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sábado, julho 09, 2011

Vinícius de Moraes


(Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980)

"O cinema é infinito
- Não se mede.
Não tem passado nem futuro.
Cada imagem
Só existe interligada
A que a antecedeu e a que a sucede."
Vinícius de Moraes
(Livro de Sonetos)

"O silêncio dos grandes momentos da vida,
dos grandes momentos do amor;
O silêncio do Cristo orando no horto;
O silêncio da música de Bach;
O silêncio das ruas de mulheres,
onde tantos gritos, risos e amuadas se contrapõem,
criando um indivísivel
silêncio...
e o silêncio de Beethoven surdo,
criando na sua surdez...
E o silêncio do imortal Carlitos...
É qualquer coisa assim o silêncio em cinema;
O mais íntimo, o mais permanente,
o mais poderoso da imagem.
Uma espécie de espaço essencial,
onde todos os seus elementos componentes
vão milagrosamente se congregar, se dispor e se harmonizar em emoção e bel eza.
Coisa misteriosa essa de silêncio."

Vinícius de Moraes, sobre o cinema mudo,
no diário "A Manhã" do dia 27 de maio de 1942.


"Você ama o cinema mudo como se ama uma mulher...muda.
E isto e' lindo, Vinicius."
Manuel Bandeira, em carta ao amigo poeta.

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