NOS ACOMPANHE TAMBÉM :

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segunda-feira, janeiro 31, 2011

Campanha contra a violência no trânsito

Outdoor na Nova Zelandia - grande idéia
 

Os 10 jornais mais vendidos em 2010


O Instituto Verificador de Circulação (IVC) divulgou os dados oficiais das vendas de jornais no Brasil em 2010. Ao contrário do que se pensava, a média de circulação diária de jornais no país chegou a 4.314.425 de exemplares, um aumento de 2% sobre 2009.
Destaque para os jornais populares: Super Noticia, Extra, Meia Hora e Aqui.
  1. Super Notícia – MG: 295.701 exemplares de circulação média diária
  2. Folha de S. Paulo – SP: 294.498
  3. O Globo – RJ: 262.435
  4. Extra – RJ: 238.236
  5. O Estado de S. Paulo – SP: 236.369
  6. Zero Hora – RS: 184.663
  7. Meia Hora – RJ: 157.654
  8. Correio do Povo – RS: 157.409
  9. Diário Gaúcho – RS: 150.744
  10. Aqui – MG: 125.676

Poltergeist no Rio Grande do Sul



FENOMENOS PARANORMAIS
POLTERGEIST NO RIO GRANDE DO SUL
REVISTA PLANETA JULHO 1990
Recentemente a televisão brasileira noticiou um caso de poltergeist que vem ocorrendo em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, há mais de dois anos. O fenômeno envolve toda uma família, que já presenciou, entre outras coisas, cenas de fogo espontâneo e objetos "voando" soltos no espaço. Philippe van Putten esteve no local e relata aqui o que viu.
Os filmes de terror e de ficção científica, são comuns os momentos de tensão em que forças paranormais maléficas, de origem desconhecida, interferem violentamente nas vidas das pessoas, produzindo grandes estragos materiais e psicológicos. As cenas, cada vez mais realistas, chegam a motivar sustos, calafrios e até pesadelos entre os mais impressionáveis. Mas logo tudo passa, porque nada do que foi visto na tela aconteceu de verdade.
Qual seria a nossa reação se, de súbito, alguns dos fenômenos que só vemos nos filmes passassem a ocorrer em nossa própria casa? O que iríamos pensar se víssemos os -nossos móveis e utensílios domésticos se deslocando sozinhos pelo ar ou se flagrássemos as nossas roupas pegando fogo sem nenhuma causa aparente?
Por incrível que possa parecer, fenômenos dessa natureza acontecem há séculos, sem o auxílio da moderna tecnologia que viabiliza os fantásticos efeitos especiais do cinema. A ocorrência de movimentos paranormais de objetos, raps (pancadas misteriosas na estrutura de um recinto e em seus móveis) e a eclosão espontânea e inexplicável de fogo (parapirogenia) caracterizam uma grande parcela dos casos de poltergeist (palavra alemã que significa "espírito barulhento").
Alan Gauld e Anthony D. Cornell, membros do Conselho da SPR - Society for Psychical Research -, de Londres, em seu volumoso livro Poltergeists (Routledge & Kegan Paul, 1979), relatam incidentes do gênero que remontam aos primeiros séculos da Era Cristã.
Os poltergeists foram documentados nos mais variados cantos do planeta, entre grupos culturais diversos. No Brasil, a investigação do fenômeno tem, como principal expoente, o pesquisador e engenheiro Hemani Guimarães Andrade, fundador do IBPP (Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas). O prof. Hemani, conhecido internacionalmente, investigou 32 casos e contribuiu imensamente para a evolução dos estudos nesse campo.
Após uma conversa telefônica com o professor, nos entusiasmamos com a idéia de fazer uma viagem ao Sul do País, onde nos informaram estar acontecendo um poltergeist. Sob os auspícios da ABP - Academia Brasileira de Paraciências -, voamos para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com o propósito de promover levantamentos preliminares acerca do fenômeno.
Na manhã de 17 de maio de 1990, com o apoio de uma equipe da RBS TV Gaúcha, seguimos para a Vila Santa Rosa, bairro da periferia de Porto Alegre. Entramos numa rueia de barro e paramos diante da humilde moradia onde estranhos fenômenos vinham sendo observados. Poucas semanas antes, a equipe da RBS TV Gaúcha conseguira filmar uma parapirogenia segundos após a sua eclosão. Na mesma época, um câmera do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) registrou o momento em que a roupa de uma das moradoras da casa começou a pegar fogo. As duas gravações tornaram-se documentos muito importantes, uma vez que o poltergeist é, normalmente, muito evasivo, cessando repentinamente diante de câmeras e de pesquisadores. O próprio Hernani Guimarães Andrade, por exemplo, até hoje não teve a oportunidade de ver o fenômeno em ação.
Na casa, fomos recebidos por Blonilda Andrades Cardoso, de 55 anos, que pacientemente nos descreveu os acontecimentos. Blonilda, dona da casa, nos acompanhou pelos pequenos cômodos, mostrando a quantidade assustadora de danos causados pela parapirogenia e pelo "quebra-quebra" de objetos lan dos por forças paranormais.
No terreno em que estávamos existem três construções: uma de alvenaria, à entrada, que ainda está pronta, e outras duas nos fundos - uma de alvenaria e outra de madeira. Nas duas casas dos fundos o fogo paranormal danificou colchões, lençóis, cobertores e quase todas as peças de roupa da família.
Jorge Luís Andrades, filho de Blonilda, teve de pedir emprestadas para poder ir trabalhar.
Na casa de madeira em que mora Mirian Andrades de 35 anos, irmã de blonilda,nem a máquina de costura escapou do fogo.
Blonilda e seus familiares perderam qyase tudo em função da parapirogenia e do vôo dos objetos.
Aposentada pelo INPS, ela não sabe como vai fazer para cobrir os imensos prejuízos sofridos.
Em casos como esse, em geral existe um epicentro humano, isto é, uma pessoa que, inconscientemente, atua como vetor das forças do poltergeist. Segundo Blonilda Andrades, desde 10 de maio os fenômenos que vinham ocorrendo na casa cessaram. Naquele mesmo dia, Marli, uma moça que morava com a familia, viajou para Alegrete, no interior gaúcho. A partir dessas infor¬mações, foi fácil detectar o epicentro do poltergeist.
