terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 30, 2010
Sergio Godinho
Um dos maiores nomes da musica popular em língua portuguesa. Eis Sérgio Godinho, um cosmopolita, poeta e militante que chegou a ser proibido de tocar no Brasil durante a ditadura militar, em meados da década de 1970.
Ele veio ao mundo em 1945, no Porto. Morou na Suiça, França (quando participou do Maio de 68) e ainda trabalhou numa montagem do "Hair". Seu primeiro LP foi "Os Sobreviventes". Naquela época, já era o músico português mais premiado e censurado ao mesmo tempo.
Quando ainda morava no Canadá, recebeu a noticia da “Revolução dos Cravos” em Portugal e resolve retornar para a terra natal, agora redemocratizada. Fez sucesso com o álbum À queima-roupa (1974).
No Brasil, ficou conhecido em 1983 com o disco "Coincidências". Na bolachona (que o Bar do Bulga tem) ele compartilha letras e músicas ao lado de Milton Nascimento, Ivan Lins e Chico Buarque.
Aqui no Bar do Bulga, um clip especial: Um Tempo que Passou – parceria de Sergio Godinho com Chico.
domingo, agosto 29, 2010
Ray Harryhausen
O ótimo blog My One Thousand Movies promove o ciclo de cinema de animação com destaque para o stop-motion. Vale uma homenagem ao mestre dos efeitos especiais, Ray Harryhausen.
Ray Harryhausen nasceu em 1920, e ainda em criança viu “The Lost World” (1925) e King Kong (1933), ambos filmes com criaturas pré-históricas criadas com a técnica de animação chamada stop-motion, na qual miniaturas articuladas são fotografadas quadro a quadro para criar ilusão de movimento na tela. Ray encantou-se com aquilo e desde então começou a criar na garagem os seus próprios filmes de animação, com apoio dos pais (a mãe ajudava nos cenários, o pai ajudava a criar as estruturas mecânicas).
Não satisfeito com as suas experiências domésticas, Ray foi procurar Willis O'Brien, responsável pelos efeitos especiais de “King Kong”, e acabou por ser contratado para mais um filme com macacos, “Mighty Joe Young” (1949). Foi um óptimo aprendiz, não só em termos técnicos mas também no controle dos orçamentos, já que O'Brien era famoso por gastar mais do que era previsto.
O primeiro filme a ter Ray Harryhausen como responsável pelos efeitos especiais foi “The Beast From 20,000 Fathoms” (1953), dirigido pelo realizador russo Eugène Lourié.
Desde então, Harryhausen colaborou nos efeitos especiais de inúmeros filmes, sendo que alguns deles tornaram-se de culto. Os mais famosos foram mesmo Os Argonautas e Choque de Titãs, que ainda este ano teve um remake.
Hoje, vou dedicar o dia a este senhor, com 4 das suas obras mais marcantes. São 4 filmes que podem não têm muito valor como arte, mas que valem pelos seus óptimos efeitos especiais, criados através da técnica de stop-motion.
sábado, agosto 28, 2010
O negócio é faturar!!
Uma versão estendida de "Avatar", com nove minutos a mais do filme de James Cameron, estreou nos cinemas americanos nesta sexta-feira. A nova versão, que também sairá em DVD e Blu-Ray, chega às salas de cinema do Brasil no dia 15 de outubro. "Avatar" só deixou as salas de cinema dos Estados Unidos há 19 dias. Foram arrecadados no total US$ 749.766.139. Nesta sexta-feira, a nova versão estreia nos cinemas americanos em 800 salas. Vai ser o primeiro filme de Hollywood a superar a marca de US$ 750 milhões de lucro. A previsão é de que, neste fim de semana de estreia nos Estados Unidos, o lucro alcançado seja de US$ 8 milhões.
