domingo, junho 29, 2008
DA JANELA DO MEU APÊ
Em Londres é fog. Em Petrópolis, é ruço (com 'ç' mesmo). Aqui podem chamar de neblina... Frio neste domingo, Jardim Novo Horizonte, um bairro de Maringá, cidade do norte do Paraná.
sábado, junho 28, 2008
ELE VEIO DE MARTE?
Boris Kipriyanovich, ou Boriska, hoje [2008] um adolescente, há anos vem aparecendo em jornais, revistas e documentários do mundo inteiro. Ele é considerado uma dos mais destacado seres humanos de uma nova geração que já amplamente conhecida como indigo-children, dotados de faculdades especiais, como um alto grau de inteligência e surpreendentes conhecimentos sobre o Universo, extraterrestres, o passado arcaico da Terra, mistérios da antiguidade e futuro do planeta.
Boriska nasceu em 11 de janeiro de 1996 e desde os quatro anos mora na cidade de Zhirinovsk da região Volgograd, Rússia.
Ele costuma visitar uma local próximo à sua cidade, a montanha Medvedetskaya Gryada, considerada "zona anômala". Ali, o garoto encontra o ambiente ideal para o que ele chama de reposição de suas energias.
Seus pais, gentis, educados e hospitaleiros, ficam preocupados com os fascinantes talentos do filho.
Eles temem que Boriska tenha dificuldades de convívio social quando se tornar um adulto.
Sua mãe conta que o menino conseguia sustentar a própria cabeça com apenas 15 dias de vida.
Começou a falar aos quatro meses e com um ano e meio já lia os jornais. Aos dois anos, no jardim de infância, os professores perceberam que ele era diferente: aprendia tudo rapidamente e tinha uma memória extraordinária.
Mais ainda, Boriska, Boriska mostrava conhecimentos que não eram adquiridos na escola, sobre outros mundos, planetas desconhecidos.
Sua mãe conta: "Muitas vezes ele se senta em posição de lótus e começa a falar detalhadamente sobre o planeta Marte, sistemas planetários e outras civilizações".
O espaço cósmico é uma dos temas favoritos de Boriska.
Afirma que viveu em Marte e diz que o planeta é habitado, embora tenha, já uma vez, perdido sua atmosfera depois de uma enorme catástrofe. Hoje, segundo o indigo-boy, os marcianos vivem em cidades subterrâneas.
Lembrando uma vida passada, Boriska afirma que costumava visitar a Terra pilotando uma nave espacial.
Naquele tempo, a Terra era dominada pela civilização Lemuriana cujo declínio, que ele testemunhou e foi causado pela degradação espiritual daquela Humanidade.
A mãe deu a ele o Whom We Are Originated From [mais ou menos traduzível como De Quem Nós Fomos Originados], de Ernest Muldashev, ele ficou muito entusiasmado com as descrições dos Lemurianos, as imagens dos templos tibetanos e passou muitas horas falando com os pais sobre a Lemúria, seu povo, sua cultura.
Segundo Boriska, os lemurianos dominaram a Terra a 70 mil anos e eram gigantes de 9 metros de altura. Perguntado sobre como sabia tais coisas, respondeu: "Eu me lembro, eu vi".
Sobre um segundo livro de Ernest Muldashev, In Search of the City of Gods [Em Busca da Cidade dos Deuses], mais uma vez olhando as figuras, comentava sobre as pirâmides, os santuários e revelou:
"As pessoas não vão encontrar os conhecimentos antigos embaixo da Grande Pirâmide de Quéops [Egito].
Esse conhecimento está oculto no subterrâneo de uma outra pirâmide que ainda não foi descoberta e acrescentou: "A Humanidade vai se surpreender e até mudar quando conseguirem abrir a Esfinge; há um mecanismo de abertura em algum lugar atrás de uma orelha, não me lembro exatamente onde".
Boriska também adverte sobre uma alteração dos pólos magnéticos da Terra que, em breve, causará duas catástrofes: uma em 2009; outra em 2013.
Poucas pessoas sobreviverão; e fala sobre a morte: "Não, eu não tenho medo da morte porque nós vivemos eternamente.
Houve uma catástrofe em Marte, onde eu vivia. Pessoas ainda vivem lá. Houve uma guerra nuclear e tudo virou cinza. Mas eles construíram abrigos e criaram novas armas. Os marcianos, em geral, [não se sabe o quê ele quer dizer com "em geral"], respiram dióxido de carbono.
Se viajassem para outro planeta [como a Terra] teriam de se manter vivos usando respiradouros adequados" [standing next to pipes and breathing in fumes].
Perguntaram, [tolamente] a ele:"Se você é de Marte, você precisa de dióxido de carbono? Resposta: "Se eu estou neste corpo [terreno] eu respiro oxigênio" [o quê é óbvio! no contexto...]. Mas você sabe, isso causa envelhecimento".
Especialistas perguntaram ao jovem por quê naves da Terra freqüentemente quebram ou são desativadas quando se aproximam de Marte.
Ele explicou: "Os marcianos transmitem sinais especiais que danificam naves, estações e/ou sondas que emitem radiações".
Boriska tem dificuldades com escolas. Fez uma entrevista e foi colocado no segundo grau porém logo quiseram livrar-se dele: constantemente interrompia os professores apontando-lhes erros.
Agora ele estuda com um professor particular.
ATUALIZANDO EM 2023:
Atualmente Boris possui 25 anos e já está há muito tempo longe dos holofotes. Segundo relatos de pessoas próximas, hoje ele leva uma vida reclusa e distante da mídia.
sexta-feira, junho 27, 2008
FESTA JUNINA
Uma festinha junina feita no salão de festas do edificio Barramares, no Jardim Novo Horizonte. Foi no ano 2000, se não me engano. Ou seja, lá se vão oito aninhos...
Tente encontrar: Dona Ana, Paulo Pupim, Roberto Silva, Tereza Meneghel, Liliana Mello... E olha que tem mais gente...
quarta-feira, junho 25, 2008
Cléber França
Cléber França, o Sertanejo, degusta bebida descolada e enfumaçada durante a festa da mídia promovida pela RIC Record. Em breve, Cléber estará de volta ao jornalismo impresso.
terça-feira, junho 24, 2008
FLOR E COELHO
A secretária de Cultura Flor Duarte e a jornalista Rachel Coelho dão o ar da graça no blog e na festa junina realizada todos os anos pelo agricultor e pioneiro da cidade, Aníbal Borghi, Seu Zico. A festa foi ontem e relembrou as tradições dos sítios e fazendas da zona rural de Maringá. Tudo muito bonito e divertido. O evento que acontece desde 1982, sempre no dia 23 de junho, era realizado no sítio Boa Esperança - Gleba Pinguim. A festa do Seu Zico é o primeiro tombamento de bem imaterial do município. É possível que também seja o primeiro do Paraná.
UMAS E OUTRAS
De volta
A mais um módulo de ‘jornalismo básico para principiantes’ ou ‘como manter os adolescentes longe do jornalismo’. Chegamos ao módulo V.
Barriga
Nome dado à publicação de notícia falsa. Lembra uma repórter que ‘resolveu adiantar o serviço’ deixando pronto um texto sobre a visita do presidente na cidade de Palmas onde ‘foi muito aplaudido pela multidão’. Só que o presidente sequer foi lá naquele dia.
Furo
É a notícia em primeira mão, quando um jornal, rádio ou tevê é o primeiro a publicar uma informação. Hoje, devido a internet, os blogs entraram na parada. O furo é irmão da barriga. Às vezes é melhor perder um furo do que a credibilidade, mas tem gente que não se importa com isso e vai levando o barco.
Espelho
Ou boneco. desenho da página onde entrará a matéria. É muito usado em jornais. Em tevê, é quase um roteiro com a ordem das matérias. Fica tudo espelhado. Teve o caso daquela editora que correu ao banheiro para dar uma olhada no espelho.
Lead
O primeiro parágrafo do texto, onde estão (ou deveriam) as principais informações da notícia e deve responder as questões básica: O que? Quando? Como? Onde? e Por que? Um bom exercício: tente explicar ‘para quê’ ou ‘por que’ você foi fazer jornalismo.
Estagiário
Nome proibido dentro do Sindicato dos Jornalistas. O estagiário é aquele que entra num jornal a fim de aprender e em exatos dois meses descobre que é mão de obra barata. Quando se forma, não consegue emprego, pois os jornais estão cheios de estagiários.
Noticia de Jornal
É uma composição de Luis Reis e Haroldo Barbosa (esse último também jornalista). Repare que há uma tentativa de lead logo nos primeiros versos:
“Tentou contra a existência /Num humilde barracão /Joana de tal, por causa de um tal João. Depois de medicada, Retirou-se pro seu lar...”
Urubu
Termo muito utilizado por político quando acha que a imprensa só gosta de publicar noticias ruins, principalmente quando envolve a administração dele. Quando a imprensa releva maracutaias do inimigo, o urubu se transforma em cisne num piscar de olhos.
Empata foda
Termo chulo dirigido ao comportamento de jornalistas picaretas em coletivas. É quando um bom repórter faz perguntas pertinentes a uma determinada autoridade e o picareta corta a entrevista com assuntos banais e de puro puxasaquismo. Ex. “O senhor está feliz com a inauguração do novo hospital, não é prefeito?”
Lauda
Uma medida padrão para o texto impresso por página. Como cada veículo tem sua forma, o recém contratado fica torrando o saco do colega mais antigo para tentar entender o esquema.
Ombudsman
Em tese, é um profissional contratado para representar os interesses do público junto a instâncias superiores. Serve como bom marketing nos grandes jornais. Nos do interior, a liberdade desse profissional termina quando começa os interesses do patrão.
Imprensa Marrom
O termo é utilizado para jornais sensacionalistas. Esse tipo de jornal é execrado por boa parte dos jornalistas, mas como o grande público lê, eles acabam lendo também.
Apuração
É o levantamento de dados para uma reportagem. Trabalho do pauteiro, do editor e também do repórter. Matéria mal apurada é sinônimo de erro, barriga, calúnia e até de processo. Apuração é o que também ocorre na hora do fechamento do jornal.
Fonte
Fonte é a procedência de uma notícia, geralmente uma pessoa. Tem jornalista que é tão ligado à fonte que acaba dormindo com ela. Já testemunhei casamentos.
Pirulito
Um texto bem pequeno. Ou mesmo que uma Josi.
Link
Termo usado pela televisão. É quando o repórter entra ao vivo de fora do estúdio com informações adicionais para a reportagem ou com um entrevistado. Um verdadeiro ‘frisson’ para os editores responsáveis. Garanta um link e terás um editor-chefe feliz. Hoje, com a internet, virou sinônimo de ‘ligação’: ‘vamos linkar essa sua matéria com aquela feita pelo fulano’.
Repórter esportivo
No país do futebol, leia-se ‘repórter futebolístico’. Suas fontes geralmente são técnicos, jogadores e até massagistas. Tem vários amigos no futebol, um é mais feio do que o outro. Teoricamente, é o profissional que mais viaja para poder acompanhar torneios, campeonatos e olimpíadas. Tudo vai depender do veículo em que trabalha. Sendo assim, ele pode viajar para a histórica Pequim, a moderna Los Angeles ou a prosaica cidade de Engenheiro Beltrão.
Linha Editorial
Em tese, é o rumo, o segmento, a orientação editorial e política de um veículo. Em muitos jornais, a linha editorial é tão virtual como a linha equatorial.
Leitor
É um ser que todos os profissionais dos veículos de comunicação gostariam de entender. Ignora a fome no Quênia, mas é capaz de escrever comoventes cartas quando vê a foto de um cachorrinho abandonado no Jardim Alvorada. Para o leitor, todo o veículo é tendencioso. Sendo assim, é capaz de elogiar um repórter pessoalmente, mas quando quer criticá-lo, telefona para a diretoria.
Tá fraco
É quando o dia tá fraco de pauta. Em Maringá, os dias de carnaval formam o período mais fraco de pauta justamente pela falta de carnaval. Assim, se você quer ter mídia garantida para um determinado evento, agende tudo numa tarde de sábado de carnaval.É possível que você tenha garantido a cobertura da imprensa. Não porque seu evento seja importante, mas é que ela não terá outra coisa pra fazer.
Filhos da Pauta
Termo utilizado por jornalistas quando resolvem montar um time ou um bloco carnavalesco. Em 1999, em Maringá, foi montado um catastrófico bloco com esse nome, organizado por Élvio Rocha, Ana Paula Machado e por esse blogueiro.
Impagável
O bloco Filhos da Pauta que em tese seria formado só por jornalistas, saiu do Paço Municipal e desfilou pela avenida Tiradentes. Elvio vestia um capacete viking e uma roupa de bailarina.
Acidente
Mas quando o bloco passou em frente a Importados Brasil, perto do Kampai, Elvio não percebeu o quebra-mola e tropeçou. Resultado: naquele Carnaval, uma bailarina roliça desceu rolando a avenida Tiradentes.
A mais um módulo de ‘jornalismo básico para principiantes’ ou ‘como manter os adolescentes longe do jornalismo’. Chegamos ao módulo V.
Barriga
Nome dado à publicação de notícia falsa. Lembra uma repórter que ‘resolveu adiantar o serviço’ deixando pronto um texto sobre a visita do presidente na cidade de Palmas onde ‘foi muito aplaudido pela multidão’. Só que o presidente sequer foi lá naquele dia.
Furo
É a notícia em primeira mão, quando um jornal, rádio ou tevê é o primeiro a publicar uma informação. Hoje, devido a internet, os blogs entraram na parada. O furo é irmão da barriga. Às vezes é melhor perder um furo do que a credibilidade, mas tem gente que não se importa com isso e vai levando o barco.
Espelho
Ou boneco. desenho da página onde entrará a matéria. É muito usado em jornais. Em tevê, é quase um roteiro com a ordem das matérias. Fica tudo espelhado. Teve o caso daquela editora que correu ao banheiro para dar uma olhada no espelho.
Lead
O primeiro parágrafo do texto, onde estão (ou deveriam) as principais informações da notícia e deve responder as questões básica: O que? Quando? Como? Onde? e Por que? Um bom exercício: tente explicar ‘para quê’ ou ‘por que’ você foi fazer jornalismo.
Estagiário
Nome proibido dentro do Sindicato dos Jornalistas. O estagiário é aquele que entra num jornal a fim de aprender e em exatos dois meses descobre que é mão de obra barata. Quando se forma, não consegue emprego, pois os jornais estão cheios de estagiários.
Noticia de Jornal
É uma composição de Luis Reis e Haroldo Barbosa (esse último também jornalista). Repare que há uma tentativa de lead logo nos primeiros versos:
“Tentou contra a existência /Num humilde barracão /Joana de tal, por causa de um tal João. Depois de medicada, Retirou-se pro seu lar...”
Urubu
Termo muito utilizado por político quando acha que a imprensa só gosta de publicar noticias ruins, principalmente quando envolve a administração dele. Quando a imprensa releva maracutaias do inimigo, o urubu se transforma em cisne num piscar de olhos.
Empata foda
Termo chulo dirigido ao comportamento de jornalistas picaretas em coletivas. É quando um bom repórter faz perguntas pertinentes a uma determinada autoridade e o picareta corta a entrevista com assuntos banais e de puro puxasaquismo. Ex. “O senhor está feliz com a inauguração do novo hospital, não é prefeito?”
Lauda
Uma medida padrão para o texto impresso por página. Como cada veículo tem sua forma, o recém contratado fica torrando o saco do colega mais antigo para tentar entender o esquema.
Ombudsman
Em tese, é um profissional contratado para representar os interesses do público junto a instâncias superiores. Serve como bom marketing nos grandes jornais. Nos do interior, a liberdade desse profissional termina quando começa os interesses do patrão.
Imprensa Marrom
O termo é utilizado para jornais sensacionalistas. Esse tipo de jornal é execrado por boa parte dos jornalistas, mas como o grande público lê, eles acabam lendo também.
Apuração
É o levantamento de dados para uma reportagem. Trabalho do pauteiro, do editor e também do repórter. Matéria mal apurada é sinônimo de erro, barriga, calúnia e até de processo. Apuração é o que também ocorre na hora do fechamento do jornal.
Fonte
Fonte é a procedência de uma notícia, geralmente uma pessoa. Tem jornalista que é tão ligado à fonte que acaba dormindo com ela. Já testemunhei casamentos.
Pirulito
Um texto bem pequeno. Ou mesmo que uma Josi.
Link
Termo usado pela televisão. É quando o repórter entra ao vivo de fora do estúdio com informações adicionais para a reportagem ou com um entrevistado. Um verdadeiro ‘frisson’ para os editores responsáveis. Garanta um link e terás um editor-chefe feliz. Hoje, com a internet, virou sinônimo de ‘ligação’: ‘vamos linkar essa sua matéria com aquela feita pelo fulano’.
