A pedagoga Maria Lacerda de Moura (Manhuaçu, 16 de maio de 1887 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1945) foi uma militante anarquista que se notabilizou por seus escritos feministas.
É considerada uma das pioneiras do feminismo em
Brasil. Anticlerical, escreveu numerosos artigos e livros criticando tenazmente a moral sexual burguesa,
Em seu livro "Religião do amor e da beleza", Maria Lacerda defende o amor livre.
Para ela, o amor só seria livre quando as mulheres não fossem mais
compelidas aos braços dos homens por estarem submetidas a
constrangimentos financeiros (seja pelo casamento, pela prostituição ou
pela "escravidão do salário"),
nem estivesse atada a preconceitos religiosos de qualquer natureza.
Entre 1928 e 1937, viveu numa comunidade agrícola autogestionária em Guararema, formada principalmente por anarquistas e desertores espanhóis, franceses e italianos da Primeira Guerra Mundial,
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