Transcrição e Análise do Caso de Contato Extraterrestre em Botucatu (1982-1983)
Revista Planeta - Novembro 1983
Por Luciano Stancka e Silva
INTRODUÇÃO
O artigo relata a extraordinária experiência de João Valério da Silva, porteiro de 45 anos de Botucatu (SP), que teve repetidos contatos com um ser chamado Ramã e outros de sua espécie a partir de novembro de 1982. O caso, acompanhado pelo parapsicólogo Luciano Stancka e Silva, inclui fenômenos ufológicos, poltergeist e capacidades psíquicas desenvolvidas por João após os encontros.
OS EVENTOS PRINCIPAIS
1. Primeiro Contato (29/11/1982)
Cenário: João acordou com dores estomacais e foi ao quintal, onde foi surpreendido por uma luz intensa e um "elevador de luz" contendo um ser vestido com traje cobrindo todo o corpo.
Acontecimentos:
Foi levado para uma saleta sem portas, onde encontrou uma mulher morena nua que usou um aparelho em forma de Y nele.
Teve relações sexuais com a mulher e recebeu uma marca circular com símbolos no peito, descrita como "a marca do planeta deles".
Encontrado nu e desmaiado no quintal ao amanhecer, com folhas queimadas por radiação (confirmada por análise na Faculdade de Agronomia de Botucatu).
2. Segundo Contato (06/03/1983)
Fenômenos prévios: Atividade poltergeist na casa (fogão acendendo sozinho, barulhos).
Evento principal: João flutuou pela janela do quarto da filha após ver Ramã do lado de fora. Foi encontrado seco sob a chuva, relatando viagem telepática sobre campos e casas.
3. Desenvolvimentos Posteriores
Habilidades psíquicas: João passou a entortar garfos com energia psicocinética e realizou curas paranormais (em sua esposa e sogra).
Sinal de contato: Uma corrente com medalha de Cristo se soltava do pescoço e era projetada contra a parede antes dos encontros.
ANÁLISE E COMENTÁRIOS
1. Aspectos Investigativos
Evidências físicas:
Folhas queimadas por radiação.
Marca corporal com símbolos inexplicáveis.
Registros de poltergeist pré-contato.
Testemunhos: Relatos consistentes da família e confirmação sob hipnose.
2. Paralelos com a Casuística Ufológica
Abdução e experimentação: O caso segue padrões clássicos de abdução, incluindo:
Exame físico e marcação.
Relato de relação sexual com híbrida (comum em casos como o de Villas-Boas, 1957).
Habilidades pós-contato: Fenômenos psicocinéticos e curas são documentados em outros casos, como o de Urandir Fernandes de Oliveira (Projeto Portal).
3. Críticas e Questionamentos
Falta de provas materiais: A pedra azul mencionada por João desapareceu antes de ser analisada.
Subjetividade: Parte dos relatos depende da hipnose, técnica controversa na ufologia.
Contexto cultural: Botucatu, na década de 1980, era um polo de relatos ufológicos, o que pode influenciar interpretações.
4. Implicações
Científicas: O caso desafia explicações convencionais, especialmente pelas queimaduras por radiação.
Culturais: Reflete a fascinação da época por contatos extraterrestres "benéficos", em contraste com narrativas de abduções traumáticas.
CONCLUSÃO
O caso de João Valério permanece um dos mais intrigantes da ufologia brasileira, mesclando elementos de abdução, poltergeist e mediunidade. Embora careça de evidências irrefutáveis, a consistência dos relatos e as marcas físicas o tornam um estudo relevante para a parapsicologia e a ufologia.
Perguntas em aberto:
Qual a origem dos símbolos na marca de João?
Como explicar a pedra azul que desapareceu?
Haveria conexão entre Ramã e outras entidades relatadas globalmente?
Referência:
STANCKA E SILVA, L. Contato de 3° Grau em Botucatu. Revista Planeta, nov. 1983
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