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sábado, fevereiro 04, 2017

Conheço um lugar

Fortaleza, Ceará, 2004

João Guimarães Rosa,

“Só na foz do rio é que se ouvem os murmúrios de todas as fontes.” -

João Guimarães Rosa, no livro “Ave, palavra". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985


Da web

“Se sai come usarle, le parole, possono tanto.
Se sai come usarli, gli occhi, possono tutto”.

Se saber como usar, as palavras, podem muito.
Se saber como usas, os olhos, podem tudo. 

John Keats

“La vita è un’avventura da vivere, non un problema da risolvere.” - John Keats

'Qual pneu furou?'

O fato narrado abaixo é real e aconteceu em um curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu), tornando-se logo uma das 'lendas' da faculdade.
Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar juntos. Faltaram à prova e então resolveram dar um 'jeitinho'.
Voltaram a USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda.
Então, dirigiram-se ao professor:
'- Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova'.
O professor, sempre compreensivo:
- Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.
E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e racharam de tanto estudar, na medida do possível.
Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente, sem qualquer meio de comunicação com o mundo externo e entregou a prova:
Primeira pergunta, valendo 1 ponto: Escreva algo sobre 'Lei de Ohm'.
Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto.
Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se dar bem'.
Segunda e última pergunta, valendo 9 pontos:
'Qual pneu furou?'
1933 publicidade de Frank Dillon Tire Co.

Clark Gable


Xuxa Anos 80

Xuxa agora na Record. Aqui, ela usa modelito com decotes generosos e revolveres (!) no programa Clube da Criança, na extinta TV Manchete. Na época, não agradava só os baixinhos.

Odete Lara

Odete Lara  em O Dragão da Maldade
Odete Lara (17.04.1929 – 04.02,2015) Fez 32 filmes entre 1956 e 1979. Estreiou ao lado de Mazzaropi até se tornar musa do cinema novo, com destaque para o polêmico “Noite Vazia” (1964) de Walter Hugo Khouri e o premiado “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), de Glauber Rocha. Abaixo, ela e o Poetinha na década de 1950.
Tônia Carrero - iris bruzzi - odete lara
Odete Lara e Vinicius de Moraes na década de 1960

Erica Jong

"Conselho é aquilo que pedimos quando já sabemos a resposta mas gostaríamos que não fosse aquela." 
Erica Jong

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Conheço um Lugar...

Morretes, Paraná, 2004

Atilio Marotti

Quem passa pela rua Madre Francisca Pia, 500, no Quarteirão Ingelheim, em Petrópolis, não repara no Monumento à Atílio Marotti, em frente ao portão principal do estádio de futebol do mesmo nome. O monumento está em péssimas condições e deveria ser recuperado. Foi construído por Luis Lopes Lima e inaugurado em 7 de setembro de 1951.

É um obelisco de concreto com 2 m e 10 centimetros de altura.sobre base de lajotas de granito com base retangular. Na placa de bronze, a inscrição:
A majestade deste monumento esportivo é o fruto de um ideal bem compreendido A Atilio Marotti, que não pode contemplar a grandiosidade de sua concepção, a homenagem do Serrano F. C. 7/9/1951


A inauguração do monumento foi feita na época da entrega do estádio. O prefeito de Petrópolis, Cordoliino Jose Ambrósio, compareceu., Também falou o o presidente do Serrano,  Affonso Rodolho Paoni. Aldi Rabello agradeceu em nome da família Marotti.  O deputado Adolfo de Oliveira ressaltou a importância do Serrano e do homenageado. Também estiveram presentes autoridades esportivas, jornalistas, representantes de entidades diversas, o deputado Adolfo de Oliveira, os vereadores Helio Bittencourt (que também fez uso da palavra)  Walter dos Santos, Martins de Souza, Orlindo Ditati e Agostinho Cabral.

O comerciante petropolitano  Atílio Marotti era dedicado  ao setor esportivo da cidade. Foi presidente do Serrano entre 1946 e 1949 , época em que concebeu o estadio que hoje tem seu nome. Foi ele quem conseguiu o terreno, depois que o  Serrano havia sido retirado do campo do bairro Terra Santa, onde o clube havia sido criado em 1915.  Marotti,  junto coma esposa, morreu num acidente de automóvel na madrugada de 7 de julho de 1949, na avenida Brasil, Rio de Janeiro. 
(Fonte: Petrópolis e seus Monumentos, coordenação geral: Jose ribeiro de Assis, sem data) 
Transcrição: 
Serrano F C: o leão da serra

Numa noite de São Pedro, nos idos de 1915, um grupo de rapazes, no Bairro Terra Santa, estava reunido. Era 29 de junho, mais uma vez a marcar o calendário petropolitano, quando Alberto Boller, Antônio Gomes de Carvalho, Antônio Lopes da Motta, Alfredo dos Santos Lemos, Guilherme Frederico Kozlowsky, José Fernandes Vieira, José Maria de Mattos, Mário Caetano de Paiva, Newton Antonio de Mello, Carlos José Gomes, Antônio Marques, José Kozlowsky, Julio Ernesto da Silva, Raymundo Vieira, e Álvaro de Abreu, em deliciosa homenagem às serras resolveram mudar o nome do Terra Santa para Serrano Futebol Clube. Católicos deram as cores azul, do manto de Maria e branco, da paz. Nascia a glória de Petrópolis, o Serrano Futebol Clube, das mãos daqueles 15 rapazes, numa fria noite de São Pedro.

O quadro social aumentou consideravelmente e o clube foi conquistando a simpatia na cidade. O esporte iniciava seus primeiros passos e os rapazes se quotizaram para comprar as onze camisas e o material necessário para o pontapé inicial. Alberto Boller foi ao Rio comprar os uniformes e voltou com um jogo nas cores vermelha e branca, porque não encontrou nas cores azul e branca. Apesar dos protestos o Serrano inaugurou suas atividades futebolísticas com as cores que não representavam sua bandeira.

Antônio Gomes de Carvalho foi eleito o primeiro presidente, e era o ponteiro direito do time.

Oswaldo Cruz tinha tornado-se primeiro prefeito de Petrópolis, quis fazer de Petrópolis uma cidade jardim e mandou instalar na sede do clube um horto florestal. Em conseqüência o Serrano teve transferiu sua sede para a rua Montecasteros, propriedade de Antônio Lopes da Motta. (Continua na próxima semana)

Jair, Haroldo Costa, Cosme, Brandão e De Paula era o ataque do time profissional do Serrano, campeão fluminense em 1956 e um dos pontos altos da história de um dos clubes mais querido da cidade.



Iemanjá

Hoje, o litoral das Américas rende homenagem a Iemanjá.
Esta noite, a deusa mãe dos peixes, que há séculos veio da
África nos barcos dos escravos, se ergue na espuma e abre os
braços. O mar leva para ela pentes, escovas de cabelo, perfumes, doces, boa comida e outras oferendas dos marinheiros que por ela morrem de amor e de medo.
Parentes e amigos de Iemanjá costumam aparecer na festa,
vindos do Olimpo africano: Xangô, seu filho, que desata as chuvas do céu,

 Oxumaré, o arco-íris, guardião do fogo,
Ogum, ferreiro e guerreiro, valentão e mulherengo,
Oxum, a amante que dorme nos rios e jamais apaga o que
escreve, e Exu, que é Satanás dos infernos e também é Jesus de
Nazaré.

 (Eduardo Galeano - Os Filhos dos Dias)
Casa de Yemanjá - Rio Vermelho - Salvador BA

cansaço

Photo:

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Martha Medeiros.

“Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.”



- Martha Medeiros.