Fico sabendo que faleceu hoje pela manhã o primeiro bombeiro de Maringá, o sub-tenente aposentado João Januário da Silva. Januário tinha 70 anos com uma historia cheia de heroismo e aventura. Ele foi um dos meus entrevistados para o programa Vozes da História , da Rádio CBN Maringá em 2006.
Naquela oportunidade ele apresentou uma música de sua autoria enaltecendo a profissão de bombeiro. Foi um dos melhores depoimentos daquela série de programas. Confira.
Em tempo: quando era pauteiro na RIC Record, produzi um VT com ele para uma reportagem da Michele Thomaz.
terça-feira, maio 31, 2011
segunda-feira, maio 30, 2011
Michele Thomaz
Segredo de bastidores... |
Para poder entrevistar o "alto" candidato a prefeito de Maringá |
Elizabeth Bishop
Elisabeth Bishop nasceu em Worcester, Massachu sets em 8de fevereiro de 1911. Veio ao Brasil em 1951 e aqui viveu durante quase 20 anos, aqueles que considerou os mais felizes de sua vida (entre Rio, Ouro Preto e Petrópolis). Foi neste período que recebeu o Prêmio Pulitzer para a Poesia (1956). "Eu tenho passado a maior parte do tempo na casa de campo de minha amiga Lota em Petrópolis, cerca de 40 milhas do Rio, que é um tipo de combinação onírica de vida vegetal e animal. É realmente inacreditável, não somente existem ali montanhas -altas a toda volta, como nuvens flutuando para dentro e para fora do quarto da gente, como também quedas d'água, orquídeas, todas as flores de Key West que eu conheço e peras e maçãs'
Sua integração com o Brasil foi completa. Foi uma grande divulgadora dos poetas brasileiros, traduzindo para o inglês: ManoeI Bandeira, João Cabral de MeIo Neto, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Joaquim Cardoso.
Faleceu em Boston em 06 de outubro de 1979.
domingo, maio 29, 2011
Dica do Maurício
O cliente Mauricio lembrou dessa música do Sylvio Rodrigues com versão do Chico. E nós encontramos e postamos. Valeu!!
sábado, maio 28, 2011
Rama
Não me lembro do nome do último dono do Rama (Casa da Paz), mas quem trabalhava o dia inteiro era o Seu Guilherme. O espaço alternativo também tinha outras características: não havia mesas exclusivas. Eram apenas cinco ou seis e você sentava ao lado de um desconhecido (que logo fará amizade).
Também tinha fama de atrair gente esquisita (inclusive eu).
E a cozinha tinha destaque: tinha uma geladeira e um velho fogão (que se explodisse, faria voar os fregueses que almoçavam no andar de cima).
O Rama, na Galeria do Edifício Arcádia, perto da Rua Irmãos D'Angelo foi criado por Thina Izidoro, nutricionista que começou a se interessar pelo movimento naturalista no final de 78.Ficou durante 15 anos em Petrópolis. O Rama foi primeiro restaurante macrobiótico da cidade.
O restaurante fechou há uns cinco ou seis anos.
Versatilidade
Guardanapo de bar serve pra tudo, principalmente para escrever. Eis uma boa idéia.
Do blog http://www.cuartoderecha.com
Do blog http://www.cuartoderecha.com
JOHN KEATS
Ao Outono"
"Estação de névoas e frutífera suavidade,/ Amiga do peito do sol maduro;/ Conspiras com ele como espargir e abençoar/ Com frutas as videiras nos beirais de palha;/ Arqueias com maçãs os ramos musgosos,/ Preenches até o fim de madurez as frutas;/ Inflas as cabaças e farta as cascas das avelãs/ Com o doce cerne; fazes brotar mais/ E mais, flores tardias às abelhas,/Até que pensem jamais findar-se-ão os dias quentes,/ Pois o verão transbordou suas meladas colméias."
Tradução de Alberto Marsicano e John Milton para o trecho de "Ao Outono".
Frases soltas
"Ah, só uma história sobre um homem que acorda e descobre que virou um inseto gigante." Perguntado sobre o que estava escrevendo, Franz (Jeremy Irons) oferece essa pequena e intrigante sinopse em "Kafka".
