Em dois anos, o Brasil deverá ter cerca de 300 pontos de cultura nas chamadas "áreas de risco social", como periferias e favelas. Segundo a Agencia Brasil, esses centros culturais, viabilizados por meio de convênios entre o Ministério da Cultura e a sociedade civil, passarão a ser implementados em parceria com o Ministério da Justiça. "As favelas estão entre os territórios mais afetados por essa questão do risco social. E o Ministério da Justiça, justamente por causa dos desdobramentos em relação à violência e à necessidade da presença do Estado nesses territórios, é um dos mais interessados em associar suas ações a programas de cultura", disse o ministro Gilberto Gil. Os recursos virão dos R$ 4,7 bilhões previstos para o programa Mais Cultura. Lançado em outubro, a ação tem como meta ampliar os pontos de cultura.
Outra novidade é a criação de "agentes da cultura". Eles vão trabalhar nos mesmos moldes dos agentes de saúde: são pessoas treinadas para articular os programas do ministério com a população, as cidades, bairros e associações.
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