sábado, fevereiro 28, 2009
A mulher mais velha do mundo está em Astorga
Veja o vídeo: ela completou hoje, 29 de fevereiro de 2009, 129 anos!! Ela vive em Astorga, região de Maringá. Matéria de Michele Thomaz RIC/Record
ATUALIZANDO - O reporter Leonardo Filho acompanhou o aniversário da idosa na tarde de hoje. Matéria será exibida em rede nacional no Jornal da Record.
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Escolha sua música
Wilson Simoninha - Balanço
Wilson Simoninha - Balanço
Joao Nogueira - Espelho
Joao Nogueira - Espelho
Azimuth - Linha Do Horizonte
Azimuth - Linha Do Horizonte
Abilio Manoel - Luiza Manequim
Abilio Manoel - Luiza Manequim
Joao So - Menina Da Ladeira
Joao So - Menina Da Ladeira
Bacamarte - Pássaro Da Paz
Bacamarte - Pássaro Da Paz
Carlos Dafe - Pra Que Vou Recordar o que Chorei
Carlos Dafe - Pra Que Vou Recordar o que Chorei
Mattolli - Aeroporto
Mattolli - Aeroporto
Erlon Chaves - aguas de março
Erlon Chaves - aguas de marco
Almondegas - Cancao Da Meia Noite
Almondegas - Cancao Da Meia Noite
Cacau e Ribeiro - Cheiro mineiro de flor
Cacau e Ribeiro - Cheiro mineiro de flor
Affonsinho - Chuva na montanha
Affonsinho - Chuva na montanha
Claudia - Com mais de 30
Claudia - Com mais de 30
Sem rancor...
Após um longo período de doença, a mulher morre e chega aos portões
do Céu.
Enquanto aguardava São Pedro, ela espiou pelas grades e viu seus pais,
amigos e todos que haviam partido antes dela, sentados a
mesa,apreciando um maravilhoso banquete.
Quando São Pedro chegou, ela comentou:
"- Que lugar lindo! Como faço para entrar?"
"- Eu vou falar uma palavra. Se você soletrá-la corretamente na
primeira você entra; se errar vai direto para o inferno."
E ela respondeu:
"- Tá, qual e a palavra?"
"- AMOR."
Ela soletrou corretamente e passou pelos portões. Cerca de um ano
depois, São Pedro pediu que ela vigiasse os portões naquele dia. Para
surpresa dela, o marido apareceu.
"-Oi! Que surpresa! - disse ela. Como você está?"
"- Ah, eu tenho estado muito bem desde que você morreu. Casei-me com
aquela bela enfermeira que cuidou de você, ganhei na loteria e fiquei
milionário.Vendi a casa onde vivemos e comprei uma mansão. Eu e minha
esposa viajamos por todo o mundo. Estávamos de férias, e eu fui
esquiar hoje. Cai, o esqui bateu na minha cabeça e cá estou eu."
"- Como faço para entrar, querida?"
"- Eu vou falar uma palavra. Se você soletrá-la corretamente na
primeira você entra, senão vai para o inferno."
E ele respondeu:
"- Tá, qual é a palavra?"
"- ARNOLD SCHWARZENEGGER..."
do Céu.
Enquanto aguardava São Pedro, ela espiou pelas grades e viu seus pais,
amigos e todos que haviam partido antes dela, sentados a
mesa,apreciando um maravilhoso banquete.
Quando São Pedro chegou, ela comentou:
"- Que lugar lindo! Como faço para entrar?"
"- Eu vou falar uma palavra. Se você soletrá-la corretamente na
primeira você entra; se errar vai direto para o inferno."
E ela respondeu:
"- Tá, qual e a palavra?"
"- AMOR."
Ela soletrou corretamente e passou pelos portões. Cerca de um ano
depois, São Pedro pediu que ela vigiasse os portões naquele dia. Para
surpresa dela, o marido apareceu.
"-Oi! Que surpresa! - disse ela. Como você está?"
"- Ah, eu tenho estado muito bem desde que você morreu. Casei-me com
aquela bela enfermeira que cuidou de você, ganhei na loteria e fiquei
milionário.Vendi a casa onde vivemos e comprei uma mansão. Eu e minha
esposa viajamos por todo o mundo. Estávamos de férias, e eu fui
esquiar hoje. Cai, o esqui bateu na minha cabeça e cá estou eu."
"- Como faço para entrar, querida?"