"É verdade que quando você nasceu o médico deu uma palmada em sua mãe?"
Mitzi (Hugo Weaving) para Felicia (Guy Perace), em "Priscila, a Rainha do Deserto".
"Na verdade, ele estava vivo quando o enterrei."
John Getz confessa o que fez com o marido de Frances Mcdormand em "Gosto de Sangue".
"As pessoas usam drogas para aliviar a pressão da vida cotidiana, como por exemplo ter que amarrar os sapatos."
Bob (Matt Dillon) tenta explicar seu vício em uma vasta variedade de drogas para um assistente social em "Drugstore Cowboy".
"Bem, eu não vou embaraçá-la mais, sua solteirona maluca, cantadora de salmos."
Charlie Allnut (Humphrey Bogart) para Rose Sayer (Katherine Hepburn) em "Uma Aventura na África".
"Este costumava ser um país danado de bom. Não entendo o que está acontecendo com ele."
George Hanson (Jack Nicholson) expressa sua desilusão em "Easy Rider".
"Na verdade, não é que eu não goste de mulheres, eu apenas desconfio delas. Aquele brilho no olhar e o arsênico na sopa."
Sherlock Holmes (Robert Stephens), em "The Private Life of Sherlock Holmes".
"Eu sou só uma pessoa humana!"
Rose (Laura Dern) defende-se em "Rambling Rose".
Fonte: VIDEOHOUND'S INDEPENDENT FILM GUIDE -MONICA SULLIVAN
sexta-feira, maio 27, 2011
quinta-feira, maio 26, 2011
Julgamento no Paraná- O Caso Evandro
Evandro Ramos Caetano, 6, desapareceu em Guaratuba (PR) em 6 de abril de 1992 |
Entenda o caso
O menino Evandro Ramos Caetano, 6, desapareceu em Guaratuba (PR) em 6 de abril de 1992, a caminho da escola.
Seu corpo foi encontrado em um matagal cinco dias depois, com cortes na cabeça, tórax e abdômen, os dedos e o coração arrancados e a cabeça raspada. Ele foi morto por asfixia e estrangulamento.
A polícia do Paraná prendeu, em 1º de julho de 1992, sete pessoas acusadas de envolvimento na morte do garoto -entre elas, a filha e a mulher do então prefeito da cidade, Aldo Abagge (PTB), Beatriz e Celina Cordeiro Abagge.
O pai-de-santo Oswaldo Marcineiro, também foi preso e, segundo a polícia, ele confessou ter matado o menino Evandro a mando da mulher e da filha do prefeito.
Beatriz e Celina confessaram, segundo mostra uma fita de vídeo divulgada pela polícia na época, que pagaram a Marcineiro para que o menino fosse sacrificado para que não faltassem dinheiro, justiça e saúde aos Abagge.
Depois, elas afirmaram que haviam sido torturadas para confessar o crime.
Foram presos ainda Davi dos Santos e Vicente de Paula Ferreira, que eram assistentes de Marcineiro no Centro Espírita Beneficente e Filantrópico Abassa Deoe, em Guaratuba, e os assessores do prefeito Airton Bardelli e Francisco Cristofolini.
A associação do crime com suposto ritual de magia negra causou comoção na população de Guaratuba, que, revoltada, chegou a depredar a casa do prefeito e a prefeitura por sete horas.
A polícia encontrou um caderno com cerca de 400 nomes de pessoas que encomendariam "trabalhos" a Marcineiro.
A polícia chegou a levantar a hipótese de que existiria uma rede de rituais satânicos no país com ligações na Argentina.
Em agosto de 92, o prefeito foi cassado. Ele morreu em dezembro de 95, em Curitiba.
A mulher e filha do prefeito deixaram a penitenciária de Piraquara (PR) para cumprirem prisão domiciliar em abril de 96 por decisão do Superior Tribunal de Justiça.
CRONOLOGIA
6.abr.92 - Evandro Ramos Caetano, 7, desaparece enquanto vai à escola, em Guaratuba.