Repórter esportivo
No país do futebol, leia-se ‘repórter futebolístico’. Suas fontes geralmente são técnicos, jogadores e até massagistas. Tem vários amigos no futebol, um é mais feio do que o outro. Teoricamente, é o profissional que mais viaja para poder acompanhar torneios, campeonatos e olimpíadas. Tudo vai depender do veículo em que trabalha. Sendo assim, ele pode viajar para a histórica Pequim, a moderna Los Angeles ou a prosaica cidade de Engenheiro Beltrão.
Linha Editorial
Em tese, é o rumo, o segmento, a orientação editorial e política de um veículo. Em muitos jornais, a linha editorial é tão virtual como a linha equatorial.
Leitor
É um ser que todos os profissionais dos veículos de comunicação gostariam de entender. Ignora a fome no Quênia, mas é capaz de escrever comoventes cartas quando vê a foto de um cachorrinho abandonado no Jardim Alvorada. Para o leitor, todo o veículo é tendencioso. Sendo assim, é capaz de elogiar um repórter pessoalmente, mas quando quer criticá-lo, telefona para a diretoria.
Tá fraco
É quando o dia tá fraco de pauta. Em Maringá, os dias de carnaval formam o período mais fraco de pauta justamente pela falta de carnaval. Assim, se você quer ter mídia garantida para um determinado evento, agende tudo numa tarde de sábado de carnaval.É possível que você tenha garantido a cobertura da imprensa. Não porque seu evento seja importante, mas é que ela não terá outra coisa pra fazer.
Filhos da Pauta
Termo utilizado por jornalistas quando resolvem montar um time ou um bloco carnavalesco. Em 1999, em Maringá, foi montado um catastrófico bloco com esse nome, organizado por Élvio Rocha, Ana Paula Machado e por esse blogueiro.
Impagável
O bloco Filhos da Pauta que em tese seria formado só por jornalistas, saiu do Paço Municipal e desfilou pela avenida Tiradentes. Elvio vestia um capacete viking e uma roupa de bailarina.
Acidente
Mas quando o bloco passou em frente a Importados Brasil, perto do Kampai, Elvio não percebeu o quebra-mola e tropeçou. Resultado: naquele Carnaval, uma bailarina roliça desceu rolando a avenida Tiradentes.
domingo, junho 22, 2008
ORGANIZAÇÃO
Esse catador de lixo de Maringá inovou. A bicicleta ganhou um trailler e uma bacia para as latinhas a serem recicladas.
BALONISMO
Imagem feita hoje da janela do meu apê no Jardim Novo Horizonte. É 21º Campeonato Brasileiro e o 1º Campeonato Nipo-brasileiro de Balonismo realizados pela Confederação Brasileira de Balonismo, Federação Paranaense de Balonismo
sexta-feira, junho 20, 2008
HENRI JR
Esse quadro com diversos autógrafos de amigos, será entregue ao Henri Jr que está em tratamento em Curitiba. As assinaturas foram recolhidas ontem durante o jantar beneficente. Na foto, o grande fotógrafo faz pose na redação de O Diário. Foi num domingo e a redação estava praticamente vazia. No fundo, Ivan Amorin.
quinta-feira, junho 19, 2008
UMAS E OUTRAS
BUSCHETTA
Um anônimo deixou um comentário sobre a postagem "Buschetta”. Lembrou que não se lê Busqueta, e sim Buxeta.
ELE EXPLICA
"Busqueta foi uma palavra que a Globo inventou para pronunciar uma palavra que é irmã gêmea de buceta e o apresentador começou a rir porque nunca imaginou que ia se embucetar em plena rede nacional".
TRANSGÊNICOS
Outra freqüentadora do bar lembrou naquele post abaixo: “Ou será que este não é o homem abaxaqui?” E outra: Sem dúvida alguma esse foi o comentário mais apropriado para a imagem!!! kkkkkkk
YOUTUBE
Nosso vídeo sobre o show dos The Platters em Maringá faz sucesso. Um visitante, o Tstone101, deixa : Viva .......Myles Thompkins!! [far left bass vocal]
JORNALISMO
E já estou preparando novo módulo do jornalismo básico para principiantes. Carol Rocha comenta: “Hahahahahaha...ADOREI!!!A minha sorte que já terminei a faculdade de jornalismo. Se tivesse lido este textos antes de entrar na faculdade... acredito que teria largado. Hahahahahahaa...”
E CONTINUA...
Continue Bulga. Está DEMAIS!!! Dou BOAS (e más) risadas. Estas frases são BEM a sua cara MARCELO BULGARELLI: engraçadinhas, irônicas e informativas (chegando ao educativo)..
ELA ACHA QUE...
Assim como o Thiago (Fininto), acho que deveria largar o jornalismo e dar aula na faculdade.
E EU PENSO
Ou a Carol perdeu a cabeça ou as faculdades perderam o juízo... hehehe
DAIBERT
“Obrigada pelo presente, má. E continue a série para manter os adolescentes longe do jornalismo. está do caralho!”
GUILHERME
Esse é o meu amigo músico que já tocou com muita gente boa da MPB. Ele agradece o envio de uma foto com o pessoal da MPB.
E DIZ
“Meu caro Marcelo: obrigado pela foto!!! Reconheci o Bonfá. Dêle eu cantava ao violão a canção que não foi gravada cujos primeiros versos são: "Eu vi"/ Eu vi a água do rio passar.../A chuva e o vento chegar ....Eu vi sem poder reclamar..."
E O RESTO?
“O resto esqueci ... são mais de 50 anos”
VANDRÉ
Guilherme lembra do amigo Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (Vandré), “Tenho telefonado sem sucesso. Ninguém responde! Se tivesse acontecido alguma coisa, os jornais teriam noticiado - penso eu ...Darei notícias caso consiga encontrá-lo !
FINITO
Finito Carneiro comenta o post ‘Teus Problemas acabaram”. Nossa, tô com um bicho de pé enorme! Esse Pai Arnapio chegou em boa hora! E, todo dia, depois do almoço eu fico com uma cogestã nervosa!
CURA
Ainda sobre o Pai Arnápio, outro deixou o recado “Venha com fé foi ótimo!!!!!
Excelente post pro dia dos namorados (essa expressão já começa a me irritar...)
tinha que ter postado o telefone, kkkkkkkk”
DRI DE SALTO ALTO
Ficou preocupada com o final do post “A Verdadeira Bravura”: Aqui jaz um bêbado sem noção do Perigo’. O que ela vai dizer sobre o post das revistas femininas?
ELIAS
Wilame Prado conta que estava, fazendo compras também no Super Mufato, na época de Fatão, e encontrou o Elias Gomes, ‘o dono da voz’. ‘Mas ele não me viu e nem tenho tanta intimidade com ele para trocar oito minutos de papo. Mesmo assim, acho uma ótima pessoa’
FICA FRIO
O Elias iria adorar bater um papo com você. Ele nunca foi preso à toa.
MUFFATO
E Prado completou:: Está caro este mercado hein? A boa latinha de Antartica está R$ 1,25!!!!!!! Fui no Mercadorama e comprei por R$ 1,05.”
DICA
O mesmo Muffato está vendendo DVDs de western, Mazzaropi e outras velharias por R$ 10,50.
PETRÓPOLIS
E o Celso Vieira de Carvalho deixou um comentário sobre a postagem "Conhecendo Petrópolis”: “Muito legal,Marcelo vc prestigiar a querida Petrópolis,aí no Paraná. Tb amo nossa cidade”.
O CELSO
Ele enviou o endereço do site da casa de cultura que dirige com muito carinho. É a antiga residência do bisavô dele. Confira: www.casadaipiranga.blogspot.com
JORNALISMO1
A sempre presente Nanda, mãe da linda Sophia, adorou o curso de jornalismo para principiantes “Clap clap clap! Mtas palmas pra esses três posts, que só me fizeram ter a certeza de que fiz o curso errado!!!”
JORNALISMO 2
“Hmmmm... Picaretas. Maringá é cheio deles!”, comentou uma outra freqüentadora do bar.
JORNALISMO 3
‘Bulga, você seria um ótimo professor de jornalismo’, diz Finito Carneiro.
JORNALISMO 4
O recém defenestrado de O Diário, Rogério Fischer, escreveu: ‘Excelente, Bulga! Uma verdadeira lição sobre ambiente de jornal. Continue, que vira uma enciclopédia. Gostei de todas, inclusive - e principalmente - a que diz "o editor-chefe gostaria que fosse verdade".
JORNALISMO 5
Raí Nascimento: “Fala aí Bulga. Sensacional, esse é o termo para rotular seu esforço em "clarear" o jornalismo. Estou ansioso pelos esclarecimentos para o termo "linha editorial" (a qual classifico como posições intransigentes sócio/políticas do dono do veículo). hahaha um grande abraço”
JORNALISMO 6
Wilame Prado: “Caro Bulga, pode ter certeza de que um simples post teu ensinou muito mais sobre jornalismo do que algumas coisas absurdas que acontecem nas faculdades de jornalismo, sem citar nomes...”
JORNALISMO 7
Legal, Marcelesa. Dei risada pra caramba. é bem tudo isso que você escreveu mesmo. Genial”, disse o genial Lukas.
JORNALISMO 8
Nanda conta: “Eu sou uma foca, DESFOCADA do mundo do jornalismo. Acho que falta de persistência minha e um campo mto minado me tiraram deste meio... Mas confesso: gosto. Ou não. Rsrs”
JORNALISMO 9
Ivan Amorin, o homem das lentes e do caráter: ‘Boa Marcelo Muito Boa’.
ESTUDOS
Um estudo recente, conduzido pela Universidade Federal, mostrou que cada brasileiro caminha na media 1.440 km por ano.
ESPUMOSAS
Outro estudo, feito pela Associação Médica Brasileira, mostrou que, na média, o brasileiro bebe 86 litros de cerveja por ano.
CONCLUSÃO
Isso significa que, na média, o brasileiro faz 16,7 km por litro.
Um anônimo deixou um comentário sobre a postagem "Buschetta”. Lembrou que não se lê Busqueta, e sim Buxeta.
ELE EXPLICA
"Busqueta foi uma palavra que a Globo inventou para pronunciar uma palavra que é irmã gêmea de buceta e o apresentador começou a rir porque nunca imaginou que ia se embucetar em plena rede nacional".
TRANSGÊNICOS
Outra freqüentadora do bar lembrou naquele post abaixo: “Ou será que este não é o homem abaxaqui?” E outra: Sem dúvida alguma esse foi o comentário mais apropriado para a imagem!!! kkkkkkk
YOUTUBE
Nosso vídeo sobre o show dos The Platters em Maringá faz sucesso. Um visitante, o Tstone101, deixa : Viva .......Myles Thompkins!! [far left bass vocal]
JORNALISMO
E já estou preparando novo módulo do jornalismo básico para principiantes. Carol Rocha comenta: “Hahahahahaha...ADOREI!!!A minha sorte que já terminei a faculdade de jornalismo. Se tivesse lido este textos antes de entrar na faculdade... acredito que teria largado. Hahahahahahaa...”
E CONTINUA...
Continue Bulga. Está DEMAIS!!! Dou BOAS (e más) risadas. Estas frases são BEM a sua cara MARCELO BULGARELLI: engraçadinhas, irônicas e informativas (chegando ao educativo)..
ELA ACHA QUE...
Assim como o Thiago (Fininto), acho que deveria largar o jornalismo e dar aula na faculdade.
E EU PENSO
Ou a Carol perdeu a cabeça ou as faculdades perderam o juízo... hehehe
DAIBERT
“Obrigada pelo presente, má. E continue a série para manter os adolescentes longe do jornalismo. está do caralho!”
GUILHERME
Esse é o meu amigo músico que já tocou com muita gente boa da MPB. Ele agradece o envio de uma foto com o pessoal da MPB.
E DIZ
“Meu caro Marcelo: obrigado pela foto!!! Reconheci o Bonfá. Dêle eu cantava ao violão a canção que não foi gravada cujos primeiros versos são: "Eu vi"/ Eu vi a água do rio passar.../A chuva e o vento chegar ....Eu vi sem poder reclamar..."
E O RESTO?
“O resto esqueci ... são mais de 50 anos”
VANDRÉ
Guilherme lembra do amigo Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (Vandré), “Tenho telefonado sem sucesso. Ninguém responde! Se tivesse acontecido alguma coisa, os jornais teriam noticiado - penso eu ...Darei notícias caso consiga encontrá-lo !
FINITO
Finito Carneiro comenta o post ‘Teus Problemas acabaram”. Nossa, tô com um bicho de pé enorme! Esse Pai Arnapio chegou em boa hora! E, todo dia, depois do almoço eu fico com uma cogestã nervosa!
CURA
Ainda sobre o Pai Arnápio, outro deixou o recado “Venha com fé foi ótimo!!!!!
Excelente post pro dia dos namorados (essa expressão já começa a me irritar...)
tinha que ter postado o telefone, kkkkkkkk”
DRI DE SALTO ALTO
Ficou preocupada com o final do post “A Verdadeira Bravura”: Aqui jaz um bêbado sem noção do Perigo’. O que ela vai dizer sobre o post das revistas femininas?
ELIAS
Wilame Prado conta que estava, fazendo compras também no Super Mufato, na época de Fatão, e encontrou o Elias Gomes, ‘o dono da voz’. ‘Mas ele não me viu e nem tenho tanta intimidade com ele para trocar oito minutos de papo. Mesmo assim, acho uma ótima pessoa’
FICA FRIO
O Elias iria adorar bater um papo com você. Ele nunca foi preso à toa.
MUFFATO
E Prado completou:: Está caro este mercado hein? A boa latinha de Antartica está R$ 1,25!!!!!!! Fui no Mercadorama e comprei por R$ 1,05.”
DICA
O mesmo Muffato está vendendo DVDs de western, Mazzaropi e outras velharias por R$ 10,50.
PETRÓPOLIS
E o Celso Vieira de Carvalho deixou um comentário sobre a postagem "Conhecendo Petrópolis”: “Muito legal,Marcelo vc prestigiar a querida Petrópolis,aí no Paraná. Tb amo nossa cidade”.
O CELSO
Ele enviou o endereço do site da casa de cultura que dirige com muito carinho. É a antiga residência do bisavô dele. Confira: www.casadaipiranga.blogspot.com
JORNALISMO1
A sempre presente Nanda, mãe da linda Sophia, adorou o curso de jornalismo para principiantes “Clap clap clap! Mtas palmas pra esses três posts, que só me fizeram ter a certeza de que fiz o curso errado!!!”
JORNALISMO 2
“Hmmmm... Picaretas. Maringá é cheio deles!”, comentou uma outra freqüentadora do bar.
JORNALISMO 3
‘Bulga, você seria um ótimo professor de jornalismo’, diz Finito Carneiro.
JORNALISMO 4
O recém defenestrado de O Diário, Rogério Fischer, escreveu: ‘Excelente, Bulga! Uma verdadeira lição sobre ambiente de jornal. Continue, que vira uma enciclopédia. Gostei de todas, inclusive - e principalmente - a que diz "o editor-chefe gostaria que fosse verdade".
JORNALISMO 5
Raí Nascimento: “Fala aí Bulga. Sensacional, esse é o termo para rotular seu esforço em "clarear" o jornalismo. Estou ansioso pelos esclarecimentos para o termo "linha editorial" (a qual classifico como posições intransigentes sócio/políticas do dono do veículo). hahaha um grande abraço”
JORNALISMO 6
Wilame Prado: “Caro Bulga, pode ter certeza de que um simples post teu ensinou muito mais sobre jornalismo do que algumas coisas absurdas que acontecem nas faculdades de jornalismo, sem citar nomes...”
JORNALISMO 7
Legal, Marcelesa. Dei risada pra caramba. é bem tudo isso que você escreveu mesmo. Genial”, disse o genial Lukas.
JORNALISMO 8
Nanda conta: “Eu sou uma foca, DESFOCADA do mundo do jornalismo. Acho que falta de persistência minha e um campo mto minado me tiraram deste meio... Mas confesso: gosto. Ou não. Rsrs”
JORNALISMO 9
Ivan Amorin, o homem das lentes e do caráter: ‘Boa Marcelo Muito Boa’.
ESTUDOS
Um estudo recente, conduzido pela Universidade Federal, mostrou que cada brasileiro caminha na media 1.440 km por ano.
ESPUMOSAS
Outro estudo, feito pela Associação Médica Brasileira, mostrou que, na média, o brasileiro bebe 86 litros de cerveja por ano.
CONCLUSÃO
Isso significa que, na média, o brasileiro faz 16,7 km por litro.
RÁDIO TRASH
Muito legal!!!
Cliquem no link abaixo, vai aparecer um rádio com fita K7...hehehehe, então escolham uma estação (botãozinho redondo)...
Tem várias... tem de tudo... infancia (Bozo, Xuxa, Mara, Trem da Alegria..Giliardi...rsrsrs) e por aí vai, em todos estilos, pop, internacional .. muita coisa.
Escolha uma estação e deixa o som rolar!!!
DIVIRTAM-SE!!!
http://www.trash80s.com.br/radio/radio.htm
Cliquem no link abaixo, vai aparecer um rádio com fita K7...hehehehe, então escolham uma estação (botãozinho redondo)...
