Alice, Sweet Alice (1976)
Título Original: Alice, Sweet Alice (também conhecido como Communion e Holy Terror)
Direção: Alfred Sole
Elenco Principal: Linda Miller, Paula Sheppard, Brooke Shields (em sua estreia no cinema)
Gênero: Terror psicológico / Slasher / Drama religioso
O filme se passa em Paterson, Nova Jersey, em 1961, e acompanha a perturbada família Spages após a misteriosa morte da jovem Karen (Brooke Shields) durante sua primeira comunhão. A irmã mais velha, Alice (Paula Sheppard), torna-se a principal suspeita devido ao seu comportamento estranho e obsessivo. Enquanto assassinatos brutais continuam a ocorrer, a atmosfera de desconfiança e horror religioso se intensifica, revelando segredos familiares sombrios.
Era Pós-Psicose (1960): O filme bebe do terror psicológico hitchcockiano, com elementos de giallo italiano (como máscaras assustadoras e assassinatos estilizados).
Crítica Social: Retrata a hipocrisia religiosa e a repressão sexual em comunidades católicas tradicionais, tema relevante nos anos 1970.
Culpa e Inocência: A ambiguidade em torno da culpabilidade de Alice reflete a dualidade entre pureza e perversidade.
Religião e Trauma: O ritual da comunhão vira um símbolo de violência, explorando o abuso de autoridade religiosa.
Família Disfuncional: A dinâmica tóxica entre Alice, sua mãe (Linda Miller) e o tio (Tom Signorelli) revela um núcleo familiar corroído.
Fotografia Sombria: O uso de cores opressivas (amarelos pálidos, vermelhos sangrentos) cria um clima de decadência urbana.
Máscara de Vinil: A máscara translúcida usada pelo assassino é um dos ícones mais perturbadores do terror dos anos 1970.
Trilha Sonora: As músicas de Stephen Lawrence misturam coros sacros com dissonâncias, reforçando o terror religioso.
Cult Classic: Apesar do lançamento discreto, tornou-se um filme cult, influenciando slashers como Halloween (1978).
Brooke Shields: Sua breve aparição como Karen catapultou sua carreira, embora seu nome tenha sido usado promocionalmente de forma enganosa.
Final Ambíguo: O desfecho chocante questiona quem é o verdadeiro monstro — a criança ou o sistema que a corrompeu.
BROOKE SHIELDS
BROOKE SHIELDS
ALICE SWEET ALICE, 1976






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