"Martim parou de repente. Como se tivesse ouvido um chamado. Como se alguém o tivesse chamado pelo seu nome verdadeiro, aquele que ele nem mesmo sabia que existia. [...] E então, no escuro, ele viu. Não era uma visão, era uma certeza. Algo como uma maçã no escuro. Algo que estava ali, inteiro e redondo, no meio da escuridão. Algo que não precisava de luz para ser."
(Fonte: LISPECTOR, Clarice. A Maçã no Escuro. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1961, p. 147.)

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