sexta-feira, agosto 27, 2010
A obra de Chico nas bancas de revistas
A informação é do blog do Mauro Ferreira: O primeiro dos 20 volumes da Coleção Chico Buarque está à venda a partir desta sexta-feira, 27 de agosto de 2010, nas bancas e livrarias dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. (Será que já chegou em Maringá? )
Trata-se de coleção de livros-CDs que reapresenta 20 álbuns da discografia do compositor, gravados entre 1966 e 2006, com libreto de 44 páginas que traz textos sobre as faixas e sobre o contexto histórico dos discos, além de depoimentos tidos como inéditos de parceiros do artista. O primeiro volume é Chico Buarque, o álbum de 1978 que traz no repertório músicas como Cálice e Pedaço de mim. Para quem não mora em São Paulo e na Região Sul, a coleção pode ser comprada através da internet na página que vende coleções da Editora Abril. Eis o cronograma da Coleção Chico Buarque, que dispõe os álbuns em outra ordem:
Trata-se de coleção de livros-CDs que reapresenta 20 álbuns da discografia do compositor, gravados entre 1966 e 2006, com libreto de 44 páginas que traz textos sobre as faixas e sobre o contexto histórico dos discos, além de depoimentos tidos como inéditos de parceiros do artista. O primeiro volume é Chico Buarque, o álbum de 1978 que traz no repertório músicas como Cálice e Pedaço de mim. Para quem não mora em São Paulo e na Região Sul, a coleção pode ser comprada através da internet na página que vende coleções da Editora Abril. Eis o cronograma da Coleção Chico Buarque, que dispõe os álbuns em outra ordem:
1. Chico Buarque (1978) 2. Construção (1971) 3. Meus Caros Amigos (1976) 4. Chico Buarque de Hollanda (1966) 5. Chico Buarque de Hollanda Vol. 2 (1967) 6. Chico Buarque de Hollanda Vol. 3 (1968) 7. Paratodos (1993) 8. Sinal Fechado (1974) 9. Vida (1980) 10. Almanaque (1981) 11. Chico Buarque (1984) 12. Calabar (1973) 13. Chico Buarque (1989) 14. Ao vivo Paris - Le Zenith (1990) 15. Uma Palavra (1995) 16. As Cidades (1998) 17. Chico Buarque de Mangueira (1997) 18. Carioca (2006)
19. Francisco (1987) 20. Per un Pugno di Samba (1970)
19. Francisco (1987) 20. Per un Pugno di Samba (1970)
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Ghost World no Cinema Falado
PROGRAMA CINEMA FALADO – 27/08, ÀS 20h30, AO VIVO
FILME EM CARTAZ: “ GHOST WORLD"
Contatos
atendimento@radiocesumar.com.br
Só lembrando, as sessões semanais são às sextas-feiras, ao vivo, às 20h30.
Para ouvir, clique AQUI
Bom fim de semana!
Direto da coleção do Bar do Bulga: Os Girassóis da Rússia - Tem Mastroianni e Sophia Loren, música de Henry Mancini e assinatura de Victtorio de Sica.
quinta-feira, agosto 26, 2010
Padaria Rock na Globo
As fotos são do blog do Gerson Calado e mostram a reporter Elaine Guarnieri (Globo / RPC Maringá) ao lado do Igor Povh ( o Beção), proprietário de uma padaria rock em Mandaguari. Tudo mundo parou pra ver a reportagem sobre a padaria que abriga uma geladeira anos 50 e uma vitrola que só toca rock n roll. Igor Povh. A padaria é local de encontro de motociclistas do Cobra Moto Clube. A Padaria Brasília corre o risco de ser noticia nacional para alegria do povo da pequena Mandaguari.
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terça-feira, agosto 24, 2010
Aos que perdem...
Um amigo meu, de Petrópolis, me escreve que acaba de perder o pai. O que dizer numa hora dessas? Me lembrei dessa história que sempre me confortou. Espero que conforte todos.
Krisha Gotami teve um filho e este morreu. Transida de dor, ia com o filho morto de casa em casa, pedindo um remédio, e as pessoas diziam:
-Está doida: a criança está morta."
Finalmente, Krisha Gotami encontrou um camponês que respondeu sua súplica dizendo:
-Não posso dar um remédio para a criança, porém sei de um médico capaz de o dar.