11.abr.92 - Um corpo de criança é encontrado mutilado em um matagal. Ademir Caetano, pai de Evandro, reconhece o corpo como sendo o de seu filho
9.jun.92 - O engenheiro Diógenes da Silva Filho denuncia Celina e Beatriz Abagge ao Ministério Público como as responsáveis pela morte de Evandro em suposto ritual de magia negra
1.jul.92 - A P2, serviço secreto da PM, prende Oswaldo Marcineiro e Davi dos Santos, que confessam a participação de Celina e Beatriz no crime, como mandantes da morte de Evandro
2.jul.92 - A juíza Anésia Kowalski, da comarca de Guaratuba, decreta a prisão de Celina e Beatriz.
3.jul.92 - O prefeito de Guaratuba, Aldo Abagge, marido de Celina, pede licença do cargo sob pressão da opinião pública. Airton Bardelli, Sérgio Cristofolini e Vicente de Paula Ferreira são presos em Guaratuba.
14.jul.92 - O inquérito policial é concluído. Celina, Beatriz e os cinco indiciados são acusados pelos crimes de sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação de cadáver.
4.ago.92 - A Câmara Municipal de Guaratuba cassa o mandato de Aldo Abagge.
11.dez.92 - Testes de DNA mostram que os restos mortais encontrados no matagal são de Evandro.
9.jun.93 - Celina e Beatriz dizem que foram torturadas por policiais para admitir a autoria do crime.
13.set.93 - O Ministério Público pede a condenação dos sete acusados.
25.nov.93 - A juíza Anésia Kowalski, da comarca de Guaratuba, decide mandar os acusados a júri popular.
2.abr.96 - Celina e Beatriz deixam a cadeia e passam a aguardar o julgamento em prisão domiciliar.
18.set.96 - O Supremo Tribunal de Justiça concede prisão domiciliar aos outros acusados.
10.mar.98 - Começa o julgamento de Oswaldo Marcineiro, Vicente de Paula Ferreira e Davi dos Santos Soares no Fórum de São José dos Pinhais. Um jurado passa mal. O julgamento é adiado.
23.mar.98 - Começa o julgamento de Celina e Beatriz, no Fórum de São José dos Pinhais.
26.abr.98 - Celina e Beatriz são absolvidas pelo júri popular -por quatro votos a favor e três contra, e cinco a favor e dois contra, respectivamente. A promotoria anuncia que deverá recorrer.
quarta-feira, maio 25, 2011
Novas questões para o Supremo
Do blog Bar do Ferreirinha
"Depois que o Supremo Tribunal Federal reconheceu de forma geral os direitos de casais homossexuais, faltou esclarecer alguns pontos.
Nem o Jair Bolsonaro se manifestou ainda.
Como por exemplo:
1- Se um oficial gay casar com um sargento gay, eles podem morar na vila dos sargentos ou dos oficiais?
2- Se os dois viajarem numa mesma missão e tiverem que se alojar no quartel, eles, como casal, ficam em qual alojamento?
3 -Num acampamento, os dois ficam na mesma barraca?
4- E se um dos dois for transferido, o outro acompanha?
5- E se os dois discutirem será considerado briga de casal ou quebra de hierarquia?
6- Se adotarem um filho, quem cuidará? O oficial ou o sargento?
7- Quem é o cabeça do casal?
8- Numa festa no Cassino dos Oficiais, o oficial pode levar seu cônjuge?
9- Quando um for receber honraria ou medalha, o outro ficará no palanque das esposas?
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Numa escola, em algum lugar no Brasil, a professora pede a um aluno:
- Wandercleison, diga aí um verbo.
- Bicicreta.
- Não é bicicreta... É bicicleta! E bicicleta não é verbo.
Depois, dirige-se ao segundo aluno:
- Helvispresli, diga aí um verbo.
- Prástico.
- Não é prástico... É plástico! E plástico não é verbo.
A professora, desesperada, pede ao terceiro aluno.
- Janedílson, diga aí um verbo.
- Hospedar.
- Muito bem! Hospedar realmente é um verbo!!! Agora cite uma frase com o verbo que você escolheu.
- Hospedar da bicicreta é de prástico...
"
terça-feira, maio 24, 2011
José Kléber
Adorei a canção, mas na minha cabeça só ficou o refrão. Mais tarde descobri que o verso era do poeta paratiense José Kléber. Ainda estou atrás da música, mas feliz em saber quem é o autor. Ele foi um artista completo : musico, ator , artista plastico... Aliás, mais um patrimônio de Paraty. Perseguido pela ditadura, resolveu ficar em Paraty, sua terra natal, até ser assassinado em 1989. Enquanto não encontro a música, vou transformando latinhas em caracol.
