Comi esse prato com uma familia chilena em Santiago e gostei muito. É otimo para o frio. Segue a receita.
1 maço de temperos sortidos como orégano, salsão, salsinha, cominho, etc.
250 gramas de toucinho (chicharrones)
½ quilo de feijão branco (porotos)
½ pacote de talharim (tallarines)
½ quilo de moranga (zapallo)
4 dentes de alho (ajo)
2 caldos de carne
Azeite de oliva
½ cebola
Colocar o feijão de molho em água de um dia para outro. Lavar bem o feijão e levar para cozinhar com 1 e ½ litros de água fria, a moranga e os caldos de carne. Preparar um refogado com a cebola picada, o toucinho cortado em cubinhos e os temperos. Quando o feijão estiver cozidos juntar o refogado e o talharim cortados em pedaços. Misturar e juntar um pouco de água se for necessário e deixar cozinhar em fogo lento até ficar suculento.
terça-feira, julho 31, 2007
MURALHA
PASSANDO FRIO
Depois de enfrentar a Cordilheira dos Andes - onde o ar é rarefeito, temperatura literalmente congelante - estou sentindo frio em Maringá. Realmente, nós vivemos em um país tropical. Não estamos preparados para o frio.
Paulo Vanzolini tem razão. Os pecados de domingo quem paga é segunda-feira. No meu caso, o cansaço da viagem ainda reflete nesta semana em que estou cheio de compromissos. Me chama de chão.
Paulo Vanzolini tem razão. Os pecados de domingo quem paga é segunda-feira. No meu caso, o cansaço da viagem ainda reflete nesta semana em que estou cheio de compromissos. Me chama de chão.
sábado, julho 28, 2007
ATRAVESSANDO A CORDILHEIRA DOS ANDES
Vídeo sobre a nossa travessia na Cordilheira dos Andes - Julho 2007- Marcelo e Ana (donos do Bar), Carla, Rafaela, Patricia, Pedro e Ana (maestra de español)
quarta-feira, julho 25, 2007
DE VOLTA AO COMEÇO
Estaremos voltando pra casa nesta quarta. Queriamos ir na quinta, direto de Santiago pra Maringà, mas por problemas alheios a nossa vontade, teremso que partir amanha ao meio dia e meia. Serà um pinga pinga: Santiago - Cordoba - Possadas - Maringa.
Hoje o dia estava belissimo. Frio gostoso com muito sol. O sol daqui è diferente. Esquenta sem nos ferir.
No zoologico, animais um tanto exoticos: urso polar, pinguins, tarantulas, leao marinho... Um hipopotamo me encarou de frente. Talvez ele compreenda outras coisas do mundo... Nas minhas costas, somente muralhas, as cordilheiras que cercam toda Santiago...
Santiago è puro vinho. Deve saber ser apreciada. Se parece um pouco com as ruas do centro do Rio, mas sem aquela agitacao.
È uma cidade onde as pessoas se reunem em pubs. Nao ha jornaleiros como no Brasil. Somente pequenos quiosques fechados que vendem mais balas do que revistas.
Em todas as nossas compras, atè quando compramos um simples refrigerante, eles nos entregam uma nota fiscal. Estamos colecionando...
Hoje tomei o meu segundo sorvete chileno. Adoro os sorvetes daqui, feitos de frambuesa e outras frutas silvestres. Aqui, eu aprendi a morder as frutas.
Estou levando doce de leite. Tem um gosto de bala toffe. Para adocar a vida e ganhar calorias, tem que ter qualidade.
Salvador Allende è pop. Tem posters dele pra vender em quiosques de artesanato. Allende està misturado com Che Guevarra, Nirvana, Janis Joplin, Pablo Neruda e Homer Simpson.
Os jornais hoje abriram espaço para a gloriosa selecao sub 20 que conquistou o terceiro lugar no Mundial. Eu jà havia previsto: jornalistas de plantao ao lado de garotas fanaticas esperando seus idolos no aeroporto. Todas e todos merecem os cuidados da pátria. Herois nacionais.
As meninas aqui sao umas gracinhas, mas todas iguais. Sao todas emo. Parece que estou numa cidade cercado de Raquel Coelho por todos os lados. Os rapazes tambem nao fogem a regra, mas ainda falta nossa diversidade racial. Tudo igual como dois e dois sáo quatro. Monótono.