Tem várias... tem de tudo... infancia (Bozo, Xuxa, Mara, Trem da Alegria..Giliardi...rsrsrs) e por aí vai, em todos estilos, pop, internacional .. muita coisa.
Escolha uma estação e deixa o som rolar!!!
DIVIRTAM-SE!!!
http://www.trash80s.com.br/radio/radio.htm
PORQUE OS CASAMENTOS DURAVAM...
Frases retiradas de revistas femininas das décadas de 50 e 60:
Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas". (Jornal das Moças, 1957).
"Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto, sem questioná-lo". (Revista Cláudia, 1962).
"A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa". (Jornal das Moças, 1965).
"Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas". (Jornal das Moças, 1959).
"Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa". (Jornal das Moças, 1957).
"O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem decide - sempre". (Revista Querida, 1953).
"Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite, espere-o linda, cheirosa e dócil". (Jornal das Moças, 1958).
"É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido". (Jornal das Moças, 1957).
E para finalizar... "O lugar de mulher é no lar". "O trabalho fora de casa masculiniza". (Revista Querida, 1955).
CONCLUSÃO: Não se fazem mais revistas instrutivas
Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas". (Jornal das Moças, 1957).
"Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto, sem questioná-lo". (Revista Cláudia, 1962).
"A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa". (Jornal das Moças, 1965).
"Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas". (Jornal das Moças, 1959).
"Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa". (Jornal das Moças, 1957).
"O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem decide - sempre". (Revista Querida, 1953).
"Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite, espere-o linda, cheirosa e dócil". (Jornal das Moças, 1958).
"É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido". (Jornal das Moças, 1957).
E para finalizar... "O lugar de mulher é no lar". "O trabalho fora de casa masculiniza". (Revista Querida, 1955).
CONCLUSÃO: Não se fazem mais revistas instrutivas
segunda-feira, junho 16, 2008
BUSCHETTA
Esse é o mafioso Tomaso Buschetta [leia-se busqueta], preso em Santa Catarina em 76. Na época, os apresentadores dos telejornais se enrolavam muito na hora de dizer o sobrenome do bandido.
domingo, junho 15, 2008
ROBERTO SILVA
Essa pouca gente sabe. No passado, Roberto Silva fez muito sucesso no samba. Fez uma série 'Descendo o Morro'. Despois de descer, passou a manjar muito de jornalismo policial.
SÉRGIO MENDES
sábado, junho 14, 2008
UMAS E OUTRAS
Módulo IV
Mais uma parte de 'Jornalismo básico para principiantes' dentro da campanha mantenha os adolescentes longe do jornalismo'.
Errata
E quem não erra? Dizem que todo jornalista pode, mas não deve errar. Já teve redação em que o editor-chefe era tão arrogante que estampou no quadro de avisos: “Errar é para humanos”. Talvez, o mais humano ali era ele, pois era o que mais errava.
Grande matéria
Sabe quando as coisas se juntam e dá tudo certinho? Pauta boa, entrevistado bom, repórter afinado, editor feliz. É dia de festa, mas não comemore. No jornalismo, carruagem volta a ser abóbora em questão de minutos.
Imprensa
Já foi sinônimo de jornalismo. Hoje, basta ter um fiat, colocar um adesivo ‘imprensa’ e publicar um jornaleco ou manter programa de tevê meia boca e sair por aí. Alguns se auto-intitulam jornalistas e acham que podem dar carteiradas, isto é, entrar sem pagar nos estádios, cinemas e eventos diversos.
Jabá
Quem nunca recebeu um jabá que atire o primeiro mimo! A palavra veio de ‘jabaculê. São presentes oferecidos aos jornalistas como ‘instrumento de relações públicas’ pelas empresas. Eticamente, aceitar um presente desses é algo questionável. Pelo menos por parte do jornalista, pois o patrão adora esses mimos. E se alguém recebe um jabá, você nunca fica sabendo pois o cara não sai por aí contando.
Larga o pau
Ou desce o pau, mete o pau. Frase típica de chefes ou editores quando eles estão com pressa e não estão com saco para ouvir a narrativa do repórter que acabou de chegar da rua com a matéria. Editores odeiam repórteres narradores, principalmente os detalhistas.
Nariz de cera
Antigamente era abertura de uma matéria com falta de objetividade. Parecia um texto literário e a noticia só surgia no último parágrafo, após diversas considerações. Vício comum de universitários que foram amestrados em TCCs.
Ouvir o outro lado
Isso se aprende na faculdade. Regrinha básica que pode deixar a matéria isenta, mas jamais imparcial. Afinal, uma matéria deve começar com uma das versões dos envolvidos na reportagem. Essa escolha já é parcial. Só o leitor não sabe disso.
Parem as máquinas!
Frase hollywoodiana que se ouve em filmes. Acontece quando o repórter chega com um furo de reportagem e manda parar as máquinas com a ilusão de republicar uma nova manchete. Jamais tente fazer isso. Primeiro, porque é impossível. Ninguém vai te ouvir devido ao barulho infernal da gráfica. E mesmo gritando no ouvido do chefe do setor, ele vai mandar você se fuder.
Facão
Ou passaralho. Demissão em massa numa redação ou grupo jornalístico. O principal motivo é a famosa contenção de despesas, mas como a escolha de quem vai pra rua cabe geralmente ao editor chefe, esse se utiliza de critérios pessoais para dispensar seus desafetos ou a repórter que não dá mole pra ele.
Caça as bruxas
Frase que surge na cabeça do jornalista quando um respeitado colega é demitido sem uma justificativa aceitável. A direção vai negar a existência da temporada de caça, mas até aí já conseguiu o efeito psicológico pretendido.
Pauleira
Ou 'bico do urubu'. Situação em que o horário está apertado e as coisas estão sendo feitas às presas. Pra quem está de fora, acha um desperdício de energia ver essa juventude (pouco) bronzeada se desgastar tanto e produzir tão pouco.
“Dá seus pulos!”
Frase de editor irritado diante de um repórter que indaga mais do que produz .
Pingue- pongue
É a clássica entrevista de pergunta e resposta. Para muitos, é a forma mais fácil de fazer um texto, mas é um saco ficar decupando (reproduzindo) a gravação da fita. E quando o entrevistado fala uma frase inteligível, o repórter, já de saco cheio, corta essa parte da entrevista e não conta pra ninguém.
Plantão
Assim como médicos, há jornalistas que fazem plantão. Quem fica na redação aos domingos e feriados, torce para acontecer uma tragédia, contando que ela não ocorra nos minutos finais daquele expediente. E com certeza, será nessa hora que as coisas vão acontecer.
Hora-extra
A carga horária de um jornalista é de cinco horas. Portanto, é obrigado a produzir nessa escassa margem de tempo o que teria que fazer em oito ou dez horas de trabalho. Como isso é impossível, o jornalista faz hora-extra e não tem esperança de receber nada por isso. Agora você entende a razão dos jornalistas serem tão assediados por advogados trabalhistas.
Povo fala
O telejornalismo e radiojornalismo adoram. Hoje também são conhecidas como enquetes. São as entrevistas com o povo. Tudo é gravado para evitar entrevistados engraçadinhos, gagos e fanhos.
Por do sol
Quando o editor de fotografia está desesperado, no bico do urubu, e não encontra uma foto ideal para abrir aquela matéria do caderno de turismo, ele apela para o ‘por do sol’. Entenda: um por do sol, tendo o mar e uma palmeira como complemento, é igual em todos os lugares. Ninguém percebe o truque.
Prêmio Esso
Ganhar um prêmio desses, o principal da imprensa brasileira, é o sonho de muitos. Pode ser o grande momento da carreira, sobretudo para os repórteres. Já os editores ou quem não teve participação direta na reportagem, basta dizer que fez parte da equipe e espalhar seu currículo pelos jornais do país.
Puta velha
É o mesmo que ‘dromedário’, jornalista veterano. Se você está chegando agora na redação, respeite os ‘dromedários’ e evite esse tipo de abordagem já que não tem intimidade com ninguém.
Querida
Frase muito utilizada nas revistas femininas e também nos cadernos dos jornais, muitas vezes editados por mulheres. Elas chamam todos de querida, de querido ou de amor. Se uma jornalista lhe chamar de ‘olha aí, bonitinho’, não fique lisonjeado. Há sempre uma pitada de ironia feminina nessas colocações.
Encomendadas
Se você é repórter e recebe uma pauta estranha tipo ‘entrevistar o presidente do Rotary para ele narrar as férias dele em Bora Bora’, não se espante. Entre a redação e a direção do jornal há mais mistérios que sua vã filosofia. Questione a pauta como o pauteiro e ele vai se limitar a apontar o indicador para o céu. Agora você entendeu de onde partiu a ordem?
Release
Material enviado por assessores de imprensa aos editores. Esses, quando percebem que o release é muito completo, retiram alguns dados que facilitariam a vida do repórter, e mandam ele se virar. Se o repórter não conseguir retornar com esses dados, vai ser questionado pelo editor. Afinal, eles sabem de tudo. Graças ao release.
Rendeu a matéria?
O mesmo que ‘virou?’. Pergunta feita pelo editor quando o repórter retorna da rua. Se não rendeu, prepare-se para ver um editor mau humorado e carrancudo que com certeza vai falar mal de você. Nesses casos, o repórter nem sabe como se explicar, porém vai tentar narrar os problemas que teve. Truque inútil.
Retranca
É a palavra que identifica a reportagem da redação. Em rádio e telejornais, a retranca inicial não pode ser modificada. Caso contrário, o apresentador chama uma matéria e aparece outra. E fica com cara de bocó.
Senador
Expressão em desuso para aqueles que tem cargo importante numa redação, mas trabalham pouco. Cuidado: pode ser alguém da diretoria. Atualmente, uma pessoa nessa situação é aquela que está fazendo as contas para se aposentar e que a empresa não o reconhece como empregado, mas como mobília.
Sim ou não
O mesmo que ‘de um a dez!” . Expressão masculina pronunciada por um jornalista quando surge uma boazuda na redação.Em seguida, cada colega dá uma nota. A boazuda não percebe, ou finge não perceber.
Tá do caralho
Expressão usada quando a matéria tá porreta, muito boa. Por uma questão de gênero, algumas jornalistas já tentaram mudar essa expressão, mas o resultado ficou esdrúxulo.
Mais uma parte de 'Jornalismo básico para principiantes' dentro da campanha mantenha os adolescentes longe do jornalismo'.
Errata
E quem não erra? Dizem que todo jornalista pode, mas não deve errar. Já teve redação em que o editor-chefe era tão arrogante que estampou no quadro de avisos: “Errar é para humanos”. Talvez, o mais humano ali era ele, pois era o que mais errava.
Grande matéria
Sabe quando as coisas se juntam e dá tudo certinho? Pauta boa, entrevistado bom, repórter afinado, editor feliz. É dia de festa, mas não comemore. No jornalismo, carruagem volta a ser abóbora em questão de minutos.
Imprensa
Já foi sinônimo de jornalismo. Hoje, basta ter um fiat, colocar um adesivo ‘imprensa’ e publicar um jornaleco ou manter programa de tevê meia boca e sair por aí. Alguns se auto-intitulam jornalistas e acham que podem dar carteiradas, isto é, entrar sem pagar nos estádios, cinemas e eventos diversos.
Jabá
Quem nunca recebeu um jabá que atire o primeiro mimo! A palavra veio de ‘jabaculê. São presentes oferecidos aos jornalistas como ‘instrumento de relações públicas’ pelas empresas. Eticamente, aceitar um presente desses é algo questionável. Pelo menos por parte do jornalista, pois o patrão adora esses mimos. E se alguém recebe um jabá, você nunca fica sabendo pois o cara não sai por aí contando.
Larga o pau
Ou desce o pau, mete o pau. Frase típica de chefes ou editores quando eles estão com pressa e não estão com saco para ouvir a narrativa do repórter que acabou de chegar da rua com a matéria. Editores odeiam repórteres narradores, principalmente os detalhistas.
Nariz de cera
Antigamente era abertura de uma matéria com falta de objetividade. Parecia um texto literário e a noticia só surgia no último parágrafo, após diversas considerações. Vício comum de universitários que foram amestrados em TCCs.
Ouvir o outro lado
Isso se aprende na faculdade. Regrinha básica que pode deixar a matéria isenta, mas jamais imparcial. Afinal, uma matéria deve começar com uma das versões dos envolvidos na reportagem. Essa escolha já é parcial. Só o leitor não sabe disso.
Parem as máquinas!
Frase hollywoodiana que se ouve em filmes. Acontece quando o repórter chega com um furo de reportagem e manda parar as máquinas com a ilusão de republicar uma nova manchete. Jamais tente fazer isso. Primeiro, porque é impossível. Ninguém vai te ouvir devido ao barulho infernal da gráfica. E mesmo gritando no ouvido do chefe do setor, ele vai mandar você se fuder.
Facão
Ou passaralho. Demissão em massa numa redação ou grupo jornalístico. O principal motivo é a famosa contenção de despesas, mas como a escolha de quem vai pra rua cabe geralmente ao editor chefe, esse se utiliza de critérios pessoais para dispensar seus desafetos ou a repórter que não dá mole pra ele.
Caça as bruxas
Frase que surge na cabeça do jornalista quando um respeitado colega é demitido sem uma justificativa aceitável. A direção vai negar a existência da temporada de caça, mas até aí já conseguiu o efeito psicológico pretendido.
Pauleira
Ou 'bico do urubu'. Situação em que o horário está apertado e as coisas estão sendo feitas às presas. Pra quem está de fora, acha um desperdício de energia ver essa juventude (pouco) bronzeada se desgastar tanto e produzir tão pouco.
“Dá seus pulos!”
Frase de editor irritado diante de um repórter que indaga mais do que produz .
Pingue- pongue
É a clássica entrevista de pergunta e resposta. Para muitos, é a forma mais fácil de fazer um texto, mas é um saco ficar decupando (reproduzindo) a gravação da fita. E quando o entrevistado fala uma frase inteligível, o repórter, já de saco cheio, corta essa parte da entrevista e não conta pra ninguém.
Plantão
Assim como médicos, há jornalistas que fazem plantão. Quem fica na redação aos domingos e feriados, torce para acontecer uma tragédia, contando que ela não ocorra nos minutos finais daquele expediente. E com certeza, será nessa hora que as coisas vão acontecer.
Hora-extra
A carga horária de um jornalista é de cinco horas. Portanto, é obrigado a produzir nessa escassa margem de tempo o que teria que fazer em oito ou dez horas de trabalho. Como isso é impossível, o jornalista faz hora-extra e não tem esperança de receber nada por isso. Agora você entende a razão dos jornalistas serem tão assediados por advogados trabalhistas.
Povo fala
O telejornalismo e radiojornalismo adoram. Hoje também são conhecidas como enquetes. São as entrevistas com o povo. Tudo é gravado para evitar entrevistados engraçadinhos, gagos e fanhos.
Por do sol
Quando o editor de fotografia está desesperado, no bico do urubu, e não encontra uma foto ideal para abrir aquela matéria do caderno de turismo, ele apela para o ‘por do sol’. Entenda: um por do sol, tendo o mar e uma palmeira como complemento, é igual em todos os lugares. Ninguém percebe o truque.
Prêmio Esso
Ganhar um prêmio desses, o principal da imprensa brasileira, é o sonho de muitos. Pode ser o grande momento da carreira, sobretudo para os repórteres. Já os editores ou quem não teve participação direta na reportagem, basta dizer que fez parte da equipe e espalhar seu currículo pelos jornais do país.
Puta velha
É o mesmo que ‘dromedário’, jornalista veterano. Se você está chegando agora na redação, respeite os ‘dromedários’ e evite esse tipo de abordagem já que não tem intimidade com ninguém.
Querida
Frase muito utilizada nas revistas femininas e também nos cadernos dos jornais, muitas vezes editados por mulheres. Elas chamam todos de querida, de querido ou de amor. Se uma jornalista lhe chamar de ‘olha aí, bonitinho’, não fique lisonjeado. Há sempre uma pitada de ironia feminina nessas colocações.
Encomendadas
Se você é repórter e recebe uma pauta estranha tipo ‘entrevistar o presidente do Rotary para ele narrar as férias dele em Bora Bora’, não se espante. Entre a redação e a direção do jornal há mais mistérios que sua vã filosofia. Questione a pauta como o pauteiro e ele vai se limitar a apontar o indicador para o céu. Agora você entendeu de onde partiu a ordem?
Release
Material enviado por assessores de imprensa aos editores. Esses, quando percebem que o release é muito completo, retiram alguns dados que facilitariam a vida do repórter, e mandam ele se virar. Se o repórter não conseguir retornar com esses dados, vai ser questionado pelo editor. Afinal, eles sabem de tudo. Graças ao release.
Rendeu a matéria?
O mesmo que ‘virou?’. Pergunta feita pelo editor quando o repórter retorna da rua. Se não rendeu, prepare-se para ver um editor mau humorado e carrancudo que com certeza vai falar mal de você. Nesses casos, o repórter nem sabe como se explicar, porém vai tentar narrar os problemas que teve. Truque inútil.