Quando a sonhar me vejo na cidade
A bela adormecida ao pé do mar
E bebo a tarde e sinto a madrugada
E a noite de permeio é só luar.
É sol e mar, é praia e serenata
São pedras ladrilhando a minha rua
O mar passeia solitário na calçada
Espelhando a lua cheia
nos beirais e nas sacadas!
Vida! Como é boa para a gente viver
Amo! Como é bom a gente amar aqui
Na praça, no cais, na praia...
Tudo isso é Paraty É Paraty, é Paraty
Sobre José KleberJosé Kleber Martins Cruz nasceu em 1932 na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. Após passar parte da infância e juventude em outras cidades, formou-se advogado e voltou a Paraty, ocupando por algum tempo a função de promotor público.
Em 1964, com a instalação do governo militar, José Kleber foi perseguido por suas ideias. Desiludido com a política, abriu um bar em Paraty, chamado Valhacouto, tornando-se um boêmio inveterado, o que lhe proporcionou encontros com grandes nomes da literatura, do cinema e das artes plásticas que frequentavam a cidade na época. Desses encontros nasceu seu primeiro livro de poemas, “Praia do Sono”, em que destaca a bucólica Paraty que conheceu.
Participou de diversos filmes rodados na cidade, quase todos em sua fazenda na Itatinga, e contracenou até com a atriz Leila Diniz. Por um tempo afastou-se da vida urbana e passou a morar na fazenda, onde reunia os amigos e os “loucos” da época do “faça amor, não faça guerra” e “sexo, drogas e rock and roll”.
De acordo com o historiador paratiense Diuner Mello, José Kleber era fã dos poetas portugueses José Régio e Fernando Pessoa, escrevia poemas e músicas. “O hino extraoficial da Cidade é de sua autoria. Nos carnavais ainda se executam suas marchas-rancho, conhecidas por todos”, conta. Em 1989, José Kleber foi assassinado por um posseiro que se instalou em sua fazenda.
O Cliente e Seu Vinho por Luiz Carlos Zanoni
Fonte: Revista Muffato numero 6 - Primavera de 2009
Levar o próprio vinho ao restaurante é jogo de regras ainda obscuras entre nós, uma questão delicada que já provocou muito barraco. Tem restaurante que se ofende, reage de forma inapropriada, encarando como uma bofetada em sua carta. Do mesmo modo, certos clientes ignoram o básico da etiqueta, acham-se no direito de aparecer com vinhos rigorosamente comuns ou abaixo dos oferecidos pelo estabelecimento. Fora do bom senso não há salvação.
As regras não estão escritas. Pertencem ao mundo dos costumes, da etiqueta e do cavalheirismo. É preciso que dois interesses sejam contemplados, o do restaurante, para o qual a carta de vinhos é ítem valioso de sobrevivência, e o do cliente, que deseja celebrar um momento especial na esfera familiar ou dos negócios com um rótulo repleto de credenciais.
Importante: sem prévia consulta, jamais. Telefonar perguntando não custa nem ofende. Curiosamente, os restaurantes com boas adegas, que trabalham profissionalmente o vinho, são os mais compreensivos, encaram com naturalidade. Alguns estipulam uma taxa, a chamada "rolha", que custeia o serviço e costuma equivaler o preço de uma garrafa de valor médio da carta, cerca de 20 ou 30 reais. Outros nada cobram. E premiam a fidelidade permitindo inclusive que o cliente estoque algumas garrafas na adega da casa, o que sempre lhe dará bons motivos para um retorno.
Qualidade é o ponto seguinte. Os restaurantes que dizem sim realmente se sentem honrados pela presença de um rótulo de bom gosto, fruto de pesquisa individual e guarda cuidadosa. Vinhos assim enobrecem a culinária da casa, marcam a consideração que lhe devota o cliente. Nem sempre está em questão o preço da garrafa, embora as especiais e de safras importantes não custem pouco. Mas o vinho deve ser incomum, situar-se fora do painel proposto na carta do restaurante, ou acima dele. Pega mal, muito mal, chegar com alguma coisa de nível igual. Inferior, nem pensar.
