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domingo, novembro 28, 2010

Secos & Molhados no Bar do Bulga

Não foi um fenômeno. Foi um sonho. Durou dois discos com a formação original. Me lembro que uma prima mais velha estava louca para ganhar esse disco, mas meu tio achou a capa "tremendamente de mau gosto". Hoje o disco e a capa são clássicos. Aqui, nessa coletanea, o Bar reune o melhor dos dois primeiros LPs da banda. Destaque para Rosa de Hiroshima, numa versão arrepiante ao vivo no Maracanazinho em 1974, em pleno anos de chumbo. Pra fechar, "Que fim levaram todas as flores", único sucesso da banda depois da saída de Ney Matogrosso.
Os Secos & Molhados mostraram que devemos nos orgulhar de nossa latinidade, numa mistura de guitarras e flautas andinas, letras de Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes. E confesso: tinha nove anos quando eles estouraram. Via o Ney cantanto num domingo de Silvio Santos e o comentário era geral entra as crianças: era homem ou mulher? Até que um coleguinha na esperteza dos seus seis anos de idade, definiu: "é homem. Ele não tem mamá".  Curta AQUI

01-Sangue Latino
02-O Vira
03-O Patrão Nosso de Cada Dia
04-Amor
05 -Preto Velho
06-Assim Assado
07-Mulher Barriguda.
08-El Rey
10-Prece Cósmica
11-Rondo do Capitão
12 O Doce e o Amargo
13-Fala
14-Tercer Mundo
15-Flores Astrais
16-Não, Não Digas Nada
17-Medo Mulato
18-Oh! Mulher Infiel
19 Rosa De Hiroshima
19-Vôo
20 Que Fim Levaram Todas as Flores

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