Concentrando a atenção no histórico do convivio da jovem com a família, descobrimos que os primeiros fenômenos foram observados ao redor de março de 1988, poucos meses após o início da relação entre eles.
Marli Freitas de Oliveira, de 26 anos, namorada de Jorge Luís Andrades, parece levar consígo o poltergeist para todos os lugares em que vai. Ela e o namorado moravam num casebre, nos fundos de um terreno que fica quase em frente ao de Blonilda. Naquele terreno, numa casinha de madeira, cerca de 10 metros distante da moradia de Marli, residem Inês Darolt Cardoso, seu marido Jean Danilo Cardoso (também filho de Blonilda) e Gislaine Darolt Cardoso, de 6 anos, filha do casal. O poltergeist foi observado em todas as casas da família, mesmo quando Marli se encontrava distante, do outro lado da rua. Curiosamente, o fenômeno não se propagou para nenhuma das casas vizinhas, permanecendo restrito aos ambientes habitados pelos dez componentes da família.
Quando tudo começou, em 1988, a parapirogenia não ocorria. Os fenômenos se limitavam ao deslocamento paranormal de objetos. O fogo foi visto pela primeira vez em 25 de março deste ano. Em todas as casas, móveis e utensílios foram vistos "voando" e dançando sozinhos. Já em março de 1988, Blonilda acompanhara as andanças de um copo sobre a mesa e os movimentos ordenados das cadeiras, que se moviam como se tivessem inteligência.
A parapirogenia nas quatro casas costuma ser precedida por um cheiro de queimado. O odor surge antes da fumaça e do fogo, colocando todos em alerta. Na casa de Blonilda, um armário incendiou-se por inteiro, queimando uma parte do teto. A combustão se dá até quando Marli está dormindo. Numa ocasião, o próprio colchão em que ela estava começou a queimar e o fogo chegou a atingi-Ia no pescoço.
Estivemos em todas as casas verificando o saldo de danos deixados pelo poltergeist. Na casa de Inês e Jean, um armário de louças da cozinha foi visto rodopiar no próprio eixo e, segundo nos contaram, o fogão foi várias vezes encontrado flutuando a um palmo do chão. A porta do banheiro pegou fogo de repente, e o mesmo aconteceu com al¬guns móveis da cozinha.
Apesar de o fogo espontâneo ser usualmente apagado com água, Inês e Bionilda disseram que, em muitas ocasiões, viram a roupa molhada, pendurada no varal, começar a queimar. Certo dia, a combustão ocorreu em roupas que estavam sob a chuva.
Numa análise superficial, não encontramos vestígios de nenhuma substância que pudesse explicar a geração do fogo. Blonilda e Mirian afirmaram ter encontrado, por várias vezes, um misterioso pó cinza, bem sequinho e que "deixava o dedo brilhoso". Era "uma espécie de carvãozinho amassado, formado por pequenas rodelazinhas". Infelizmente, não pudemos localizar nenhuma amostra da substância.
Quando chegamos à Vila Santa Rosa, Marli, o epicentro, estava em Alegrete. Mais tarde soubemos que o poltergeist a acompanhara até lá. A moça, de acordo com as declarações dos amigos e dos vizinhos, é muito boa e se dá bem com todos. Aparentemente, mostra-se calma e não arruma confusão com ninguém. É um pouco introvertida e não aprecia falar sobre a sua vida. Apesar do convivio de quase dois anos, ninguém soube esclarecer aspectos sobre o seu passado. Não sabiam dizer, por exemplo, se Marli tinha uma opção religiosa, nem se é uma pessoa interessada por cultos que lidem com fenômenos psiquicos.
Lucrécia Santa Rosa, de 17 anos, filha de Blonilda, parece ter sofrido efeitos de indução parapsicológica através do contato com Marli. Lucrécia não somente presenciou, inúmeras vezes, parapirogenias e deslocamentos de objetos pelo ar, como também ouviu vozes e foi atacada.
Na casa de Inês e Jean, a porta do banheiro (esquerda) e os móveis de cozinha (acima) sofreram fortes estragos por presenças invisíveis. Tais coisas só acontecem quando Marli está na área.
Lucrécia já viu roupas suas voando e teve um colar arrancado do pescoço sem que ninguém estivesse por perto. Na escola, sentiu empurrões e leves chutes nas pernas. Com a viagem do epícentro para Alegrete, não sentiu mais nada.
Lucrécia ouvia vozes de crianças chorando e pedindo ajuda. Isso levou todos a pensarem na hipótese de estarem sofrendo uma intervenção espiritual de entidades psi-teta (inteli-gências invisíveis e autonomas).
Passaram a crer que Marli deve ser médium, ou então que é alguém servindo como alvo de zombaria para espíritos malévolos.
O padre jesuíta Edvino Friederichs esteve visitando a família e concluiu que o poltergeist é causado por telergia, isto é, força psíquica exteriorizada de forma espontânea e inconsciente. O sr. Friederichs, que se intitula um experiente estudioso desses fenômenos, conduziu uma sessão de relaxamento com a família e, segundo Blonilda, assegurou que o terror paranormal terminaria de vez. No entanto, o poltergeist voltou horas depois, com mais força, queimando e quebrando tudo.
Aiaor Geisel, um religioso conhecido na região, também esteve no local e fez orações visando "expulsar os demônios", mas de nada adiantou.
Os espíritas acreditam que um tratamento desobsessivo, com um trabalho de evangelização das entidades psi-teta, poderia ao menos acalmar a atividade paranormal. Até onde sabemos, tal alternativa não foi ainda tentada pela família.
O poltergeist costuma não durar muito tempo. Normalmente, se extingue de modo súbito e inesperado. Sua atividade, porém, pode se manter por meses ou mesmo anos. Os científico-espiritualistas defendem a teoria de que a paranormalidade do epicentro pode ser disciplinada e eventualmente direcionada para o bem, aproveitando-se as forças do poltergeist, sem extingui-las.