"- Eu vou falar uma palavra. Se você soletrá-la corretamente na
primeira você entra, senão vai para o inferno."
E ele respondeu:
"- Tá, qual é a palavra?"
"- ARNOLD SCHWARZENEGGER..."
Psycho Carnival
Damn Laser Vampires ao vivo no Psycho Carnival, Curitiba. Foi o carnaval de Andye Iore http:www.zombilly.blogspot.com
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Salgueiro vence desfile
Capitão
Essa música foi composta para a trilha de um filme sobre o Capitão Sérgio, do caso Pára-Sar. Foi gravada por Joyce em 89 em dueto com Chico. Postei pela primeira vez essa música quando o Bar do Bulga estava hospedado na extinta AOL.
Para entender o caso:
Em 1968, durante o governo de Costa e Silva, militares liderados pelo Brigadeiro João Paulo Burnier planejaram explodir o gasômetro, atribuir o atentado aos comunistas. O nome do massacre teria o código de “Jacarta”. Era uma alusão aos milhares de comunistas assassinados na Indonésia quando Sukarno foi derrubado.
O brigadeiro Burnier escalou Sérgio para o atentado, por ser perito em explosivos, mas o Capitão não aceitou as ordem e denunciou aquele que seria o maior atentado da história do país. A carreira do Capitão Sérgio foi destruída. E virou um herói.
Recentemente, o governo do Estado do Rio tenta manter de pé um dos três reservatórios do Gasômetro no Rio, para fazer um memorial homenageando o Capitão Sérgio
OUÇA AQUI:
CAPITÃO
Musica de Joyve e Fernando Brant
Brasil
Quem é que seria o dono da Amazônia
e por aqui quem viveria
se a Guanabara explodisse
em gás e sangue?
Seria outra a nossa história.
Inda bem, quem ama a vida
não vai ser agora matador
quem ama a selva
não vai ser agora lenhador
quem ama o índio
não vai ser agora caçador
Brasil
teu capitão não aceita a ordem de matar
Nosso capitão não aceita
quem quer te entregar
o capitão não aceita a ordem da matança
Inda bem, quem ama a vida
prefere o oficio de salvar
quem ama a terra
prefere o oficio de sonhar
quem ama mesmo
prefere o ofício de amar
Brasil
teu capitão não aceita a ordem de matar
nosso capitão não aceita
quem quer te entregar
o capitão não aceita a morte da esperança
Recebi um e-mail de uma amiga com o endereço do seu Blog...quase ninguém sabe dessa música...bela homenagem para meu avô!!!
Abraço
Juliana Rubim (cantora e neta do capitão Sergio)
Comentário enviado por Juliana Rubim às 16h55 em 16.10.2005 para o Bar do Bulga quando ainda estava hospedado na AOL.
terça-feira, fevereiro 24, 2009
Branca di Neve
Vitimado por um derrame cerebral aos 38 anos de idade, em 1989, o sambista paulistano Nelson Fernandes Morais, o Branca di Neve, tinha acabado de gravar o segundo disco solo.Antes disso, ele tinha passado pelos Originais do Samba, roncou surdo com o Luis Wagner guitarreiro celebrado por Jorge Ben Jor, seu ídolo e modelo, com quem também tocou, além de Nara Leão, Baden Powell e Toquinho. Seus discos refletem a influência do samba rock ou suíngue do Babulina que se transformaria na célula básica (depois deturpada) do pagode paulista. Com sua voz quebrada que em alguns momentos lembra Luís Melodia, agulhada pelos sopros gingantes do estilo, Branca canta outros expoentes do setor como Bedeu (Kid Brilhantina), Luis Wagner (Oi), Marku (Canaviá), Zelão (Boca Louca), além das próprias composições, uma delas, A Cor de Deus, que ele chegou a mandar numa apresentação para o bispo africano Desmond Tutu numa visita à Bahia. Com uma taxa de originalidade maior que a do diluidor Bebeto, Branca desenvolve uma ramificação da matriz benjoriana (...) A morte precoce de Branca cortou as asas desse ramal promissor do samba rock. (Tárik de Souza)
Ouça aqui Nego Dito, clássico de Itamar Assupção no swing de Branca di Neve
Cléo Galante
Cléo o quê? Essa é outra que vem lá do fundo do baú, da década de 70. É o samba rock de Cléo Galante, "Ah, se eu soubesse". Estou pesquisando o ano da música. Descobri Galante numa reportagem da revista Bizz.Galante faz parte do time de desconhecidos ilustres como Abilio Manoel, Branca di Neve e Di Melo. O arranjo de Galante pode soar meio datado, mas a pegada é puro compasso 4x4 do samba-rock.