Também não está escrito, porém pedir um vinho do restaurante é retribuição esperada. Talvez um branco ou um espumante para acompanhar a entrada, talvez um Porto para o final. E manda a etiqueta que o serviço receba uma gratificação generosa nessas ocasiões. Gesto elegante, embora não obrigatório, é oferecer uma taça à casa, incluindo no circulo de prazer alguém que conhece e sabe valorizar vinhos de categoria.
Exemplo negativo foi o da pessoa que levou uma sacola de tintos argentinos da uva Malbec para festejar com parentes o aniversário da mulher. Nada contra Malbecs. Os tais, porém, eram comuns, disponíveis em todas as prateleiras. O próprio restaurante tinha às pencas. Mas há também casos de estabelecimentos que, por ignorância pura, vetam o vinho do cliente mesmo dispondo de pouco para oferecer. Um amigo relata que, numa churrascaria da cidade, com modernas instalações por sinal, além da negativa ouviu o gerente cochichar ao garçom que "é preciso abrir o olho, hoje trazem o vinho, amanhã a comida". O tal gerente não sabia nem o que significava cobrar a rolha. O cliente tomou uma cerveja e não voltou nunca mais. (Luiz Carlos Zanoni)
Será que em Maringá temos algum restaurante que conhece o direito de rolha? |
As regras não estão escritas. Pertencem ao mundo dos costumes, da etiqueta e do cavalheirismo. É preciso que dois interesses sejam contemplados, o do restaurante, para o qual a carta de vinhos é ítem valioso de sobrevivência, e o do cliente, que deseja celebrar um momento especial na esfera familiar ou dos negócios com um rótulo repleto de credenciais.
Importante: sem prévia consulta, jamais. Telefonar perguntando não custa nem ofende. Curiosamente, os restaurantes com boas adegas, que trabalham profissionalmente o vinho, são os mais compreensivos, encaram com naturalidade. Alguns estipulam uma taxa, a chamada "rolha", que custeia o serviço e costuma equivaler o preço de uma garrafa de valor médio da carta, cerca de 20 ou 30 reais. Outros nada cobram. E premiam a fidelidade permitindo inclusive que o cliente estoque algumas garrafas na adega da casa, o que sempre lhe dará bons motivos para um retorno.
Qualidade é o ponto seguinte. Os restaurantes que dizem sim realmente se sentem honrados pela presença de um rótulo de bom gosto, fruto de pesquisa individual e guarda cuidadosa. Vinhos assim enobrecem a culinária da casa, marcam a consideração que lhe devota o cliente. Nem sempre está em questão o preço da garrafa, embora as especiais e de safras importantes não custem pouco. Mas o vinho deve ser incomum, situar-se fora do painel proposto na carta do restaurante, ou acima dele. Pega mal, muito mal, chegar com alguma coisa de nível igual. Inferior, nem pensar.
Também não está escrito, porém pedir um vinho do restaurante é retribuição esperada. Talvez um branco ou um espumante para acompanhar a entrada, talvez um Porto para o final. E manda a etiqueta que o serviço receba uma gratificação generosa nessas ocasiões. Gesto elegante, embora não obrigatório, é oferecer uma taça à casa, incluindo no circulo de prazer alguém que conhece e sabe valorizar vinhos de categoria.
Exemplo negativo foi o da pessoa que levou uma sacola de tintos argentinos da uva Malbec para festejar com parentes o aniversário da mulher. Nada contra Malbecs. Os tais, porém, eram comuns, disponíveis em todas as prateleiras. O próprio restaurante tinha às pencas. Mas há também casos de estabelecimentos que, por ignorância pura, vetam o vinho do cliente mesmo dispondo de pouco para oferecer. Um amigo relata que, numa churrascaria da cidade, com modernas instalações por sinal, além da negativa ouviu o gerente cochichar ao garçom que "é preciso abrir o olho, hoje trazem o vinho, amanhã a comida". O tal gerente não sabia nem o que significava cobrar a rolha. O cliente tomou uma cerveja e não voltou nunca mais. (Luiz Carlos Zanoni)
Tabela Periódica Interativa de Cerveja
segunda-feira, maio 23, 2011
Roberta Pitarelli
Roberta Pitarelli, editora e apresentadora da RPC Maringá, completa 30 aninhos. Nos conhecemos ainda na época da RIC Record, quando ela era uma das apresentadores de Curitiba. Parabéns, menina! |
domingo, maio 22, 2011
sábado, maio 21, 2011
Ana Luiza Verzola
Futura jornalista e um fotógrafa nata. Ana Luiza Verzola para o mundo. Abaixo, uma das
fotos dessa menina muito legal. Acompanhe em analuizaverzola.blogspot.com
Do arquivo
"
Construção do castelo da Bela Adormercida, na Disneylandia, 1954. O famoso parque seria inaugurado no ano seguinte.
