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domingo, maio 28, 2023

The Haunting (1963) dir. Robert Wise


The Haunting", dirigido por Robert Wise e lançado em 1963, é considerado um clássico do gênero de terror e um marco no cinema de assombração. Esta obra-prima cinematográfica merece uma crítica positiva pelos seguintes motivos.

Uma das maiores qualidades de "The Haunting" está na forma como o filme constrói uma atmosfera de horror e tensão psicológica. Em vez de depender de recursos óbvios de sustos e efeitos especiais exagerados, Wise opta por explorar a imaginação do público e o poder das sugestões. Através de uma combinação de ângulos de câmera criativos, iluminação sombria e efeitos sonoros perturbadores, o diretor cria uma sensação palpável de medo e desconforto que persiste ao longo do filme.

Outro aspecto notável é a qualidade do roteiro e do desenvolvimento dos personagens. "The Haunting" se destaca por apresentar personagens complexos e bem construídos, cada um com suas próprias angústias e vulnerabilidades. O elenco talentoso, liderado por Julie Harris, Claire Bloom e Richard Johnson, entrega performances cativantes, transmitindo a sensação de terror psicológico e fragilidade emocional dos personagens.

A direção de arte e a ambientação também são pontos fortes do filme. A mansão assombrada em que se passa a história é retratada de maneira impressionante, com sua arquitetura gótica, corredores escuros e portas que parecem ter vida própria. A forma como Wise utiliza o espaço e a cenografia contribui para a sensação de claustrofobia e opressão, aumentando o suspense e a sensação de estar preso em um pesadelo.

Além disso, "The Haunting" se destaca por sua abordagem psicológica e temática explorando a fragilidade da mente humana. O filme questiona a linha tênue entre a realidade e a imaginação, deixando espaço para interpretações pessoais e reflexões sobre a natureza do medo e da loucura.
 
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The Haunting (1963) dir. Robert Wise

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Jaws (1975)


:Jaws" é um filme que conseguiu capturar a atenção do público desde o primeiro momento. A sequência de abertura, com o famoso tema musical de John Williams e o ataque mortal do tubarão, estabelece imediatamente uma atmosfera tensa e envolvente. A forma como Spielberg constrói o suspense, mantendo o tubarão fora da vista do público na maior parte do filme, aumenta a antecipação e cria um clima de medo que permeia toda a narrativa.

A atuação dos protagonistas também merece destaque. Roy Scheider entrega uma performance sólida como o chefe de polícia Martin Brody, trazendo um senso de humanidade e vulnerabilidade ao personagem. Richard Dreyfuss interpreta o oceanógrafo Matt Hooper de maneira convincente, trazendo conhecimento e carisma à tela. E, é claro, Robert Shaw como o caçador de tubarões Quint entrega um desempenho memorável, com seu monólogo icônico que prende a atenção do espectador.

Outro ponto positivo é a habilidade de Spielberg em criar sequências visualmente impactantes. A cena do ataque ao barco, com a icônica frase "We're gonna need a bigger boat" ("Vamos precisar de um barco maior"), é uma das cenas mais tensas e emocionantes do filme. A direção de Spielberg e a combinação de efeitos práticos e visuais estabelecem um senso de perigo iminente, mantendo os espectadores à beira de seus assentos.
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Jaws (1975)

terça-feira, maio 23, 2023

"The Blair Witch Project"


"The Blair Witch Project", lançado em 1999, é um filme de terror inovador e influente que revolucionou o gênero found footage. Dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, o filme utiliza uma abordagem realista e imersiva para criar uma experiência cinematográfica única.

Uma das características distintivas de "The Blair Witch Project" é o seu estilo de filmagem encontrado, no qual os personagens do filme são os próprios cineastas, registrando sua jornada em uma floresta assombrada. A câmera na mão, a falta de trilha sonora convencional e o uso de atores desconhecidos contribuem para a sensação de autenticidade e realismo do filme. Essa abordagem dá a impressão de que estamos testemunhando eventos reais, adicionando um elemento de terror psicológico à narrativa.

O enredo gira em torno de três estudantes de cinema que se aventuram na floresta de Burkittsville, Maryland, para fazer um documentário sobre a lenda local da Bruxa de Blair. À medida que eles se perdem na floresta e eventos estranhos começam a ocorrer, o suspense e a tensão aumentam gradualmente. O filme explora o medo do desconhecido e a perda de controle, criando uma atmosfera claustrofóbica e assustadora.
 
