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segunda-feira, novembro 22, 2010

A cartinha de Natal nos Correios

Trabalhei pela manhã na TV e tive tempo de ir a tarde nos Correios junto com a Ana. Fomos ler umas cartinhas para o Papai Noel e “adotar” uma delas. Como não temos filhos, vamos comprar um brinquedo legal para alguma criança legal. Nesta ano, as crianças parecem que fizeram um lobby para todas pedirem um roller (patins) de presente. Algumas meninas sonham com a Barbie (pelas barbas do Falcon!) e seus assessórios.
Bem, as crianças sabem pedir. É que nem sempre quem quer adotar uma cartinha tem condições para atender o pedido. Uma das crianças quer um cachorrinho "marca" Pug. É aquela raça pequena cujo fucinho nos dá a impressão que o cachorro colidiu de frente com um caminhão.
 Um outro  menino, por exemplo, quer uma piscina de mil e 500 litros. Descartei essa hipótese. Não quero mães preocupadas com crianças aquáticas. E nem tenho idéia do tamanho de uma piscina de mil e 500 litros.
Também riscamos os que querem  patins. A imagem que me veio à cabeça foi a de crianças raladas e com braços quebrados.
Então, o critério passou a ser a carta que mais nos sensibilizou. No caso, foi uma cartinha de um menino de 7 anos. Ele quer uma barraca do Batman. São detalhes significativos para esse blogueiro. Batman foi um herói da minha infância e foi com sete anos que perdi meu pai.
Nosso personagem da cartinha conta que tinha uma barraca do Batman, mas perdeu as sete peças e a capa que a cobria. Para piorar, o cachorro comeu duas dessas peças perdidas. E termina dizendo que 'quando a irmã vê um brinquedo novo corre pra brincar'.
“É essa!” , disse de imediato na sala dos Correios. Ele gosta do Batman, tem sete anos e é meio desastrado.
Já pesquisei na internet a tal barraca. Não encontro a do Batman, mas já descobri outras bem melhores que vão caber o menino, a irmã e uns dois amiguinhos de bônus. Tenho que entregar o presente nos Correios até o dia 15.
Com certeza não poderei ver o tal menino recebendo o presente. Será um presente do Papai Noel. Ele ainda acredita. E eu também estou reaprendendo a acreditar.

Um comentário :

Marco Fabretti disse...

bem lembrado!