Woody Allen


Um belo tributo a Woody Allen e seus maravilhosos filmes da década de 80

domingo, janeiro 30, 2011

Maringá Pop Rock

Photobucket
Uma coletânea curiosa de bandas pop rock de Maringá, algumas da virada do seculo. Muitas surgiram e desapareceram com um flash. Outras deram filhotes. Algumas vingaram.
Enfim, é a vida. Tá tudo AQUI.

A Inimitavel Fabrica de Jeeps - On The Road para São Tomé
A sexta geraçao da amila palim do norte da turquia - Rua Melvin Jones
Afrodizia - Skancarando Tudo
Agni - Drummondd no jardim de shakespeare
Anjos Karikatos - A palavra
Banda diario Oficial - Selva Urbana (*)
Blues Melody - Historias
Calibre Zero - O Tiro
Decio Caetano - Im a friend of god
Dr Jekil - Angustia juvenil
Dre Caramago cifras pensamentos e digitais
Elton Cavalcanti- Hoje é domingo (*)
Foolish - Never Grow Up
Lobex - Deixa Rolar
Rosa dos Ventos - O Berro
Ruidos da Taberna- O po da tua sandalia (*)
Sek´s Natural Fly - Vibe
Seres Inteligiveis Vindos do Hiperurano --Seja Bem vindo quem Vai
The Guavas - Sópraser
Vevilla Vanzella -Pais da Contradição (*)

(Do Festival de Todos os Cantos - Maringá 97- 98)

Coió da Semana

Nova surpresa!

Depois do contato do Afrodizia, eis que recebe esse e-mail:

Olá Marcelo,
Talvez se lembre de mim, sou o Mano do extinto Blues Melody, há alguns anos vc fez uma matéria com nossa banda. E aí como vai??? Estou com um projeto semi-novo rsrs uma banda chamada N.O.V.A - MANO: VOZ E GUITARRA; HAVECK: BATERIAS, SYNTH; E ALAN RELK: SYNTH, PIANO. É um trabalho diferente, experimental, e também inédito por aqui, o que o torna complicado de divulgar. Neste momento estamos lançando uma faixa nova, com um vídeo feito por nós mesmos (colagens). Esta música conta com a parceria e a participação de uma jovem cantora de Maringá, a Nina Nobrega.

PS - O Blues Melody já foi comentado no Bar do Bulga. Fiz matéria para o Diário por volta de de 1997.  Que bom saber que Mano está de volta. Confira o vídeo da N.O.V.A.
Gostei muito.

sábado, janeiro 29, 2011

Bar Andante: Vende-se bicicleta com chopeira

Galera no Bar andante
A bicicleta mais espetacular de Belo Horizonte está à venda. Mas esta não tem marcha, suspensão, quadro de carbono e nenhum dos outros badulaques comuns às bicicletas de hoje em dia. No entanto, ela carrega 13 pessoas bebendo 50 litros de chope.
Ela é tão especial que tem até nome. Chama-se Baumecker’s Fahrende Kneipe, ou bar sobre rodas do Baumecker, e foi inspirada nos carros usados na Alemanha para consumir o sagrado líquido precioso comumente chamado de cerveja.
Bar andante
Cabem 13 pessoas: 8 pedalando, uma dirigindo e 4 de reserva
A idéia é do construtor Waldir Baumecker. Demorou tres meses e custou vários milhares de reais. Só a serpentina custou mais de mil e teve de vir do Rio de Janeiro. “Infelizmente, Minas não tem muita tradição com chope”, lamenta.
No entanto, valeu a pena. Waldir diz que costuma sair quase todos os finais de semana para passear com os amigos. Isso quando consegue reunir quórum o bastante para colocar o brinquedo em funcionamento.
Homem colocando cerveja no bar andante
Afinal, é um bar completo sobre rodas com 4,2 m de comprimento e 2,1 m de largura. Além do barril de 50 litros de chope, ainda leva serpentina, sistema de som e um balcão de bar para cada um dos “atletas”. Por esse motivo, o uso não é recomendado em locais montanhosos.


Atualmente, Waldir está no meio da construção de um novo Fahrende Kneipe e vai precisar do espaço na garagem. Assim, está disposto a negociar seu brinquedo por um preço honesto. Ele quer R$ 6.500 pela sua criação.
Enquanto isso, interessados podem alugar o gadget por R$ 200 por dia. Contato no email wkoelho@yahoo.com.br, com Waldir.

(fonte: Papo de Bar)
"

Limpador de pára-brisas manual

Não tinha como não deixar de postar!! E você pensa que já viu de tudo!

Bom final de semana!!

Afrodizia em Maringá!!

Olha só o e-mail que acabo de receber:

Salve Marcelo,

Quanto tempo meu amigo....Pois é, estamos de pé, fortes, ativos e produtivos. Muita coisa boa tem acontecido, mas infelizmente ficamos um pouco longe da terrinha natal e dos amigos...

Estaremos fazendo um show em Maringá dia 12 no Polo Club Bar, e queríamos saber por onde anda, para podermos relemb rar os velhos tempos.

Manda notícia ok?

