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sexta-feira, abril 11, 2008

UMAS E OUTRAS

COSMOPOLITA
O mais interessante deste Bar, é que ele é nacional. Embora esteja em Maringá, nossos clientes chegam de todas as partes do mundo e a gente está aqui para atender.

MICHELLE
Nossa ilustre freqüentadora do Bar deixa um recado para a gerência pedindo informações sobre o programa Ruas da História da Rádio CBN Maringá.

O QUE É
O programa é um produto da rádio CBN e conta a história das ruas da cidade, seus personagens e principalmente os nomes tipo quem é quem.

QUEM
Neste caso, há programas falando desde Getúlio Vargas até pessoas desconhecidas e intimamente ligadas à história da cidade.

EXEMPLO
Quem foi Arthur Thomas? Ou o Barão do Rio Branco?

ARQUIVOS
Michelle pede “arquivos de áudio para a clientela xereta (atual e futura), que é de fora de Maringá”.

ONDE
Os áudios estão no site da CBN. Acesse http://www.cbnmaringa.com.br/?page=noticia&id_noticia=19448

OBJETIVO
O projeto será finalizado com a gravação dos áudios em CDs. Serão distribuídos entre as escolas municipais de Maringá.

MARCIO
O mano Márcio se encantou com a música do Branca di Neve e pediu mais áudios em MP3 desse cantor cheio de bossa.

RECEBA
Já mandamos as músicas. Lembramos que qualquer freqüentador do bar pode fazer seu pedido. Basta deixar o e-mail.

BRANCA
O único CD do Branca di Neve é da série de dois-em-um coordenada pelo Titã Charles Gavin. Titulo: Branca Mete Bronca Vols. 1 e 2. É puro samba-rock.

MORTE
Vitimado por um derrame cerebral aos 38 anos de idade, em 1989, o sambista paulistano Nelson Fernandes Morais, o Branca di Neve, tinha acabado de gravar o segundo disco solo, quando faleceu.

CARREIRA
Ainda sobre o Branca: passou pelos Originais do Samba, roncou surdo com o Luis Wagner tocou com Nara Leão, Baden Powell e Toquinho.

É LÓGICO
Branca di Neve era negro.

ZUMBI
Leio a matéria sobre Zumbis na Vibe do Diário, assinada pelo Massalli. Ele também é meio chegado a esse tipo de coisa. Assim como eu, gosta dos filmes da Hammer.

ZOMBIEWALK
Tentei achar na matéria algo sobre a zombiewalk que deve acontecer de novo em Maringá, mas não encontrei nada.

ELTON HUBNER
Um evento como a zombiewalk esse valeria uma matéria de comportamento.

IBELLI
Me vem à cabeça que todo jornalista deveria conhecer o artigo de Julio Ibelli sobre jornalismo cultural.

CULTURA?
De cara, ele avisa: Especialista político econômico ou cronista esportivo, tremei: vocês também fazem um trabalho digno de estar nas Ilustradas e Cadernos 2 da vida.

SEGUNDONA
Jornalismo cultural é tratado como algo secundário. Todos têm a impressão de que a editoria é formada por uma equipe à parte do resto da redação, a começar pelo cabelo maluco do editor [ou a falta de] e repórteres com caras de jiló.

A TIA
Na verdade, toda a redação faz jornalismo cultural, só que segmentado. Lembrando aquela aulinha com a tia lá da faculdade: o ser humano é um ser cultural.

ALDEIA
O repórter que faz uma matéria sobre delinqüência juvenil ou das mortes no trânsito, está fazendo jornalismo cultural, mostrando a sua aldeia com seus problemas ou até apontando direções.

COMO?
E como é a política nessa aldeia? Como é tratada a questão da saúde e educação? Como é a nossa cultura? É só ler o jornal de cabo a rabo para se entender.

ENTÃO...
Então, o que sobra para institucionalizado 'jornalismo cultural'? O que o jornalista do segundo caderno deve fazer?

HUUMM...
Eles foram reservados para cobrir o reflexo de toda essa cultura em atividades lúdicas, nas artes. E isso é poderoso.

DÚVIDA
A morte de pessoas como Darcy Ribeiro, um antropólogo intimamente ligado à cultura indígena, deveria ficar com a editoria de cultura ou de política, uma vez que ele foi até vice-governador do Rio?

MERCANTIL
Saudades da antiga Gazeta Mercantil que fazia o melhor jornalismo cultural por essas bandas... Mesmo falando de economia, ela mostrava que tudo era cultural.

O PERFIL
Quem faz jornalismo cultura tem que entender o que está acontecendo na política, nos esportes, na saúde e educação. Pois tudo isso será refletido por quem faz a cultura.

ECONOMIA
Também não pode ficar de fora. Ou você pensa que ninguém fatura com a indústria cultural?

CONCLUSÃO
A partir dessa idéia é que eu sempre cobrei algo mais nessa área. Há uma tendência geral da editoria de cultura ficar com uma simples área de lazer para o leitor, sem direito a reflexão e a crítica.

RESULTADO
Perde-se a informação em troca do escapismo.

DIA-A-DIA
É por essas e outras que defendo o espaço daqueles jornalistas que se ocupam inteiramente - não exclusivamente - do jornalismo cultural. Afinal, todos nós consumimos cultura, desde o momento em que desligamos a tevê após o Jô e até mesmo durante aquele prosaico churrasquinho entre amigos.

LEMBRE-SE
Não há jornalista de cultura com cartão de ponto. Tem mais: boa parte do salário desse jornalista será consumido em... cultura.

AGENDA
Pensando assim, não é possível admitir a existência do chamado jornalismo de agenda, aquele que apenas oferece ao leitor suas opções culturais para o final de semana.

O LEITOR
Ele quer mais: quer saber como foi aquele espetáculo, o concurso, a estréia, os bastidores. E para isso é necessário o jornalista sem cartão de ponto, aquele que investe seu próprio final de semana para oferecer isso ao leitor.

CONSUMO
Esse mesmo jornalista é aquele que gasta seu suado dinheiro com um 'montão de besteiras' como Dvds, livros, revistas e até viagens onde o Judas perdeu as botas. Aliás, se alguém descobrir o local dessas botas, favor avisar.

ENFIM
E por favor, editor ou redator que não tira a bunda da cadeira deveria enviar o currículo para uma vaga de gerente de banco.

ADVERTÊNCIA
Não cuspa no prato, menino.

3 comentários :

Anônimo disse...

Me passa o artigo do Ibelli?? Ah, eu quero fazer matéria sobre o Zombie... :)
Seu blog é bom demais, Bulga. Tô sempre aqui. Achei bom o post defendendo os cariocas. Eu penso igual.
Quando o Ivan for te pagar aquela cerveja, eu quero ir junto. Vão estar juntos o meu editor e meu editor de imagens favoritos.

Bejus!
Rachel

Anônimo disse...

Quero que me aponte um jornal da região que tenha uma "agenda cultural" genuinamente cultural, e não um guia de baladas.

Anônimo disse...

Que legal, obrigada.
Clientela xereta agradece pelo link!