E Krisha Gotami respondeu:
-Suplico-te que me digas quem é.
-Vai ver o Buda.
Krisha Gotami foi ver o Iluminado e exclamou, chorando:
-Senhor meu e mestre. Meu filho estava brincando entre as flores e tropeçou numa serpente que se enroscou no seu braço. Ficou logo pálido e silencioso. Não posso aceitar que ele deixe de brincar ou que deixe o meu colo. Senhor meu mestre, dá-me um remédio que cure o meu filho.
O Iluminado respondeu:
-Sim irmãzinha, há uma coisa que pode curar teu filho e a ti, se puderes consegui-la, porque os que consultam os médicos tomam o que lhes é receitado.
Procura uma simples semente de mostarda preta, porém só deves receber de uma casa onde nunca tenha entrado a morte, onde não tenha ainda morrido pai, mãe, filho nem filha, nem irmão, nem irmã, nem escravo nem parente.
Aflita, Krisha Gotami foi de casa em casa pedindo o grão de mostarda. As pessoas se compadeciam dela e lhe davam, porém, quando ela pergunta se já tinha morrido alguém naquela casa, lhe respondiam:
-Ah! Poucos são os vivos e muitos os mortos. Não despertes nossa dor.
Agradecida, ela lhes devolvia a mostarda e dirigia-se a outros que lhes diziam:
-Aqui está a semente, porém já morreu nosso escravo.
-Aqui está a semente, porém o semeador morreu entre a estação chuvosa e a colheita.
E não encontrou nenhuma casa onde não tivesse morrido alguém.
Krisha Gotami voltou chorosa para o Iluminado dizendo-lhe:
-Ah! Senhor, não pude encontrar mostarda em casa onde não tivesse havido morte. Então, entre as flores silvestres, na margem do rio, deixei meu filho que não queria mamar nem sorrir, e volto para ver teu rosto e beijar teus pés suplicando-te que me digas onde encontrar essa semente, sem deparar ao mesmo tempo com a morte, pois, apesar de tudo não posso crer na morte de meu filho, como todos me disseram e temo tenha acontecido.
O mestre respondeu-lhe:
-Minha irmã, procurando o que não podes encontrar, achaste o amargo bálsamo que eu queria dar-te. Sobre teu seio, o ser que amas dormiu hoje o sono da morte. Agora já sabes que todo mundo chora uma dor semelhante à tua. O sofrimento que aflige todos os corações pesa menos do que se concentrado num só. Escuta! Derramaria eu meu sangue se, derramá-lo pudesse deter tuas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar angústia e através de prados floridos conduzir-vos ao sacrifício, qual mudos animais conduzidos por seus donos. Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim como os frutos maduros caem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte desde que nascem. A vida corporal do homem acaba partindo-se como a vasilha de barro do oleiro. Jovens e adultos, néscios e sábios, todos estão sujeitos à morte. Porém, o sábio que conhece a Lei não se perturba, porque nem pelo pranto nem pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, isso tudo aviva as dores e os sofrimentos do corpo. A morte não faz caso de lamentações. Morre o homem, e seu destino está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba o homem por separar-se de seus parentes ao sair deste mundo. Quem deseja a paz da alma, deve arrancar de sua ferida a flecha do desgosto, da queixa, da lamentação. Feliz será aquele que consegue vencer a dor. Sepulta tu mesma o teu filho.
Extenuada pela dor, Krisha Gotami sentou-se à beira do caminho, pôs-se a meditar no silêncio do entardecer e disse consigo: "Quão egoísta sou eu em minha dor! A morte é o destino comum de tudo quando vive. Porém, neste vale desolado há um caminho que conduz à imortalidade - aquele que elimina de si todo egoísmo.
E sufocando o amor egoísta que sofria por seu filho, enterrou-o no bosque. E foi logo refugiar-se no Iluminado, e encontrou consolo que alivia o coração dilacerado pela dor.