Já que gostam...
Outra pérola: My Mistake com o Pholhas. Depois, dê uma olhada nesse post também sobre o Pholhas: acesse AQUI
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Jornalismo maringaense
Reportagem de Michele Thomaz sobre o blog de Antonio Roberto de Paula contando a história do jornalismo maringaense. Matéria em rede estadual pela RIC/Record.
De Toquinho pra Vinícius
domingo, fevereiro 22, 2009
América
O Reginaldo Dias fez umas observações interessantes no post "Não Acredito". Lembrei que ele gosta de folk rock e da banda América, grupo britânico muito popular nos anos 1970 por seus sucessos como A Horse With No Name, Sister Golden Hair, Tim Man e outros. Descobri um vídeo muito bacana do América nos supermercados. Custa cerca de 10 reais (comprei no Fatão, avenida Cerro Azul) e documenta um show da banda de 1980, no Central Park, Nova York. Sempre que puder, vou dar dicas de DVD barato, alguns tesouros perdidos nos Peg Pags da vida.
Carnaval na Acema
Gravado no Clube Acema, Maringá, Paraná, em 22 de fevereiro de 2009. Marcelo Bulgarelli e Ana, Cleber França e Kelly, Leonardo Filho e Silvina, Gilson Aguiar e Michele Thomaz.
Retrô
O Bar do Bulga retorna com o Portatreko, blog que reúne de tudo um pouco da cultura popular da segunda metade do século 20. Cinema, música, TV, rádio, literatura, HQ, publicidade, moda, fatos, gastronomia e o que pintar.
VISITE AQUI!!
sábado, fevereiro 21, 2009
Além de tudo, é carnaval...
Taí uma boa pedida! Acabei de ouvir o disco da Maria da Paz com as melhores marchinhas de todos os tempos. Os arranjos são bacanas. O disco está AQUI
1. Pout-pourri: Índio Quer Apito (Haroldo Lobo/ Milton Oliveira) Pó De Mico (Arildo de Souza/Dora F. Lopes/Nilovianna/Renato Lopes de Araújo) Cabeleira Do Zézé (Roberto Faissal/João Roberto Kelly)
2. Pegando Fogo (José Maria de Abreu/Francisco Matoso)
3. Pout-pourri: Saca-Rolha (Zé da Zilda/Waldir Machado) Cachaça (Mirabeau/ L.de Castro/H.Lobato/Marinósio T.Filho) Me Dá Um Dinheiro Aí (Ivan Ferreira/Homero Ferreira/Glauco Ferreira)
4. Marcha do Abacaxi (Maria Dapaz/Jotta Moreno)
5. Pierrot Apaixonado (Noel Rosa/Heitor dos Prazeres)
6. Taí (Joubert de Carvalho)
7. Pout-pourri : Ô Abre Alas (Chiquinha Gonzaga) Marcha Do Remador (Antonio Almeida/Oldemar Magalhães) Allah-la-Ô (Haroldo Lobo/Nássara)
8. Oh! Bela (Capiba)
9. Confete (David Nasser/J.Junior)
10. Bandeira Branca (Max Nunes/Laércio Alves)
11. É de fazer chorar (Luiz Bandeira)
12. Máscara Negra (Zé Kéti/Pereira Matos)
13. Pout-pourri : Aurora (Roberto Riberti/Mário Lago) A Jardineira (Benedito Lacerda / Humberto Porto) Chiquita Bacana (João de Barro/Alberto Ribeiro)
14. Evocação Nº 1 (Nelson Ferreira)
15. As Pastorinhas (João de Barro/Noel Rosa)
16. Cantiga Pra Lua (Maria Dapaz/Nelson Gusmão)
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Do fundo do baú
Outra pérola dos anos 70: Demis Roussos canta We Shall Dance dentro de um circo. O cantor parece um homem das cavernas se exibindo para a platéia. Repare: ele até usa um colar de dentes de animal!
Não acredito...
Um clássico deliciosamente brega dos anos 70. Sharif Dean canta "Do you love me?". O clip é inacreditável: um cara dança com uma guria apática e vai comendo a rosa que está na blusa dela. Sem falar no casal cantante: ele realmente tem cara de um cantor resgatado de churrascaria na Via Dutra. E a menina... Bem... a menina...
