O Monumento da Renascença Africana (em francês: Le Monument de la Renaissance africaine) é um gigantesco monumento estatuário de bronze que representa os 50 anos da independência do Senegal, localizado na cidade de Dakar. Conta com 49 metros de altura e custou US$ 27 milhões.
O Monumento da Renascença Africana no topo de uma das duas colinas gémeas chamadas Collines des Mamelles, nos arredores de Dakar. Com vista sobre o oceano Atlântico, no subúrbio de Ouakam, foi desenhado pelo arquiteto senegalês Pierre Goudiaby segundo uma sugestão apresentada pelo presidente Abdoulaye Wade, e construído por uma empresa da Coreia do Norte
.O arranque das obras preparatórias deu-se no topo da colina de 100 m de altitude em 2006, e a construção da estátua de bronze começou 3 de abril de 2008.
O plano original previa o fim da construção em 2009, mas vários atrasos fizeram com que fosse terminada em 2010, e em 4 de abril de 2010, no dia nacional do Senegal, foi inaugurada, para coincidir com o 50.º aniversário da independência senegalesa.
É a mais alta estátua do mundo fora da Ásia e da antiga União Soviética.
Outro fator de crítica está relacionado com a alegada fração no preço das entradas que o presidente Wade reclama, por via da sua ideia para o monumento. (Fonte Wikipedia)
A imagem em bronze, supostamente concebida pelo presidente Abdoulaye Wade, mostra um homem com uma mulher em um braço e uma criança no outro, apontando para o mar.
Alguns religiosos muçulmanos consideraram a representação do casal com pouca roupa contrária ao islamismo.
Outros criticam o elevado custo da estátua em um país com muitas carências.
Uma proposta de que o presidente ficaria com 35% da renda gerada com a estátua porque sua construção teria sido ideia dele também atraiu protestos.
A estética do monumento, construído por operários da Coreia do Norte, também causou controvérsia. Para muitos senegaleses, ele têm uma inspiração mais soviética do que africana.
Os defensores da iniciativa dizem que ela representa a ascensão da África em meio "à intolerância e ao racismo". (Fonte /www.bbc.com)
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