Encontramos mais brasileiros por aqui. È tao facil encontrar brasileiros em Santiago como esbarrar em petropolitanos na praia do Peró em Cabo Frio. Falamos portugues.
Eu e dona Ana estamos passando os ultimos dias em aventura solo. Ela està indo bem no espanhol. Hoje conseguiu atè pechinchar. Ganhou brindes. Faz parte do seu show.
Em pouco mais de uma semana, as palavras em espanhol me soam mais claras.Um dia ainda vou ler um poema de Pablo Neruda no original. Serei poeta, pois fui um fracasso como filòsofo. Náo sei nada de alemao.
Por falar em filosofia, aqui tem azeitonas diferentes. Sao azeitonas existencialistas. Nao sao boas nem ruins, apenas sao.
Vou agora para o quarto tomar uma cerveja chilena. Mesmo do quarto, a cordilheira me espia (tenho que postar essa foto). Desafia, espera e novamente vai me engolir em seu ventre. Santiago dorme. Doce Santiago.
A cidade ficou pequena. Tenho o metro perto do hotel e vamos para todos os lados, mas para chegar a Maringà, vou de Crucero del Norte. Será minha hora de dormir. Santiago está escura nessa hora. Há luzes como vagalumes, nos pubs.
Hoje o dia estava belissimo. Frio gostoso com muito sol. O sol daqui è diferente. Esquenta sem nos ferir.
No zoologico, animais um tanto exoticos: urso polar, pinguins, tarantulas, leao marinho... Um hipopotamo me encarou de frente. Talvez ele compreenda outras coisas do mundo... Nas minhas costas, somente muralhas, as cordilheiras que cercam toda Santiago...
Santiago è puro vinho. Deve saber ser apreciada. Se parece um pouco com as ruas do centro do Rio, mas sem aquela agitacao.
È uma cidade onde as pessoas se reunem em pubs. Nao ha jornaleiros como no Brasil. Somente pequenos quiosques fechados que vendem mais balas do que revistas.
Em todas as nossas compras, atè quando compramos um simples refrigerante, eles nos entregam uma nota fiscal. Estamos colecionando...
Hoje tomei o meu segundo sorvete chileno. Adoro os sorvetes daqui, feitos de frambuesa e outras frutas silvestres. Aqui, eu aprendi a morder as frutas.
Estou levando doce de leite. Tem um gosto de bala toffe. Para adocar a vida e ganhar calorias, tem que ter qualidade.
Salvador Allende è pop. Tem posters dele pra vender em quiosques de artesanato. Allende està misturado com Che Guevarra, Nirvana, Janis Joplin, Pablo Neruda e Homer Simpson.
Os jornais hoje abriram espaço para a gloriosa selecao sub 20 que conquistou o terceiro lugar no Mundial. Eu jà havia previsto: jornalistas de plantao ao lado de garotas fanaticas esperando seus idolos no aeroporto. Todas e todos merecem os cuidados da pátria. Herois nacionais.
As meninas aqui sao umas gracinhas, mas todas iguais. Sao todas emo. Parece que estou numa cidade cercado de Raquel Coelho por todos os lados. Os rapazes tambem nao fogem a regra, mas ainda falta nossa diversidade racial. Tudo igual como dois e dois sáo quatro. Monótono.
Encontramos mais brasileiros por aqui. È tao facil encontrar brasileiros em Santiago como esbarrar em petropolitanos na praia do Peró em Cabo Frio. Falamos portugues.
Eu e dona Ana estamos passando os ultimos dias em aventura solo. Ela està indo bem no espanhol. Hoje conseguiu atè pechinchar. Ganhou brindes. Faz parte do seu show.
Em pouco mais de uma semana, as palavras em espanhol me soam mais claras.Um dia ainda vou ler um poema de Pablo Neruda no original. Serei poeta, pois fui um fracasso como filòsofo. Náo sei nada de alemao.
Por falar em filosofia, aqui tem azeitonas diferentes. Sao azeitonas existencialistas. Nao sao boas nem ruins, apenas sao.
Vou agora para o quarto tomar uma cerveja chilena. Mesmo do quarto, a cordilheira me espia (tenho que postar essa foto). Desafia, espera e novamente vai me engolir em seu ventre. Santiago dorme. Doce Santiago.