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Vinte Poemas de Amor
Pablo Neruda
"Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada
e tiritam, azuis, os astros à distância".
O vento desta noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis e por vezes ela também me quis.
Em noites como esta apertei-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela me quis e às vezes eu também a queria.
Como não ter amado seus grandes olhos fixos?
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela.
E cai o verso na alma como o orvalho no trigo.
Que importa se não pôde o meu amor guardá-la?
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. À distância alguém canta. À distância.
Minha alma se exaspera por havê-la perdido.
(...)
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores.
Já não somos os mesmos que antes tínhamos sido.
Já não a quero, é certo, porém quanto a queria!
A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes de meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos.
Já não a quero, é certo, porém talvez a queira.
Ah, é tão curto o amor, tão demorado o olvido.
Porque em noites como esta a apertei nos meus braços
minha alma se exaspera por havê-la perdido.
Mesmo que seja a última esta dor que me causa
e estes versos os últimos que eu tenha escrito."
NERUDA, Pablo. Vinte Poemas de Amor e Uma canção Desesperada. Rio de Janeiro, 1978, pág. 64-67
Tiro no pé
Um gerente do supermercado Condor, de Maringá, impediu a coleta dos preços dos produtos que compõem a cesta básica, feita pela UEM e divulgada semanalmente no O Diário do Norte do Paraná. O supermercado lidera no ranking dos preços da cesta básica e com essa atitude, virou um case de antimarketing. Agora está todo mundo sabendo dos preços altos e da arrogância.
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Cadê Pombal?
O médico Manoel Sobrinho, quando vereador pela primeira vez, foi um dos autores de um projeto de lei que institui Pombal como cidade irmã de Maringá. Ele assinou o projeto ao lado do então vereador Paulo Mantovani. Só que ninguém sabe, ninguém viu. Pombal não aparece na placa com os nomes das cidades irmãs instalada em frente ao Paço Municipal.
Pombal é o nome da cidade que é cantada na música 'Maringá', de Joubert de Carvalho. Trata-se de um município do estado da Paraíba com uma população estimada em 34 mil habitantes. Foi fundada no fim do século 17, sendo elevada a município e vila em 1766. Pombal é uma homenagem ao primeiro Ministro do rei de Portugal D. José I, O Marquês de Pombal. Hoje é a quarta cidade mais antiga da Paraíba. Manoel Sobrinho conta que Maringá é muito lembrada por lá, tem até uma rádio com o nome da cidade canção.
"Quase" Veríssimo
poema "Quase" de autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que na verdade é de Sarah Westphal Batista da Silva, ainda tem provocado muita confusão na internet. O próprio Veríssimo explicou a situação em sua coluna no jornal O Globo.
Uma das incomodações menores da internet, além das repetidas manifestações que recebo de uma inquietante preocupação, em algum lugar, com o tamanho do meu pênis, é o texto com autor falso, ou o falso texto de autor verdadeiro. Ainda não entendi o recato ou a estranha lógica de quem inventa um texto e põe na internet com o nome de outro, mas o fato é que os ares estão cheios de atribuições mentirosas ou duvidosas. Já li vários textos com assinaturas improváveis na internet, inclusive vários meus que nunca assinei, ou assinaria. Um, que circulou bastante, comparava duplas sertanejas com drogas e aconselhava o leitor a evitar qualquer cantor saído de Goiânia, o que me valeu muita correspondência indignada. Outro era sobre uma dor de barriga desastrosa, que muitos acharam nojento ou, pior, sensacional. O incômodo, além dos eventuais xingamentos, é só a obrigação de saber o que responder em casos como o da senhora que declarou que odiava tudo que eu escrevia até ler, na internet, um texto meu que adorara, e que, claro, não era meu. Agradeci, modestamente. Admiradora nova a gente não rejeita, mesmo quando não merece.
O texto que encantara a senhora se chamava "Quase" e é, mesmo, muito bom. Tenho sido elogiadíssimo pelo "Quase". Pessoas me agradecem por ter escrito o "Quase". Algumas dizem que o "Quase" mudou suas vidas. Uma turma de formandos me convidou para ser seu patrono e na última página do caro catálogo da formatura, como uma homenagem a mim, lá estava, inteiro, o "Quase". Não tive coragem de desiludir a garotada. Na internet, tudo se torna verdade até prova em contrário e como na internet a prova em contrário é impossível, fazer o quê?
