Cena do filme Projeto Flórida (The Florida Project, 2017) uma obra-prima de Sean S. Baker sobre a infância
terça-feira, julho 24, 2018
segunda-feira, julho 23, 2018
Ecos from Get Out (2017)





They get you everytime.
Get Out (Corra) (2017) dir. Jordan Peele
Parque Six Flags New Orleans
O parque Six Flags New Orleans é hoje um local para curiosos que não temem ratos e crocodilos. Ele foi inaugurado no ano 2000 com o nome de “Jazzland” da empresa Smartparks Alfa e foi assumido pela Six Flags em 2002. O parque foi fechado 4 dias antes da cidade ser evacuada por causa do furacão Katrina dia 25 de agosto de 2005. O local ficou submerso por duas semanas. Nunca mais abriu.
(com informações e fotos de abandurbano.blogspot.com)
(com informações e fotos de abandurbano.blogspot.com)
domingo, julho 22, 2018
A ultima loja Blockbuster do mundo
Bend, no estado do Oregon, tem 90 mil habitantes,twem o último videoclube Blockbuster do planeta.
Das nove mil lojas nos Estados Unidos, o Blockbuster passou a ter apenas uma. Nos tempos áureos, chegou a abrir uma filial a cada 17 horas.
Hoje, a loja em Bend é um refúgio nostálgico. "Em casa, você não pode escolher o filme, segurá-lo nas mãos, ler a sinopse na caixa, ter essa experiência. Acho que isso é o que faz falta”, disse à Time o igerente, no comando da loja desde maio de 2005 e sem planos de fechar o negócio no curto prazo.
(com informações de Carlos Megia - El País
do streaming.
Hoje, a loja em Bend é um refúgio nostálgico. "Em casa, você não pode escolher o filme, segurá-lo nas mãos, ler a sinopse na caixa, ter essa experiência. Acho que isso é o que faz falta”, disse à Time o igerente, no comando da loja desde maio de 2005 e sem planos de fechar o negócio no curto prazo.
(com informações de Carlos Megia - El País
Atlantic Park Portugal
O Atlantic Park foi um parque aquático que funcionou em Portugal e durou de 1991 a 2007, conhecido como Went and Wild. Seu fechamento veio depois de uma série de acidentes com crianças. Uma delas morreu. Mesmo depois de fechado, um homem foi eletrocutado ao tentar roubar fios. Um mercado que foi erguido no local pegou fogo.
- Créditos das fotos: abandonarte.blogspot.com
- Créditos das fotos: abandonarte.blogspot.com
quinta-feira, julho 19, 2018
Paulo Leminski
No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto
a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto
a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.
Sergio Cardoso
O carioca Sergio Cardoso é o nome de um rua sem saída no Quarteirão Ingelhein, em frente ao Campo do Serrano, em Petrópolis.
Cardoso era um jovem piloto de carros de corrida e que teria um fim trágico no circuito de de rua no centro, em 19 de julho de 1968. Foi num sábado, quando ele fazia o reconhecimento do circuito que havia mudado para o sentido anti-horário. Muitos pilotos, como o experiente Mario Olivetti, haviam questionado as mudança, mas nada adiantou. O circuito passou a sair da avenida 15 de novembro (atual Rua do Imperador), seguia pela rua Floriano Peixoto (que no sentido anti-horário se transformou num funil), sdepois Alberto Torres, Avenida Ipiranga (contornava a Catedral), avenida Tiradentes e novamente a Avenida 15.
Em sua segunda volta, justamente na curva da Floriano Peixoto, Sérgio Cardoso derrapou e bateu violentamente contra dois postes. O carro parou na rua completamente destruído. Cardoso foi retirado das ferragens ainda com vida pelos bombeiros e levado para o hospital na Alfa de Mario Olivetti, mas ele não resistiu.
Mesmo assim, a corrida ocorreu no dia seguinte. Naquela mesma curva, o piloto Carol Figueiredo, que vinha no Bino Mark I, número 21, derrapa da mesma forma, batendo na parede, depois em um poste, atravessando a pista indo chocar-se contra um segundo poste.
De forma incorreta, os próprios pilotos retiraram Figueiredo do carro. Foi Wilsinho Fittipaldi (que recusou-se a correr naquelas condições) quem pegou o amigo nos braços. Felizmente, o piloto acidentado não ficou com maiores sequelas.
