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sexta-feira, janeiro 08, 2010

Picaretagem de sucesso



Você se lembra? Foi no dia 15 de julho de 1976. Toda a família reunida em torno do aparelho da tevê, em horário nobre. As crianças alvoroçadas. Cada um segurando firmemente um garfo ou colher na tentativa de entorta-los por meio da concentração. E na tela da tevê, o israelense Uri Geller, o mais famoso paranormal do mundo.
Além de entortar os garfos de nossas mães, prometia ainda fazer o relógio do vovô funcionar. E olha que muita gente andou entortando garfos graças ao israelense, personagem principal do programa Fantástico dos velhos tempos.
O homem ainda está na ativa. Em 96, afirmou que conseguiu parar, através de mentalização, o Big Ben, em Londres, apesar de estar em Tel Aviv. Seria mais uma embromação? Revistas sérias como a Nature garantem que não. Na época em que Geller esteve no Brasil, ela publicou um ensaio de cientistas afirmando que o israelense não usava truques.
A mania dele, realmente, é de entortar as coisas. Certa vez, colocou 5 mil talheres entortados em um Cadillac. O carro havia sido comprado no auge da carreira, nos anos 70, mas nunca fora utilizado. Está em um museu na cidade de Jerusalém.
Geller, quando veio ao Brasil para entortar coisas, teve uma audiência de quase 15 milhões de telespectadores. Várias fenômenos físicos foram registrados durante a apresentação. Em Porto Alegre, o ventilador de um telespectador ligou sozinho, pegou fogo e derreteu. No Rio, a emissora passou a transmitir em língua estranha. Ou seja: o paranormal recebeu um bom cachê para bagunçar o coreto dos brasileiros. Mas nem sempre ele se deu bem. Em sua turnê, foi expulso de um hotel de Presidente Prudente após entortar as colheres do restaurante.
Hoje ele já não é mais tão respeitado, apesar de ter visitado novamente o Brasil em outras ocasiões. Há 18 anos, um dos diretores do Departamento de Física da Universidade de Tel Aviv teria descoberto o segredo de Geller. O parapsicólogo usava halóide metálico, um líquido que enfraquece o metal dos talheres até eles se dobrarem. Perdeu a graça...

Um comentário :

Gomes disse...

Mas e o caso do ventilador, do relógio e da língua estranha, em?!