Grande Abraço,

Tony Sheen e família Afrodizia


Em tempo: Conheci o Afrodizia por volta de 1999 por meio de um CD demo. Era uma galera do Colégio Nobel em Maringá (Daniel Malker, hoje em carreira solo, era o vocalista).
Empolgado, chamei a turma para uma entrevista na CBN (!). E de lá pra cá, as coisas foram acontecendo. A banda demandou para o litoral paulista e faz tempo que não se apresenta em Maringá.
Nossa... Parece que foi ontem. Sou fã desses caras.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

João Hélio

Araruama-7.JPG
Na praça principal de Araruama, região dos Lagos, Rio, uma homenagem ao menino João Hélio, morto durante um assalto em 2007. Ele adorava a cidade de Araruama e seu sonho era ser jogador do Botafogo.
O Caso João Hélio foi o crime ocorrido na noite de 7 de fevereiro de 2007, quando João Hélio Fernandes Vieites (Rio de Janeiro, 18 de março de 2000 — Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2007) foi assassinado após um assalto. João Hélio tinha seis anos de idade quando foi vítima da violência na cidade do Rio de Janeiro.
João Hélio era estudante da pré-escola particular Crianças & Cia, onde cursava o primeiro ano do Ensino Fundamental. Eram os pais: Rosa Cristina Fernandes Vieites e Elson Lopes Vieites. O garoto ficou conhecido em todo o Brasil no dia 8 de fevereiro, após sua morte traumática na noite do dia anterior, quando o carro em que ele estava com a mãe foi assaltado. Os assaltantes arrastaram o menino preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do veículo.
O que seria mais um assalto a carro no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, transformou-se em uma tragédia que abalou o país. Naquela noite do dia 7 de fevereiro, por volta das 21h30min de uma quarta-feira, Rosa Cristina Fernandes voltava para casa com os filhos Aline Fernandes (de 13 anos) e João Hélio (de 6 anos). Eventualmente ela parou no semáforo, quando três homens armados, fazendo uso de duas armas, a abordaram dando ordem para que eles saíssem do veículo.
O assalto ocorreu na rua João Vicente, próximo à Praça do Patriarca, em Oswaldo Cruz, Zona Norte. A mãe do menino, Rosa Fernandes, foi rendida ao volante do Corsa Sedan, placa KUN 6481. No interior do veículo estavam uma amiga da família e o filho João Hélio no banco traseiro e a filha adolescente viajava ao lado da mãe no banco dianteiro direito, que no momento do assalto conseguiram abandonar o carro, porém, Rosa havia avisado aos assaltantes que João Hélio não havia conseguido se soltar do cinto de segurança. Presa ao cinto de segurança, a criança não conseguiu sair. Um dos assaltantes bateu a porta e os bandidos arrancaram com o veículo em alta velocidade. Com o menino preso pelo lado de fora do veículo, os assaltantes o arrastaram por sete quilômetros, passando pelos bairros de Oswaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura.
Motoristas e um motoqueiro que passavam no momento sinalizaram com os faróis. Os ladrões ironizaram dizendo que "o que estava sendo arrastado não era uma criança, mas um mero boneco de Judas", e continuaram a fuga arrastando o corpo do menino pelo asfalto.
Segundo testemunhas, moradores gritavam desesperados ao ver a criança sendo arrastada pelas ruas. Os criminosos abandonaram o carro com o corpo do menino pendurado do lado de fora, com o crânio esfacelado, na rua Caiari, uma via sem saída, no bairro de Cascadura, Zona Norte, e fugiram. O corpo do garoto ficou totalmente irreconhecível. Durante o trajeto, ele perdeu vários dedos e as pontas dos mesmos, além da cabeça, que não foi totalmente localizada. (Fonte Wikipédia)

Hoje é Sexta Feira!!

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Bud Light

Let me in



Assisti dias atras esse "melhor remake desnenecessário".  O flime é exatamente igual ao sueco de 2008. Fico ainda com a versão original. Um filme fantástico em todos os sentidos. Na nova versão, a produção leva o nome da lendária Hammer, produtora inglesa que havia fechado as portas no início da década de 80. 

Abby é uma misteriosa miúda de 12 anos que se muda para a casa ao lado de Owen. Owen, para além de socialmente excluído, é fortemente perseguido na escola e, na sua solidão, forma uma profunda ligação com a nova vizinha. Sem deixar, no entanto, de reparar que Abby é diferente de todas as pessoas que conhece. À medida que uma série de estranhos homicídios acontecem na cidade, Owen tem que encarar o facto de que a, aparentemente, inocente nova amiga é, na realidade, uma selvagem vampira.



"

Brasil no Oscar

O cineasta brasileiro João Jardim, que codirigiu o documentário "Lixo Extraordinário" ("Waste Land"), que concorre ao Oscar de documentário, afirmou que não quis acompanhar a divulgação dos indicados nesta terça-feira."Preferi passear, estou em Foz do Iguaçu agora. Fiquei esperando alguém me ligar. Acho que dá azar assistir", disse Jardim à Folha, que foi avisado da indicação por um amigo.

Para ele, o tema ecológico pode contar a favor na premiação, que acontece no dia 27 de fevereiro. O documentário é uma coprodução entre Brasil e Inglaterra e fala sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz com catadores de lixo do Jardim Gramacho, aterro metropolitano no Rio de Janeiro.

"É possível [que ganhe]. Além de ser um filme meio brasileiro, meio inglês, ou seja, consegue comunicar audiências internacionais, tem o tema ecológico. O filme trata muito sobre a questão da reciclagem e o que fazer com o lixo", diz.
"Seria uma grande vitória para o Brasil, já que a equipe é praticamente toda brasileira", afirma Jardim. "Eu fiquei muito feliz de fazer parte desse projeto, que parecia tão difícil de executar".

Além de Jardim, o filme é dirigido pela britânica Lucy Walker e a também brasileira Karen Harley.

"Lixo Extraordinário" compete com "Exit Through the Gift Shop", do artista plástico Banksy, "Gasland", de Josh Fox, "Trabalho Interno", de Charles Ferguson, e "Restrepo", de Tim Hetherington e Sebastian Junger.