A cidade ficou pequena. Tenho o metro perto do hotel e vamos para todos os lados, mas para chegar a Maringà, vou de Crucero del Norte. Será minha hora de dormir. Santiago está escura nessa hora. Há luzes como vagalumes, nos pubs.
segunda-feira, julho 23, 2007
SANTIAGO LUNES
Choveu o dias inteiro em Santiago. Faz frio e a previsao è de 3 graus negativos na quarta feira.
Hoje fomos a umas ruas populares, muito parecidas com as ruas da Alfandega, no centro do Rio. Alìas, atè o centro financeiro e parecido com o Rio. Destaque para o Cafe com piernas. Trata-se de um cafè onde as balconistas usam vestidos curtos, mostrando bem as pernas. Hà vàrios cafès com piernas no centro. O ambiente è atè sèrio, frequentado por senhores bem trajados. Estranho...
Manchetes dos jornais de hoje: El Mercurio destacou a grande campanha do Chile na Copa sub 20. O terceiro lugar aparece em todas as capas. Os noticiosos destacam os meninos chilenos, entrevistam os pais deles, a torcida, etc. Acho que essa selecao ainda vai desfilar em carro aberto pelas ruas da cidade. Por falar nisso, confesso que comprei uma camiseta da selecao chilena.
O El Mercurio destacou hoje uma pagina inteira sobre a crise no transporte aereo brasileiro. Jà ouvi por aqui que a tragèdia e toda crise aerea seria proposital, para destituir o Lula. Os chilenos sáo muito temerosos com essas situacoes pois jà viveram um periodo de sonho com Salvador Allende e conviveram com o terror da ditadura Pinochet. Teoria da Conspiracao?
Nossa expectativa aqui è de regressar para o Brasil via Cordilheira. Devemos pegar o busáo da Crucero del Norte na quinta feira, ao meio dia. O onibus faz a linha direta Santiago - Rio de Janeiro, passando por Maringà.
Roupa aqui è barata, a comida nem tanto. Taxi tambem nao è caro, mas o nosso melhor meio de transporte è o metrô. Fica pertinho do hotel Reviera, o hotel dos brasileiros no centro de Santiago.
Devemos ficar no hotel atè quinta. Nao estamos mais na casa de familia chilena onde permanecem nossos outros cinco aventureiros (todos na faixa dos vinte anos, estudantes de direito, moda e psicologia). Ou seja: a aventura agora è solo, Ana com o seu espanhol bàsico e eu com meu empanglês. Amanha devemos ir ao Zoo, Fantasilandia (é o hopi hari daqui). Isso se o tempo permitir. A noite, eu e dona ana vamos a um pub (è o botequim daqui). Alguns sao bem transados, outros nem tanto.
Na musica, aqui eu curto o Oreja de Van Gogh e estou curioso para ouvir o Raiva, grupo que faz rock progressivo calcado em folk.
Nessa viagem conseguimos trabalhar com quatro moedas: real, dolar, peso argentino e peso chileno. O mais dificil è o peso chileno. A matematica è complicada pois os precos daqui sao semelhantes ao da epoca da inflacao alta no Brasil. Hà muitos zeros. Tudo custa mil, dois mil, cinco ou dez mil pesos. O jeito è apelar para a calculadora e converter.
Santiago è uma cidade com pinta de paìs de primeiro mundo. O clima, o vestuario e a arquitetura tambem ajudam. Porem, tive a oportunidade de conhecer onde vivem as pessoas que fazem a metròpole. As casas sáo simples, baixas (para evitar transtornos maiores em caso de terremotos como o que aconteceu em 85)e tudo è a base do gàs. Os salarios sao baixos, mas vivem dignamente.
Hoje fomos a umas ruas populares, muito parecidas com as ruas da Alfandega, no centro do Rio. Alìas, atè o centro financeiro e parecido com o Rio. Destaque para o Cafe com piernas. Trata-se de um cafè onde as balconistas usam vestidos curtos, mostrando bem as pernas. Hà vàrios cafès com piernas no centro. O ambiente è atè sèrio, frequentado por senhores bem trajados. Estranho...
Manchetes dos jornais de hoje: El Mercurio destacou a grande campanha do Chile na Copa sub 20. O terceiro lugar aparece em todas as capas. Os noticiosos destacam os meninos chilenos, entrevistam os pais deles, a torcida, etc. Acho que essa selecao ainda vai desfilar em carro aberto pelas ruas da cidade. Por falar nisso, confesso que comprei uma camiseta da selecao chilena.
