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segunda-feira, julho 23, 2007

SANTIAGO LUNES

Choveu o dias inteiro em Santiago. Faz frio e a previsao è de 3 graus negativos na quarta feira.
Hoje fomos a umas ruas populares, muito parecidas com as ruas da Alfandega, no centro do Rio. Alìas, atè o centro financeiro e parecido com o Rio. Destaque para o Cafe com piernas. Trata-se de um cafè onde as balconistas usam vestidos curtos, mostrando bem as pernas. Hà vàrios cafès com piernas no centro. O ambiente è atè sèrio, frequentado por senhores bem trajados. Estranho...
Manchetes dos jornais de hoje: El Mercurio destacou a grande campanha do Chile na Copa sub 20. O terceiro lugar aparece em todas as capas. Os noticiosos destacam os meninos chilenos, entrevistam os pais deles, a torcida, etc. Acho que essa selecao ainda vai desfilar em carro aberto pelas ruas da cidade. Por falar nisso, confesso que comprei uma camiseta da selecao chilena.
O El Mercurio destacou hoje uma pagina inteira sobre a crise no transporte aereo brasileiro. Jà ouvi por aqui que a tragèdia e toda crise aerea seria proposital, para destituir o Lula. Os chilenos sáo muito temerosos com essas situacoes pois jà viveram um periodo de sonho com Salvador Allende e conviveram com o terror da ditadura Pinochet. Teoria da Conspiracao?
Nossa expectativa aqui è de regressar para o Brasil via Cordilheira. Devemos pegar o busáo da Crucero del Norte na quinta feira, ao meio dia. O onibus faz a linha direta Santiago - Rio de Janeiro, passando por Maringà.
Roupa aqui è barata, a comida nem tanto. Taxi tambem nao è caro, mas o nosso melhor meio de transporte è o metrô. Fica pertinho do hotel Reviera, o hotel dos brasileiros no centro de Santiago.
Devemos ficar no hotel atè quinta. Nao estamos mais na casa de familia chilena onde permanecem nossos outros cinco aventureiros (todos na faixa dos vinte anos, estudantes de direito, moda e psicologia). Ou seja: a aventura agora è solo, Ana com o seu espanhol bàsico e eu com meu empanglês. Amanha devemos ir ao Zoo, Fantasilandia (é o hopi hari daqui). Isso se o tempo permitir. A noite, eu e dona ana vamos a um pub (è o botequim daqui). Alguns sao bem transados, outros nem tanto.
Na musica, aqui eu curto o Oreja de Van Gogh e estou curioso para ouvir o Raiva, grupo que faz rock progressivo calcado em folk.
Nessa viagem conseguimos trabalhar com quatro moedas: real, dolar, peso argentino e peso chileno. O mais dificil è o peso chileno. A matematica è complicada pois os precos daqui sao semelhantes ao da epoca da inflacao alta no Brasil. Hà muitos zeros. Tudo custa mil, dois mil, cinco ou dez mil pesos. O jeito è apelar para a calculadora e converter.
Santiago è uma cidade com pinta de paìs de primeiro mundo. O clima, o vestuario e a arquitetura tambem ajudam. Porem, tive a oportunidade de conhecer onde vivem as pessoas que fazem a metròpole. As casas sáo simples, baixas (para evitar transtornos maiores em caso de terremotos como o que aconteceu em 85)e tudo è a base do gàs. Os salarios sao baixos, mas vivem dignamente.

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