Construção do castelo da Bela Adormercida, na Disneylandia, 1954. O famoso parque seria inaugurado no ano seguinte.
Bud Abbott Lou Costello Meet Frankenstein
Abott e Costello trabalham na agência de correspondências, até que ficam responsáveis por uma carga macabra: duas grandes caixas, contendo uma o corpo de Drácula, e a outra o de Frankenstein. O plano de Drácula é dar a Frankenstein um novo cérebro, e é aí que os atrapalhados amigos entram em uma fria, pois são seduzidos por uma bela garota que trabalha para o vampiro.
"
sexta-feira, maio 20, 2011
quinta-feira, maio 19, 2011
Prata da Casa
Capa mostra a Mansão Tavares Guerra, ou Casa dos 7 Erros, na Avenida Ipiranga, Petrópolis |
O disco independente foi gravado nos Studios Hara, Rio, entre os dias 28 de julho e 20 de outubro de 1980.
O som é meio juvenil que lembra algo do Roupa Nova e 14 Bis, bandas de sucesso na época.
AQUI, uma mostra do disco.
A Exilada
Pearl S. Buck
(...)
"E acrescentava, com muita simplicidade:
– Sherman dizia que a guerra era como o inferno. E ele agora deve saber se é assim ou não, porque já deve estar no inferno há uns bons anos.
Ou então dizia:
– Ninguém na minha família era partidário da escravatura. Éramos tão inimigos da escravidão quanto Lincoln. Éramos americanos, e não podíamos admitir que houvesse
escravos na América, e menos ainda apoiar tal fato. Mas não era aquela a boa maneira de libertar os escravos : deixá-los abandonados, aos bandos. Depois da guerra não nos atrevíamos a andar por
longe de casa, e nós não tínhamos muitos negros na nossa zona. Lembro-me que o mano Cornelius teve que entrar na Ku-Klux-Klan, para se garantir de qualquer agressão dos escravos libertos.
Outras vezes ela desatava subitamente a rir, e ria até que os olhos se lhe enchessem de lágrimas."
BUCK, Pearl. A Exilada. Rio de Janeiro, Editora Delta, 1966, pág. 93
quarta-feira, maio 18, 2011
Laura Maffei
Agradável surpresa hoje no Google Talk. Conversei com uma amiga de infância e do teatro, a Laura Maffei. Hoje ela mora na região dos lagos, no Estado do Rio. Revirando nos arquivos, descobri esse folheto de uma peça teatral que fizemos juntos em 1981: Os Grilos da Nossa Cuca - texto e direção da inesquecível Henriqueta Bortolotti.
Valeu a pena.
Valeu a pena.
terça-feira, maio 17, 2011
Chegou!
Um aparelho retrô. Isso mesmo. Acabo de receber o Ion Profile LPBR. Na verdade, é o velho e bom toca-discos de vinil agora com saída USB que vai diretamente para o computador. Salva tudo em MP3. Ou seja: comecei a ripar as velharias daqui de casa. E os amigos já estão fazendo encomenda. Estou gostando muito da qualidade da gravação. Quem não gostou muito foi a Ana. "Mais um trambolho a ocupar espaço!" , brincou. Diz que estou ficado velho por gostar de 'vitrola'.
segunda-feira, maio 16, 2011
O Bar agradece...
As inumeras mensagens de parabéns pelo aniversário do blogueiro. E como dizia meu amigo orelhudo, Vida Longa e Próspera!!!
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