PAISAGEM
Talvez um fauno de expressão selvagem
Atormentado de uma dor lasciva
Por um aroma que passou na aragem,
Uma ninfa cor de água, fugitiva.
Mais do que na memória evocativa
Esses seres existem na paisagem,
Algum fauno de outrona ainda se esgueira
Entre sombras e troncos, à procura
De uma nudez, e olha, tateia, cheira
Um vestígio de carne, sonho e alma...
Que desejos cruéis, quanta tortura
Nesta paisagem luminosa e calma.
Atormentado de uma dor lasciva
Por um aroma que passou na aragem,
Uma ninfa cor de água, fugitiva.
Mais do que na memória evocativa
Esses seres existem na paisagem,
Algum fauno de outrona ainda se esgueira
Entre sombras e troncos, à procura
De uma nudez, e olha, tateia, cheira
Um vestígio de carne, sonho e alma...
Que desejos cruéis, quanta tortura
Nesta paisagem luminosa e calma.
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