Retranca
É a palavra que identifica a reportagem da redação. Em rádio e telejornais, a retranca inicial não pode ser modificada. Caso contrário, o apresentador chama uma matéria e aparece outra. E fica com cara de bocó.
Senador
Expressão em desuso para aqueles que tem cargo importante numa redação, mas trabalham pouco. Cuidado: pode ser alguém da diretoria. Atualmente, uma pessoa nessa situação é aquela que está fazendo as contas para se aposentar e que a empresa não o reconhece como empregado, mas como mobília.
Sim ou não
O mesmo que ‘de um a dez!” . Expressão masculina pronunciada por um jornalista quando surge uma boazuda na redação.Em seguida, cada colega dá uma nota. A boazuda não percebe, ou finge não perceber.
Tá do caralho
Expressão usada quando a matéria tá porreta, muito boa. Por uma questão de gênero, algumas jornalistas já tentaram mudar essa expressão, mas o resultado ficou esdrúxulo.
quinta-feira, junho 12, 2008
A VERDADEIRA BRAVURA
A verdadeira bravura não se demonstra nos campos de batalha, não está no enfrentamento de animais ferozes ou de perigos que ponham sua vida em risco...
A verdadeira bravura está em sair de casa para beber com os amigos e não avisar a esposa. Chegar em casa de madrugada, caindo de bêbado, ser recebido por ela com uma vassoura na mão e ainda ter peito para perguntar:
“VAI VARRER OU VAI VOAR?”
A verdadeira bravura está em sair de casa para beber com os amigos e não avisar a esposa. Chegar em casa de madrugada, caindo de bêbado, ser recebido por ela com uma vassoura na mão e ainda ter peito para perguntar:
“VAI VARRER OU VAI VOAR?”
quarta-feira, junho 11, 2008
UMAS E OUTRAS
Módulo III
Dando continuidade a nossa campanha “afaste os adolescentes do jornalismo”, seguimos agora com outras expressões utilizadas entre os ‘coleguinhas’.
Sessão remela
Geralmente é atribuída a entrevistas marcadas pela manhã. Lembra muito aquelas entrevistas ao vivo pela TV em que o entrevistado – cheio de sono e boa vontade - é obrigado a madrugar para estar no local marcado por volta das seis da matina.
O Entrevistado
Além da indisfarçável cara amarrotada, ele parece sentir frio e torce para o repórter não estar ainda com o bafo de quem acabou de acordar. Depois de esperar uma hora para entrar no ar, descobre que a entrevista vai durar exatos 43 segundos. Ao voltar pra casa, percebe que ninguém viu a entrevista pois todos estavam dormindo.
Baia
Espaço de uma redação dedicado a equipe de uma determinada editoria. Pejorativamente é chamado de curral. Trabalhava-se em equipe. Recentemente, as redações modernas separaram os editores dos repórteres colocando os primeiros numa mesa, batizada de ‘mesa central’. Até hoje não há estudos conclusivos sobre a eficácia desse sistema de castas.
Dromedário
Expressão meio extinta que significa jornalista veterano. Sua foto deveria estar nas feiras de ciências das escolas de jornalismo com a seguinte advertência: “Pare agora ou você vai ficar assim!”.
Picareta
Nome atribuído a pseudo-jornalistas que retiraram a palavra ‘ética’ do dicionário e sublinharam a palavra ‘extorsão’. E ainda dizem que dão duro para conseguir um dinheirinho. Vivem encostados em prefeituras, políticos e órgãos públicos em geral.
Comportamento
Picareta é aquele que faz uma ‘reportagem’ e depois manda a fatura. Eles estão presentes em todas as mídias: TV, rádio, jornal e revista. Presença constante em boca-livres, conforme podemos conferir no próximo tópico.
Boca-livre
Ou bocada. É aquele evento ‘free’ para a imprensa. Geralmente são coquetéis, jantares ou até churrascadas oferecidas por entidades, empresários e políticos. Os picaretas são figurinhas fáceis nesses eventos. Bebem de tudo e retornam várias vezes para a fila do self-service.
Como identificar
Alguns são mais íntimos do garçom do que do anfitrião. Claro: eles fotografam e entrevistam todo mundo. Se bobear, para não perderem o hábito, ainda mandam a fatura (é claro!).
Networking
Palavra da turma do marketing que foi incorporada pelo pessoal da imprensa. Dizem que significa “troca de informações’ entre diferentes fontes. É um nome babaca para substituir ‘amizade’.
Buraco de rua
Eu já fiz muito disso aí. Típica matéria deixada para os focas e desprezada pelos dromedários. São aquelas matérias comunitárias em que o repórter vai aos bairros recolhendo reclamações dos moradores.
Resultado
Como os moradores geralmente não têm boa retórica e o foca fica meio nervoso, o resultado é tosco. Pior em televisão: o repórter quer aparecer fazendo uma passagem dentro do buraco!
Na prática
O morador reclama do buraco na rua junto ao repórter. Esse, então, vai tentar alguma resposta para a situação junto ao secretário de obras. Esse último, por sua vez, diz que ‘as obras naquele local já estão previstas até o final do ano’.
Resultado
O morador fica feliz pela atenção da reportagem e o repórter se orgulha em ter ajudado. Na verdade o secretário deu apenas uma das centenas respostas prontas e paliativas(conforme havia combinado com a assessoria de imprensa).
Caiu a pauta
Significa que aquela matéria programada não poderá ser feita por uma série de fatores. Alguns repórteres adoram derrubar pautas, para desespero de seus editores que passaram a manhã inteira atrás das informações.
Dica
Repórter esperto é aquele com moral para derrubar uma pauta e apresentar outra bem melhor. Aqui vale uma versão daquela historinha: você é pautado para entrevistar o palhaço, mas retorna com um furo de reportagem: o circo pegou fogo! De qualquer forma vai levar um esporro do chefe por não ter entrevistado o palhaço.
Colaborador
Pessoa que presta qualquer tipo de serviço jornalístico a uma publicação, sem vinculo empregatício. Pode ser ou não jornalista. Geralmente é uma pessoa feliz por ver o seu texto publicado no jornal. Felicidade também compartilhada pelo dono do jornal que não precisa pagar um puto sequer para o feliz colaborador.
Clichê
Sinônimo de ‘lugar comum’. São expressões utilizadas comumente por apresentadores de rádio e daqueles programas toscos de tevê. Também serve para repórteres policiais do interior que gostam de dar o nome e a patente de todos os policiais que participaram de uma determinada e bem sucedida operação.
Razão
É uma forma de puxar o saco dos policiais que por sua vez guardam a matéria na esperança de uma promoção.
Hipomóvel
Uma das expressões da polícia rodoviária que até mesmo jornalistas veteranos não sabem explicar. E jamais vão confessar isso para os focas. Procurando bem, você vai descobrir que ‘hipomóvel’ significa ‘carroça’.
Coleguinhas
Tratamento irônico ou pejorativo utilizado pelos jornalistas entre si. Eu, por exemplo, tenho uma porrada de coleguinhas.
Copy desk
Função extinta há mais de 15 ou 20 anos. Ele geralmente refazia todo o texto do repórter. A intenção era melhorar ou colar todas as informações, mas acabava corrigindo muitos erros de português.
Revisor
Mas como o revisor também é um cargo extinto, o repórter corre sérios riscos de ver um grosseiro erro gramatical numa reportagem assinada por ele. Quando ocorre, a sensação é de que todos na cidade estão sabendo e comentando o seu erro, até mesmo o jornaleiro que lhe vendeu o jornal.
Cozinhar
É reescrever uma reportagem, geralmente divulgada em outro órgão de imprensa. Atividade perigosa. Me lembro que quando estagiava na Rádio Tupi, no Rio, o editor chefe gravava o noticiário da Rede Manchete e depois ‘cozinhava’ a informação para divulgar no noticiário da rádio.
Errou feio
E a Rede Manchete disse ‘Sarney é hospitalizado no Maranhão’. O editor-chefe chegou a interromper um programa para dar a noticia, e não teve tempo de ouvir a correção feita pela própria Manchete : “Sarney foi hostilizado, e não hospitalizado”. O chefe ficou com cara de coió.
Escuta
Atividade em ouvir os programas da concorrência. Também serve para acompanhar as atividades da polícia através de um radinho, o HT. A escuta policial, em tese, não é permitida legalmente, mas todo mundo faz vista grossa. É um jeitinho brasileiro para fazer inveja aos coleguinhas do primeiro mundo.
Créditos
E quando a operação for bem sucedida, não esqueça de mencionar nominalmente os policiais envolvidos. Assim, eles estarão pouco se linchando se você tem ou não um HT ou qualquer trambolho semelhante a um radinho de escuta.
Acadêmico
Jornalista acadêmico é aquele que se dedicou à vida acadêmica jogando a toalha na agitada vida dentro das redações. São professores dedicados e sabem que na prática, a teoria será outra (Mas nunca vão confessar isso)
Quem são
São jornalistas que em tese, dão aulas para futuros jornalistas. Ou para futuros professores de jornalismo. Além de dizer que o mar não está pra peixe, deveriam ensinar que foca bem informada não vira banquete de tubarão.
Dando continuidade a nossa campanha “afaste os adolescentes do jornalismo”, seguimos agora com outras expressões utilizadas entre os ‘coleguinhas’.
Sessão remela
Geralmente é atribuída a entrevistas marcadas pela manhã. Lembra muito aquelas entrevistas ao vivo pela TV em que o entrevistado – cheio de sono e boa vontade - é obrigado a madrugar para estar no local marcado por volta das seis da matina.
O Entrevistado
Além da indisfarçável cara amarrotada, ele parece sentir frio e torce para o repórter não estar ainda com o bafo de quem acabou de acordar. Depois de esperar uma hora para entrar no ar, descobre que a entrevista vai durar exatos 43 segundos. Ao voltar pra casa, percebe que ninguém viu a entrevista pois todos estavam dormindo.
Baia
Espaço de uma redação dedicado a equipe de uma determinada editoria. Pejorativamente é chamado de curral. Trabalhava-se em equipe. Recentemente, as redações modernas separaram os editores dos repórteres colocando os primeiros numa mesa, batizada de ‘mesa central’. Até hoje não há estudos conclusivos sobre a eficácia desse sistema de castas.
Dromedário
Expressão meio extinta que significa jornalista veterano. Sua foto deveria estar nas feiras de ciências das escolas de jornalismo com a seguinte advertência: “Pare agora ou você vai ficar assim!”.
Picareta
Nome atribuído a pseudo-jornalistas que retiraram a palavra ‘ética’ do dicionário e sublinharam a palavra ‘extorsão’. E ainda dizem que dão duro para conseguir um dinheirinho. Vivem encostados em prefeituras, políticos e órgãos públicos em geral.
Comportamento
Picareta é aquele que faz uma ‘reportagem’ e depois manda a fatura. Eles estão presentes em todas as mídias: TV, rádio, jornal e revista. Presença constante em boca-livres, conforme podemos conferir no próximo tópico.
Boca-livre
Ou bocada. É aquele evento ‘free’ para a imprensa. Geralmente são coquetéis, jantares ou até churrascadas oferecidas por entidades, empresários e políticos. Os picaretas são figurinhas fáceis nesses eventos. Bebem de tudo e retornam várias vezes para a fila do self-service.
Como identificar
Alguns são mais íntimos do garçom do que do anfitrião. Claro: eles fotografam e entrevistam todo mundo. Se bobear, para não perderem o hábito, ainda mandam a fatura (é claro!).
Networking
Palavra da turma do marketing que foi incorporada pelo pessoal da imprensa. Dizem que significa “troca de informações’ entre diferentes fontes. É um nome babaca para substituir ‘amizade’.
Buraco de rua
Eu já fiz muito disso aí. Típica matéria deixada para os focas e desprezada pelos dromedários. São aquelas matérias comunitárias em que o repórter vai aos bairros recolhendo reclamações dos moradores.
Resultado
Como os moradores geralmente não têm boa retórica e o foca fica meio nervoso, o resultado é tosco. Pior em televisão: o repórter quer aparecer fazendo uma passagem dentro do buraco!
Na prática
O morador reclama do buraco na rua junto ao repórter. Esse, então, vai tentar alguma resposta para a situação junto ao secretário de obras. Esse último, por sua vez, diz que ‘as obras naquele local já estão previstas até o final do ano’.
Resultado
O morador fica feliz pela atenção da reportagem e o repórter se orgulha em ter ajudado. Na verdade o secretário deu apenas uma das centenas respostas prontas e paliativas(conforme havia combinado com a assessoria de imprensa).
Caiu a pauta
Significa que aquela matéria programada não poderá ser feita por uma série de fatores. Alguns repórteres adoram derrubar pautas, para desespero de seus editores que passaram a manhã inteira atrás das informações.
Dica
Repórter esperto é aquele com moral para derrubar uma pauta e apresentar outra bem melhor. Aqui vale uma versão daquela historinha: você é pautado para entrevistar o palhaço, mas retorna com um furo de reportagem: o circo pegou fogo! De qualquer forma vai levar um esporro do chefe por não ter entrevistado o palhaço.
Colaborador
Pessoa que presta qualquer tipo de serviço jornalístico a uma publicação, sem vinculo empregatício. Pode ser ou não jornalista. Geralmente é uma pessoa feliz por ver o seu texto publicado no jornal. Felicidade também compartilhada pelo dono do jornal que não precisa pagar um puto sequer para o feliz colaborador.
Clichê
Sinônimo de ‘lugar comum’. São expressões utilizadas comumente por apresentadores de rádio e daqueles programas toscos de tevê. Também serve para repórteres policiais do interior que gostam de dar o nome e a patente de todos os policiais que participaram de uma determinada e bem sucedida operação.
Razão
É uma forma de puxar o saco dos policiais que por sua vez guardam a matéria na esperança de uma promoção.
Hipomóvel
Uma das expressões da polícia rodoviária que até mesmo jornalistas veteranos não sabem explicar. E jamais vão confessar isso para os focas. Procurando bem, você vai descobrir que ‘hipomóvel’ significa ‘carroça’.
Coleguinhas
Tratamento irônico ou pejorativo utilizado pelos jornalistas entre si. Eu, por exemplo, tenho uma porrada de coleguinhas.
Copy desk
Função extinta há mais de 15 ou 20 anos. Ele geralmente refazia todo o texto do repórter. A intenção era melhorar ou colar todas as informações, mas acabava corrigindo muitos erros de português.
Revisor
Mas como o revisor também é um cargo extinto, o repórter corre sérios riscos de ver um grosseiro erro gramatical numa reportagem assinada por ele. Quando ocorre, a sensação é de que todos na cidade estão sabendo e comentando o seu erro, até mesmo o jornaleiro que lhe vendeu o jornal.
Cozinhar
É reescrever uma reportagem, geralmente divulgada em outro órgão de imprensa. Atividade perigosa. Me lembro que quando estagiava na Rádio Tupi, no Rio, o editor chefe gravava o noticiário da Rede Manchete e depois ‘cozinhava’ a informação para divulgar no noticiário da rádio.
Errou feio
E a Rede Manchete disse ‘Sarney é hospitalizado no Maranhão’. O editor-chefe chegou a interromper um programa para dar a noticia, e não teve tempo de ouvir a correção feita pela própria Manchete : “Sarney foi hostilizado, e não hospitalizado”. O chefe ficou com cara de coió.
Escuta
Atividade em ouvir os programas da concorrência. Também serve para acompanhar as atividades da polícia através de um radinho, o HT. A escuta policial, em tese, não é permitida legalmente, mas todo mundo faz vista grossa. É um jeitinho brasileiro para fazer inveja aos coleguinhas do primeiro mundo.
Créditos
E quando a operação for bem sucedida, não esqueça de mencionar nominalmente os policiais envolvidos. Assim, eles estarão pouco se linchando se você tem ou não um HT ou qualquer trambolho semelhante a um radinho de escuta.
Acadêmico
Jornalista acadêmico é aquele que se dedicou à vida acadêmica jogando a toalha na agitada vida dentro das redações. São professores dedicados e sabem que na prática, a teoria será outra (Mas nunca vão confessar isso)
Quem são
São jornalistas que em tese, dão aulas para futuros jornalistas. Ou para futuros professores de jornalismo. Além de dizer que o mar não está pra peixe, deveriam ensinar que foca bem informada não vira banquete de tubarão.
terça-feira, junho 10, 2008
UMAS E OUTRAS
Voltamos
Com o nosso curso de ‘Jornalismo Básico para Principiantes’, criado justamente para afastar os adolescentes da profissão. Depois de postado uma série de curiosidades e expressões, descobri que esqueci de outros tópicos também interessantes.
Anúncios
Ou publicidade. É a principal fonte de renda das editoras. Os donos do jornal sabem disso e a contabilidade também. Só os jornalistas ainda acreditam que o faturamento do jornal é fruto somente de suas matérias espetaculares.
Espaço
É onde entram os anúncios numa página. Parece que é proposital: quando o editor prepara uma belíssima matéria com direito até a um infográfico, surge um horroroso anúncio de meia página estragando todo o trabalho.
Ou...
Quando o editor ainda tem uma página inteira para fechar, sonha com um belíssimo material publicitário de meia página.