Eu gostaria de encontrar o verdadeiro autor do "Quase" para agradecer a glória emprestada e para lhe dar um recado. No Salão do Livro de Paris, na semana passada, ganhei da autora um volume de textos e versos brasileiros muito bem traduzidos para o francês, com uma surpresa: eu estava entre Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e outros escolhidos, adivinha com que texto. Em francês ficou Presque
Os piores versos de Chico
Chico Buarque define solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Sem dúvida, esses são os piores e mais piegas versos do compositor. Só que esse poema não é dele. É mais uma dessas besteiras que só confundem os internautas. São de Fátima Irene Pinto, publicados em Ecos da Alma e Palavras Para Entorpecer o Coração. Pelo título das obras dá pra perceber o conteúdo. Enquanto isso, vamos continuar procurado nossa alma pela cyberespaço.
Lendas da internet
Acabo de receber da dinâmica Carol Rocha um daqueles power point com mais outras invenções de histórias que circulam pela internet. A corrente tomou força e vários blogueiros ficam reproduzindo a informação como sendo verdade, sem sequer consultar qualquer bibliografia que não seja o escorregadio mundo virtual. Uma dessas lendas fala que a música O Mundo é um Moinho (tem gente que escreve "A Vida é um moinho"), obra-prima do Cartola, "foi feita para uma suposta filha dele que teria virado prostituta." Ninguém nunca disse isso e não há nenhuma biografia dele sobre qualquer coisa nesse sentido. Quem interpretou a letra da música dessa maneira, achando que é pra uma prostituta, deveria pedir perdão eterno ao mestre Cartola. É que tanto a letra e música, feitas para uma desilusão amorosa, tem sutilezas muito além de uma interpretação tão rasteira como essa que circula na internet.
'Ainda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora de partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Presta atenção, querida,
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor,
presta atenção, o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó
Presta atenção, querida
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo,
abismo que cavaste com os teus pés'
FLOR DE LIS
Outra baboseira é sobre a origem de Flor de Lis, primeiro sucesso de Djavan. Espalharam que ele teve uma mulher chamada Maria. "Os dois teriam uma filha que se chamaria Margarida, mas sua mulher teve um problema na hora do parto e ele teria que optar por sua mulher ou por sua filha... Ele pediu ao médico que fizesse tudo que pudesse para salvar as duas, mas o destino foi duro e a mulher e a filha faleceram no parto". Meus Deus !! Por essa nem o próprio Djavan sabia!! Então, os 'sensíveis' da internet, interpretaram com outros olhos os versos que o compositor havia feito para uma antiga namorada. Namorada essa que foi morta pelos internautas.
'Flor de Lis'
'Valei-me, Deus! É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu.
Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.
Será talvez que a minha ilusão, foi dar meu coração,
com toda força, pra essa moça me fazer feliz,
e o destino não quis, me ver como raiz de uma flôr de liz.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira.
Morto na beleza fria de Maria.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu...'
GOSTAVA TANTO DE VOCÊ
E pra finalizar a trinca do Febeainter (Festival de Besteiras que Assolam a Internet), espalharam que Edson Trindade, autor de 'Gostava tanto de você' (sucesso na voz do Tim Maia) "não escreveu esta música por causa de uma namorada que o tinha abandonado, mas sim, para a filha dele que havia falecido em um acidente".
"Gostava Tanto de Você"
Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...
Eu corro e fujo destas sombras
Em sonhos vejo esse passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você
E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Foto em destaque
domingo, fevereiro 15, 2009
Causos da Imprensa
Confissões de um comentarista trapalhão é o título desse texto de José Geraldo Couto sobre a experiencia dele em participar da transmissão de um jogo de futebol pela televisão. Com muito humor (e estilo), Couto conta a desastrosa aventura. Ah! O Ricardo Bulgarelli, que aparece no texto, não é meu parente direto.
Televisão nunca mais.
O pessoal da ESPN/Brasil gentilmente me convidou para participar, como comentarista, da transmissão de Lusa e Corinthians, sábado passado, no Morumbi.
Não sei quem foi mais louco: eles, por me convidarem, ou eu, por aceitar. Se não arruinei totalmente a transmissão, foi graças à competência e ao jogo de cintura da equipe da emissora, sobretudo do locutor Milton Leite e do produtor Ricardo Bulgarelli.