Jardim já dirigiu os filmes "Pro Dia Nascer Feliz" e "Janela da Alma". Seu trabalho mais recente é "Amor?" e, atualmente, ele grava cenas de seu novo filme, "Os Últimos Dias de Getúlio", que contarão os 19 dias que antecederam a morte de Vargas em uma mistura de ficção e realidade. (fonte Folha on line)

domingo, janeiro 23, 2011

Brahma X Itaipava

A Ambev  foi na Justiça contra a Itaipava que lançou uma lata vermelha para promover a corrida de Stock Car do qual é patrocinadora. A fabricante da Brahma alega que a Itaipava estaria induzindo o consumidor ao erro. As latas são muito parecidas.
Depois de um tempo postado, percebi que não dei o crédito das fotos e da informação. Veio do excelente blog Papo de Bar. Acesse AQUI
Me lembro que a informação veio por e-mail e que as fotos postadas diretamente do Reader. Peço desculpas pela imensurável falha.

Coca Cola ou Pepsi?

Um clássico da propaganda que depois teria sido proibido

Hommers Beer Run



Saiu o joguinho do Hommer pegando cervejas Duff no ar e guardando no porta-malas do carro. Cuidado com o barril em chamas ele pode te queimar! o jogo funciona com as setas da direita e da esqueda. Um game simples mas engraçado. Com som. Para jogar clique AQUI

sábado, janeiro 22, 2011

Muito Além do Cidadão Kane

Esse curioso  vídeo envelheceu um pouco.Ficou inédito durante muitos anos no Brasil. Agora está disponível na internet.



Sinopse:

A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas, que os autores do documentário vêem como manipuladoras e formadora de opinião. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para o filme Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 (Beyond Citizen Kane, 1993), de Simon Hartog

Elenco:
Leonel Brizola … Ele mesmo
Chico Buarque de Hollanda … Ele mesmo
Walter Clark … Ele mesmo
Dias Gomes … Ele mesmo
Lula … Ele mesmo
Antônio Carlos Magalhães … Ele mesmo
Roberto Marinho … Ele mesmo
Armando Nogueira … Ele mesmo
Washington Olivetto … Ele mesmo

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Hoje é Sexta Feira!!






Young Frankenstein (1974)
"

A maldição de Frankenstein


Título Original:
The curse of Frankenstein
País:
Reino Unido
Ano:
1957
Direção:
FISHER, Terence
Elenco:
Peter Cushing - Hazel Court - Robert Urquhart - Christopher Lee - Melvyn Hayes - Valerie Gaunt - Paul Hardtmuth - Noel Hood - Fred Johnson - Claude Kingston - Alex Gallier - Michael Mulcaster - Andrew Leigh - Ann Blake - Sally Walsh




Onde encontrar: Sala de Exibição

Clássico absoluto da Hammer.  A direção é de Terence Fischer, o maior e melhor diretor da produtora inglesa . E ainda tem Peter Cushing e Christopher Lee (irreconhecível como o monstro).
Repare que a maquiagem é diferente do Frankenstein da Universal Pictures que patenteou a trágica imagem da criatura.

A grande furada!!

nônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A tragédia em duas imagens": 

Bulga. Esqueça o Caramelo. Foi uma tremenda furada da imprensa. Lê aí:

Imprensa dá barrigada com história de cão que guardava túmulo da dona no RJ

Da Redação
A imprensa brasileira conseguiu comover a muitos com a história do cão Caramelo, que supostamente guardava o túmulo da dona após ela ter sido soterrada pelos deslizamentos de terra que atingiram a região Serrana do Rio de Janeiro na última semana. A história foi noticiada pelo G1, UOL, Folha.com, R7, Extra e virou até charge de Chico Caruso no jornal O Globo, entre outros. No entanto, segundo o Diário de Teresópolis, a história, repercutida até pela imprensa portuguesa, não passou de uma grande confusão.


De acordo com a reportagem, Caramelo realmente existe e perdeu seus donos na tragédia, mas não era ele que aparecia ao lado de um túmulo e sim, John, o cachorro de Rodolfo Júnior, voluntário que trabalha no cemitério Carlinda Berlim.


“Isso é coisa de repórter que precisava chegar com uma história diferente para apresentar ao chefe… o John é meu há mais de um ano quando fiquei com ele pra mim! O antigo dono foi para o Rio e deixou ele por aí… ele chamava o cachorrinho de Leão, mas eu prefiro John… ele tem cara de John, afirmou Junior ao Diário de Teresópolis, que enfatizou que seu cachorro é dócil e o segue por todos os lugares, por isso estava ao seu lado, enquanto trabalhava. “No dia em que o rapaz tirou a foto dele eu estava trabalhando nas covas e ele ao meu lado como sempre… e aí depois veio essa maluquice toda”.


Não se sabe se a confusão começou após as fotos de John terem sido divulgadas pela agência AFP como as de Caramelo, ou se pela semelhança dos dois cachorros. Mas o caso irritou o administrador do cemitério, Márcio de Souza. “É lamentável que tal fato seja utilizado para causar comoção aos leitores! Fui contatado horas antes da notícia ser levada ao ar por um repórter e fui claro ao dizer que o cão da foto ao lado do túmulo é de propriedade de um de nossos voluntários que no momento faziam sepultamentos naquele local, logo não tem nada a ver com o cão adotado, disse.


As notícias sobre o cão “fiel” não paravam por aí. Esta semana vários portais divulgaram que o cachorro, que supostamente guardava o túmulo da dona, foi adotado por uma família da capital carioca, mas depois fugiu. Caramelo foi adotado e desapareceu, mas não era ele que aparecia na foto ao lado do túmulo. “Houve uma confusão que não se sabe onde começou”, afirma Anderson Duarte, autor da reportagem do Diário de Teresópolis.