Boneco
É o termo atribuído a foto de um personagem. Atualmente esse tipo de foto (parecido com uma foto três por quatro) está sendo abolido dos jornais. Alegam que ela não informa nada. Na verdade, é porque as personagens são geralmente muito feias.
Coletiva
Entrevista em que vários jornalistas, de diversos veículos de comunicação, são chamados no mesmo dia e horário para que o entrevistado fale de uma só vez. Depois de falar de uma só vez, o entrevistado é obrigado a repetir tudo de novo para as “exclusivas” das rádios e tevês.
Colunista social
Não precisa ser jornalista. E também não precisa ter um bom texto (mas isso não significa que não precisa saber escrever!). Gosta de criar bordões e citar frases em inglês ou francês. É chique ter a foto na coluna social. Esses são conhecidos como colunáveis. Atualmente os colunáveis também são chamados de seqüestráveis.
Jornalista Policial
Às vezes é mais policial do que jornalista. Vibra com as grandes tragédias e se frustra quando faz uma ronda em que não aconteceu nada. Sonha em ser correspondente do jornal na Baixada Fluminense. Quando falta noticias quentes, tem o hábito de jogar ‘boi no rio’.
Boi no Rio
A expressão exata é ‘Jogar boi no rio’. É o mesmo que forçar a barra para fazer uma matéria, imagem ou foto. A lenda conta que tudo começou quando uma repórter de tevê maringaense sugeriu que se jogasse um boi no rio para mostrar o animal no meio das cheias provocadas pela chuva. Difícil foi tirar o boi depois.
Jornalista cultural
Repare na redação: o jornalista cultural parece viver em outro mundo. Tem um olhar blasé, meio fugidio e não consegue entender como os colegas da redação nunca ouviram falar em Maiakovski. É uma boa fonte para se conseguir ingressos, mas geralmente ele ganha um só.
Deadline
É horário-limite para o jornalista entregar as matérias ao editor. Essa pressa é devido ao cronograma de fechamento de todo processo industrial do jornal. Ou motivada pelo próprio editor que tá doido para tomar uma cervejinha.
Diagramador
É a pessoa que distribui o texto, as fotos e as ilustrações em cada página da revista. Tem dificuldades para explicar ao genial editor de que duas fotos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Ou que a idéia de fazer o texto ‘em ondas como o mar’ vai ficar ridículo. No final, o diagramador sempre obedece, a página fica ridícula e o editor evita comentar o assunto no dia seguinte.
Chargista
É quem faz as charges, o humor crítico. Talvez seja o único ser pensante da redação justamente por nunca colocar os pés na redação.
Editor
Responsável pela publicação. Cabe a ele orientar os repórteres, fotógrafos e ilustradores sobre o que vai ser publicado. Muda de opinião conforme os ponteiros do relógio, pois descobre que nem tudo sairá conforme planejava. Conseguiu incorporar diversas palavras de baixo calão como uma forma de externar seu sofrimento. Vive bufando.
Fechamento
É o horário de concluir determinada página ou todo o jornal. É um momento tenso, corrido e estressante. Portanto, jamais visite uma redação depois das 18 horas. Você corre o risco se ser demitido sem nunca ter trabalhado lá.
Infografista
É o responsável por aqueles formidáveis desenhos gráficos do jornal. É uma novidade nas redações e muitos editores ainda não sabem o que fazer com ele. Às vezes esquecem que ele existe. Em outras, abusam. Pior: acham que tudo é rápido e fácil.
Nuvens
“As nuvens mudam de lugar” é uma expressão geralmente utilizada pelo proprietário de um jornal para indicar que o veículo poderá mudar de opinião de uma hora para outra. Tudo vai depender das condições do tempo e da temperatura.
Editorial
Geralmente é um texto na segunda página que apresenta as opiniões do veículo sobre determinado assunto. Mas como as ‘nuvens mudam de lugar’ de uma hora para outra, muitos jornais aboliram o editorial. No lugar do editorial, colocaram as previsões meteorológicas do Simepar. São mais confiáveis.
Fonte
Uma pessoa que passa informações importantes ao repórter. Uma agenda cheia de telefones de boas fontes vale mais do que um diploma da MBA. Em Maringá, as agendas do Marcos Zanatta e da Elci Nakamura são as mais disputadas. Já houve B.O. de tentativa de furto de uma dessas super-agendas. Aleguei inocência.
Free-lancer
O mesmo que frila. É o jornalista sem vínculo empregatício com a empresa e que não precisa cumprir horários de trabalho. Na verdade, free-lancer é o termo chique para ‘bico’.
Flagrante
Todos temem em perder essa oportunidade. Imagine você tendo que cobrir uma greve de professores e ao chegar no local descobrir que a polícia, minutos antes, desceu o cacete num grupo de inocentes professores. Porém, se você for da Globo, é só pedir que eles repetem a cena.
Periodicidade
É a freqüência com que a revista vai para as bancas. Pode ser semanal, quinzenal, mensal, etc. Os jornais que circulam todos os dias são chamados de diários. Bem, nem todos. Há diários que não são diários, se você me entende...
Projeto gráfico
É o planejamento do conjunto gráfico da revista. São geralmente reformados a cada cinco anos para tentar atrair mais leitores. Um belo projeto gráfico é tão belo como um cavalo de raça. Em seis meses, o cavalo se transforma em camelo.
Piso
Jornalista não fala de números ou salários. Fala ‘piso’. Exemplo: ‘vou ganhar um piso’, ou ‘vou ganhar dois pisos’ ou ‘meio piso’. É como se fosse uma moeda própria da categoria. Às vezes o piso é o teto. E lembre-se: O limite não é o teto, mas a rua.
Café
A hora do café é o momento do pessoal da redação colocar a fofoca em dia em menos de dois minutos. É o ‘lugarzinho de se falar mal dos outros’. Quando uma bela repórter ganha promoção, o maldoso pessoal do café diz que ela andou saindo com o editor-chefe. Na verdade, bem que o editor-chefe gostaria que essa fofoca fosse verdadeira.
Com o nosso curso de ‘Jornalismo Básico para Principiantes’, criado justamente para afastar os adolescentes da profissão. Depois de postado uma série de curiosidades e expressões, descobri que esqueci de outros tópicos também interessantes.
Anúncios
Ou publicidade. É a principal fonte de renda das editoras. Os donos do jornal sabem disso e a contabilidade também. Só os jornalistas ainda acreditam que o faturamento do jornal é fruto somente de suas matérias espetaculares.
Espaço
É onde entram os anúncios numa página. Parece que é proposital: quando o editor prepara uma belíssima matéria com direito até a um infográfico, surge um horroroso anúncio de meia página estragando todo o trabalho.
Ou...
Quando o editor ainda tem uma página inteira para fechar, sonha com um belíssimo material publicitário de meia página.
Boneco
É o termo atribuído a foto de um personagem. Atualmente esse tipo de foto (parecido com uma foto três por quatro) está sendo abolido dos jornais. Alegam que ela não informa nada. Na verdade, é porque as personagens são geralmente muito feias.
Coletiva
Entrevista em que vários jornalistas, de diversos veículos de comunicação, são chamados no mesmo dia e horário para que o entrevistado fale de uma só vez. Depois de falar de uma só vez, o entrevistado é obrigado a repetir tudo de novo para as “exclusivas” das rádios e tevês.
Colunista social
Não precisa ser jornalista. E também não precisa ter um bom texto (mas isso não significa que não precisa saber escrever!). Gosta de criar bordões e citar frases em inglês ou francês. É chique ter a foto na coluna social. Esses são conhecidos como colunáveis. Atualmente os colunáveis também são chamados de seqüestráveis.
Jornalista Policial
Às vezes é mais policial do que jornalista. Vibra com as grandes tragédias e se frustra quando faz uma ronda em que não aconteceu nada. Sonha em ser correspondente do jornal na Baixada Fluminense. Quando falta noticias quentes, tem o hábito de jogar ‘boi no rio’.
Boi no Rio
A expressão exata é ‘Jogar boi no rio’. É o mesmo que forçar a barra para fazer uma matéria, imagem ou foto. A lenda conta que tudo começou quando uma repórter de tevê maringaense sugeriu que se jogasse um boi no rio para mostrar o animal no meio das cheias provocadas pela chuva. Difícil foi tirar o boi depois.
Jornalista cultural
Repare na redação: o jornalista cultural parece viver em outro mundo. Tem um olhar blasé, meio fugidio e não consegue entender como os colegas da redação nunca ouviram falar em Maiakovski. É uma boa fonte para se conseguir ingressos, mas geralmente ele ganha um só.
Deadline
É horário-limite para o jornalista entregar as matérias ao editor. Essa pressa é devido ao cronograma de fechamento de todo processo industrial do jornal. Ou motivada pelo próprio editor que tá doido para tomar uma cervejinha.
Diagramador
É a pessoa que distribui o texto, as fotos e as ilustrações em cada página da revista. Tem dificuldades para explicar ao genial editor de que duas fotos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Ou que a idéia de fazer o texto ‘em ondas como o mar’ vai ficar ridículo. No final, o diagramador sempre obedece, a página fica ridícula e o editor evita comentar o assunto no dia seguinte.
Chargista
É quem faz as charges, o humor crítico. Talvez seja o único ser pensante da redação justamente por nunca colocar os pés na redação.
Editor
Responsável pela publicação. Cabe a ele orientar os repórteres, fotógrafos e ilustradores sobre o que vai ser publicado. Muda de opinião conforme os ponteiros do relógio, pois descobre que nem tudo sairá conforme planejava. Conseguiu incorporar diversas palavras de baixo calão como uma forma de externar seu sofrimento. Vive bufando.
Fechamento
É o horário de concluir determinada página ou todo o jornal. É um momento tenso, corrido e estressante. Portanto, jamais visite uma redação depois das 18 horas. Você corre o risco se ser demitido sem nunca ter trabalhado lá.
Infografista
É o responsável por aqueles formidáveis desenhos gráficos do jornal. É uma novidade nas redações e muitos editores ainda não sabem o que fazer com ele. Às vezes esquecem que ele existe. Em outras, abusam. Pior: acham que tudo é rápido e fácil.
Nuvens
“As nuvens mudam de lugar” é uma expressão geralmente utilizada pelo proprietário de um jornal para indicar que o veículo poderá mudar de opinião de uma hora para outra. Tudo vai depender das condições do tempo e da temperatura.
Editorial
Geralmente é um texto na segunda página que apresenta as opiniões do veículo sobre determinado assunto. Mas como as ‘nuvens mudam de lugar’ de uma hora para outra, muitos jornais aboliram o editorial. No lugar do editorial, colocaram as previsões meteorológicas do Simepar. São mais confiáveis.
Fonte
Uma pessoa que passa informações importantes ao repórter. Uma agenda cheia de telefones de boas fontes vale mais do que um diploma da MBA. Em Maringá, as agendas do Marcos Zanatta e da Elci Nakamura são as mais disputadas. Já houve B.O. de tentativa de furto de uma dessas super-agendas. Aleguei inocência.
Free-lancer
O mesmo que frila. É o jornalista sem vínculo empregatício com a empresa e que não precisa cumprir horários de trabalho. Na verdade, free-lancer é o termo chique para ‘bico’.
Flagrante
Todos temem em perder essa oportunidade. Imagine você tendo que cobrir uma greve de professores e ao chegar no local descobrir que a polícia, minutos antes, desceu o cacete num grupo de inocentes professores. Porém, se você for da Globo, é só pedir que eles repetem a cena.
Periodicidade
É a freqüência com que a revista vai para as bancas. Pode ser semanal, quinzenal, mensal, etc. Os jornais que circulam todos os dias são chamados de diários. Bem, nem todos. Há diários que não são diários, se você me entende...
Projeto gráfico
É o planejamento do conjunto gráfico da revista. São geralmente reformados a cada cinco anos para tentar atrair mais leitores. Um belo projeto gráfico é tão belo como um cavalo de raça. Em seis meses, o cavalo se transforma em camelo.
Piso
Jornalista não fala de números ou salários. Fala ‘piso’. Exemplo: ‘vou ganhar um piso’, ou ‘vou ganhar dois pisos’ ou ‘meio piso’. É como se fosse uma moeda própria da categoria. Às vezes o piso é o teto. E lembre-se: O limite não é o teto, mas a rua.
Café
A hora do café é o momento do pessoal da redação colocar a fofoca em dia em menos de dois minutos. É o ‘lugarzinho de se falar mal dos outros’. Quando uma bela repórter ganha promoção, o maldoso pessoal do café diz que ela andou saindo com o editor-chefe. Na verdade, bem que o editor-chefe gostaria que essa fofoca fosse verdadeira.
domingo, junho 08, 2008
UMAS E OUTRAS
ARGUMENTO
Pedem para falar um pouco dos bastidores de nosso jornalismo. Não consegui escrever sem atirar para todos os lados e até para mim mesmo. Aqui escrevo jornalismo para todos aqueles que não entendem – ou tentam entender – essa profissão. O que vale aqui é o estado de espírito.
CAPITULO 1
Conversa de jornalista é coisa de mala. Repare: a arrogância é maior do que o talento.
CLINICO GERAL
É aquele jornalista especializado em porra nenhuma, mas é capaz de dar seus pitecos em tudo quanto é assunto. É capaz de falar tanto da bolsa de valores como das células tronco.
EDITORES
São aqueles caras que já ralaram como repórteres e acham que agora podem mostrar o que sabem como editores. Seus amplos conhecimentos do jornalismo – as vezes adquiridos por osmose – garantem o cargo.
SALÁRIO
Editores ganham mais do que os repórteres. É porque trabalham mais. Depois fazem as contas e descobrem que um repórter ganha o dobro deles, justamente por ter tempo de trabalhar em duas empresas diferentes.
PARA ONDE VÃO?
Uma vez que foram repórteres e agora são editores, para onde vão eles depois? Alguns se transformam em duendes, gnomos, mas fazem planos para ser donos de jornais.
REDAÇÃO
É o local onde os jornalistas se concentram. É um estranho escritório em que o telefone toca e ninguém atende e sempre há uma televisão sem som. E que ninguém assiste.
FOTÓGRAFOS
Vivem em bandos, principalmente depois do serviço. Só falam de lentes, zoom e mulheres. Principalmente pelos ângulos e glúteos.
REPORTERES
São aqueles que tentam ser educados e chatos ao mesmo tempo. Geralmente eles se enquadram apenas na segunda opção.
ANOTAÇÕES
Os repórteres têm sempre uma caneta (nem sempre a mesma, pois ele perde na mesma proporção em que furta outras) e um bloco, ecologicamente reciclado de outras matérias.
GRAFIA
Não tente entender o que o repórter escreve. São garranchos e hieróglifos que ele mesmo não vai saber entender quando voltar para a redação.
GRAVADOR
Repórteres de jornal anotam, mas é lógico que os radioreporteres tem sempre um gravador. As vezes percebem que não tem pilha. Nem mesmo a fita.
ASSESSORES
Assessores de imprensa acham que são jornalistas, mas não conseguem explicar o básico do jornalismo: tornar uma informação pública. No caso dos assessores, eles escolhem o que pode ser público e escondem aquilo que não pode.
PAUTEIROS
São os responsáveis pela produção da reportagem, desde a sua origem. São apenas lembrados quando algo dá errado. Descobrem o fato, apuram, agendam entrevistas, indicam perguntas, questionam a situação. Coloca a bola na cara do gol. E o repórter vai lá, chuta e sai correndo para comemorar com a galera.
FOCA
É o nome do jornalista recém-formado. Superprestativo, nunca é reconhecido por mais que se esforce. Esses jovens foram preparados para substituir o Bonner e a Fátima Bernardes e agora não sabem explicar porque erram tanto no português ao escrever em um jornal impresso.
GLOSSÁRIO
O jornalismo tem uma linguagem própria que pode variar de estado e região. Um exemplo é a linha fina, aquele sub-título debaixo da manchete de página. É também é chamado de olho e até de sutiã.
ME LEMBRO
Estava eu na Tribuna da Imprensa, no Rio, quando o editor disse: “dê uma sugestão de título e coloca um sutiã’.
E EU
Não sabia se era gozação. Discretamente perguntei para um amigo ao lado o que era o tal do ‘sutiã’.
E ELE
Sem muita paciência, falou alto: “é aquilo que sustenta, pô!” E mostrou uma linha-fina para mim.
ZANATA
Termo usado em Maringá, em O Diário, durante a chefia do Edivaldo Magro. “Faz um Zanata!” . O termo se refere ao jornalista Marcos Zanata, o mais alto jornalista da cidade. É o mesmo que ‘Faça uma matéria grande!”
JOSI
Ao contrário de um Zanata, Josi é uma matéria curta, proporcional ao tamanho da jornalista Josi Costa.
BULGA BOX
É o antecessor do ‘saiba mais’, um box com mais informações sobre a matéria. O Edvaldo, ao invés de me pedir um ‘saiba mais’, falava: “Faz aí um bulga box!”.
