É um obelisco de concreto com 2 m e 10 centimetros de altura.sobre base de lajotas de granito com base retangular. Na placa de bronze, a inscrição:
A majestade deste monumento esportivo é o fruto de um ideal bem compreendido A Atilio Marotti, que não pode contemplar a grandiosidade de sua concepção, a homenagem do Serrano F. C. 7/9/1951
A inauguração do monumento foi feita na época da entrega do estádio. O prefeito de Petrópolis, Cordoliino Jose Ambrósio, compareceu., Também falou o o presidente do Serrano, Affonso Rodolho Paoni. Aldi Rabello agradeceu em nome da família Marotti. O deputado Adolfo de Oliveira ressaltou a importância do Serrano e do homenageado. Também estiveram presentes autoridades esportivas, jornalistas, representantes de entidades diversas, o deputado Adolfo de Oliveira, os vereadores Helio Bittencourt (que também fez uso da palavra) Walter dos Santos, Martins de Souza, Orlindo Ditati e Agostinho Cabral.
O comerciante petropolitano Atílio Marotti era dedicado ao setor esportivo da cidade. Foi presidente do Serrano entre 1946 e 1949 , época em que concebeu o estadio que hoje tem seu nome. Foi ele quem conseguiu o terreno, depois que o Serrano havia sido retirado do campo do bairro Terra Santa, onde o clube havia sido criado em 1915. Marotti, junto coma esposa, morreu num acidente de automóvel na madrugada de 7 de julho de 1949, na avenida Brasil, Rio de Janeiro.
(Fonte: Petrópolis e seus Monumentos, coordenação geral: Jose ribeiro de Assis, sem data)
Transcrição:
Serrano F C: o leão da serra
Numa noite de São Pedro, nos idos de 1915, um grupo de rapazes, no Bairro Terra Santa, estava reunido. Era 29 de junho, mais uma vez a marcar o calendário petropolitano, quando Alberto Boller, Antônio Gomes de Carvalho, Antônio Lopes da Motta, Alfredo dos Santos Lemos, Guilherme Frederico Kozlowsky, José Fernandes Vieira, José Maria de Mattos, Mário Caetano de Paiva, Newton Antonio de Mello, Carlos José Gomes, Antônio Marques, José Kozlowsky, Julio Ernesto da Silva, Raymundo Vieira, e Álvaro de Abreu, em deliciosa homenagem às serras resolveram mudar o nome do Terra Santa para Serrano Futebol Clube. Católicos deram as cores azul, do manto de Maria e branco, da paz. Nascia a glória de Petrópolis, o Serrano Futebol Clube, das mãos daqueles 15 rapazes, numa fria noite de São Pedro.
O quadro social aumentou consideravelmente e o clube foi conquistando a simpatia na cidade. O esporte iniciava seus primeiros passos e os rapazes se quotizaram para comprar as onze camisas e o material necessário para o pontapé inicial. Alberto Boller foi ao Rio comprar os uniformes e voltou com um jogo nas cores vermelha e branca, porque não encontrou nas cores azul e branca. Apesar dos protestos o Serrano inaugurou suas atividades futebolísticas com as cores que não representavam sua bandeira.
Antônio Gomes de Carvalho foi eleito o primeiro presidente, e era o ponteiro direito do time.
Oswaldo Cruz tinha tornado-se primeiro prefeito de Petrópolis, quis fazer de Petrópolis uma cidade jardim e mandou instalar na sede do clube um horto florestal. Em conseqüência o Serrano teve transferiu sua sede para a rua Montecasteros, propriedade de Antônio Lopes da Motta. (Continua na próxima semana)
Jair, Haroldo Costa, Cosme, Brandão e De Paula era o ataque do time profissional do Serrano, campeão fluminense em 1956 e um dos pontos altos da história de um dos clubes mais querido da cidade.
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