O El Mercurio destacou hoje uma pagina inteira sobre a crise no transporte aereo brasileiro. Jà ouvi por aqui que a tragèdia e toda crise aerea seria proposital, para destituir o Lula. Os chilenos sáo muito temerosos com essas situacoes pois jà viveram um periodo de sonho com Salvador Allende e conviveram com o terror da ditadura Pinochet. Teoria da Conspiracao?
Nossa expectativa aqui è de regressar para o Brasil via Cordilheira. Devemos pegar o busáo da Crucero del Norte na quinta feira, ao meio dia. O onibus faz a linha direta Santiago - Rio de Janeiro, passando por Maringà.
Roupa aqui è barata, a comida nem tanto. Taxi tambem nao è caro, mas o nosso melhor meio de transporte è o metrô. Fica pertinho do hotel Reviera, o hotel dos brasileiros no centro de Santiago.
Devemos ficar no hotel atè quinta. Nao estamos mais na casa de familia chilena onde permanecem nossos outros cinco aventureiros (todos na faixa dos vinte anos, estudantes de direito, moda e psicologia). Ou seja: a aventura agora è solo, Ana com o seu espanhol bàsico e eu com meu empanglês. Amanha devemos ir ao Zoo, Fantasilandia (é o hopi hari daqui). Isso se o tempo permitir. A noite, eu e dona ana vamos a um pub (è o botequim daqui). Alguns sao bem transados, outros nem tanto.
Na musica, aqui eu curto o Oreja de Van Gogh e estou curioso para ouvir o Raiva, grupo que faz rock progressivo calcado em folk.
Nessa viagem conseguimos trabalhar com quatro moedas: real, dolar, peso argentino e peso chileno. O mais dificil è o peso chileno. A matematica è complicada pois os precos daqui sao semelhantes ao da epoca da inflacao alta no Brasil. Hà muitos zeros. Tudo custa mil, dois mil, cinco ou dez mil pesos. O jeito è apelar para a calculadora e converter.
Santiago è uma cidade com pinta de paìs de primeiro mundo. O clima, o vestuario e a arquitetura tambem ajudam. Porem, tive a oportunidade de conhecer onde vivem as pessoas que fazem a metròpole. As casas sáo simples, baixas (para evitar transtornos maiores em caso de terremotos como o que aconteceu em 85)e tudo è a base do gàs. Os salarios sao baixos, mas vivem dignamente.
DE SANTIAGO
Olà! Finalmente me sobrou um tempo para escrever. Estou no hotel Riviera, ao lado do Palacio La moneda. Estamos cercados de brasileiros. Incrivel, mas a gente nao precisa abrir a boca para todos descobrirem quem somos.
Ficamos todos esses dias na casa de uma familia tipica chilena. Sao todos muito amorosos e acolhedores. Ontem fizeram uma festa especialmente pra gente com a preseca de um politico local. O pessoal em trajes tipicos dancaram a La Cueca. Eu e dona Ana tambem dancamos (nao tem cedilha nesse teclado).
Descobrimos que:
A vida è mais dificil do que a gente imagina
A energia eletrica e a comida è algo caro
Devemos dar mais valor a agua
Hoje o país parou ( acreditem) para comemorar o terceiro lugar do Chile na Copa do mundo Sub 20. Estavamos no Mercado Central onde se vende peixes e frutos do mar e podemos acompanhar a partida.
Anteontem fomos a praia. Conheci o Pacìfico ! Nosso primeiro contato foi num passeio de barco em San Antonio onde avistamos lobos marinhos. Dona Ana queria brincar com eles, mas desistiu ao saber que eles expirram seus excrementos pelo nariz.
A gasolina do barco acabou. Ficamos a deriva atè a chegada do socorro.
Conhecemos Valparaiso e a mais charmosa cidade chilena: Vina del Mar.
Hoje fomos andar de funicular (especie de bonde que sobre morros). Anteontem
dormimos numa casa de praia. Minha roupa:
tenis
meiao
calca de malha
calca de jeans
camiseta
camisa moleton
camisa de nylon
gorro
cachecol
A praia e muito hermosa, mas é gelada.
E fomos a balada. Nossos grupo de sete è formado por gente jovem (eu sou o tiozao) e encaramos uns casas noturnas. Encarei numa boa pois aqui a cerveja tambem è vendida em baldes. Alem se ser barata, nao hà erro na conta. È mais facil contar baldes do que copos.