Krisha Gotami teve um filho e este morreu. Transida de dor, ia com o filho morto de casa em casa, pedindo um remédio, e as pessoas diziam:
-Está doida: a criança está morta."
Finalmente, Krisha Gotami encontrou um camponês que respondeu sua súplica dizendo:
-Não posso dar um remédio para a criança, porém sei de um médico capaz de o dar.
E Krisha Gotami respondeu:
-Suplico-te que me digas quem é.
-Vai ver o Buda.
Krisha Gotami foi ver o Iluminado e exclamou, chorando:
-Senhor meu e mestre. Meu filho estava brincando entre as flores e tropeçou numa serpente que se enroscou no seu braço. Ficou logo pálido e silencioso. Não posso aceitar que ele deixe de brincar ou que deixe o meu colo. Senhor meu mestre, dá-me um remédio que cure o meu filho.
O Iluminado respondeu:
-Sim irmãzinha, há uma coisa que pode curar teu filho e a ti, se puderes consegui-la, porque os que consultam os médicos tomam o que lhes é receitado.
Procura uma simples semente de mostarda preta, porém só deves receber de uma casa onde nunca tenha entrado a morte, onde não tenha ainda morrido pai, mãe, filho nem filha, nem irmão, nem irmã, nem escravo nem parente.
Aflita, Krisha Gotami foi de casa em casa pedindo o grão de mostarda. As pessoas se compadeciam dela e lhe davam, porém, quando ela pergunta se já tinha morrido alguém naquela casa, lhe respondiam:
-Ah! Poucos são os vivos e muitos os mortos. Não despertes nossa dor.
Agradecida, ela lhes devolvia a mostarda e dirigia-se a outros que lhes diziam:
-Aqui está a semente, porém já morreu nosso escravo.
-Aqui está a semente, porém o semeador morreu entre a estação chuvosa e a colheita.
E não encontrou nenhuma casa onde não tivesse morrido alguém.
Krisha Gotami voltou chorosa para o Iluminado dizendo-lhe:
-Ah! Senhor, não pude encontrar mostarda em casa onde não tivesse havido morte. Então, entre as flores silvestres, na margem do rio, deixei meu filho que não queria mamar nem sorrir, e volto para ver teu rosto e beijar teus pés suplicando-te que me digas onde encontrar essa semente, sem deparar ao mesmo tempo com a morte, pois, apesar de tudo não posso crer na morte de meu filho, como todos me disseram e temo tenha acontecido.
O mestre respondeu-lhe:
-Minha irmã, procurando o que não podes encontrar, achaste o amargo bálsamo que eu queria dar-te. Sobre teu seio, o ser que amas dormiu hoje o sono da morte. Agora já sabes que todo mundo chora uma dor semelhante à tua. O sofrimento que aflige todos os corações pesa menos do que se concentrado num só. Escuta! Derramaria eu meu sangue se, derramá-lo pudesse deter tuas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar angústia e através de prados floridos conduzir-vos ao sacrifício, qual mudos animais conduzidos por seus donos. Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim como os frutos maduros caem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte desde que nascem. A vida corporal do homem acaba partindo-se como a vasilha de barro do oleiro. Jovens e adultos, néscios e sábios, todos estão sujeitos à morte. Porém, o sábio que conhece a Lei não se perturba, porque nem pelo pranto nem pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, isso tudo aviva as dores e os sofrimentos do corpo. A morte não faz caso de lamentações. Morre o homem, e seu destino está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba o homem por separar-se de seus parentes ao sair deste mundo. Quem deseja a paz da alma, deve arrancar de sua ferida a flecha do desgosto, da queixa, da lamentação. Feliz será aquele que consegue vencer a dor. Sepulta tu mesma o teu filho.
Extenuada pela dor, Krisha Gotami sentou-se à beira do caminho, pôs-se a meditar no silêncio do entardecer e disse consigo: "Quão egoísta sou eu em minha dor! A morte é o destino comum de tudo quando vive. Porém, neste vale desolado há um caminho que conduz à imortalidade - aquele que elimina de si todo egoísmo.
