Numa visita a uma comunidade indígena, a esposa do então Presidente Juscelino havia levado muitas bugingangas para agradar aos índios, e na hora em que ela tentava colocar um colar no pescoço do chefe índio que era bem mais alto do que ela, nesse esfôrço ela soltou um leve "pum", aí o chefe, inocentemente, ou sacanamente, teria dito a famosa frase que passaria a circular no anedotário do carioca. Em 1961 os dois excelentes compositores carnavalescos, Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, aproveitando essa fofocaria do povo, driblou a censura lançando a maliciosa marcha Índio quer apito:
"Ê, ê, ê
Índio quer apito
Se não der pau vai comer
Lá no Bananal mulher de branco
Levou pra índio colar esquisito
Índio viu presente mais bonito
Eu não quer colar
Índio quer apito."
Índio quer apito
Se não der pau vai comer
Lá no Bananal mulher de branco
Levou pra índio colar esquisito
Índio viu presente mais bonito
Eu não quer colar
Índio quer apito."
Fonte: http://www.samba-choro.com.br/
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