu, que é Satanás dos infernos e também é Jesus de
Nazaré. (Eduardo Galeano - Os Filhos dos Dias)


sábado, fevereiro 01, 2020

PRÊMIO. 41 indicados ao 'Óscar da Cultura' petropolitana





prêmio de bronze artista petropolis




Uma das principais premiações culturais do estado, que leva o nome do de um importante compositor erudito brasileiro, o petropolitano César Guerra-Peixe, já tem definidos os seus 41 indicados. Artistas e produções culturais que mais se destacaram no ano de 2019 serão homenageados pelos seus trabalhos realizados em Petrópolis. A solenidade de entrega desta 11ª edição do prêmio, que é organizado pela prefeitura, através do Instituto Municipal de Cultura Esportes (IMCE), revelando os vencedores, será no dia 18 de março, data de nascimento do patrono, em local a ser definido.
“Durante o ano chegamos a ter 12 nomes pré-indicados em algumas categorias. Foi uma fartura. Que continue assim, como nos velhos tempos de boa safra cultural”, aponta Marco Aurêh, coordenador da premiação.
O corpo de jurados foi formado por Cocco Barçante (artista plástico e produtor cultural); Gabriel Saito (ator e estilista); Inês Petri (atriz, cenógrafa e produtora cultural); Luís de Mello (ator e professor); Marcelo Fernandes (escritor e professor); Nelson Kuster (jornalista e pesquisador musical); Silvia Marques (bailarina e coreógrafa) e Thiago Alves (músico, ator e compositor).
A Categoria Notório Reconhecimento, que premia o conjunto da obra ao longo dos anos, nesta edição presta uma homenagem a atriz petropolitana Myriam Pérsia, que ao longo dos seus 84 anos de idade construiu uma carreira notável atuando em diversas novelas, como “Sangue e Areia”, “Irmãos Coragem” e “Véu da Noiva”, além de filmes como “O esquadrão da morte”, “Banana mecânica” e “Um edifício chamado 200”, entre outros trabalhos. “Fiquei muito feliz pela lembrança vinda de minha querida terra natal”, enalteceu a atriz.



prêmio da cultura de petropolis em bronze
Confira a lista dos indicados por categoria:

Música Popular:
Café Bordel;
Metabrisa;
Nego Preto;
Pestana

Música Erudita:
Canarinhos de Petrópolis;
Orquestra de Câmara de Petrópolis (ASMB);
Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí;
Orquestra Filarmônica de Petrópolis

Teatro:
Cia Plúmbea (O diário do último ato);
Coletivo Foco de Teatro (Mesma Reza);
Paulo Marcos (direção de Morte e Vida Severina);
Corpo poético (Poemas Possíveis para Sorôco).

Dança:
Cia Movimento (Tributo a Michael Jackson);
Pedrinho Alves;
Thaynara Silveira & Larissa Guimarães;
Tiago Cunha

Artes Visuais:
Betto Pereira (As Bikes de Betto);
Família Bortolotti (Coragem e Fé);
Coletiva Gesto de Barro (Arte Cerâmica);
Helena Morani (Você não precisa dizer mais nada)

Literatura:
 Álvaro Assis (Eutros);
Drica Madeira (Lei Maria da Penha, entre a teoria e a prática);
Fátima Argon e Bruno Cerqueira (Alegrias e Tristezas);
Sylvio Adalberto (Coração na boca)

Comunicação:
Carolina Freitas (Petrópolis sob Lentes – matéria jornalística - blog);
Cordas e Música (site);
Esquinas da Cidade (programa audiovisual);
Sou Petrópolis (site).

Audiovisual:
Aline Castella (O menino do Cine Paradiso);
Bia Galvão (Nos jardins do Museu Imperial);
Grégori Bastos e Dalí (Halloween – videoclipe);
Lorran Kasesky (Rolezinho).

Produção Cultural:
Grafite (10 anos);
Lilia Olmedo;
Neblina Rock;


Renata Garcia.

Categoria Especial:
Casa Stefan Sweig;
Heloisa Schanoel (50 anos);
Piccola Arena;
Um Sarau Imperial.

Notório Reconhecimento:
Myriam Pérsia


Via thebutcherbilly