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terça-feira, dezembro 11, 2007

O CRIME NA CASA DOS VILLANOVA


Ainda estou estarrecido com o crime ambiental ocorrido na casa dos Villanova, em Maringá, onde a prefeitura assassinou uma árvore de 120 anos Pôxa, pensei como os meus botões, na administração passada não tivemos problemas com o belo cedro [FOTO] na avenida Gurucaia. Ele está lá até hoje, alegre e de braços abertos para quem passa ou desvia. Eu acompanhei a história pelo O Diário. Foi entre 2003 e 2004 quando a Prefeitura, em parceria com o Cesumar, iniciou a obra de duplicação da avenida Gurucaia, entre a Vila Bosque e o Jardim Aclimação. Contudo, a obra exigia a retirada de um cedro do trecho a ser duplicado, ainda na Vila Bosque. Com mais de 40 anos, a árvore está onde deveria passar uma das faixas da nova pista.
Me lembro que pessoal da prefeitura empacou e brincava dizendo que todos torciam para que um raio caísse naquela árvore. Ou seja, nesse caso,não haveria culpados pelo acidente. No dia seguinte eu levei a presidente do Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Maringá (Condema) e fizemos uma foto com ela ao lado da árvore. Dito e feito: a árvore não sairia daquele lugar. O secretário de desenvolvimento urbano, na época, ainda brincou dizendo que colocaria o meu nome na curva caso acontecesse algum acidente de automóvel no cedro. Até hoje não aconteceu nada. A pista ficou estranha, eu concordo, mas o que a atitude da prefeitura junto com o Condema foi coisa de primeiro mundo: um respeito incomensurável por uma jovem senhora árvore.
Em 20 de fevereiro de 2004 o Condema baixou a resolução declarando o cedro como patrimônio público e imune de corte, conforme artigo 7º da Lei 4.771/1995,
do Código Florestal Brasileiro. E todos foram felizes. Até eu.

2 comentários :

Editor disse...

Marcelo, os agourentos diziam que haveria acidentes constantes por ali. Até agora, nenhum foi registrado.

Bulga disse...

Rigon, naquela época foi mais simples preservar o cedro. Era uma questão de bom senso. Se aquele desvio fosse feito num país de primeiro mundo, todos iriam elogiar.