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The Blair Witch Project, 1999
dir. Daniel Myrick & Eduardo Sánchez

sábado, maio 20, 2023

The Sentinel (1977)


"The Sentinel" é um filme de terror sobrenatural americano lançado em 1977, dirigido por Michael Winner. Baseado no romance de mesmo nome escrito por Jeffrey Konvitz, o filme apresenta um elenco diversificado e talentoso, incluindo Chris Sarandon, Cristina Raines, Ava Gardner, Burgess Meredith e Martin Balsam.


A trama de "The Sentinel" segue Alison Parker (interpretada por Cristina Raines), uma modelo que se muda para um antigo prédio de apartamentos em Nova York. Enquanto ela se ajusta à vida no edifício, eventos estranhos e perturbadores começam a acontecer. Alison descobre que o prédio abriga uma passagem para o inferno e que os inquilinos são, na verdade, almas condenadas e demônios disfarçados. Ela se vê presa em uma batalha entre as forças do bem e do mal enquanto luta para manter sua sanidade e sobreviver.


"The Sentinel" se destaca por sua atmosfera sombria e macabra, criando uma sensação constante de suspense e medo. O filme mergulha na mitologia religiosa e nas noções de pecado e redenção, explorando temas de culpa, punição e o poder do mal. A direção de Michael Winner adiciona elementos visuais perturbadores e cenas impactantes, tornando o filme memorável para os fãs de terror.


O elenco de "The Sentinel" entrega performances sólidas, com destaque para Cristina Raines como a protagonista em conflito e Chris Sarandon como seu namorado. Além disso, a presença de nomes consagrados como Ava Gardner, Burgess Meredith e Martin Balsam acrescenta prestígio ao filme.


Embora "The Sentinel" tenha recebido uma recepção mista na época de seu lançamento, o filme conquistou um status cult ao longo dos anos. Sua abordagem atmosférica e temas sobrenaturais o distinguem como um exemplar único dentro do gênero do terror da década de 1970



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The Sentinel (1977)

Nastassja Kinski in To the Devil a Daughter (1976)


To the Devil a Daughter" é um filme de terror britânico lançado em 1976. Dirigido por Peter Sykes e baseado no romance de Dennis Wheatley, o filme é estrelado por Christopher Lee, Richard Widmark e Honor Blackman.


A trama gira em torno de Catherine (Nastassja Kinski), uma jovem que está sendo preparada para ser a noiva do Diabo. Ela é entregue à seita satânica liderada pelo padre Michael Rayner (Christopher Lee), que planeja usar seus poderes demoníacos para trazer o Mal ao mundo. O escritor John Verney (Richard Widmark) descobre o plano sinistro e luta para salvar Catherine das garras do culto demoníaco.


"To the Devil a Daughter" é conhecido por sua atmosfera sombria e elementos sobrenaturais. O filme explora temas de possessão demoníaca, ocultismo e religião, criando uma narrativa assustadora e cheia de suspense. A atuação de Christopher Lee como o padre diabólico é particularmente marcante, mostrando sua habilidade em retratar personagens sinistros e ameaçadores.


Embora o filme tenha sido lançado há várias décadas, ainda é apreciado pelos fãs do gênero de terror. Ele oferece uma abordagem única e perturbadora ao tema do satanismo e mantém os espectadores envolvidos com seu enredo tenso e reviravoltas chocantes.


"To the Devil a Daughter" é um filme que se destaca como um clássico do terror dos anos 70, com sua atmosfera arrepiante e performances convincentes. Se você gosta de filmes de terror cult e está interessado em explorar o subgênero do ocultismo, este filme pode despertar seu interesse.

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Nastassja Kinski in To the Devil a Daughter (1976)

segunda-feira, maio 15, 2023

The Fury (1978)



"The Fury" é um filme de suspense e ficção científica dirigido por Brian De Palma e lançado em 1978. O filme é baseado no romance homônimo de John Farris e conta a história de um jovem com poderes psíquicos, que se torna alvo de uma agência governamental secreta.

