Um lead para Heloísa Helena
Por Gilson Caroni Filho em 8/8/2006
Não há dúvida. A grande imprensa entrou firme na campanha eleitoral. As pautas não comportam qualquer investigação contra supostas irregularidades cometidas pelo candidato tucano ou seus aliados. Quem se dispuser a um exercício de comparação que leia as folhas em 2002. Àquela época, por fracionamentos conjunturais que não cabem neste artigo, tivemos, talvez, a melhor cobertura de uma eleição presidencial no país. O que assistimos, agora, é a retomada do padrão usual dos pleitos de 1989, 94 e 98.
A novidade é a clareza da aliança dos grandes veículos. Ou quem sabe sua amplitude. Deixando de lado eventuais divergências, a coligação Folha-Globo-Estado de S.Paulo- Jornal do Brasil dá ao analista atento a certeza de que o jornalismo é uma atividade secundária, quando não ocasional, nos grandes conglomerados de mídia. A desconstrução da imagem do governo é tarefa imperativa. Nunca a hegemonia de classe se fez tão nítida no interior do campo jornalístico. A informação é um penduricalho tático, nada mais.
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