Segundo o jornal, a confusão se torna evidente quando uma reportagem do Extra diz que o cão estava no cemitério Carlinda Berlim e que foi encontrado pela Comissão Especial de Proteção Animal da Alerj perambulando pelo bairro Caleme. “Para chegar de um bairro ao outro você tem que atravessar a cidade”, explicou o repórter do jornal de Teresópolis.

Prof. Firmino. 

quarta-feira, janeiro 19, 2011

A tragédia em duas imagens

Ele vivia com sua dona, Cristina Maria Cesário Santana, e outras três pessoas numa casa do bairro Caleme, um dos mais devastados em Teresópolis. A casa foi soterrada e a família morreu. O cão escapou, mas ficou cavando até localizá-los.
Quando as equipes de resgate chegaram ao local, foram guiadas por Caramelo até os corpos. Ele foi resgatado pela ONG Estimação. Não queria sair do lado da cova de sua dona e estava muito carente.
O vira-lata Caramelo passou dias ao lado do túmulo da dona, Cristina Maria Cesário Santana, morta em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio na semana passada estava muito carente, pulava no colo de qualquer pessoa que se aproximava. Mas ganhou um novo lar neste domingo. Adotado por uma família da Barra da Tijuca, o cãozinho não é o único a esperar pelo dono mesmo depois da sua morte. (fonte TV Canal 7)
. História parecida a do filme Sempre ao seu lado (2009), protagonizado por Richard Gere, em que o o cachorro Hachiko passa anos indo sempre ao mesmo horário a uma estação de trem esperar pelo dono que morreu.
Diante de toda essa tragédia das chuvas que abalou a região serrana do Rio de Janeiro na última semana, a Pousada Arcádia, sensibilizada com toda essa situação, está fazendo uma tarifa solidária para hospedar equipes da Força Aérea Brasileira concentradas no Parque Municipal em Itaipava. Os 26 quartos foram colocados à disposição dos militares que estão participando das operações de resgate e ajuda às vítimas.
Além de ser uma forma de ajudar, essa foi uma alternativa encontrada para manter o funcionamento da pousada, já que os cancelamentos das reservas chegam a praticamente 100%. Essa tarifa cobre apenas o custo de manutenção de cada quarto. Outros hoteleiros e empresários do setor também estão criando ações para evitar o enfraquecimento do turismo na nossa região e ausência de turistas e veranistas. (Fonte: Comunicação Livre)

Maringá, Jardim Novo Horizonte

Arco-Íris, agora a pouco, 20h14, 19 janeiro 2011 

terça-feira, janeiro 18, 2011

A tragédia em três imagens

Área destruída em Itaipava, Petrópolis, pelas fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos últimos dias
Documentos de um casal de idosos que morreu devido aos deslizamentos provocados pelas fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro

Vista aérea de uma casa em situação de risco após os deslizamentos dos últimos dias em Poço Fundo, próximo de Petrópolis,

Fotos: uol.com.br

Adeus, Dentinho!

A placa do Dentinho: 1994 - ano em que foi fabricado
Deixamos hoje um velho amigo. Dentinho terá um novo dono.  O Corsinha fabricado em 1994 veio para nossas mãos em 2000. Foram quase 11 anos. Fomos os segundo dono dele. Agora será reformado e vendido (quem sabe) para um senhor aposentado. Foi o que disse o revendedor. Depois das despedidas, percebemos que esquecemos no espelho retrovisor um terço de Nossa Senhora. Ficou como uma lembrança nossa.
Aqui, o lançamento do Corsa em 1994 - confira

segunda-feira, janeiro 17, 2011

A tragédia em duas imagens

O casal Maria Ferreira Yoros e Daniel Ferreira Mendonça reencontram a cadela Dara em abrigo de ONG, em Teresópolis 
A menina Ludmila Moura, 5 anos, que teve a casa destruída pelas chuvas, em abrigo de Nova Friburgo

(Fotos: globo.com)


AJUDA para as cidades afetadas pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro.
Procure em ponto de coleta... com certeza tem um perto de você.
Se você está no Rio de Janeiro... Dirigir-se a uma unidade da Cruz Vermelha ou a qualquer supermercado da rede Pão de Açúcar (Sendas, Extra, ABC Compre Bem e Assaí). Alguns Shoppings Centers também estão coletando.

Principais itens:
- velas, fósforos e isqueiros;
- produtos de higiene pessoal (pasta de dente, escova de dente, xampu, sabonete, absorvente e fraldas descartáveis infantil e geriátrica);
- roupas íntimas;
- água, pão de forma, pó de café, feijão, enlatados, leite em pó, açúcar, arroz, feijão, farinha, óleo, sal, macarrão e outros alimentos não perecíveis.
- cobertores, colchões, roupas de cama, mesa e banho, roupas de adultos e crianças, calçados;
- galochas e capas de chuva (que serão usados por profissionais e voluntários em campo).

URGENTE: O HemoRio informou que precisa com URGÊNCIA de DOAÇÕES DE SANGUE para atender às emergências em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo. O hemocentro necessita enviar 300 bolsas de sangue para a região serrana. O HemoRio fica na rua Frei Caneca, 8, centro do Rio, com horário de funcionamento todos os dias de semana, das 7h às 18h, inclusive

Resgate com corda de uma mulher na região serrana do Rio de Janeiro

Assustador e emocionante
Vídeo do resgate NA ÍNTEGRA:



Reportagem da Globo com entrevista a dona Ilair:


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sábado, janeiro 15, 2011

Leila Pinheiro / Catavento e Girassol (1996)

Ouvia esse CD direto no meu apê da Mosela, em Petrópolis. Obra-prima formada por musicas de Guinga com letra de Aldir Blanc.  A primeira faixa que dá nome ao disco está entre as mais belas da MPB. E o disco é um dos 300 mais importantes da história... 