E sufocando o amor egoísta que sofria por seu filho, enterrou-o no bosque. E foi logo refugiar-se no Iluminado, e encontrou consolo que alivia o coração dilacerado pela dor.
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olhe para a mulher girando e veja se ela estiver girando para a direita o lado direito do seu cérebro está funcionando. Se ela estiver girando para a esquerda o lado esquerdo do seu cérebro está funcionando. Se ela girar para os dois lados você tem um QI de 160 ou melhor (risos)
Lia Ices
Ouvindo Lia Ices - compositora, cantora e instrumentista - um misto de folk e progressivo. Ouça no link a faixa “Grown Unknown” do mais recente trabalho da novaiorquina.
: Lia Ices - “Grown Unknown”
: Lia Ices - “Grown Unknown”
2 anos de My One Thousand Movies
Um dos melhores blogs para quem procura filmes de arte, cult ou simplesmente raros é o My One Thousand Movies . O blog está radicado em Portugal e geralmente os títulos dos filmes são aqueles que ficaram famosos na terra de Fernando Pessoa. São dois anos de raridades. Atualmente, estão sendo postados raros filmes de animação, inclusive do Leste Europeu.
"Assim como quem não quer a coisa, já passaram dois anos.
Não vou fazer grandes discursos, quero apenas agradecer a todos que por aqui têm passado dia após dia, porque foram vocês quem tornaram este espaço... humm... diferente!
Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, então resolvi transformar o meu discurso deste ano em imagens.
Espero que gostem, desde vídeo que fiz especialmente para vocês. E mais uma vez, obrigado!!
"
"Assim como quem não quer a coisa, já passaram dois anos.
Não vou fazer grandes discursos, quero apenas agradecer a todos que por aqui têm passado dia após dia, porque foram vocês quem tornaram este espaço... humm... diferente!
Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, então resolvi transformar o meu discurso deste ano em imagens.
Espero que gostem, desde vídeo que fiz especialmente para vocês. E mais uma vez, obrigado!!
"
domingo, agosto 22, 2010
Sergio Sampaio no Bar do Bulga
eliseununez
47 minutos atrás
Marcelo, parabéns pelo resgate e pelo excelente vídeo. Não posso ter saudades de uma época tão triste como a da ditatura militar, mas tive muito prazer em rever essa música e imagens que nos mostram a importância das artes contra o obscurantismo e o atraso de qualquer ditadura.
Abraço
Eliseu
annabacana8
1 mês atrás
Concordo em parte com os comentários abaixo e entendo a nostalgia de alguns. Discordo, porém, de quem diz que, hoje em dia, só tem porcaria. Eu diria que é mais difícil achar, mas não impossível. Há muita gente boa por aí, entretanto a divulgação é falha e, por isso, temos de procurar muito bem!
verareis512
5 meses atrás
Neste tempo havia conteudo, letras inteligentes, subversivas. Eram um grito no escuro, a necessidade de livre expressão aflorando nas gargantas e mentes maravilhosas. Infelizmente hoje somos pobres, inexpressivos e totalmente sem objetivos. Pobre juventude !
noca640
4 meses atrás
@verareis512 de pleno acordo. que nojento termos de suportar estes sertanejos, cantores de axé, pagodeiros. como ficou pobre a nossa musica e a cultura em geral. espero que seja um ciclo passageiro. que voltem os talentos verdadeiros!!
claudemiresantos
3 meses atrás
@verareis512, mas podemos dizer que somos frutos de uma geração que produziu algo. Da ultima vez que botamos o "Bloco na Rua" foi pela campanha das diretas. Um pouco da beleza dos movimentos de protesto, foi visto na retirada do Collor da Presdiencia...embora nõa haja nada quese compare com a efervescência política vivida nesses tempos de "Durango Kid"!
silvamar1
5 meses atrás
Pena ligar o radio e ouvi essas duplas nojentas q tocam ai , saudades dos musicos inteligentes q tinham , parabens a vc q lembrou dessa ai abracos.
