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sábado, agosto 10, 2013

Linda Blair

Linda Denise Blair nasceu em Saint Louis, Missouri, EUA, em 22 de janeiro de 1959. Começou a carreira de modelo aos seis anos de idade e atuou em vários comerciais de televisão para tentar realizar seu sonho de tornar-se veterinária. Aos 14 anos aceitou o papel de Regan em "O Exorcista" (1973) com interesse no dinheiro para perseguir seu outro sonho: Montaria.
Como uma menina fazia as cenas em que tinha de gritar tantos palavrões?
 O roteiro não continha os mesmos diálogos que ficaram no filme. Billy Friedkin (o diretor) reescrevia as falas e sempre me dava o texto para decorar uma noite antes de filmarmos. Eu protestava: "Mas não posso falar isso!" E ele respondia: "Claro que pode." Eu insistia com ele, pois não sou boba. Podia não entender alguns significados, mas sabia que era palavrão. Billy sempre arranjava um jeito. Depois da cena feita, nunca mais a discutia. Nunca falei com minha mãe sobre aquilo. Ela morreu sem me dizer o que achou do filme. Acho que ficou mortificada.




































sexta-feira, agosto 09, 2013

segunda-feira, agosto 05, 2013

Futebol de Botão


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O futebol de botão ou jogo de botão surgiu nos anos 30 através do brasileiro Geraldo Cardoso Décourt e foi muito popular nos anos 70 e início dos 80. Vários tipos de botões eram utilizado, assim como os campos de jogo. Mesas de madeira, de concreto, no chão, na mesa de jantar, qualquer base lisa era possível jogar. Os goleiros era feitos de caixa de fósforos, de madeira, plástico, chumbo, desde que no formato retangular. Também as bolas podiam ser trocadas por dados pequenos e diversas regras podiam ser criadas quanto a forma de jogar. Por exemplo: uso do dedo ou não para dar direção ao gol; tres toques ou toque livre para cada jogador e por vez; regras para faltas; etc.
Com a chegada do vídeo game, hoje o esporte futebol de mesa perdeu a popularidade entre os jovens. Existem ligas e federações oficiais, mas é muito difícil encontrar jovens jogando botão em casa tendo a concorrência de jogos como FIFA Soccer e PES.
Para os saudosistas fica a lembrança de montar seu time, campeonatos, comprar e trocar botões com os amigos, “narrar” jogos e cuidar dos botões com carinho.  ( Via Recordando)

quinta-feira, agosto 01, 2013

Em agosto - Maringá Jazz Festival!


Botafogo: líder!


Professor associa futebol e pedagogia

O mais popular esporte do mundo serve como elemento pedagógico nas salas de aula; paixão pelo futebol contribuiu para alfabetizar alunos repetentes
Marcelo Bulgarelli Equipe O DIÁRIO (publicado originalmente em O Diário do Norte do Paraná em 2002)
A professora primária não possuía nenhuma experiência de alfabetização e estava diante de uma turma de crianças repetentes, chamadas de “alunos especiais”. Não sabia por onde começar quando percebeu que os alunos, na segunda-feira, chegavam animadíssimos na sala de aula comentando os jogos de futebol do domingo.

Ela, então, comprou um jornal esportivo que jamais havia lido e começou a lê-lo em sala de aula. Isso atraiu a atenção e a curiosidade dos alunos. A professora descobriu da potencialidade do jornal esportivo se transformar em um texto alfabetizador. 

Para Paulo César Rodrigues Carrano, doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense, o caso acima mostra que a professora conseguiu dar sentido a aprendizagem da leitura e da escrita. “Zico driblou o zagueiro” se tornou mais significativo para as crianças do que o chavão “vovó viu a uva”.

Foi assim que esses “alunos especiais” aprenderam a ler a medida em que a professora os deixou conduzir o processo de alfabetização. Não pedagogizou o jornal, mas se valeu da paixão das crianças pelo futebol. 

Carrano, organizador do livro Futebol: paixão e política (coleção Sentido da Escola/DP&A Editora), esteve em Maringá para participar de uma palestra na sexta feira e aproveitou para falar da publicação. É uma reunião de textos de pedagogos, jornalistas como Juca Kfouri, do intelectual uruguaio Eduardo Galeano, do escritor Salman Rushdie, entre outros. 

A PAIXÃO

A idéia de conciliar futebol e educação partiu de um interesse pessoal pela bola. Antes mesmo de se formar em Educação Física, Carrano sonhava em ser jogador de futebol até que o pai o “beliscou” e ele “acordou”. Era melhor fazer mestrado e doutorado.

Logo percebeu a importância do futebol na sociabilidade de crianças e jovens. Não é simplesmente algo a ocupar o momento ocioso, mas serve como uma metáfora do social. É possível aprender muita coisa numa partida de futebol, dentro e fora do campo. 

A coleção trabalha não apenas com o que se passa em sala de aula, mas também das relações externas. O futebol, no caso, entra na temática porque faz parte do universo dos estudantes. Neste ano, ele sugere aos professores que trabalhem com a Copa do Mundo, um leque temático abrangendo relações históricas, sociais, políticas, geográficas e de poder. 

Na sala de aula se pode debater, por exemplo, o direito de Felipão em não convocar o Romário. Por outro lado, qual seria a intenção do presidente Fernando Henrique Cardoso em pedir a convocação do “baixinho” justamente em um ano eleitoral? FHC estaria reproduzindo o gesto do General Emílio Garrastazu Médici, em 1970, quando o então presidente queria Dario (Dadá Maravilha) na seleção de João Saldanha. “Eu, pessoalmente, quero o Romário na seleção, mas não concordo com a intervenção autoritária do presidente”, explica Carrano. 

INDIVIDUAL X COLETIVO

O livro mostra que não é só a bola que está sendo jogada, mas também as relações sociais. “Se hoje ninguém quer ser hoje jogador de meio de campo ou goleiro é porque todos querem fazer gol, todos querem aparecer sozinhos. O jogador que faz o gol não corre para aquele que lhe deu o passe, mas corre para a torcida ou pra câmera da TV Globo”, observa.

Essa reação personalista vai contra a idéia do futebol como esporte coletivo. A crítica é observada no livro, escrito não apenas para elogiar o mais popular esporte do país, mas também para mostrar como o futebol tem o seu lado perverso. 

Durante um debate recente no Rio de Janeiro sobre a CPI do Futebol, Carrano defendeu a integração das torcidas em prol da ética no esporte. Mas os demais debatedores, representantes das torcidas jovens, mostraram que não se preocupam com a ética. Querem apenas que o time vença. 

Essas afirmações, segundo o professor, são heranças de relações autoritárias e corruptas que o futebol brasileiro vem se sustentando no decorrer da história e que hoje devem ser debatidas dentro das escolas. 

Cada aula é um gol em que o professor deve comemorar junto com os alunos. 

Nota: Paulo César Rodrigues Carrano, além de doutor em Educação, é professor de Educação Física e membro do GT Movimentos Sociais da Anped. É torcedor do América F.C., time carioca mais conhecido pelo hino composto por Lamartine Babo do que pelos títulos conquistados