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domingo, maio 01, 2011

Ernesto Sabato


Escritor e ensaísta argentino (24/6/1911-30/4/2011), considerado um dos romancistas mais importantes de seu país. Nasce em Rojas, estuda física e se doutora /pela Universidade de La Plata em 1937.
Estagia no Laboratório Curie, em Paris, no ano seguinte, e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos (EUA), em 1939. De volta à Argentina em 1940, leciona física
teórica na Universidade de La Plata e começa a escrever para a revista Sur e para o jornal La Nación. Deposto do cargo de professor por fazer oposição ao governo de Juan Domingo Perón, em 1945,
passa a dedicar-se exclusivamente à literatura. O sucesso chega nesse ano com Nós e O Universo, coletânea de aforismos, relatos e observações pessoais sobre temas políticos, filosóficos e
sociais. Ganha projeção internacional no ano seguinte com o romance O Túnel. Interessado em política, dirige a revista Mundo Argentino (1955) e publica em 1956 os livros A Outra Face do
Peronismo e O Caso Sábato, nos quais analisa a violência da política argentina e pede a reconciliação entre as forças peronistas e antiperonistas que dividem o país. Escreve ainda os romances
Sobre Heróis e Tumbas (1961), O Escritor e Seus Fantasmas (1963) e Abaddón, o Exterminador (1974). Por sua obras, recebe em 1984 o Prêmio Miguel de Cervantes, a mais prestigiosa premiação
literária espanhola.Em novembro de 2000, lança no Brasil Antes do Fim, um relato autobiográfico, e O Túnel, ficção de 1953 que inicialmente foi desprezada por todas as editoras a quem ele
oferecera a obra para publicação. Em 2003, é lançado no Brasil a tradução de O Escritor e Seus Fantasmas. Em Buenos Aires, dedicou seus últimos anos de vida  à pintura.Morreu neste sábado aos 99 anos.
Sabato morreu neste sábado, aos 99 anos 


O imperativo de não torturar deve ser categórico, não hipotético; tortura é um mal absoluto, não relativo; não existem torturas más e outras benéficas.


As ficções salvam os que as escrevem e os que as lêem.


Creio que a verdade é perfeita para a matemática, a química, a filosofia, mas não para a vida. Na vida contam mais a ilusão, a imaginação, o desejo, a esperança.


A vida é tão curta e o ofício de viver tão difícil, que, quando começamos a aprendê-lo, temos de morrer.


Viver consiste em construir recordações futuras.


Um bom escritor exprime grandes coisas com pequenas palavras; pelo contrário, o mau escritor diz coisas insignificantes com palavras grandiosas.

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