Ariadne665
6 meses atrás
Muito, muito, muito bom! Linda música!
laramalar
6 meses atrás
porra ! que saudade dos anos 70 !!!
reginalualves
8 meses atrás
Tenho dó da Música Popular brasileira. Porque Tantos talentos já se perderam e esses furrequinhas sertanejos. Pagodeiros e outros bichos tomando o espaço da inteligencia.
Falei.
FabricioTx
8 meses atrás
Isso que é música [2]
Gosto muito da versão do Monobloco dessa música.
sapodoidomeu
1 ano atrás
isso é que é musica!!!!!!!!!!
gleig08
1 ano atrás
Uma relíquia da nossa MPB...
te65ka
1 ano atrás
Maravilhoso! Muito marcante! São tristes lembranças.
Parabéns!
sábado, agosto 21, 2010
21 anos sem Raul Seixas
21 anos sem Raul Seixas: "
Raul Santos Seixas, Salvador, 28 de junho de 1945, São Paulo, 21 de agosto de 1989
Raul Santos Seixas, Salvador, 28 de junho de 1945, São Paulo, 21 de agosto de 1989
As três meninas
No início, eram três tartaruguinhas pequenininhas. Cabiam numa caixa de fósforo. Mas o tempo foi passando, passando e as meninas crescendo. Foram vários aquários. Chegamos a pensar numa piscininha, dessas para crianças. Pesquisamos até em lojas, deixando o vendedor espantado. Não entendia nossos argumentos: ‘essa piscina não serve pois as meninas vão furar com as unhas!’
Na verdade, são dois machos e uma fêmea, por sinal a Ruga que com todos se parecia...
Hoje, estamos com um grande aquário superequipado para Ruga, Tarta e Raimundinho.
Nosso apartamento hoje é uma filial do Sea Aquarium.
Evita jaz aqui
Ana encontrou Evita no Cemitério da Recoleta |
Durante 16 anos, ninguém sabia onde se encontrava o o corpo de Evita Perón. A grande personagem da história argentina morreu de câncer, em 1952. Naquela época, o corpo foi embalsamado e levado para a Confederação Geral dos Trabalhadores, em Buenos Aires. Após a queda de Perón, em 1955, os militares esconderam o corpo. Dois anos depois o levaram para Milão. Foi enterrado num cemitério clandestino. Em 1971 devolveram o corpo de Evita para a família Perón, em Madrid. E em 73, Evita retornou para Buenos Aires. Hoje ela descansa no Cemitério da Recoleta, passeio obrigatório na terra do tango.
Lennon em Brasília
1983 – Tres anos depois do assassinato de John Lennon, a artista plástica Ivna Duvivier fez essa estátua de 2,5 metros para o beatle. Instalou no jardim de um supermercado em Vila Isabel , no Rio. Mas a população não gostou: Vila Isabel é terra do samba, terra de Noel Rosa.
Levaram a estátua para uma praça em Belo Horizonte. Mais protestos: Lennon consumia drogas. A população era conservadora.
Dez anos depois, finalmente ela foi instalada no campus da Universidade de Brasília. E por lá ficou.
Lennon tem cara de índio.
sexta-feira, agosto 20, 2010
Por falar em Vanusa...
Não vou falar dos erros de Vanusa, nem quero defende-la. Lamento que ela não tenha amigos pra dar aquele toque, pra ela se cuidar ou parar de se apresentar. Mas não sou fã dela. Nunca me agradou o repertório, salvo Paralelas e Manhãs de Setembro. E lógico, temos a divertida "Comunicação', uma das melhores coisas que ela fez. A letra satiriza o consumo que despontava para a classe média em 1970. O vídeo abaixo foi produzido pelo Bar do Bulga há alguns anos. A música é assinada por Edinho e Hélio Matheus.
As amargosas voltaram
Que pensem, que digam, que falem. Todo mundo que vem do Rio de Janeiro se encanta com as pombinhas amargosas de Maringá. Mas dizem que elas são uma praga na área rural. Aqui no espaço urbano elas tomaram conta. O nosso apê sempre recebe essas visitas de jovens casais que escolhem a floreira da sacada para fazer ninho. O engraçado é que tem uma coruja sempre de olho nos filhotes. Com certeza, a coruja também está correndo atrás do alimento dos seus rebentos.
