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sexta-feira, junho 27, 2025

Contato Extraterrestre em Botucatu (1982-1983)

 Transcrição e Análise do Caso de Contato Extraterrestre em Botucatu (1982-1983)

Revista Planeta - Novembro 1983
Por Luciano Stancka e Silva




INTRODUÇÃO

O artigo relata a extraordinária experiência de João Valério da Silva, porteiro de 45 anos de Botucatu (SP), que teve repetidos contatos com um ser chamado Ramã e outros de sua espécie a partir de novembro de 1982. O caso, acompanhado pelo parapsicólogo Luciano Stancka e Silva, inclui fenômenos ufológicos, poltergeist e capacidades psíquicas desenvolvidas por João após os encontros.


OS EVENTOS PRINCIPAIS

1. Primeiro Contato (29/11/1982)

  • Cenário: João acordou com dores estomacais e foi ao quintal, onde foi surpreendido por uma luz intensa e um "elevador de luz" contendo um ser vestido com traje cobrindo todo o corpo.

  • Acontecimentos:

    • Foi levado para uma saleta sem portas, onde encontrou uma mulher morena nua que usou um aparelho em forma de Y nele.

    • Teve relações sexuais com a mulher e recebeu uma marca circular com símbolos no peito, descrita como "a marca do planeta deles".

    • Encontrado nu e desmaiado no quintal ao amanhecer, com folhas queimadas por radiação (confirmada por análise na Faculdade de Agronomia de Botucatu).

2. Segundo Contato (06/03/1983)

  • Fenômenos prévios: Atividade poltergeist na casa (fogão acendendo sozinho, barulhos).

  • Evento principal: João flutuou pela janela do quarto da filha após ver Ramã do lado de fora. Foi encontrado seco sob a chuva, relatando viagem telepática sobre campos e casas.

3. Desenvolvimentos Posteriores

  • Habilidades psíquicas: João passou a entortar garfos com energia psicocinética e realizou curas paranormais (em sua esposa e sogra).

  • Sinal de contato: Uma corrente com medalha de Cristo se soltava do pescoço e era projetada contra a parede antes dos encontros.


ANÁLISE E COMENTÁRIOS

1. Aspectos Investigativos

  • Evidências físicas:

    • Folhas queimadas por radiação.

    • Marca corporal com símbolos inexplicáveis.

    • Registros de poltergeist pré-contato.

  • Testemunhos: Relatos consistentes da família e confirmação sob hipnose.

2. Paralelos com a Casuística Ufológica

  • Abdução e experimentação: O caso segue padrões clássicos de abdução, incluindo:

    • Exame físico e marcação.

    • Relato de relação sexual com híbrida (comum em casos como o de Villas-Boas, 1957).

  • Habilidades pós-contato: Fenômenos psicocinéticos e curas são documentados em outros casos, como o de Urandir Fernandes de Oliveira (Projeto Portal).

3. Críticas e Questionamentos

  • Falta de provas materiais: A pedra azul mencionada por João desapareceu antes de ser analisada.

  • Subjetividade: Parte dos relatos depende da hipnose, técnica controversa na ufologia.

  • Contexto cultural: Botucatu, na década de 1980, era um polo de relatos ufológicos, o que pode influenciar interpretações.

4. Implicações

  • Científicas: O caso desafia explicações convencionais, especialmente pelas queimaduras por radiação.

  • Culturais: Reflete a fascinação da época por contatos extraterrestres "benéficos", em contraste com narrativas de abduções traumáticas.


CONCLUSÃO

O caso de João Valério permanece um dos mais intrigantes da ufologia brasileira, mesclando elementos de abdução, poltergeist e mediunidade. Embora careça de evidências irrefutáveis, a consistência dos relatos e as marcas físicas o tornam um estudo relevante para a parapsicologia e a ufologia.

Perguntas em aberto:

  • Qual a origem dos símbolos na marca de João?

  • Como explicar a pedra azul que desapareceu?

  • Haveria conexão entre Ramã e outras entidades relatadas globalmente?

Referência:
STANCKA E SILVA, L. Contato de 3° Grau em Botucatu. Revista Planeta, nov. 1983





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