Na segunda boate, o tio dormiu. Acreditem: eu dormir um sono pesado no meio da barulheira. Acordei ao lado de Dona Ana num quarto cedido por um amigo chileno muito gente boa. Nas paredes do quarto, posteres de Che Guevara e do ìdolo de todos os chilenos que conheci: Salvador Allende. O pessoal, mesmo sendo gente simples, è muito politizado. Allende è um mito, um orgulho.
Tambem fomos no museu mais lirico e poetico que conheci: A casa de Pablo Neruda em Isla Negra. DEpois eu conto os detalhes. Neruda era amigo de Allende e morreu meses depois do golpe militar de 21 de setembro de 73. A casa de Neruda, sobretudo a biblioteca, foi saqueada pelos militares.
A casa onde estavamos era muito acolhedora, mas eu e dona Ana ressolvemos passar os nossos ultimos dias sozinho em um hotel. Amanhá, Lunes, encontraremos a turminha na estacao rodoviaria para comprar nossas passagens de regressos ao Brasil (saudades do portugues, do feijao com arroz e de nossa variedade de racas).
Devemos pegar o bus da Crucero del Norte (eu so quero viajar nessa empresa) na terca por volta do meio dia. Isso se a Cordilheira nao estiver fechada . Caso contràrio, ficarei exilado no Chile.
Hasta la vista! Devo entrar em contato novamente amanhá, via Bar do Bulga.
Beijos em todos, poupem agua e nao despedicem energia. Sejam simples pois a vida è rara.
Ficamos todos esses dias na casa de uma familia tipica chilena. Sao todos muito amorosos e acolhedores. Ontem fizeram uma festa especialmente pra gente com a preseca de um politico local. O pessoal em trajes tipicos dancaram a La Cueca. Eu e dona Ana tambem dancamos (nao tem cedilha nesse teclado).
Descobrimos que:
A vida è mais dificil do que a gente imagina
A energia eletrica e a comida è algo caro
Devemos dar mais valor a agua
Hoje o país parou ( acreditem) para comemorar o terceiro lugar do Chile na Copa do mundo Sub 20. Estavamos no Mercado Central onde se vende peixes e frutos do mar e podemos acompanhar a partida.
Anteontem fomos a praia. Conheci o Pacìfico ! Nosso primeiro contato foi num passeio de barco em San Antonio onde avistamos lobos marinhos. Dona Ana queria brincar com eles, mas desistiu ao saber que eles expirram seus excrementos pelo nariz.
A gasolina do barco acabou. Ficamos a deriva atè a chegada do socorro.
Conhecemos Valparaiso e a mais charmosa cidade chilena: Vina del Mar.
Hoje fomos andar de funicular (especie de bonde que sobre morros). Anteontem
dormimos numa casa de praia. Minha roupa:
tenis
meiao
calca de malha
calca de jeans
camiseta
camisa moleton
camisa de nylon
gorro
cachecol
A praia e muito hermosa, mas é gelada.
E fomos a balada. Nossos grupo de sete è formado por gente jovem (eu sou o tiozao) e encaramos uns casas noturnas. Encarei numa boa pois aqui a cerveja tambem è vendida em baldes. Alem se ser barata, nao hà erro na conta. È mais facil contar baldes do que copos.
Na segunda boate, o tio dormiu. Acreditem: eu dormir um sono pesado no meio da barulheira. Acordei ao lado de Dona Ana num quarto cedido por um amigo chileno muito gente boa. Nas paredes do quarto, posteres de Che Guevara e do ìdolo de todos os chilenos que conheci: Salvador Allende. O pessoal, mesmo sendo gente simples, è muito politizado. Allende è um mito, um orgulho.
Tambem fomos no museu mais lirico e poetico que conheci: A casa de Pablo Neruda em Isla Negra. DEpois eu conto os detalhes. Neruda era amigo de Allende e morreu meses depois do golpe militar de 21 de setembro de 73. A casa de Neruda, sobretudo a biblioteca, foi saqueada pelos militares.
A casa onde estavamos era muito acolhedora, mas eu e dona Ana ressolvemos passar os nossos ultimos dias sozinho em um hotel. Amanhá, Lunes, encontraremos a turminha na estacao rodoviaria para comprar nossas passagens de regressos ao Brasil (saudades do portugues, do feijao com arroz e de nossa variedade de racas).
Devemos pegar o bus da Crucero del Norte (eu so quero viajar nessa empresa) na terca por volta do meio dia. Isso se a Cordilheira nao estiver fechada . Caso contràrio, ficarei exilado no Chile.