Mas teve mais: um caminhão do Corpo de Combeiros seguiu em direção ao local, entrando na pista e colocando-se depois da saída da curva. Nisso, completando a quarta volta, vinha o pelotão, liderado por Luiz Pereira Bueno.
Cacaio (Joaquim Carlos Telles de Matos), que também era piloto, estava trabalhando como bandeirinha e, vendo o enorme risco que os competidores iriam encontrar ao sair da curva, correu em direção aos carros desesperado, agitando os braços e gritando para pararem. Acabou atropelado em cheio pela Ford Willys número 47. O corpo, inerte, mas com vida, caiu na rua com uma grande abertura no abdômen, provocada pelo retrovisor, provavelmente. Cacaio morreu 39 dias depois, mas devido a uma infecção generalizada.
Segundo as autoridades locais, cerca de 50 mil pessoas estava assistindo a prova ao longo do circuito separadas da pista em alguns pontos por uma simples corda. Depois daquele fatídico domingo, nunca mais foi realizada a corrida de Petrópolis.
Fotos e informações do Nobres do Grid
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rua sem saída no Quarteirão Ingelhein, em frente ao Campo do Serrano, em Petrópolis. |
Cardoso era um jovem piloto de carros de corrida e que teria um fim trágico no circuito de de rua no centro, em 19 de julho de 1968. Foi num sábado, quando ele fazia o reconhecimento do circuito que havia mudado para o sentido anti-horário. Muitos pilotos, como o experiente Mario Olivetti, haviam questionado as mudança, mas nada adiantou. O circuito passou a sair da avenida 15 de novembro (atual Rua do Imperador), seguia pela rua Floriano Peixoto (que no sentido anti-horário se transformou num funil), sdepois Alberto Torres, Avenida Ipiranga (contornava a Catedral), avenida Tiradentes e novamente a Avenida 15.
Em sua segunda volta, justamente na curva da Floriano Peixoto, Sérgio Cardoso derrapou e bateu violentamente contra dois postes. O carro parou na rua completamente destruído. Cardoso foi retirado das ferragens ainda com vida pelos bombeiros e levado para o hospital na Alfa de Mario Olivetti, mas ele não resistiu.
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o carro de Sérgio Cardoso |
Mesmo assim, a corrida ocorreu no dia seguinte. Naquela mesma curva, o piloto Carol Figueiredo, que vinha no Bino Mark I, número 21, derrapa da mesma forma, batendo na parede, depois em um poste, atravessando a pista indo chocar-se contra um segundo poste.
De forma incorreta, os próprios pilotos retiraram Figueiredo do carro. Foi Wilsinho Fittipaldi (que recusou-se a correr naquelas condições) quem pegou o amigo nos braços. Felizmente, o piloto acidentado não ficou com maiores sequelas.
Mas teve mais: um caminhão do Corpo de Combeiros seguiu em direção ao local, entrando na pista e colocando-se depois da saída da curva. Nisso, completando a quarta volta, vinha o pelotão, liderado por Luiz Pereira Bueno.
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Carol Figueiredo escapa na mesma curva em que Sergio Cardoso se acidentou. |
Cacaio (Joaquim Carlos Telles de Matos), que também era piloto, estava trabalhando como bandeirinha e, vendo o enorme risco que os competidores iriam encontrar ao sair da curva, correu em direção aos carros desesperado, agitando os braços e gritando para pararem. Acabou atropelado em cheio pela Ford Willys número 47. O corpo, inerte, mas com vida, caiu na rua com uma grande abertura no abdômen, provocada pelo retrovisor, provavelmente. Cacaio morreu 39 dias depois, mas devido a uma infecção generalizada.
Segundo as autoridades locais, cerca de 50 mil pessoas estava assistindo a prova ao longo do circuito separadas da pista em alguns pontos por uma simples corda. Depois daquele fatídico domingo, nunca mais foi realizada a corrida de Petrópolis.
