"Um Bonde Chamado Desejo" (A Streetcar Named Desire, 1947), obra-prima do dramaturgo Tennessee Williams
Blanche DuBois, em seu momento de fragilidade
"Eu sempre dependi da bondade de estranhos."
(Cena 11 — Fala final de Blanche)
Essa frase icônica é dita por Blanche quando é levada para um hospício, após seu completo colapso mental. Revela sua vulnerabilidade, ilusão e a incapacidade de enfrentar a realidade crua representada por Stanley Kowalski.
Stanley sobre Blanche
"Nós tivemos essa conversa desde o começo. Ela não só me enganou, mas a você também. Mas eu fui o único que pegou o seu número! Ela é uma mentirosa patológica, e isso está tudo nos papéis de Laurel que eu mostrei pra você!"
(Cena 8 — Explosão de Stanley)
Esse diálogo mostra o conflito central entre a fantasia (Blanche) e a realidade brutal (Stanley), além de expor a fragilidade da sanidade de Blanche.
Personagens complexos: Blanche representa o declínio do Velho Sul, enquanto Stanley simboliza a nova ordem industrializada.
Temas: Ilusão vs. realidade, violência, desejo sexual e loucura.
Linguagem: O texto mistura poesia e crudeza, típico do estilo de Williams.
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