ISOLDA
A música de Isolda – Um jeito estúpido de ser - eternizada por Roberto Carlos, era geralmente cantada pela jornalista/cantora/compositora Josi Costa. Um hino diretamente associado ao estado de humor do editor-chefe.
BERÇÁRIO
Nome dado à redação do Diário pelos seus próprios jornalistas. Ao contrário das tradicionais redações do país a fora, é um local tranqüilo, sério até demais. E como todo berçário que se preze, de vez em quando alguém abre o berreiro.
Pedem para falar um pouco dos bastidores de nosso jornalismo. Não consegui escrever sem atirar para todos os lados e até para mim mesmo. Aqui escrevo jornalismo para todos aqueles que não entendem – ou tentam entender – essa profissão. O que vale aqui é o estado de espírito.
CAPITULO 1
Conversa de jornalista é coisa de mala. Repare: a arrogância é maior do que o talento.
CLINICO GERAL
É aquele jornalista especializado em porra nenhuma, mas é capaz de dar seus pitecos em tudo quanto é assunto. É capaz de falar tanto da bolsa de valores como das células tronco.
EDITORES
São aqueles caras que já ralaram como repórteres e acham que agora podem mostrar o que sabem como editores. Seus amplos conhecimentos do jornalismo – as vezes adquiridos por osmose – garantem o cargo.
SALÁRIO
Editores ganham mais do que os repórteres. É porque trabalham mais. Depois fazem as contas e descobrem que um repórter ganha o dobro deles, justamente por ter tempo de trabalhar em duas empresas diferentes.
PARA ONDE VÃO?
Uma vez que foram repórteres e agora são editores, para onde vão eles depois? Alguns se transformam em duendes, gnomos, mas fazem planos para ser donos de jornais.
REDAÇÃO
É o local onde os jornalistas se concentram. É um estranho escritório em que o telefone toca e ninguém atende e sempre há uma televisão sem som. E que ninguém assiste.
FOTÓGRAFOS
Vivem em bandos, principalmente depois do serviço. Só falam de lentes, zoom e mulheres. Principalmente pelos ângulos e glúteos.
REPORTERES
São aqueles que tentam ser educados e chatos ao mesmo tempo. Geralmente eles se enquadram apenas na segunda opção.
ANOTAÇÕES
Os repórteres têm sempre uma caneta (nem sempre a mesma, pois ele perde na mesma proporção em que furta outras) e um bloco, ecologicamente reciclado de outras matérias.
GRAFIA
Não tente entender o que o repórter escreve. São garranchos e hieróglifos que ele mesmo não vai saber entender quando voltar para a redação.
GRAVADOR
Repórteres de jornal anotam, mas é lógico que os radioreporteres tem sempre um gravador. As vezes percebem que não tem pilha. Nem mesmo a fita.
ASSESSORES
Assessores de imprensa acham que são jornalistas, mas não conseguem explicar o básico do jornalismo: tornar uma informação pública. No caso dos assessores, eles escolhem o que pode ser público e escondem aquilo que não pode.
PAUTEIROS
São os responsáveis pela produção da reportagem, desde a sua origem. São apenas lembrados quando algo dá errado. Descobrem o fato, apuram, agendam entrevistas, indicam perguntas, questionam a situação. Coloca a bola na cara do gol. E o repórter vai lá, chuta e sai correndo para comemorar com a galera.
FOCA
É o nome do jornalista recém-formado. Superprestativo, nunca é reconhecido por mais que se esforce. Esses jovens foram preparados para substituir o Bonner e a Fátima Bernardes e agora não sabem explicar porque erram tanto no português ao escrever em um jornal impresso.
GLOSSÁRIO
O jornalismo tem uma linguagem própria que pode variar de estado e região. Um exemplo é a linha fina, aquele sub-título debaixo da manchete de página. É também é chamado de olho e até de sutiã.
ME LEMBRO
Estava eu na Tribuna da Imprensa, no Rio, quando o editor disse: “dê uma sugestão de título e coloca um sutiã’.
E EU
Não sabia se era gozação. Discretamente perguntei para um amigo ao lado o que era o tal do ‘sutiã’.
E ELE
Sem muita paciência, falou alto: “é aquilo que sustenta, pô!” E mostrou uma linha-fina para mim.
ZANATA
Termo usado em Maringá, em O Diário, durante a chefia do Edivaldo Magro. “Faz um Zanata!” . O termo se refere ao jornalista Marcos Zanata, o mais alto jornalista da cidade. É o mesmo que ‘Faça uma matéria grande!”
JOSI
Ao contrário de um Zanata, Josi é uma matéria curta, proporcional ao tamanho da jornalista Josi Costa.
BULGA BOX
É o antecessor do ‘saiba mais’, um box com mais informações sobre a matéria. O Edvaldo, ao invés de me pedir um ‘saiba mais’, falava: “Faz aí um bulga box!”.
ISOLDA
A música de Isolda – Um jeito estúpido de ser - eternizada por Roberto Carlos, era geralmente cantada pela jornalista/cantora/compositora Josi Costa. Um hino diretamente associado ao estado de humor do editor-chefe.
BERÇÁRIO
Nome dado à redação do Diário pelos seus próprios jornalistas. Ao contrário das tradicionais redações do país a fora, é um local tranqüilo, sério até demais. E como todo berçário que se preze, de vez em quando alguém abre o berreiro.
O melhor do mau humor
A minha única restrição aos cigarros é a de que eles já não vêm acesos. (Fran Lebowitz)
E se este mundo for o inferno de outro planeta? (Aldoux Huxley)
Um homem pode ser perfeitamente feliz com qualquer mulher — desde que não viva com ela. (Oscar Wild)
Se todos os seres humanos tivessem ouvido realmente apurado, nenhum idiota teria coragem de inventar o acordeom. (Millôr Fernandes).
Ópera em inglês faz tanto sentido quanto beisebol em italiano. (H.L.Mencken)
Avião: é mais pesado do que o ar, tem motor a explosão e foi inventado por um brasileiro. Não pode funcionar. (Vinicius de Moraes).
Certa vez, durante a Lei Seca, fui obrigado a passar dias a comida e água. (W.C.Fields)
João Gilberto: o único estrangeiro nos Estados Unidos que preferiu aprender inglês com o Tarzan. (Telmo Martinho)
A descoberta do clarinete por Mozart foi uma contribuição maior do que toda a África nos deu até hoje. (Paulo Francis)
(Ao passar mal no avião e a aeromoça perguntar-lhe se estava sentindo falta de ar):
Não, eu estou sentindo falta de terra (Milton Campos)
Não concorde comigo até eu acabar de falar, pô! (Darryll F. Zanuck)
Guarda-chuva de banco só abre quando faz sol. (Antônio Ermírio de Morais)
A Bolsa de Valores é algo assim como uma suruba em que você entra com a bunda. (O Planeta Diário)
(Contemplando o mar de peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio ):
O Brasil é o único país do mundo em que peixe morre afogado. (Tobias).
Não temos uma democracia. Temos uma surubocracia anarco-sindicalista. (Roberto Campos)
Minha receita para enriquecer? Acorde cedo, trabalhe muito, ache petróleo. (J.Paul Getty)
A morte é o clube mais aberto do mundo. (Otto Lara Resende)
Não há amor que resista quando o homem toma champanhe no sapato de uma mulher e engasga com uma palmilha do Dr. Scholl. (Phyllis Diller)
Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você. (Kim Hubbad)
O brasileiro é sueco com a mulher dos outros e mineiro com a própria mulher. (Ronaldo Boscoli)
Se os seus pais não tiveram filhos, há uma boa chance de que você também não tenha. (Clarence Day)
Quando o sujeito é uma besta e não é capaz de fazer nada, faz filhos. (Nelson Rodrigues)
Citações contidas nos livros "O melhor do mau humor", "O poder de mau humor" e "O amor de mau humor", coletadas por Ruy Castro, Companhia das Letras - São Paulo, 1990, 1993 e 1991, págs. diversas.
E se este mundo for o inferno de outro planeta? (Aldoux Huxley)
Um homem pode ser perfeitamente feliz com qualquer mulher — desde que não viva com ela. (Oscar Wild)
Se todos os seres humanos tivessem ouvido realmente apurado, nenhum idiota teria coragem de inventar o acordeom. (Millôr Fernandes).
Ópera em inglês faz tanto sentido quanto beisebol em italiano. (H.L.Mencken)
Avião: é mais pesado do que o ar, tem motor a explosão e foi inventado por um brasileiro. Não pode funcionar. (Vinicius de Moraes).
Certa vez, durante a Lei Seca, fui obrigado a passar dias a comida e água. (W.C.Fields)
João Gilberto: o único estrangeiro nos Estados Unidos que preferiu aprender inglês com o Tarzan. (Telmo Martinho)
A descoberta do clarinete por Mozart foi uma contribuição maior do que toda a África nos deu até hoje. (Paulo Francis)
(Ao passar mal no avião e a aeromoça perguntar-lhe se estava sentindo falta de ar):
Não, eu estou sentindo falta de terra (Milton Campos)
Não concorde comigo até eu acabar de falar, pô! (Darryll F. Zanuck)
Guarda-chuva de banco só abre quando faz sol. (Antônio Ermírio de Morais)
A Bolsa de Valores é algo assim como uma suruba em que você entra com a bunda. (O Planeta Diário)
(Contemplando o mar de peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio ):
O Brasil é o único país do mundo em que peixe morre afogado. (Tobias).
Não temos uma democracia. Temos uma surubocracia anarco-sindicalista. (Roberto Campos)
Minha receita para enriquecer? Acorde cedo, trabalhe muito, ache petróleo. (J.Paul Getty)
A morte é o clube mais aberto do mundo. (Otto Lara Resende)
Não há amor que resista quando o homem toma champanhe no sapato de uma mulher e engasga com uma palmilha do Dr. Scholl. (Phyllis Diller)
Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você. (Kim Hubbad)
O brasileiro é sueco com a mulher dos outros e mineiro com a própria mulher. (Ronaldo Boscoli)
Se os seus pais não tiveram filhos, há uma boa chance de que você também não tenha. (Clarence Day)
Quando o sujeito é uma besta e não é capaz de fazer nada, faz filhos. (Nelson Rodrigues)
Citações contidas nos livros "O melhor do mau humor", "O poder de mau humor" e "O amor de mau humor", coletadas por Ruy Castro, Companhia das Letras - São Paulo, 1990, 1993 e 1991, págs. diversas.
UMAS E OUTRAS
NEW HOPE
Cheguei agorinha de Nova Esperança. Ontem à noite tivemos o jantar dos 13 anos do jornal O Noroeste.
QUE ESTAVA LÁ
A prefeita Maly Banatti, naturalmente. Da região, vários prefeitos das cidades vizinhas e o deputado federal Ricardo Barros.
MB
Carlinhos Martins da MB Propaganda também se fez presente. Ele cuida da publicidade da prefeitura de New Hope.
BEM...
Vou mudar de assunto. Isso está parecendo coluna social.
JUDICIAIS
No post Umas e Outras com casos judiciais, um anônimo fez o seguinte comentário sobre o lamentável acidente ocorrido com a moça que subiu na bicicleta que não tinha selim.
ESCREVE...
“Eu sempre desconfiei que roubar bicicleta descabaça a perereca. Por que isto que, normalmente, as ladras de bicicletas não são virgens”
E CONCLUIU
“Tem mais besta sendo chamado de doutor que doutor sendo chamado de besta. Se bem que não sei onde está a diferença de uma coisa e de outra -aparentemente é tudo igual”
MPB
Tem gente que não concordou com minhas colocações a respeito do ranking da revista Bravo com as 100 músicas essências da MPB
REGINALDO
O Dias reclamou do fato de eu não concordar com a indicação de “Ouro de tolo”, do Raul Seixas, entre as 100 mais.
ELE DIZ
“Para mim, é a música mais representativa do período do chamado milagre econômico, quando parte da classe média, embasbacada com o acesso aos bens de consumo duráveis, não tava nem aí com o que acontecia com o país”.
E RESPONDO
A música como conceito, vai lá. Mas Raul tem coisas melhores para ficar entre as essenciais. “Maluco Beleza” ou ‘Gita’ não seriam mais representativas?
PESQUEIRO
Ao voltar de New Hope, almocei no Pesqueiro São José, na Zona 5. Quem comanda lá é o João que na época do José Cláudio na prefeitura estava no Orçamento Participativo.
COMI
Uma deliciosa tilápia frita –pescada minutos antes – e um sashimi.
JURO
Que se tivesse visto a tilápia viva, daria uma chance a mais pra ela, jogando-a de volta ao lago do pesqueiro.
E PAGARIA
Uma multa por isso, conforme li numa placa.
NA VOLTA
Passamos pelo bairro Borba Gato. Tentei encontrar o Lukas nos botecos dali, como o bar do Tuti. Tudo fechado.
E NÃO VÍ
Não encontrei o Lukas nem seus bares, masdiversas árvores arrancadas das ruas do Borba Gato. O Borba era o paraíso das sibipirunas que funcionam como um verdadeiro ar-condicionado natural.
REGINA
Olha só quem visitou o Bar! A Regina da RIC Cascavel. Que responsa... Fique a vontade!
CASCAVEL
A praça de Cascavel foi muito elogiada pelo diretor de jornalismo da RIC, Neumar Rodrigues.
FALOU
Que a turma de Cascavel está ‘redondinha’. Disse isso na reunião que tivemos em Maringá na quinta-feira passada.
DESASTRE
No vídeo “Desastre Total” o Ideias Ácidas escreveu: “Estava na cara que não iria dar certo essa história, acabou ficando engraçado, mas quase que fica "complicado a situação!".
BORDÃO
“É complicado a situação!” é um bordão usado pelo pessoal do programa Maringá Urgente, dedicado à reportagem policial. Tem até uma bruxa chamada ‘Brooke Shields”
DE LÁ
Noticias de Petrópolis contam que Fábio Diniz adorou os filmes que enviei pelo correio e continua vendendo seus ratinhos brancos pelas ruas da cidade imperial.
ELIAS
Encontro Elias Gomes fazendo compras no super Muffato da Cerro Azul, ao lado de minha casa. Tentamos colocar a conversa em dia em menos de oito minutos.
E DISSE..
Quem estava onde, o que está fazendo, que fim levou.
E EU
Disse quem estava onde, o que está fazendo, que fim levou.
O QUE É ISSO?
Não se trata de fofoca. Na verdade, hoje em dia isso se chama ‘networking’.
Cheguei agorinha de Nova Esperança. Ontem à noite tivemos o jantar dos 13 anos do jornal O Noroeste.
QUE ESTAVA LÁ
A prefeita Maly Banatti, naturalmente. Da região, vários prefeitos das cidades vizinhas e o deputado federal Ricardo Barros.
MB
Carlinhos Martins da MB Propaganda também se fez presente. Ele cuida da publicidade da prefeitura de New Hope.
BEM...
Vou mudar de assunto. Isso está parecendo coluna social.
JUDICIAIS
No post Umas e Outras com casos judiciais, um anônimo fez o seguinte comentário sobre o lamentável acidente ocorrido com a moça que subiu na bicicleta que não tinha selim.
ESCREVE...
“Eu sempre desconfiei que roubar bicicleta descabaça a perereca. Por que isto que, normalmente, as ladras de bicicletas não são virgens”
E CONCLUIU
“Tem mais besta sendo chamado de doutor que doutor sendo chamado de besta. Se bem que não sei onde está a diferença de uma coisa e de outra -aparentemente é tudo igual”
MPB
Tem gente que não concordou com minhas colocações a respeito do ranking da revista Bravo com as 100 músicas essências da MPB
REGINALDO
O Dias reclamou do fato de eu não concordar com a indicação de “Ouro de tolo”, do Raul Seixas, entre as 100 mais.
ELE DIZ
“Para mim, é a música mais representativa do período do chamado milagre econômico, quando parte da classe média, embasbacada com o acesso aos bens de consumo duráveis, não tava nem aí com o que acontecia com o país”.
E RESPONDO
A música como conceito, vai lá. Mas Raul tem coisas melhores para ficar entre as essenciais. “Maluco Beleza” ou ‘Gita’ não seriam mais representativas?
PESQUEIRO
Ao voltar de New Hope, almocei no Pesqueiro São José, na Zona 5. Quem comanda lá é o João que na época do José Cláudio na prefeitura estava no Orçamento Participativo.
COMI
Uma deliciosa tilápia frita –pescada minutos antes – e um sashimi.
JURO
Que se tivesse visto a tilápia viva, daria uma chance a mais pra ela, jogando-a de volta ao lago do pesqueiro.
E PAGARIA
Uma multa por isso, conforme li numa placa.
NA VOLTA
Passamos pelo bairro Borba Gato. Tentei encontrar o Lukas nos botecos dali, como o bar do Tuti. Tudo fechado.
E NÃO VÍ
Não encontrei o Lukas nem seus bares, masdiversas árvores arrancadas das ruas do Borba Gato. O Borba era o paraíso das sibipirunas que funcionam como um verdadeiro ar-condicionado natural.
REGINA
Olha só quem visitou o Bar! A Regina da RIC Cascavel. Que responsa... Fique a vontade!
