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faleceu aos 59 anos, poucas semanas antes de completar 60, vítima de câncer de mama. |
Mary Isobel Catherine Bernadette O’Brien, nascida em Londres, 1939.
O apelido “Dusty” veio ainda jovem, pelo estilo meio desleixado de brincar futebol na rua.
Iniciou carreira em grupos vocais no fim dos anos 1950, até formar o trio The Springfields (com o irmão Tom Springfield).
Em 1963, partiu para a carreira solo e adotou o nome artístico Dusty Springfield.

Reconhecida por sua voz aveludada, intensa e emocional, unindo técnica pop com a profundidade do soul.
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Foi uma das primeiras cantoras britânicas a abraçar o soul americano, especialmente da Motown, ajudando a popularizá-lo no Reino Unido.
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Misturava pop orquestral, R&B, gospel e soul, criando uma sonoridade sofisticada e única.

“I Only Want to Be with You” (1963) – seu primeiro hit solo, vibrante e contagiante.
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“You Don’t Have to Say You Love Me” (1966) – balada dramática que virou sua marca registrada.
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“Son of a Preacher Man” (1968) – clássico soul, imortalizado mais tarde na trilha de Pulp Fiction (1994).
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O álbum Dusty in Memphis (1969) – considerado sua obra-prima, gravado nos EUA com músicos de soul autênticos, frequentemente listado entre os maiores discos de todos os tempos.

Ícone de estilo: penteados altos, maquiagem pesada nos olhos, roupas glamourosas – visual inconfundível dos anos 1960.
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Na vida pessoal, enfrentou dificuldades: crises de depressão, alcoolismo, carreira instável após os anos 1970.
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Também viveu em segredo sua homossexualidade, em uma época em que isso era tabu na cena pop britânica.
É lembrada como a “Rainha do White Soul” (blue-eyed soul).
Influenciou artistas como Elton John, Elvis Costello, Amy Winehouse e Adele.
Foi redescoberta nos anos 1980 com o hit “What Have I Done to Deserve This?” em parceria com os Pet Shop Boys.
Em 1999, morreu de câncer de mama, aos 59 anos.
Poucas cantoras conseguiram unir tanta sofisticação pop e intensidade soul quanto Dusty.
Dusty Springfield foi mais que uma popstar dos anos 1960 – ela foi uma ponte entre a música soul americana e o pop britânico, com uma voz capaz de ser delicada e devastadora ao mesmo tempo.





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