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segunda-feira, maio 01, 2017

Rebuçados Peitorais Dr Bayard

Conheci essa bala por acaso num passeio por Guimarães, Portugal, perto do Porto.  Além de suas propriedades terapêuticas, é uma delícia. Sua composição básica é açúcar, glucose, alteia e mel com xarope de plantas medicinais. 
Álvaro Justino Matias era um jovem que trabalhava como atendente numa mercearia em Lisboa. Já pensava em emigrar para o Brasil até que em 1939, no início da Segunda Guerra Mundial, Matias atendeu um médico francês exilado em Portugal. A partir desse dia, Dr. Bayard passou a ser cliente assíduo e, com o passar do tempo, tornar-se-ia amigo e próximo de Matias. 
Nas horas vagas, o ele virava guia turístico ao médico e sua família e em troca, o médico dava-lhe aulas de francês. 
Um dia, a situação econômica do Dr. Bayard não era boa e Matias o ajudou até com comida. Quando acabou a guerra, o médico francês e sua família regressaria para França, mas como agradecimento, deixou a receita secreta dos “rebuçados peitorais Dr. Bayard”, guardada dentro de uma lata pequena e redonda, com o desenho de uma pessoa a tossir. 
Em 1949, Matias começou a fabricação, sempre com a assinatura e desenhos originais Dr. Bayard. O negócio prosperou.
Em 1969,  agora em linha industrial, surgiu a Fábrica de Rebuçados Dr. Bayard, na rua Gomes Freire, em Amadora. Até hoje continua no mesmo lugar. A fábrica é tocada pelo filho do fundador e pelos seus netos. 

A receita entregue por Dr. Bayard permanece, até hoje, guardada a sete chaves, dentro da lata de metal, num lugar bem escondido naquela fábrica da rua Gomes Freire. Nunca foi alterada.  E não será.
 

(*)

(* com informações do site do fabricante)

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