Hasta la vista! Devo entrar em contato novamente amanhá, via Bar do Bulga.
Beijos em todos, poupem agua e nao despedicem energia. Sejam simples pois a vida è rara.
quarta-feira, julho 18, 2007
Estamos em Santiago (FINALMENTE!)
Ola turma!
Estamos neste momento em Santiago do Chile Chegamos ontem por volta da meia noite Eu explico Estamos em Espalhatta (Argentina) aos pès da Cordilheira. Ela estava fechada devido a uma nevasca Ficamos admirando as montanhas de neve durante a manha. Naquele momento, eu cheguei a seguinte conclusáo:
1) A natureza è fantastica
2) Deus è maravilhoso
3) Aonde fui amarrar minha ègua?
fomos liberados as 16h30. Aì sim, entramos dentro das cordilheiras, Algo indiscritivel e magnìfico. Náo da pra descrever.
Depois chegou a hora a aduaneira em meio a neve, Pobre quando ve neve pela primeira vez fica igual a um pinto no lixo ( ou um pinguim na neve?)
Na aduaneira um susto: meu passaporte náo tinha o visto de entrada na Argentina, Logo, como eu teria um visto de saida? O tal do agente argentino esqueceu de carimbar o papel Disse em portugues mesmo:
O agente esqueceu de carimbar o bagulho...
Ana me socorreu e depois de algumas palavras, um outro agente pegou meu passaporte e me devolveu do jeito que estava Fui entáo para a aduaneira chilena (quase uma fila ao lado) e consegui meu visto de entrada no Chile Conclusáo: oficialmente entre no Chile sem passar pela Argentina...
Na aduaneira ficamos umas tres horas no mìnimo A noite caia sobre a neve e nosso grupo de sete (eu, Ana, a maestra Ana Silvia, Carla, Rafaela, Patricia e Antonio Pedro) desceu o caracol sem perceber os despinhadeiros.
Jà na cidade de Andes, no Chile, a pista estava fechada. Os mineradores faziam um protesto com fogo na pista que so foi liberada quando os bombeiros chegaram.
Enfim, adentramos a moderna Santiago. Estamos hospedados na casa da Ana Silvia professora de espanhol Agora pela manha, fomos a uma feira livre perto da casa A tarde serà reservada para passeios no centro historico e a noite , espero poder provar um vinho.
Tomos passam bem de saude e jà nao quero saber onde está minha ègua...
Hasta la vista !
PS: Estamos numa especie de Big Brother, Survival e de Mundo Desconhecido
Estamos neste momento em Santiago do Chile Chegamos ontem por volta da meia noite Eu explico Estamos em Espalhatta (Argentina) aos pès da Cordilheira. Ela estava fechada devido a uma nevasca Ficamos admirando as montanhas de neve durante a manha. Naquele momento, eu cheguei a seguinte conclusáo:
1) A natureza è fantastica
2) Deus è maravilhoso
3) Aonde fui amarrar minha ègua?
fomos liberados as 16h30. Aì sim, entramos dentro das cordilheiras, Algo indiscritivel e magnìfico. Náo da pra descrever.
Depois chegou a hora a aduaneira em meio a neve, Pobre quando ve neve pela primeira vez fica igual a um pinto no lixo ( ou um pinguim na neve?)
Na aduaneira um susto: meu passaporte náo tinha o visto de entrada na Argentina, Logo, como eu teria um visto de saida? O tal do agente argentino esqueceu de carimbar o papel Disse em portugues mesmo:
O agente esqueceu de carimbar o bagulho...
Ana me socorreu e depois de algumas palavras, um outro agente pegou meu passaporte e me devolveu do jeito que estava Fui entáo para a aduaneira chilena (quase uma fila ao lado) e consegui meu visto de entrada no Chile Conclusáo: oficialmente entre no Chile sem passar pela Argentina...
Na aduaneira ficamos umas tres horas no mìnimo A noite caia sobre a neve e nosso grupo de sete (eu, Ana, a maestra Ana Silvia, Carla, Rafaela, Patricia e Antonio Pedro) desceu o caracol sem perceber os despinhadeiros.
Jà na cidade de Andes, no Chile, a pista estava fechada. Os mineradores faziam um protesto com fogo na pista que so foi liberada quando os bombeiros chegaram.