CASCAVEL
A praça de Cascavel foi muito elogiada pelo diretor de jornalismo da RIC, Neumar Rodrigues.
FALOU
Que a turma de Cascavel está ‘redondinha’. Disse isso na reunião que tivemos em Maringá na quinta-feira passada.
DESASTRE
No vídeo “Desastre Total” o Ideias Ácidas escreveu: “Estava na cara que não iria dar certo essa história, acabou ficando engraçado, mas quase que fica "complicado a situação!".
BORDÃO
“É complicado a situação!” é um bordão usado pelo pessoal do programa Maringá Urgente, dedicado à reportagem policial. Tem até uma bruxa chamada ‘Brooke Shields”
DE LÁ
Noticias de Petrópolis contam que Fábio Diniz adorou os filmes que enviei pelo correio e continua vendendo seus ratinhos brancos pelas ruas da cidade imperial.
ELIAS
Encontro Elias Gomes fazendo compras no super Muffato da Cerro Azul, ao lado de minha casa. Tentamos colocar a conversa em dia em menos de oito minutos.
E DISSE..
Quem estava onde, o que está fazendo, que fim levou.
E EU
Disse quem estava onde, o que está fazendo, que fim levou.
O QUE É ISSO?
Não se trata de fofoca. Na verdade, hoje em dia isso se chama ‘networking’.
quinta-feira, junho 05, 2008
UMAS E OUTRAS
FEBEAPÁ
Recebi da Marly Aires e estou postando aqui. Acredito que sejam verdadeiras essas Ad Judicias, muito comuns no mundo jurídico. Um verdadeiro Febeapá (Festival de Besteiras que Assolam o País) como dizia o saudoso Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
DEFUNTO
'Fulano de tal, falecido em 08 de maio de 2003, e já sepultado, conforme certidão de óbito em anexo, doravante denominado reclamante, por seu advogado signatário, vem perante Vossa Excelência ajuizar ação trabalhista...' (De uma petição inicial na Vara do Trabalho em 15-03-2002-Varginha-MG).
SEM MEDO
'O devedor pode ser localizado na casa nº 242 da rua que fica bem aos fundos do cemitério, não precisando o oficial de Justiça alegar medo, como pretexto para não realizar a diligência, porque se trata de rua despovoada de almas e espíritos do outro mundo'. (De uma petição, na comarca de São Jerônimo-RS)
O PAI
O contestante nega ser o pai da criança, pois não chegou à comer a mãe do investigante. Mesmo tendo sido uma noite de muitas orgias, com vários participantes, o investigado limitou-se a uma única cópula, com outra pessoa da roda, e após ficou com o tico murcho que não conseguiria transar com a reclamante...'. (contestação de investigação de paternidade, Vara de Família-PA-Rs)
VOADORES
'A empresa é responsável, em casos de assaltos dentro de seus coletivos, pois deveriam ter câmeras acopladas a satélites ou pessoas sobrevoando os coletivos para dar total segurança de passageiros.' (De um voto vencido, em acórdão do TJRJ).
EDITAL?
'Edital é uma forma escrita de fazer uma pessoa saber alguma coisa que ela não sabe, só que muitas vezes continua sem saber, porque não lê o jornal ou quando lê, só lê o horóscopo ou a parte de esportes. (prova de Processo Civil, em Faculdade de Direito - Porto Alegre)
DESCULPA
O Réu acusado de praticar sexo com a menor, nega a acusação, afirma ter levado a menina que encontrou de tarde suja na rua, para a sua residência, após limpá-la com muita pena, deu uma comida muito boa e R$ 20, a menina prometeu que voltaria em três dias e voltou, só que dessa vez a comida que o acusado deu, foi a noite...(Defesa de acusação de estupro - Vara Criminal - Esteio-RS)
CITAÇÃO
'O réu jamais se furtou ao recebimento da citação. Ocorre que reside em um local onde tem várias casas iguais com a mesma cor e o mesmo número, uma espécie de edifício deitado com todas portas iguais'.(De uma contestação, em processo na comarca de Pelotas, com o réu tentando explicar que não se escondera do oficial de Justiça).
MÓVEIS
'Bens móveis são aqueles fabricados nas marcenarias. Já os bens imóveis são aqueles que não se mexem, como um edifício, e também, por exemplo, um veículo sucateado não tem como ser removido, não funciona mais'. (De um universitário, ao fazer a diferenciação entre bens móveis e bens imóveis, numa prova de Direito Civil-Santa Maria-RS).
PORTUGUÊS
'A parte autora diz que no contrato de compra e venda estão presentes o sujeito e o objeto, mas não aponta em nenhum momento onde está o predicado, que é o que está dificultando que se faça o acordo...'. (De uma contestação em ação revisional-Erexim/RS)
VOCAÇÃO
'Ordem de vocação hereditária é quando o filho segue a mesma profissão do pai, ou da mãe, ou seja, filho de peixe, peixinho é, ou a fruta não cai longe do pé' (Candidato, em Exame da OAB - Baixada Fluminense - RJ).
REPITA
'O de cujus deixou uma decuja de 38 anos, e 4 decujinhos de 5, 7, 8 e 10 anos respectivamente, que estão famintos...' (De uma petição de inventário em Sorocaba, SP)
NUMA DELEGACIA
'O pedestre não tinha idéia para onde ir, então eu o atropelei'
MARCA
'Penhorei um crucifixo de pau grande da marca INRI e uma mesa de comer velha de quatro pés' (Certidão após uma penhora por um oficial de Justiça, em Igrejinha/RS)
ASSÉDIO
'A moça foi abordada por 3 elementos em via pública, o primeiro colocou um pau na frente dela, o segundo colocou um atrás e o terceiro, com a vítima imobilizada, comeu as coisas dela...' (Registro de assalto de uma jovem que saia de um supermercado-Ijuí/RS)
O QUE É...
'Procuração - é o principal trabalho dos oficiais de justiça, que consiste em procurar algo ou alguém envolvidos num processo...'
(Resposta de candidato prova OAB - Canoas/RS)
CELULAR
'O acusado retirou o aparelho celular da bunda da vítima de forma violenta, causando-lhe muita dor...' (Registro Policial - assalto em via Pública -Guaporé/RS)
DNA
'DNA, é um órgão importante quando uma criança não sabe quem é o seu pai. Quer dizer, Departamento Nacional de Adoção, e é no DNA que as crianças nesta condição devem ser cadastradas... (Resposta de candidato ao Registro na OAB - Jundiaí-SP)
PERERECA
'O acusado afirma não ter praticado sexo com a autora, diz que ela furtou sua bicicleta, pois é ladra reconhecida, ela não percebeu que o veículo estava sem o celim, apenas o cano de suporte, machucando-lhe a 'perereca'... (Defesa processo de estupro - Agudo/RS)
Recebi da Marly Aires e estou postando aqui. Acredito que sejam verdadeiras essas Ad Judicias, muito comuns no mundo jurídico. Um verdadeiro Febeapá (Festival de Besteiras que Assolam o País) como dizia o saudoso Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
DEFUNTO
'Fulano de tal, falecido em 08 de maio de 2003, e já sepultado, conforme certidão de óbito em anexo, doravante denominado reclamante, por seu advogado signatário, vem perante Vossa Excelência ajuizar ação trabalhista...' (De uma petição inicial na Vara do Trabalho em 15-03-2002-Varginha-MG).
SEM MEDO
'O devedor pode ser localizado na casa nº 242 da rua que fica bem aos fundos do cemitério, não precisando o oficial de Justiça alegar medo, como pretexto para não realizar a diligência, porque se trata de rua despovoada de almas e espíritos do outro mundo'. (De uma petição, na comarca de São Jerônimo-RS)
O PAI
O contestante nega ser o pai da criança, pois não chegou à comer a mãe do investigante. Mesmo tendo sido uma noite de muitas orgias, com vários participantes, o investigado limitou-se a uma única cópula, com outra pessoa da roda, e após ficou com o tico murcho que não conseguiria transar com a reclamante...'. (contestação de investigação de paternidade, Vara de Família-PA-Rs)
VOADORES
'A empresa é responsável, em casos de assaltos dentro de seus coletivos, pois deveriam ter câmeras acopladas a satélites ou pessoas sobrevoando os coletivos para dar total segurança de passageiros.' (De um voto vencido, em acórdão do TJRJ).
EDITAL?
'Edital é uma forma escrita de fazer uma pessoa saber alguma coisa que ela não sabe, só que muitas vezes continua sem saber, porque não lê o jornal ou quando lê, só lê o horóscopo ou a parte de esportes. (prova de Processo Civil, em Faculdade de Direito - Porto Alegre)
DESCULPA
O Réu acusado de praticar sexo com a menor, nega a acusação, afirma ter levado a menina que encontrou de tarde suja na rua, para a sua residência, após limpá-la com muita pena, deu uma comida muito boa e R$ 20, a menina prometeu que voltaria em três dias e voltou, só que dessa vez a comida que o acusado deu, foi a noite...(Defesa de acusação de estupro - Vara Criminal - Esteio-RS)
CITAÇÃO
'O réu jamais se furtou ao recebimento da citação. Ocorre que reside em um local onde tem várias casas iguais com a mesma cor e o mesmo número, uma espécie de edifício deitado com todas portas iguais'.(De uma contestação, em processo na comarca de Pelotas, com o réu tentando explicar que não se escondera do oficial de Justiça).
MÓVEIS
'Bens móveis são aqueles fabricados nas marcenarias. Já os bens imóveis são aqueles que não se mexem, como um edifício, e também, por exemplo, um veículo sucateado não tem como ser removido, não funciona mais'. (De um universitário, ao fazer a diferenciação entre bens móveis e bens imóveis, numa prova de Direito Civil-Santa Maria-RS).
PORTUGUÊS
'A parte autora diz que no contrato de compra e venda estão presentes o sujeito e o objeto, mas não aponta em nenhum momento onde está o predicado, que é o que está dificultando que se faça o acordo...'. (De uma contestação em ação revisional-Erexim/RS)
VOCAÇÃO
'Ordem de vocação hereditária é quando o filho segue a mesma profissão do pai, ou da mãe, ou seja, filho de peixe, peixinho é, ou a fruta não cai longe do pé' (Candidato, em Exame da OAB - Baixada Fluminense - RJ).
REPITA
'O de cujus deixou uma decuja de 38 anos, e 4 decujinhos de 5, 7, 8 e 10 anos respectivamente, que estão famintos...' (De uma petição de inventário em Sorocaba, SP)
NUMA DELEGACIA
'O pedestre não tinha idéia para onde ir, então eu o atropelei'
MARCA
'Penhorei um crucifixo de pau grande da marca INRI e uma mesa de comer velha de quatro pés' (Certidão após uma penhora por um oficial de Justiça, em Igrejinha/RS)
ASSÉDIO
'A moça foi abordada por 3 elementos em via pública, o primeiro colocou um pau na frente dela, o segundo colocou um atrás e o terceiro, com a vítima imobilizada, comeu as coisas dela...' (Registro de assalto de uma jovem que saia de um supermercado-Ijuí/RS)
O QUE É...
'Procuração - é o principal trabalho dos oficiais de justiça, que consiste em procurar algo ou alguém envolvidos num processo...'
(Resposta de candidato prova OAB - Canoas/RS)
CELULAR
'O acusado retirou o aparelho celular da bunda da vítima de forma violenta, causando-lhe muita dor...' (Registro Policial - assalto em via Pública -Guaporé/RS)
DNA
'DNA, é um órgão importante quando uma criança não sabe quem é o seu pai. Quer dizer, Departamento Nacional de Adoção, e é no DNA que as crianças nesta condição devem ser cadastradas... (Resposta de candidato ao Registro na OAB - Jundiaí-SP)
PERERECA
'O acusado afirma não ter praticado sexo com a autora, diz que ela furtou sua bicicleta, pois é ladra reconhecida, ela não percebeu que o veículo estava sem o celim, apenas o cano de suporte, machucando-lhe a 'perereca'... (Defesa processo de estupro - Agudo/RS)
UMAS E OUTRAS
E A SEMANA
Já se foi e não tive muito tempo de cuidar desse botequim nos dois últimos dias
OVNI
A foto do disco voador postada no blog do Ângelo Rigon fez sucesso no programa Balanço Geral de hoje. O material seguiu para a rede estadual.
E CHOVEU
Ligações, gente dizendo que viu mas não viu.
ABDUZIDO
Tenho encontrado muita gente em Maringá com cara de abduzido.
HENRI JR
Todos querem ajudar um dos fotógrafos mais importantes de Maringá.
AMIGOS
Vão promover um delicioso Jantar Árabe, no dia 19 de junho (quinta-feira), no Giardino, a partir das 20 horas. A renda do evento será doada a família para ajudar no tratamento do nosso amigo.
COMO
Informações com Dayani Barbosa – 9911-1147
BRAVO!
A revista da Abril (que já vi em dias melhores) lança mais uma edição especial com os ‘100 mais’
AGORA
São as 100 canções essenciais da Musica Popular Brasileira. Carinhoso ficou em primeiro lugar.
A SELEÇÃO
É baseada em outras pesquisas já realizadas por jornais e revistas. O que se questiona é a ordem de importância.
AS 10
Pela ordem ficou assim: Carinhoso, Águas de Março, João Valentão, Chega de Saudade, Aquarela do Brasil, Tropicália, Ultimo Desejo, Asa Branca e Construção.
AS DEMAIS
São realmente importantes, mas...
CAZUZA?
Coisas como ‘Exagerado’ do Cazuza e ‘Você não sou me amar’, da Blitz, também estão entre as 100 mais. Em 38º e 94, respectivamente.
BEN
E tão de Bens e tais? Jorge Ben não teve nada que preste? O pai do samba-rock, dono de uma pegada que só ele sabe fazer, não emplacou nenhuma canção essencial na história da MPB? E entra ‘Óculos’, dos Paralamas?
CUSTÓDIO
E da velha guarda não sobrou nada assinado por Custódio Mesquita, o paralelo musical de Tom Jobim? Saia do meu caminho...
FAGNER
Até a polêmica ‘Canteiros’ não ganhou registro
MAS
Deu lugar para coisas como Ouro de Tolo. Raul tem coisas melhores do que isso e mais essenciais. Tolice.
TENHO
Umas 92 músicas das 100 registradas. Vou fazer um CD com MP3 e acrescentar algo que ficou de fora.
NÃO TEM
Por problemas de direitos autorais, a revista não traz as letras das músicas. Quem quiser que pesquise na internet.
RECONHEÇO
É muito difícil e muita pretensão fazer uma lista dessas. A MPB engloba gênero e subgêneros, partindo do samba, choro, baião, bossa nova, rock, soul, música caipira...
E TEM
Coisa boa que representa surpresas: Cantiga de Amigo (Elomar), Cruzada (Tavinho Moura e Márcio Borges), Clara Crocodilo, do londrinense Arrigo Barnabé
ARRIGO
Conheci a música do Arrigo na época da faculdade através do amigo Affonso Nunes, hoje no JB e dono de um blog de vinhos no Terra.
E VÍ
Arrigo num show mequetrefe no Jardim de Alah, entre os bairros de Ipanema e Leblon, em 1992. Não cantou Clara Crocodilo.
CLARA
Ana odeia o disco Clara Crocodilo. Principalmente por eu ficar ouvindo o disco no apartamento de Copacabana, justamente no último dia de férias dela.
CLARO
Que ela tinha toda a razão.
Já se foi e não tive muito tempo de cuidar desse botequim nos dois últimos dias
OVNI
A foto do disco voador postada no blog do Ângelo Rigon fez sucesso no programa Balanço Geral de hoje. O material seguiu para a rede estadual.
E CHOVEU
Ligações, gente dizendo que viu mas não viu.
ABDUZIDO
Tenho encontrado muita gente em Maringá com cara de abduzido.
HENRI JR
Todos querem ajudar um dos fotógrafos mais importantes de Maringá.
AMIGOS
Vão promover um delicioso Jantar Árabe, no dia 19 de junho (quinta-feira), no Giardino, a partir das 20 horas. A renda do evento será doada a família para ajudar no tratamento do nosso amigo.
COMO
Informações com Dayani Barbosa – 9911-1147
BRAVO!
A revista da Abril (que já vi em dias melhores) lança mais uma edição especial com os ‘100 mais’
AGORA
São as 100 canções essenciais da Musica Popular Brasileira. Carinhoso ficou em primeiro lugar.
A SELEÇÃO
É baseada em outras pesquisas já realizadas por jornais e revistas. O que se questiona é a ordem de importância.
AS 10
Pela ordem ficou assim: Carinhoso, Águas de Março, João Valentão, Chega de Saudade, Aquarela do Brasil, Tropicália, Ultimo Desejo, Asa Branca e Construção.
AS DEMAIS
São realmente importantes, mas...
CAZUZA?
Coisas como ‘Exagerado’ do Cazuza e ‘Você não sou me amar’, da Blitz, também estão entre as 100 mais. Em 38º e 94, respectivamente.