A última dica que Bulgarelli me passou, antes do início do jogo, foi que me dirigisse aos telespectadores como "assinantes da ESPN", e não "do" ESPN. Entendi. Foi talvez a única coisa que não errei durante toda a transmissão.
Já na primeira vez que Milton Leite me convocou a falar, descobri que estava perdido. A garganta secou, as palavras sumiram, a lógica evaporou.
Como a televisão não admite o silêncio, balbuciei os clichês guardados nas gavetas mais acessíveis do cérebro: "expectativa de um grande jogo", "time que cresceu ao longo da competição", "motivação extra da rivalidade" etc. Só faltou o "se Deus quiser".
Comecei mal, mas depois piorei. Não dá para narrar as trapalhadas na íntegra. Fiquemos com um compacto dos piores momentos.
No meio do segundo tempo, alterações na Lusa. "Que você acha, Zé Geraldo?", pergunta Milton Leite. Não dava tempo de procurar nos arquivos da memória as fichas de Simão e Aílton, que eu não via jogar há séculos.
Nem sei o que falei, mas deve ter sido uma besteira sem tamanho, a julgar pelo olhar estarrecido do Milton.
Logo depois saiu o gol do Corinthians. Mais clichês: " marca do artilheiro", "jogada mortal de linha de fundo" etc.
Para piorar, virei um copo d'água em cima da mesa cheia de papéis. Se, em vez de focalizar o campo, a câmera apontasse para dentro da cabine, o espectador iria pensar que estava vendo "Agente 86".
Quando tentava consertar o estrago, ouvi que Milton Leite solicitava minha opinião sobre a nova alteração na Lusa (Marcelo Borges no lugar de Carlinhos).
"Alteração? Que alteração?", foi a primeira coisa que pensei, mas não pegava bem dizer isso no ar. Amaldiçoei Candinho em silêncio (Pra que tanta alteração? Tá querendo me derrubar?) e engatei uma sequência de disparates de fazer inveja a Groucho Marx. Em vez de dizer o óbvio: que a Lusa ia partir para o ataque.
Logo depois a Lusa empatou. Qualquer cidadão sensato diria que, a partir dali (40 do segundo tempo), os dois times ousariam pouco, com medo de tomar um gol no final. O que disse, entretanto, o comentarista trapalhão? "Agora tudo pode acontecer. Os últimos minutos serão eletrizantes."
No fim, me senti como o personagem de Albert Brooks no filme "Nos Bastidores da Notícia". Ele é um redator que, devido a um imprevisto, tem de substituir o apresentador de um telejornal. Gagueja e sua frio durante todo o programa.
No dia seguinte, alguém lhe pergunta: "E aí, como é que foi?" E ele: "Foi bom. Perdi três quilos."
Folha de São Paulo, 23 de abril de 98
José Geraldo Couto
Le Cirque retorna a Maringá
O le Cirque é um dos melhores circos itinerantes do país. Ele esteve em Maringá em 2005 e sua passagem foi marcada por um casal que queria entrar na Justiça contra os responsáveis pelo espetáculo. Em um número interatvo com a platéia, o palhaço chama alguns expectadores para participar de uma brincadeira (foto). Mas um imbecil, de uma cidade pequena da região, não gostou de ver a própria mulher no picadeiro. O casal fez escandalo, mas não conseguiu nada, senão a fama de jecas incomformados.
Nielice Camargo
João Ubaldo
(...)
"Aí podia se resignar, que seguia uma escrotidão em cima da outra, encarreirado. Leite azedando, mulher abortando, menino de caganeira,
boi de bicheira, água podre no purrão, panarício no dedão, moça velha desonrada, casa nova destelhada, tudo o que possa lhe ocorrer. O
bicho tinha uma voz péssima, mestiça de gruta, uma coisa horrível de se ouvir assim no meio da noite – meu nome é Beremoalbo –
imagine o senhor. Pessoas há que procuram achar qualidades nesse diabo Beremoalbo, mas a verdade precisa ser dita, porque não existe
coisa neste mundo que não apareça algum descarado para elogiar: nesse Beremoalbo não tem nada que se salve, não se pode ter a
mínima confiança nele. Para não dizer mais nada, recordo o dia em que Beremoalbo se nos aparece por meio do serviço de altofalantes. O
que ele diz é o seguinte:
- Boa noite. Ao microfone, Beremoalbo. Votem no Medebê."