272 – Leila Pinheiro / Catavento e Girassol (1996)

EMI – Tracks: 14 Playing time: 48:47

1 Catavento E Girassol – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (5:08)

2 Canibaile – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (2:48)

3 O Côco Do Côco – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:15)

4 Neblina E Flâmulas – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:59)

5 Valsa Pra Leila – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:50)

6 Chá De Panela – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:37)

7 Baião De Lacan – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:17)

8 Pra Quem Quiser Me Visitar – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (4:16)

9 Samba De Um Breque – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:21)

10 Exasperada – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:24)

11 Cordas – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:33)

12 Exílio E Paraíso – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (3:18)

13 Luas De Subúrbio – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (2:19)

14 Madeira De Sangue – Leila Pinheiro – (Guinga & Aldir Blanc) (2:42)

Este disco pode ser buscado no Um que tenha.
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Mata, arrasa e leva embora

RUY CASTRO

RIO DE JANEIRO - É a lama, é a lama. Poço Fundo, o sítio da família de Tom Jobim na pequena São José do Vale do Rio Preto, RJ, também foi parcialmente destruído pelas enchentes da região serrana. O rio que dá nome à cidade transbordou e arrastou casas, árvores e animais às suas margens, inclusive na propriedade que foi inspiração e cenário de, entre tantas canções de Tom, 'Águas de Março' (1972).

A letra do samba está cheia de imagens proféticas: é pau, é pedra, é o fim do caminho; é a chuva chovendo, é o fundo do poço, é a noite, é a morte; no rosto o desgosto, é um pouco sozinho -embora, na origem, o poeta estivesse descrevendo as águas que, fechando o verão, lavavam a alma e eram uma promessa de vida no coração do ouvinte.

Mais cruel ainda é saber que o delicioso 'riachinho de água esperta', da letra de 'Chovendo na Roseira' (1970), também se tomou de fúria destruidora ao se lançar no vasto rio de águas (não mais) calmas. E, em vez da 'chuva boa,/ criadeira,/ que molha a terra,/ que enche o rio,/ que lava o céu,/ que traz o azul', veio aquela que, com a ajuda da imprevidência humana, mata, arrasa e leva embora.

Tom via a chuva como uma força benigna, regeneradora. Outro exemplo está na letra de 'Correnteza' (1975), dele com Luiz Bonfá: 'Depois da chuva passada/ Céu azul se apresentou/ Lá à beira da estrada/ Vem vindo o meu amor...'. Não que ele desprezasse a força da natureza quando provocada: 'Cadê meu caminho, a água levou/ Cadê meu rastro, a chuva apagou/ E a minha casa, o rio carregou', escreveu em 'Passarim' (1985).

Tom bem que fez a sua parte. Ao assumir a direção do sítio, cerca de 1970, propôs-se a ressuscitar a mata nativa da região, praticamente destruída. Quase metade dela se recuperou. Mas não houve tempo para que aquela terra, tão rica de música e poesia, se salvasse da correnteza cega e surda.

O show deve continuar!

Por que ele foi pro Flamengo?




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sexta-feira, janeiro 14, 2011

Raridade


Red Star Belgrade (IUG) 2 x 2 Botafogo - Amistoso Internacional (1961)
O grande time do Botafogo dos anos 60 sempre foi prestigiado a nivel Internacional, até mais do que em seu próprio País Natal. Como não poderia ser diferente, o Botafogo de Didi, Garrincha e Nilton Santos foi convidado para participar de um Jogo Amistoso na Antiga Iugoslávia, atual Sérvia. O grande adversário do Glorioso, foi a equipe do Estrela Vermelha, conhecido em seu País como Crvena Zvezda ou Red Star. O Clássico Internacional terminou empatado em 2 à 2. Imagens inéditas, capturadas por um torcedor do Crvena Zvezda.  Créditos: http://www.youtube.com/user/Gaveatasaray)

VAMOS AJUDAR AS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA DE ITAIPAVA E ARREDORES DE PETRÓPOLIS?

S?: "
CENTRO:
Cruz Vermelha (ao lado da entrada da Mosela)
Shopping Bauhaus
Centro de Defesa dos Direitos Humanos
Rua Monsenhor Bacelar n°400

EM ITAIPAVA:
Na Igreja Wesleyana

NO VALE DO CUIABÁ:
Na Igreja de Santa Luzia


NA ESTRADA DAS ARCAS:
Centro de Cidadania de Itaipava
Bikers ItaipavaEstrada União e Indústria, 9032 – Itaipava – Petrópolis – RJ
Info: (24) 2222-1677

Ao lado do Ciep de ITAIPAVA, tem a sede da Secretaria de Assistência Social que também arrecada os donativos.
Info: (24) 2242-2462


Lembrando que os postos da Polícia Militar, também estão recebendo os materiais.


DOAÇÕES DE SANGUE:
De segunda à sábado - 07h à 14h. No Hospital Santa Teresa.


PELO SITE GIGA DESCONTO
http://www.gigadesconto.com.br/ (até domingo 16/01)

Obrigada ae gente .. vamos repassar
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Depoimento de uma vítimas da tragédia

O relato de Frederico Villar Franco, uma das vítimas da tragédia no Vale do Cuiabá, poderia ter sido tirado do roteiro de um filme de horror. Por volta de 3h, da madrugada da última quarta-feira, ele, sua mulher e sua filha foram acordados por um forte estrondo. Os três conseguiram sair da casa pouco antes do desmoronamento da casa, que ficava no condomínio Alpes do Cuiabá, na Estrada do Cantagalo, Vale do Cuiabá. De acordo com ele, várias outras casas foram destruídas e muitas pessoas morreram, entre elas as que estavam hospedadas na casa do presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, que ficava na entrada do condomínio. Frederico também disse que o resgate dos sobreviventes está precário e que teve que alugar um helicóptero particular para sair do local, que está com o acesso por terra impedido.