A trama gira em torno de Robin Sandza (interpretado por Andrew Stevens), um adolescente com habilidades telecinéticas. Ele é sequestrado por uma agência governamental chamada Paragon, liderada por Ben Childress (interpretado por John Cassavetes). Childress planeja usar os poderes de Robin para seus próprios fins obscuros.

Paralelamente, conhecemos Gillian Bellaver (interpretada por Amy Irving), uma jovem que também possui habilidades telecinéticas e se torna amiga de Robin. Gillian começa a ter visões sobre Robin sendo torturado, e ela busca a ajuda de seu ex-namorado, Peter Sandza (interpretado por Kirk Douglas), que é pai de Robin e possui seus próprios poderes psíquicos.

À medida que a história se desenrola, Peter e Gillian se unem em uma missão para resgatar Robin das mãos da Paragon e desvendar os segredos por trás dos experimentos do governo com indivíduos com habilidades psíquicas. O filme apresenta reviravoltas emocionantes, cenas de ação intensas e um clima de conspiração constante.

"The Fury" é um típico trabalho de Brian De Palma, conhecido por seus filmes de suspense e pelo uso habilidoso da técnica cinematográfica. O diretor explora a temática dos poderes psíquicos de maneira visualmente impressionante, criando sequências de ação e suspense repletas de tensão. Uma das cenas mais memoráveis ​​do filme é a de uma festa escolar, onde os poderes telecinéticos de Robin e Gillian são revelados de forma espetacular.

O elenco de "The Fury" também merece destaque, com atuações sólidas de Kirk Douglas, Amy Irving e John Cassavetes. Eles trazem profundidade aos seus personagens, tornando a narrativa mais envolvente.

Embora "The Fury" não tenha sido um grande sucesso de bilheteria na época do seu lançamento, o filme conquistou uma base de fãs ao longo dos anos e é considerado um clássico cult do gênero. Sua abordagem única aos temas da telecinesia e conspiração governamental, combinada com a direção habilidosa de Brian De Palma, fazem dele uma obra que vale a pena conferir para os fãs de suspense e ficção científica.
 
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The Fury (1978) dir. Brian De Palma


sexta-feira, maio 12, 2023

Eyes Without a Face (1960) dir. Georges Franju


"Eyes Without a Face" (1960), dirigido por Georges Franju, é um clássico do cinema francês e um marco no gênero do terror. Conhecido como "Les Yeux Sans Visage" em francês, o filme combina elementos de horror, suspense e drama para criar uma experiência cinematográfica única e perturbadora.

O enredo de "Eyes Without a Face" gira em torno do Dr. Génessier, um cirurgião plástico obcecado em restaurar o rosto desfigurado de sua filha, Christiane. Ela sofreu um terrível acidente de carro que deixou seu rosto desfigurado e ela vive escondida em uma mansão isolada, usando uma máscara facial para cobrir sua aparência. Determinado a restaurar a beleza de sua filha, o Dr. Génessier se envolve em uma série de experimentos macabros, nos quais ele sequestra jovens mulheres para remover seus rostos e transplantá-los para Christiane.

O filme explora temas como a obsessão, a culpa e a solidão. Christiane, confinada em sua máscara e aprisionada em sua mansão, anseia por liberdade e uma vida normal. A máscara que ela usa simboliza sua alienação do mundo exterior e sua conexão com o monstro que seu pai se tornou. Ela é uma figura trágica, desejando desesperadamente recuperar sua identidade, mas presa em um ciclo de terror perpetuado pelo Dr. Génessier.

"Eyes Without a Face" é notável por sua atmosfera sombria e visualmente impressionante. Franju cria uma sensação de suspense e inquietação por meio de técnicas cinematográficas habilidosas, como a iluminação expressiva e a trilha sonora evocativa. A famosa sequência da cirurgia, em que o rosto de uma das vítimas é removido, é particularmente memorável e perturbadora, deixando uma marca duradoura na psique do espectador.
 Franju critica a obsessão pela aparência e a brutalidade da sociedade moderna. O Dr. Génessier, em sua busca pela perfeição estética, se torna um monstro que sacrifica a vida e a dignidade humana em nome de sua obsessão doentia.

"Eyes Without a Face" é um filme pioneiro que influenciou inúmeras obras posteriores no gênero do terror.
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Eyes Without a Face (1960) dir. Georges Franju