Enfim, adentramos a moderna Santiago. Estamos hospedados na casa da Ana Silvia professora de espanhol Agora pela manha, fomos a uma feira livre perto da casa A tarde serà reservada para passeios no centro historico e a noite , espero poder provar um vinho.
Tomos passam bem de saude e jà nao quero saber onde está minha ègua...
Hasta la vista !
PS: Estamos numa especie de Big Brother, Survival e de Mundo Desconhecido
segunda-feira, julho 16, 2007
AOS PES DOS ANDES
Estamos em Uspallata, pequena cidade da provincia de mendoza aos pès da cordilheira dos andes. E náo tem maiuscula nessa droga de teclado ...
Por todos os lados, podemos ver montanhas cobiertas de neve e nao faco ideia de quantos graus està por aqui. E frio pra caramba . Tambèm, nois pès das cordilheiras... por falar nelas, a cordilheira està fechada e devemos passar a noite nesta pequena cidade cheia de restaurantes, trenós, caminhoneiros e turistas que tentam passar pelas cordilheiras.
Noso grupo è de sete pessoas. mais uma vez pegamos um bus da viacao Cruzero del Norte (As maiusculas voltaram!) Os memelhores onibus que jà viajei em mi vida.
Ontem estivemos em Cordoba e assistimos a vitoria do Brasil sobre a Argentina. Estàvamos em um botequim perto da rodoviària. A cada duas cervezas Quilmes que pedìamos, ganhavamos a terceira de graca. O Dinheiro estava contado pois trocamos poucos reais por pesos argentinos, mas no final deu certo.
O mais hilàrio foi assisitir ao jogo ao lado dos argentinos fanàticos. Em toda a Cordoba, muitos estavam com a xcamisa da selecvao e com a bandeira nacional nas janelas dos prèdios. Fingìamos que náo eramos brasileiros, mas a vontade de rir era maior, principalmente com cada gol brasilweiro. Quando a Argentina errava um contra-ataque, todos dizìam ÙUUUU! E quando o Brasil fazia um gol, olhàvamos para o chao para esconder o riso. No final quando a maior parte jà havia ido embora, o dono do bar olhou para o meu casaco amarelo e azul e anunciou: Este è do Boca Juniors !!
Respondi que si, si, si e foi dando o fora. Foi a partida mais surrealista que já assisti em minha vida.
E por aqui, nos pès dos Andes, nosso pequeno grupo de brasileiros resolveu manter a tradicao do pais e todos nòs fomos tomar banho. Incrivel è que náo chuveiros disponìveis. Fomos todos (dois homens e cinco mulheres) tomar banho na casa de um casal de senhores que cobra 3 pesos por pessoa. Nosso grupo tomou conta da sala de estar onde fizemos uma fila de espera. Hilàrio.
Tem muito brasileiro por cà, alguns que querem atravesar os Andes a pè. Bem, quando puder publicarei uma das centenas de fotos. Com certeza jà valeu a pena. Ah! Hoje tomamos a cerveza Los Andes. Muito boa. Os vinhos sò vou tomar quando chegar em territorio chileno. Vamos torcer para a cordilheira estar abierta.
Hasta la Vista!
Por todos os lados, podemos ver montanhas cobiertas de neve e nao faco ideia de quantos graus està por aqui. E frio pra caramba . Tambèm, nois pès das cordilheiras... por falar nelas, a cordilheira està fechada e devemos passar a noite nesta pequena cidade cheia de restaurantes, trenós, caminhoneiros e turistas que tentam passar pelas cordilheiras.
Noso grupo è de sete pessoas. mais uma vez pegamos um bus da viacao Cruzero del Norte (As maiusculas voltaram!) Os memelhores onibus que jà viajei em mi vida.
Ontem estivemos em Cordoba e assistimos a vitoria do Brasil sobre a Argentina. Estàvamos em um botequim perto da rodoviària. A cada duas cervezas Quilmes que pedìamos, ganhavamos a terceira de graca. O Dinheiro estava contado pois trocamos poucos reais por pesos argentinos, mas no final deu certo.
O mais hilàrio foi assisitir ao jogo ao lado dos argentinos fanàticos. Em toda a Cordoba, muitos estavam com a xcamisa da selecvao e com a bandeira nacional nas janelas dos prèdios. Fingìamos que náo eramos brasileiros, mas a vontade de rir era maior, principalmente com cada gol brasilweiro. Quando a Argentina errava um contra-ataque, todos dizìam ÙUUUU! E quando o Brasil fazia um gol, olhàvamos para o chao para esconder o riso. No final quando a maior parte jà havia ido embora, o dono do bar olhou para o meu casaco amarelo e azul e anunciou: Este è do Boca Juniors !!