Ao ouvir o barulho Frederico pensou que uma árvore tivesse caído sobre a casa. “Na mesma hora eu falei para sairmos. Depois que elas já estavam do lado de fora, resolvi voltar para ver o que tinha acontecido. Quando entrei tudo começou a desmoronar, as paredes da casa caíam como se fossem peças de dominó. Eu saí correndo, mas os escombros soterraram minha mulher e minha filha. Com custo resgatei minha mulher, mas um verdadeiro rio se formou e me arrastou por uns oitenta metros até que consegui me agarrar em uma árvore”, contou emocionado. Eles foram socorridos por outros moradores do local e tiveram que passar duas noites na casa de uma família de caseiros, enquanto esperavam o resgate. “Esta família que nos acolheu com tanto carinho ainda está ilhada, com pouca água e pouco alimento. A Defesa Civil tem que dar um jeito de resgata-los”, pediu.

Frederico e a família estão internados em observação no SMH (Sociedade Médica Hospitalar). “Não tivemos nenhuma fratura, apenas escoriações, mas o corpo todo dói”, contou. Segundo ele, a trágica experiência não sairá de sua mente. “Eu nunca vou esquecer dos momentos terríveis que vivi. Ficar agarrado em uma árvore, com hipotermia, sem saber se minha família estava salva, foi muito difícil”. Ele reclamou também do descaso do poder público. “Os políticos não fazem nada por aqui porque não têm voto nesta região, que é mais de veranistas. Não se tratava de ocupação irregular, mas o que fez minha casa desmoronar foi a falta de manilhas na rua de cima, que fez com que o solo ficasse encharcado e o morro descesse sobre a minha casa.”, concluiu.

Outras vítimas permanecem internadas no Hospital Santa Teresa e Alcides Carneiro

Seis vítimas da tragédia permanecem internadas no Hospital Santa Teresa. Apenas uma, Maria José Vieira da Silva, que teve fratura cervical lombar, está na UTI. Ana Paula Vieira da Silva, Luiz Miguel da Silva, Maria Aparecida da Silva, Gisele Maria Lupi Tersinato e Marcio Antonio Periene estão em observação. Caroline Machado Vieira ficou em observação, mas já foi liberada.

Já no Alcides Carneiro, somente uma mulher de 49 anos, que foi soterrada, está internada no CTI e seu estado é estável. De acordo com a diretora médica do Hospital, Ana Lúcia Teixeira Pinto, a procura maior é por atendimentos de urgência. “Mesmo assim não são muitos pacientes, acho que foram encaminhados para outros hospitais. A maioria que chega é com escoriações.
Fonte: O Diário de Petrópolis - Jaqueline Gomes - Jaquelinegomes@diariodepetropolis.com.br

Janeiro de MEDO!!!

Kemp - cartunista petropolitano - sensacional










www.lactobacilom.blogspot.com
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quinta-feira, janeiro 13, 2011

As tragédias de Petrópolis


' Em fevereiro de 1988, 134 pessoas morreram soterradas por deslizamentos, desabamentos ou levadas pelas águas em Petrópolis.
A tragédia começou com duas fortes pancadas de água, seguidas de vários dias de chuva fina e persistente. Bairros inteiros estiveram sob ameaça de desabamento.
Barracos de favelas e casas em áreas ricas ficaram igualmente vulneráveis. A casa de veraneio do ministro da Agricultura, Pratini de Morais, foi uma das que foram soterradas na ocasião. A cidade do Rio também foi castigada pelo temporal de 1988.' - Folha de Sao Paulo

Me lembro. Foram dias terriveis. Eu e minha mãe estávamos em Copacabana enquanto o resto da familia ficou "ilhada" em Petrópolis. Naquela época não existia celular e nem internet. Estavamos sem telefone. Noticias só na TV e rádio. E só coisa ruim: amigos desaparecidos, corpos encontrados.
Quando a chuva deu uma trégua e a rodovia Rio-petropolis foi parcialmente liberada, conseguimos retornar à cidade, No centro, pessoas choravam nos pontos de onibus, Uma rua desapareceu, levando toda a familia de um antigo amigo de escola (ele não se conforma até hoje).
Petrópolis parecida ter sido bombardeada.
A tragédia se repete. A minha familia está fora da área de risco, mas estamos sem noticias de amigos que moram no Vale do Cuiabá, em Itaipava.
(imagens scaneadas pelo blog Philippe Fernandes)


ENCHENTES EM PETRÓPOLIS: 1988
As tragédias em Petrópolis com as enchentes foram constantes na segunda metade do século XX. Assunto este já abordado em outro ensaio sobre as enchentes de 1966 e de 1988. As fotos presentes neste ensaio reproduzidos do arquivo de Silvio de Carvalho, ex-editor da Tribuna de Petrópolis, nos apresentam cenas da enchente de 1988, onde morreram dezenas de pessoas.





Nesta foto observamos o resgate de uma vítima após dois dias da tragédia.



O corpo de uma criança sendo resgatado. Ao que tudo indica algumas vitimas não conseguiram ter seus corpos resgatados, ficaram sepultados por toneladas de terra.



Ulisses Guimarães visita a cidade como presidente da República em excercício, já que era o presidente da Câmara e Sarney oVice em excercício que encontrava-se em viagem ao exterior na época. Sarney visitou o Indaia e outras regiões acompanhado de Moreira Franco e Paulo Rattes. Foi a segunda vez na década de 80 que Ulisses visitou Petrópolis, na primeira havia feito um discurso pelas Diretas nas escadarias do Palácio da Câmara.  (fonte: Sylvio de Carvalho para o Petrópolis Século XX)


Rua Casemiro de Abreu: as casas desapareceram (clique para ampliar)

D. Pedro Gastão entre o povo desalojado de Petrópolis durante as enchentes de 1988
(fonte: Bia)
O prefeito da época, Paulo Rattes, decretou estado de Calamidade Pública em todo o Município, e o Secretário estadual de Transportes, Josef Barat, chegou a cogitar um plano de evacuação da cidade. Entretanto, o plano não chegou a ser executado.