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domingo, julho 05, 2009

Nos tempos do Barão

 
Frases do Barão de Itararé. Muitas delas tiradas da sabedoria popular, das saudáveis conversas de buteco, outras, de sua própria criatividade. E algumas que foram apenas atribuídas a ele, pois se não disse, pensou. (Fonte: http://edwilson.souza.vilabol.uol.com.br
* De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
* Mais vale um galo no terreiro do que dois natesta.
* Quem empresta, adeus...
* Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
* Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
* Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
* Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.
* Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre.
* Quem só fala dos grandes, pequeno fica.
* Viúva rica, com um olho chora e com o outro se explica.
* Depois do governo ge-gê, o Brasil terá um governo ga-gá. ( Ge-gê: apelido de Getulio Vargas. Ga-gá: referia-se às duas primeiras letras no sobrenome do novo presidente, Eurico Gaspar Dutra).
* Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga.
* Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.
* Voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
* Os juros são o perfume do capital.
* Urçamento é uma conta que se faz para saveire como debemos aplicaire o dinheiro que já gastamos.
* Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.
* Banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
* Mulher moderna calça as botas e bota as calças.
* A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
* Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
* Pão, quanto mais quente, mais fresco.
* A promissória é uma questão "de...vida". O pagamento é de morte.
* A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
* A gramática é o inspetor de veículos dos pronomes.
* Cobra é um animal careca com ondulação permanente.
* Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.
* Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.
* Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem.
* É mais fácil sustentar dez filhos que um vício.
* A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.
* Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai.
* Advogado, segundo Brougham, é um cavalheiro que põe os nossos bens a salvo dos nossos inimigos e os guarda para si.
* Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.
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Um comentário :

josé roberto balestra disse...

Bulga, dia desses, depois de incitado por uma frase que vi no Blog do Joaquim de Paula (Paranavaí), fui pesquisar acerca do tal "Barão d'Itararé"; a história dele é lindíssima, e como toda vida de um humorista, também foi carregada de pequenas tragédias, jornais iniciados e logo falidos, mas o cara não perdeu o bom hum NUNCA!

Umas das passagens que ele conta: certa vez fora preso pelo regime de Getúlio Vargas, e os “ômes” entraram no gabinete dele e depois de muita inquirição, o agrediram muito. Ele ficou em pandarecos. Depois disso, disse que mandou mudar a placa de entrada de sua sala: “Entre sem bater!”.

Verdadeiramente, acho que precisávamos todos valorizar mais – assim como você o faz agora – as figuras históricas nacionais. Esse Barão d’itararé, ao contrário do que alguns imaginam, não é o da história do Brasil, conmtada nas escolas, mas sim o grande jornalista, gaucho de nascimento mas carioca até a tampa; Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly.

Abs.


P.S.: meu blog e e-mail deram pane dia desses, mas já reiniciei a bela rotina.