Fotos e informações do Nobres do Grid
quarta-feira, julho 18, 2018
família Boseijon
A bela casa da família Boseijon no Quarteirão Ingelheim em Petrópolis. Foto de Raquel Winter Kreischer
Chagdud Tulku Rinpoche
"Os jovens pensam que a vida será longa, e os velhos pensam que a vida terminará logo. No entanto, muitas pessoas fortes e saudáveis morrem jovens, enquanto muitos velhos, doentes e debilitados continuam vivendo dia após dia. Sem saber quando morreremos, precisamos cultivar a apreciação e aceitação do que temos enquanto temos, em vez de tentar incessantemente satisfazer nossos desejos e procurar defeitos nas experiências de vida que temos."
Chagdud Tulku Rinpoche (Tromtar, Tibete, 12 de agosto 1930 — Três Coroas, 17 de novembro de 2002) foi um lama da escola Nyingma de Budismo Vajrayana tibetano, reconhecido como o décimo-sexto renascimento do abade do mosteiro de Chagdud, o Chagdud Gonpa, no Tibete e, possivelmente, um terton, isto é, um descobridor de tesouros da prática budista. Em 1995, Chagdud Tulku Rinpoche estabeleceu-se no Brasil, construindo um centro de budismo tibetano no município de Três Coroas, denominado Chagdud Gonpa Khadro Ling, além de fundar outros centros e grupos de prática no país.
terça-feira, julho 17, 2018
Ecos from Umberto D. (Vittorio De Sica - 1952)








Umberto D. (Vittorio De Sica - 1952)
Uma obra prima do cinema neo-realista italiano
Jorge Luis Borges
A lua ignora que é tranquila e clara
E não pode sequer saber que é lua;
A areia, que é a areia. Não há uma
Coisa que saiba que sua forma é rara.
As peças de marfim são tão alheias
Ao abstrato xadrez como essa mão
Que as rege. Talvez o destino humano,
Breve alegria e longas odisseias,
Seja instrumento de Outro. Ignoramos;
Dar-lhe o nome de Deus não nos conforta.
Em vão também o medo, a angústia, a absorta
E truncada oração que iniciamos.
Que arco terá então lançado a seta
Que eu sou? Que cume pode ser a meta?
Jorge Luis Borges, in "A Rosa Profunda"
segunda-feira, julho 16, 2018
Brasil x Uruguai
A camisa do Brasil era branca. E nunca mais foi branca, desde que a Copa de 50
demonstrou que essa era a cor da desgraça.
Duzentas mil estátuas de pedra no Maracanã: a final tinha acabado, o Uruguai era o
campeão do mundo, e o público não se mexia.
No campo, alguns jogadores ainda perambulavam.
Os dois melhores, Obdúlio e Zizinho, se cruzaram.
Se cruzaram, se olharam.
Eram muito diferentes. Obdúlio, o vencedor, era de ferro. Zizinho, o vencido, era feito de
música. Mas também eram muito parecidos: os dois tinham jogado a copa inteira machucados,
um com o tornozelo inflamado, o outro com o joelho inchado, e de nenhum deles ninguém ouviu
uma única queixa.
No fim do jogo, não sabiam se trocavam uma porrada ou um abraço.
Anos depois, perguntei a Obdúlio:
– E você tem visto o Zizinho?
– Tenho. De vez em quando. Fechamos os olhos e nos vemos.
(Eduardo Galeano em "O Filho dos Dias")
demonstrou que essa era a cor da desgraça.
Duzentas mil estátuas de pedra no Maracanã: a final tinha acabado, o Uruguai era o
campeão do mundo, e o público não se mexia.
No campo, alguns jogadores ainda perambulavam.
Os dois melhores, Obdúlio e Zizinho, se cruzaram.
Se cruzaram, se olharam.
Eram muito diferentes. Obdúlio, o vencedor, era de ferro. Zizinho, o vencido, era feito de
música. Mas também eram muito parecidos: os dois tinham jogado a copa inteira machucados,
um com o tornozelo inflamado, o outro com o joelho inchado, e de nenhum deles ninguém ouviu
uma única queixa.
No fim do jogo, não sabiam se trocavam uma porrada ou um abraço.
Anos depois, perguntei a Obdúlio:
– E você tem visto o Zizinho?
– Tenho. De vez em quando. Fechamos os olhos e nos vemos.