As amargosas deveriam ser a ave símbolo da cidade...
As amargosas deveriam ser a ave símbolo da cidade...
quinta-feira, agosto 19, 2010
Teatro de Mistério
Já escrevi aqui sobre o escritor e radialista Hélio do Soveral Rodrigues de Oliveira Trigo,mais conhecido como Hélio do Soveral. Um portugues de Setubal, que veio ao mundo em 1918 e que morreu em 2001. Descobri os programas Teatro de Mistério levados ao ar pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro no inicio da década de 80, época que esse tipo de programa quase já não existia. Hélio do Soveral criava peças de rádioteatro que enfocavam histórias de crimes e mistérios investigados pelo Inspetor Santos (Domicio Costa)e seu auxiliar, o japonês Minôro (Cauê Filho). Abaixo,o episódio Assassino de Mulheres. Uma aula de radio teatro.
O fim da rua Lauro Werneck?
Estão querendo mexer com a história novamente. Leio em O Diário que há três projetos de lei em tramitação na Câmara de Maringá que pretendem mudar os nomes das avenidas Anchieta, Demétrio Ribeiro e da maior parte da Rua Professor Lauro Eduardo Werneck. A justificativa é que todas são continuação de avenidas maiores e, portanto, a localização seria facilitada pelo nome mais conhecido.
E assim, vai desaparecendo a história de Maringá.
Abaixo, o programa Ruas da História, produzido para a Rádio CBN, mostrando a importância de Lauro Werneck.
E assim, vai desaparecendo a história de Maringá.
Abaixo, o programa Ruas da História, produzido para a Rádio CBN, mostrando a importância de Lauro Werneck.
O retorno de Márcia
Na segunda aventura, Márcia se mete em encrencas na cidade de Petrópolis |
Volto a comentar as antigas coleções de livrinhos da Edições Ediouro, Editora Tecnoprint, sucesso nas décadas de 70/80.
Uma outra série de grande sucesso foi a da Márcia, uma menina de 17 anos que se envolvia em diferentes aventuras diante de um estranho “homem de branco”.
A série era assinada por Altair Boaventura. Só agora descubro que o Altair era pseudônimo do famoso Carlos Heitor Cony.
As aventuras da Márcia estão sendo reedidadas pela Editora Salamandra.
Pouca gente sabe que Carlos Heitor Cony já andou pelo universo da literatura infanto-juvenil.
Márcia agora terá o perfil e o comportamento modificados (e até nome) na série "Carol e o Homem do Terno Branco".
Em matéria publicada na Folha, Cony contou que a série está sendo feita em parceria com a jornalista e amiga Anna Lee, 35 anos.
Assim como em Márcia, a série começa com "O Mistério das Aranhas Verdes". A adolescente é envolvida com um bando de sequestradores no Rio de Janeiro.
O meu favorito – por questões obvias – é "O Mistério da Coroa Imperial". A história se passa em Petrópolis, minha terra natal. Aqui, os bandidos roubam a famosa coroa do Museu Imperial. Muito divertido.
A diferença básica entre as séries Márcia e Carol é a atualização da linguagem e mudanças de algumas passagens reescritas por Anna Lee.
De fato, Cony baseou a personagem nas meninas adolescentes da época. É claro que hoje a linguagem, as gírias ficaram muito datadas.
Cony também escreveu outros cinco livros infanto-juvenis, entre eles "Uma História de Amor" e "Luciana Saudade".
Talvez agora fique um pouco mais explícita a relação de
Me lembro que na minha infancia, eu e meus amigos passávamos horas imaginando planos para roubar a coroa imperial. Ficou só na imaginação. Não saberíamos o que fazer com aquele estranho capacete todo de ouro, decorado com 639 pedras preciosas e 77 pérolas.
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