Respondi que si, si, si e foi dando o fora. Foi a partida mais surrealista que já assisti em minha vida.
E por aqui, nos pès dos Andes, nosso pequeno grupo de brasileiros resolveu manter a tradicao do pais e todos nòs fomos tomar banho. Incrivel è que náo chuveiros disponìveis. Fomos todos (dois homens e cinco mulheres) tomar banho na casa de um casal de senhores que cobra 3 pesos por pessoa. Nosso grupo tomou conta da sala de estar onde fizemos uma fila de espera. Hilàrio.
Tem muito brasileiro por cà, alguns que querem atravesar os Andes a pè. Bem, quando puder publicarei uma das centenas de fotos. Com certeza jà valeu a pena. Ah! Hoje tomamos a cerveza Los Andes. Muito boa. Os vinhos sò vou tomar quando chegar em territorio chileno. Vamos torcer para a cordilheira estar abierta.
Hasta la Vista!
domingo, julho 15, 2007
ESTAMOS EM CORDOBA !!
Olá, Petrópolis!
Saimos sabado de Maringá as 7h45. Chegamos em Possadas (Argentina) por volta das 19h15. De lá , pegamos um onibusa direto para Córdoba onde agora estamos. Sao meio dia e só äs 22 horas pegaremos outro onibus em dire}ao as Cordilheiras dos Andes , sentido Santiago do Chile. Teremos que assistir a partida entre Brasil e Argentina no territorio argentino, aqui em Córdoba. A cidade {e grande e tem cerca de 1,5 milhao de habitantes. Os predios do centro, a maior parte, sao de tijolos a vista.
As pessoas coocaram a bandeira da argentina nas janelas e muityos estao com a camisa da selecao argentina. Aqui, a temperatura deve estar abaixo dos 10 graus, mas é suportavel.
Frio mesmo será nas Cordilheiras e em Santiago . ( previsao de 7 graus e sensacao termica de 2 graus)
Estamos tirando muitas fotos. Entraremos em contato novamente quando estivermos no Chjile. Desculpe os erros de caligrafia ,as {e que esse teclado da Lan House é terrivel.
Aquyi tem muito carro velho. As estradas sao boas e bonitas.
AH! de Posadas para Cordoba, só havia nossa turma no onibus ( sete pessoasa). Tivemos direito a cafe da manh.a jantar e cerveja e vinho e champagnhe dentro do onibus. Tudo incluido.
Beijos em todos!!!
Marcelo e ANA
Saimos sabado de Maringá as 7h45. Chegamos em Possadas (Argentina) por volta das 19h15. De lá , pegamos um onibusa direto para Córdoba onde agora estamos. Sao meio dia e só äs 22 horas pegaremos outro onibus em dire}ao as Cordilheiras dos Andes , sentido Santiago do Chile. Teremos que assistir a partida entre Brasil e Argentina no territorio argentino, aqui em Córdoba. A cidade {e grande e tem cerca de 1,5 milhao de habitantes. Os predios do centro, a maior parte, sao de tijolos a vista.
As pessoas coocaram a bandeira da argentina nas janelas e muityos estao com a camisa da selecao argentina. Aqui, a temperatura deve estar abaixo dos 10 graus, mas é suportavel.
Frio mesmo será nas Cordilheiras e em Santiago . ( previsao de 7 graus e sensacao termica de 2 graus)
Estamos tirando muitas fotos. Entraremos em contato novamente quando estivermos no Chjile. Desculpe os erros de caligrafia ,as {e que esse teclado da Lan House é terrivel.
Aquyi tem muito carro velho. As estradas sao boas e bonitas.
AH! de Posadas para Cordoba, só havia nossa turma no onibus ( sete pessoasa). Tivemos direito a cafe da manh.a jantar e cerveja e vinho e champagnhe dentro do onibus. Tudo incluido.
Beijos em todos!!!
Marcelo e ANA
quinta-feira, julho 12, 2007
segunda-feira, julho 09, 2007
Chega de Mágoa
Barbosinha - Pessoal pediu e taí o post - Chega de Mágoa - trabalho coletivo com o naipe da MPB em 1985. A rende do disco (compacto) foi para as vitimas da seca.
domingo, julho 08, 2007
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