UBALDO, João. Ficção – Histórias para o prazer da Leitura. Rio de Janeiro, 1977, pág. 53
sábado, fevereiro 14, 2009
A cantada...
Mais ou menos 29 anos, executivo, bem apessoado, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e,maravilha, depara-se com uma morena escultural sentada na poltrona junto à janela.
Pernas cruzadas, perfeitas, saia curta deixando entrever um belíssimo par de coxas, seios no tamanho exato, empinados, lábios carnudos, mas sem volume demasiado, enfim, uma DEUSA...
Decola a aeronave, céu de brigadeiro, uma vontade enorme de puxar conversa, mas a morena, impassível, lê um grosso volume com muita atenção. 15 minutos de vôo e o cavalheiro não se contem:
- É a primeira vez que vai a New York?
Ela, gentil, com uma voz muito sensual, mas de certa forma reservada:
- Não, é uma viagem habitual...
Ele, agora animado:
- Trabalha com moda, por acaso...?
- Não, viajo em função de minhas pesquisas...
- Desculpe-me à curiosidade é escritora...?
- Não, sou sexóloga.
- Muito interessante e raro. Suas pesquisas dedicam-se, na sexologia, a quê, especificamente?
Ela, tranqüila e sempre com a mesma voz de veludo:
-No momento, dedico-me a pesquisar as características do membro masculino, o que julgo ser um trabalho de fôlego e muito difícil.
- Nas suas pesquisas, a que conclusão já chegou?
- Bom, de todos os pesquisados, já concluí que os Índios, sem dúvida, são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e, em contrapartida, os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito, antes de entrarem em gozo; Logo, são os que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Além disso,... Oh! Desculpe-me Senhor! Eu estou aqui falando sem parar e nem sei seu nome...
- MOHAMED PATAXÓ, às suas ordens!
Pernas cruzadas, perfeitas, saia curta deixando entrever um belíssimo par de coxas, seios no tamanho exato, empinados, lábios carnudos, mas sem volume demasiado, enfim, uma DEUSA...
Decola a aeronave, céu de brigadeiro, uma vontade enorme de puxar conversa, mas a morena, impassível, lê um grosso volume com muita atenção. 15 minutos de vôo e o cavalheiro não se contem:
- É a primeira vez que vai a New York?
Ela, gentil, com uma voz muito sensual, mas de certa forma reservada:
- Não, é uma viagem habitual...
Ele, agora animado:
- Trabalha com moda, por acaso...?
- Não, viajo em função de minhas pesquisas...
- Desculpe-me à curiosidade é escritora...?
- Não, sou sexóloga.
- Muito interessante e raro. Suas pesquisas dedicam-se, na sexologia, a quê, especificamente?
Ela, tranqüila e sempre com a mesma voz de veludo:
-No momento, dedico-me a pesquisar as características do membro masculino, o que julgo ser um trabalho de fôlego e muito difícil.
- Nas suas pesquisas, a que conclusão já chegou?
- Bom, de todos os pesquisados, já concluí que os Índios, sem dúvida, são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e, em contrapartida, os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito, antes de entrarem em gozo; Logo, são os que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Além disso,... Oh! Desculpe-me Senhor! Eu estou aqui falando sem parar e nem sei seu nome...
- MOHAMED PATAXÓ, às suas ordens!
Do arquivo
Ninho das Cegonhas
Essa é a Nanda Becker que vai gerenciar o blog Ninho das Cegonhas Ela e um grupo de amigas que se formaram juntas em jornalismo (Fabiane Maluf, Camila Dallago, Tarcila França) e igualmente apaixonadas por crianças, preparam esse site para mães, com várias notícias, informações e outras surpresas. Elas fizeram uma enquete e eu sugeri "Ninho das Cegonhas". E a sugestão venceu.
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
O Índio da UEM em rede nacional
Esse é o Iwapu, o índio que surgiu no campus da Universidade Estadual de Maringá. Uma matéria sobre esse índio sem referencias vai ao ar hoje em rede nacional pela Rede Record, no progama Fala Brasil, entre 8h e 9h com direito a um link ao vivo de Maringá com o repórter Leonardo Filho. O arredio Iwapu (talvez seja o seu verdadeiro nome) pode ter sido expulso de uma aldeia. Ele não pertence a nenhuma etnia da região, como guarani e kaingange. A equipe da Ric/Record passou a tarde de sexta-feira de plantão para fazer as imagens do índio que foge das entrevistas.
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