BEN
E tão de Bens e tais? Jorge Ben não teve nada que preste? O pai do samba-rock, dono de uma pegada que só ele sabe fazer, não emplacou nenhuma canção essencial na história da MPB? E entra ‘Óculos’, dos Paralamas?
CUSTÓDIO
E da velha guarda não sobrou nada assinado por Custódio Mesquita, o paralelo musical de Tom Jobim? Saia do meu caminho...
FAGNER
Até a polêmica ‘Canteiros’ não ganhou registro
MAS
Deu lugar para coisas como Ouro de Tolo. Raul tem coisas melhores do que isso e mais essenciais. Tolice.
TENHO
Umas 92 músicas das 100 registradas. Vou fazer um CD com MP3 e acrescentar algo que ficou de fora.
NÃO TEM
Por problemas de direitos autorais, a revista não traz as letras das músicas. Quem quiser que pesquise na internet.
RECONHEÇO
É muito difícil e muita pretensão fazer uma lista dessas. A MPB engloba gênero e subgêneros, partindo do samba, choro, baião, bossa nova, rock, soul, música caipira...
E TEM
Coisa boa que representa surpresas: Cantiga de Amigo (Elomar), Cruzada (Tavinho Moura e Márcio Borges), Clara Crocodilo, do londrinense Arrigo Barnabé
ARRIGO
Conheci a música do Arrigo na época da faculdade através do amigo Affonso Nunes, hoje no JB e dono de um blog de vinhos no Terra.
E VÍ
Arrigo num show mequetrefe no Jardim de Alah, entre os bairros de Ipanema e Leblon, em 1992. Não cantou Clara Crocodilo.
CLARA
Ana odeia o disco Clara Crocodilo. Principalmente por eu ficar ouvindo o disco no apartamento de Copacabana, justamente no último dia de férias dela.
CLARO
Que ela tinha toda a razão.
segunda-feira, junho 02, 2008
IMORTAL?!
Esse recorte do jornal sobreviveu porque minha vó guardou. Caso contrário, não teria nenhum documento daquela época em que tomei posse na Academia. Eu sou o magricela de óculos do lado esquerdo. Acredite...
ANDARILHO
Dei a volta ao mundo em oitenta dias
Viajei pelas vinte mil léguas submarinas
Na minha fronte, vi crianças em desengano
E da lua, vi a Terra se por no horizonte
Minha mochila está pesada de lembranças
E na palma da mão, só me resta o mapa dos ciganos...)
Voltei para saber que os amigos foram à guerra
Sem deixar de lado as nossas partidas de botão
Sem esquecer os flertes de viúvas
As súplicas, o porão e as quimeras
(Na minha carteira, resta
O retrato três por quatro
Da namorada que deixei em Cingapura)
De tudo restou o corpo coberto de cores
Para brincar com Ianomanis
E conhecer a violência das flores
Só deixei pelo meu caminho
A impressão de que não falei sozinho
Meu passaporte, de agora em diante,
Sou Eu, diálogo constante
(Marcelo Bulgarelli]
Primavera, 1991
Viajei pelas vinte mil léguas submarinas
Na minha fronte, vi crianças em desengano
E da lua, vi a Terra se por no horizonte
Minha mochila está pesada de lembranças
E na palma da mão, só me resta o mapa dos ciganos...)
Voltei para saber que os amigos foram à guerra
Sem deixar de lado as nossas partidas de botão
Sem esquecer os flertes de viúvas
As súplicas, o porão e as quimeras
(Na minha carteira, resta
O retrato três por quatro
Da namorada que deixei em Cingapura)
De tudo restou o corpo coberto de cores
Para brincar com Ianomanis
E conhecer a violência das flores
Só deixei pelo meu caminho
A impressão de que não falei sozinho
Meu passaporte, de agora em diante,
Sou Eu, diálogo constante
(Marcelo Bulgarelli]
Primavera, 1991
TE ESPEREI
Click here to watch 'TE-ESPEREI'
Clique no link acima e ouça o poema Te Esperei, do Capinam. Uma pequena jóia. Fica aqui como presente para o Miguel, a Juliana e ao Thiago. (os três na foto)
domingo, junho 01, 2008
THIAGO
Esse é o Thiago, filho do meu sobrinho Miguel Angelo e da Juliana. Não tinha como não registrar no blog. é o mais novo membro da família...
UMAS E OUTRAS
YOUTUBE
“One of your videos caught my eye, the clip from Blind Terror. You think you could upload one of it's more popular scenes, the one where Mia Farrow has to escape the killer while walking on broken glass? I'd like to see it if possible. Thanks for your time and good day”
OK
Vou colocar a cena no YouTube assim que tiver um tempinho... No Brasil, Blind Terror ganhou o título de Terror Cego. Mia Farrow, cega, passa os horrores numa casa de fazenda. Uma cena do filme está no Bar do Bulga no Youtube.
RAMARI
Thiago Ramari, ex- estudante de jornalismo que depois de formado está em O Diário no lugar deixado pelo outro Thiago, dá a dica.
FALA, GAROTO!
“Li no seu blog sobre o filme "Freaks". Como é muito difícil achar alguns títulos em Maringá, estou escrevendo para te sugerir um site: www.makingoff.org”
COMPLETE...
“Quem me apresentou esse site foi um colega meu que trabalha na Veja. É tudo de bom. O acervo de filmes não deixa a desejar. "Freaks" está lá, inclusive. Recentemente, assisti a toda a filmografia do Michael Haneke por lá. Vale a pena”
TE ESPEREI
É o nome da música de Capinan e Gereba. Na verdade, enviei por e-mail o poema completo do Capinan. Muito sensível.
ADOROU
O sobrinho Miguel – que acaba de ser pai novamente, desta vez do Thiago – agradeceu muito. “Obrigado pelo presente. Senti saudades dos tempos do Rio”.
REALMENTE
Esse disco do Capinan fez muito sucesso em Copacabana no início da década de 90. Precisamente no Edifício Aragão, na rua Barata Ribeiro, entre a Xavier da Silveira e Miguel Lemos. Saudade...
IBELLI
Não faz muito tempo que coloquei aqui um texto do Julio Ibelli sobre jornalismo cultural.
E ELE...
“Fala Marcelão! Quem escreve é Julio Ibelli, tudo certo? Espero que sim. Após 'dar um google' no meu nome (sim, eu faço isso, às vezes, hehe), acabei encontrando a postagem recente no seu blog”
E TEM MAIS...
“Só para jogar conversa fora mesmo, assim como você faz no seu blog (calma que não vou pedir para você tirar a citação a mim do seu site, muito pelo contrário, eu fico é lisonjeado com ela), eu ainda fico meio impressionando com a certa repercussão que aquela matéria teve”
OLHA SÓ...
“... sendo incluída em trabalho de conclusão de curso pelo que eu me lembre, e ter recebido alguns outros comentário pela internet além do seu”
ENTENDA...
“Isso porque, naquela época, 2004 ou 2005, se não me engano, eu ainda estava no primeiro ou segundo ano de faculdade, ou seja, hoje já formado, eu avalio que poderia ter escrito melhor aquele artigo, mas que a matéria-prima do meu pensamento sobre o assunto continua a mesma”
RESPOSTA
Ibelli – querendo ou não – fez um dos artigos memoráveis sobre o jornalismo cultural e que serviu para aliviar o espírito de muita gente, sobretudo aos que trabalham na área.
E ELE...
“É isso, achei muito interessante a organização das informações no teu blog, como em uma conversa de bar. Além de gostarmos de cerveja, compartilhamos de outra peculiaridade: somos os dois cariocas, você de Petrópolis, eu de Niterói, apesar de estar morando em Santos hoje em dia”
ADOREI
Esse Bar é pra aproximar, chamar e entender pessoas. Visite sempre, grande niteroiense!
DINIZ
Essa é do Fábio Diniz, grande locutor com quem trabalhei na extinta 107 FM. “Recebi seus filmes anteontem e já assisti o Lost Horizon. A cópia de It´s a Wonderful Life (A Felicidade Não se Compra) ficou ótima! Muito obrigado meu querido”.
RATINHOS
Diniz manda beijos pra Ana e avisa que “vou sair para vender ratinhos”.
Sim, ele vende ratos brancos pelas ruas de Petrópolis.
DRI
A Dri de Salto Alto deixa o recado: “Eu fui ver um filme de jazz e uma dona sacana me perguntou: "Tem cenas de sexo". Eu respondi: "Não, querida, tem cenas de sax".
CHICO
“Quanto ao Chico, o cara fez tudo o que tinha de fzer até os trinta e poucos e depois foi jogar bola (...) Compondo é um gigante, na ficção é um anão”
RESPOSTA
A Dri é corajosa.
NANDA
A sempre espirituosa Nanda passou por aqui e gostou do post sobre malas. “Todo mundo tem um pouco de mala dentro de si!!! Hahahahaha”, disse.
FREAKS
Rics também comentou. “Bulga, um amigo meu mantém um blog sobre cinema. Acho que você vai gostar. Veja o post sobre FREAKS que ele fez:
http://cinefiloeu.blogspot.com/2008/04/31-freaks-de-tod-browning.html” Vamos conferir.
ELIAS
Ele comenta o post sobre a vitória histórica do Serrano no superpoderoso Flamengo de 1980.
O JOGO
“Bulga, foi feito um documentário contando essa história. Quem produziu foi o Eduardo Monsanto comentarista da ESPN (Que aliás é petropolitano) na conclusão de curso de Comunicação da Federal de Juiz de Fora.”
ANAPOLINA
“O documentário se chama Projeto Experimental 1X0. O ponta esquerda Anapolina (que na verdade se chamava Elimar Cerqueira) já havia passado pelo Botafogo, era o terceiro reserva e só fez dois gols em sua carreira”
HERÓI
“ E um deles faria a alegria eterna de todos nós vascaínos. Quando ainda estava em Petrópolis alguém me apontou o Anapolina que estava num caminhão fazendo entregas. Viva Jorge Demolidor, Átila, Israel, Índio, Milton. E viva Anapolina!”
NEOREALISMO
Adoro o neorealismo italiano. Também gosto do neorealismo brasileiro. São cenas que acontecem no dia-a-dia.
LATINHAS
Aconteceu agora. Estamos cheios de latinhas (cerveja, é claro). Ana, da sacada, vê uma senhora com um menino. Deve ser o neto. Eles estão numa charrete.
ESCADAS
O menino é convidado a subir para ganhar uma caixa de latinhas. Ele tem um rosto com traços indígenas.
RESPOSTA
Ele desce. A avó agradece. E ele, de soslaio, sorri e diz: “Ela ganhou o dia!”
CONCLUSÃO
Essa cervejinha deixa a gente comovido feito o diabo..., Né, Drummond? Bom domingo. Quem quiser mais, é só abrir a geladeira...
“One of your videos caught my eye, the clip from Blind Terror. You think you could upload one of it's more popular scenes, the one where Mia Farrow has to escape the killer while walking on broken glass? I'd like to see it if possible. Thanks for your time and good day”
OK
Vou colocar a cena no YouTube assim que tiver um tempinho... No Brasil, Blind Terror ganhou o título de Terror Cego. Mia Farrow, cega, passa os horrores numa casa de fazenda. Uma cena do filme está no Bar do Bulga no Youtube.
RAMARI
Thiago Ramari, ex- estudante de jornalismo que depois de formado está em O Diário no lugar deixado pelo outro Thiago, dá a dica.
FALA, GAROTO!
“Li no seu blog sobre o filme "Freaks". Como é muito difícil achar alguns títulos em Maringá, estou escrevendo para te sugerir um site: www.makingoff.org”
COMPLETE...
“Quem me apresentou esse site foi um colega meu que trabalha na Veja. É tudo de bom. O acervo de filmes não deixa a desejar. "Freaks" está lá, inclusive. Recentemente, assisti a toda a filmografia do Michael Haneke por lá. Vale a pena”
TE ESPEREI
É o nome da música de Capinan e Gereba. Na verdade, enviei por e-mail o poema completo do Capinan. Muito sensível.
ADOROU
O sobrinho Miguel – que acaba de ser pai novamente, desta vez do Thiago – agradeceu muito. “Obrigado pelo presente. Senti saudades dos tempos do Rio”.
REALMENTE
Esse disco do Capinan fez muito sucesso em Copacabana no início da década de 90. Precisamente no Edifício Aragão, na rua Barata Ribeiro, entre a Xavier da Silveira e Miguel Lemos. Saudade...
IBELLI
Não faz muito tempo que coloquei aqui um texto do Julio Ibelli sobre jornalismo cultural.
E ELE...
“Fala Marcelão! Quem escreve é Julio Ibelli, tudo certo? Espero que sim. Após 'dar um google' no meu nome (sim, eu faço isso, às vezes, hehe), acabei encontrando a postagem recente no seu blog”
E TEM MAIS...
“Só para jogar conversa fora mesmo, assim como você faz no seu blog (calma que não vou pedir para você tirar a citação a mim do seu site, muito pelo contrário, eu fico é lisonjeado com ela), eu ainda fico meio impressionando com a certa repercussão que aquela matéria teve”
OLHA SÓ...
“... sendo incluída em trabalho de conclusão de curso pelo que eu me lembre, e ter recebido alguns outros comentário pela internet além do seu”
ENTENDA...
“Isso porque, naquela época, 2004 ou 2005, se não me engano, eu ainda estava no primeiro ou segundo ano de faculdade, ou seja, hoje já formado, eu avalio que poderia ter escrito melhor aquele artigo, mas que a matéria-prima do meu pensamento sobre o assunto continua a mesma”
RESPOSTA
Ibelli – querendo ou não – fez um dos artigos memoráveis sobre o jornalismo cultural e que serviu para aliviar o espírito de muita gente, sobretudo aos que trabalham na área.
E ELE...
“É isso, achei muito interessante a organização das informações no teu blog, como em uma conversa de bar. Além de gostarmos de cerveja, compartilhamos de outra peculiaridade: somos os dois cariocas, você de Petrópolis, eu de Niterói, apesar de estar morando em Santos hoje em dia”
ADOREI
Esse Bar é pra aproximar, chamar e entender pessoas. Visite sempre, grande niteroiense!
DINIZ
Essa é do Fábio Diniz, grande locutor com quem trabalhei na extinta 107 FM. “Recebi seus filmes anteontem e já assisti o Lost Horizon. A cópia de It´s a Wonderful Life (A Felicidade Não se Compra) ficou ótima! Muito obrigado meu querido”.
RATINHOS
Diniz manda beijos pra Ana e avisa que “vou sair para vender ratinhos”.
Sim, ele vende ratos brancos pelas ruas de Petrópolis.
DRI
A Dri de Salto Alto deixa o recado: “Eu fui ver um filme de jazz e uma dona sacana me perguntou: "Tem cenas de sexo". Eu respondi: "Não, querida, tem cenas de sax".
CHICO
“Quanto ao Chico, o cara fez tudo o que tinha de fzer até os trinta e poucos e depois foi jogar bola (...) Compondo é um gigante, na ficção é um anão”
RESPOSTA
A Dri é corajosa.
NANDA
A sempre espirituosa Nanda passou por aqui e gostou do post sobre malas. “Todo mundo tem um pouco de mala dentro de si!!! Hahahahaha”, disse.
FREAKS
Rics também comentou. “Bulga, um amigo meu mantém um blog sobre cinema. Acho que você vai gostar. Veja o post sobre FREAKS que ele fez:
http://cinefiloeu.blogspot.com/2008/04/31-freaks-de-tod-browning.html” Vamos conferir.
ELIAS
Ele comenta o post sobre a vitória histórica do Serrano no superpoderoso Flamengo de 1980.
O JOGO
“Bulga, foi feito um documentário contando essa história. Quem produziu foi o Eduardo Monsanto comentarista da ESPN (Que aliás é petropolitano) na conclusão de curso de Comunicação da Federal de Juiz de Fora.”
ANAPOLINA
“O documentário se chama Projeto Experimental 1X0. O ponta esquerda Anapolina (que na verdade se chamava Elimar Cerqueira) já havia passado pelo Botafogo, era o terceiro reserva e só fez dois gols em sua carreira”
HERÓI
“ E um deles faria a alegria eterna de todos nós vascaínos. Quando ainda estava em Petrópolis alguém me apontou o Anapolina que estava num caminhão fazendo entregas. Viva Jorge Demolidor, Átila, Israel, Índio, Milton. E viva Anapolina!”
NEOREALISMO
Adoro o neorealismo italiano. Também gosto do neorealismo brasileiro. São cenas que acontecem no dia-a-dia.
LATINHAS
Aconteceu agora. Estamos cheios de latinhas (cerveja, é claro). Ana, da sacada, vê uma senhora com um menino. Deve ser o neto. Eles estão numa charrete.
ESCADAS
O menino é convidado a subir para ganhar uma caixa de latinhas. Ele tem um rosto com traços indígenas.
RESPOSTA
Ele desce. A avó agradece. E ele, de soslaio, sorri e diz: “Ela ganhou o dia!”
CONCLUSÃO
Essa cervejinha deixa a gente comovido feito o diabo..., Né, Drummond? Bom domingo. Quem quiser mais, é só abrir a geladeira...
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