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quinta-feira, setembro 20, 2012

Imóvel 'marcado' dificulta negócio

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Folha de São Paulo - 21/Ago/94
Corretores admitem que imóveis envolvidos em crimes com mortes ou episódios violentos são mais difíceis de negociar.
A casa da rua Cuba, Jardins (zona oeste de São Paulo), é um desses casos. O imóvel ficou vago por dois anos, depois da morte do casal Jorge Bouchabki e Maria Cecília Bouchabki, em dezembro de 1988. O crime ficou conhecido como o "caso da rua Cuba".
O primeiro inquilino foi um publicitário francês. A casa está alugada hoje para um norte-americano, que não quis ser identificado. Na opinião dele, o único inconveniente de morar no imóvel são os curiosos.

Assim que apagávamos as luzes, começavam os passos rápidos no corredor que ligava a rua aos fundos da casa. Levantávamos e nada era encontrado. A empregada desmaiava e se contorcia, sem que os médicos tivessem uma explicação. Os cães choravam como se alguém batesse neles e objetos das prateleiras da rotisseria, na parte debaixo da casa, frequentemente amanheciam no chão."
C.L., 59, corretora de imóveis


Era a cobertura dos meus sonhos, mas os três anos em que morei lá foram um pesadelo.
Perdi U$ 2 milhões e tive dois infartos. Frequentemente, acendiam-se todas as luzes do apartamento, durante a madrugada. Vendi o imóvel pela metade dos US$ 450 mil que valia.
Durante a construção, um pedreiro morreu ao cair exatamente do meu apartamento, no 11 andar. Metade dos casais que moravam no prédio se separaram".
Carlos Alberto Santiago, 48, corretor de imóveis



Elevador 'pula'13º andar em SP
Duas construtoras que operam em São Paulo -Edel e Gafisa- tiveram que se render à supertição com o número 13 e projetar prédios com elevador e escadas que "pulam" do 12º para o 14º andar.
Em São Paulo, esta superstição se manifesta no edifício do Banco Safra, na avenida Paulista. A pedido dos proprietários, a Gafisa excluiu o 13º andar do projeto.
A Edel Engenharia também teve que se render às superstições dos norte-americanos contra o número.
A empresa constrói prédio de 23 pisos em Miami, sem o 13º andar.
"É um costume instransponível nos Estados Unidos", afirma Flávio Scaf, 51, presidente da Edel.



2 comentários :

Sara disse...

Embora isso não é verdade, todos nós medo de ir a uma casa que tem uma história de horror. Estou à procura de casas, e se eu tiver que ir a uma casa com uma história assim, eu prefiro não ir até um imovel bonito. Beijos

Anônimo disse...

Moro nos US há 16 anos, e jamais vi essa de edifícios "pular" do 12º para o 14º andar! Conversa mole para boi dormir!