(Eduardo Galeano em "O Filho dos Dias")
sábado, julho 14, 2018
A Arte de Alejandro Burdisio
Alejandro Burdisio é um artista argentino residente em Córdoba. Seus trabalhos são interações urbanas com técnicas mistas.
terça-feira, julho 10, 2018
Ecos from Close Encounters of the Third Kind
Close Encounters of the Third Kind (Contatos Imediatos de Terceiro Grau ) é um filme de 1977 escrito e dirigido por Steven Spielberg, e estrelado por Richard Dreyfuss, François Truffaut, Melinda Dillon, Teri Garr, Bob Balaban e Gary Guffey.
Marcou minha infância e foi uma verdadeira febre pra tentar encontrar algum OVNI no céu. Vi esse filme no extinto Cine Petrópolis, na minha cidade serrana natal.
O filme conta a história de Roy Neary, um eletricista da Indiana, cuja vida muda depois dele ter um encontro com um objeto voador não identificado (OVNI). O governo dos Estados Unidos e uma equipe de cientistas internacionais também sabem da presença dos OVNIs.
Close Encounters foi um projeto que Spielberg queria realizar há muito tempo.
No final de 1973, ele desenvolveu um acordo com a Columbia Pictures para um filme de ficção científica. Apesar de Spielberg receber crédito único pelo roteiro, ele foi auxiliado por Paul Schrader, John Hill, David Giler, Hal Barwood, Matthew Robbins e Jerry Belson, que contribuíram com o roteiro em vários níveis.
O título é tirado da classificação de contatos imediatos com alienígenas criada pelo ufologista J. Allen Hynek, em que o terceiro grau indica observações humanas de verdadeiros alienígenas ou "seres animados".
As filmagens começaram em maio de 1976. Douglas Trumbull foi o supervisor de efeitos visuais, enquanto Carlos Rambaldi criou os alienígenas.
Close Encounters foi lançado em novembro de 1977 sendo um sucesso de crítica e bilheteria. O filme foi relançado em 1980 como Close Encounters of the Third Kind: The Special Edition, que possuía cenas adicionais. Um terceiro corte do filme foi lançado em 1998.
Ele recebeu vários prêmios e indicações no Oscar, BAFTA, Golden Globe Awards e Saturn Awards. Em dezembro de 2007, Close Encounters foi selecionado para preservação no National Film Registry da Biblioteca do Congresso norte-americano como sendo "culturalmente, historicamente ou esteticamente significante" (Informações Wikipédia)
A trilha de John Williams é fantastica.
Marcou minha infância e foi uma verdadeira febre pra tentar encontrar algum OVNI no céu. Vi esse filme no extinto Cine Petrópolis, na minha cidade serrana natal.
O filme conta a história de Roy Neary, um eletricista da Indiana, cuja vida muda depois dele ter um encontro com um objeto voador não identificado (OVNI). O governo dos Estados Unidos e uma equipe de cientistas internacionais também sabem da presença dos OVNIs.
Close Encounters foi um projeto que Spielberg queria realizar há muito tempo.
No final de 1973, ele desenvolveu um acordo com a Columbia Pictures para um filme de ficção científica. Apesar de Spielberg receber crédito único pelo roteiro, ele foi auxiliado por Paul Schrader, John Hill, David Giler, Hal Barwood, Matthew Robbins e Jerry Belson, que contribuíram com o roteiro em vários níveis.
O título é tirado da classificação de contatos imediatos com alienígenas criada pelo ufologista J. Allen Hynek, em que o terceiro grau indica observações humanas de verdadeiros alienígenas ou "seres animados".
As filmagens começaram em maio de 1976. Douglas Trumbull foi o supervisor de efeitos visuais, enquanto Carlos Rambaldi criou os alienígenas.
Close Encounters foi lançado em novembro de 1977 sendo um sucesso de crítica e bilheteria. O filme foi relançado em 1980 como Close Encounters of the Third Kind: The Special Edition, que possuía cenas adicionais. Um terceiro corte do filme foi lançado em 1998.
Ele recebeu vários prêmios e indicações no Oscar, BAFTA, Golden Globe Awards e Saturn Awards. Em dezembro de 2007, Close Encounters foi selecionado para preservação no National Film Registry da Biblioteca do Congresso norte-americano como sendo "culturalmente, historicamente ou esteticamente significante" (Informações Wikipédia)
A trilha de John Williams é fantastica.
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