segunda-feira, dezembro 31, 2012
Conheço um lugar...
Tiradentes, Minas Gerais - Moça em trajes antigos passeia pelas ruas. Foto do dia 30 de dezembro de 2012 |
Bateau Mouche
Tragédia com o "Bateau Mouche" matou 55 no réveillon de 1988
Fonte Folha Online
No dia 31 de dezembro de 1988, 55 pessoas morreram no naufrágio do iate "Bateau Mouche 4", na entrada da baía de Guanabara. O barco levava, segundo laudo da perícia, 142 passageiros, que assistiriam ao largo da praia de Copababana as comemorações pela passagem do ano.
Entre os mortos estavam a atriz Yara Amaral e o dono dos cosméticos Payot, Silvio Grotkowski. Os nove sócios e três funcionários da Bateau Mouche Rio Turismo (responsável pela embarcação), além de dez militares foram indiciados nos dois inquéritos da Marinha sobre o naufrágio do Bateau Mouche 4.
O inquérito pretendia apurar responsabilidades sobre o acidente e se houve superlotação e suborno aos funcionários da Companhia dos Portos. O laudo da perícia apontou que o barco transportava mais que o dobro da lotação autorizada, de 62 passageiros.
Os sócios majoritários da empresa Bateau Mouche Rio Turismo, os espanhóis Faustino Puertas Vidal e Avelino Rivera e o português Álvaro Costa, foram condenados por homicídio culposo, sonegação fiscal e formação de quadrilha, em maio de 1993, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto (só dormiam na prisão), mas em fevereiro de 1994 eles fugiram para a Espanha.
Em 1999, o então ministro da Justiça, Renan Calheiros, pediu a extradição dos dois espanhóis, que tinham sido detidos pela Interpol, na Espanha. Em julho do mesmo ano a Justiça da Espanha negou o pedido de extradição de Rivera, mas aceitou o de Vidal, para que cumprisse no país a pena de quatro anos de prisão a que havia sido condenado.
Em abril de 2002, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a indisponibilidade dos bens dos sócios gerentes das empresas que respondem pelos danos causados pelo naufrágio do Bateau Mouche 4. A medida garantiu à União, condenada solidariamente com a Bateau Mouche Rio Turismo e a Itatiaia Agência de Viagens e Turismo a ressarcir os danos causados pelas mortes, a possibilidade de reaver a quantia cabível às empresas para indenizar as famílias das 55 vítimas da tragédia. Bernardo Amaral, filho da atriz Yara Amaral, morta no acidente, criou a associação a Bateau Mouche Nunca Mais para defender os parentes de vítimas da tragédia.
Fonte Folha Online
No dia 31 de dezembro de 1988, 55 pessoas morreram no naufrágio do iate "Bateau Mouche 4", na entrada da baía de Guanabara. O barco levava, segundo laudo da perícia, 142 passageiros, que assistiriam ao largo da praia de Copababana as comemorações pela passagem do ano.
Entre os mortos estavam a atriz Yara Amaral e o dono dos cosméticos Payot, Silvio Grotkowski. Os nove sócios e três funcionários da Bateau Mouche Rio Turismo (responsável pela embarcação), além de dez militares foram indiciados nos dois inquéritos da Marinha sobre o naufrágio do Bateau Mouche 4.
O inquérito pretendia apurar responsabilidades sobre o acidente e se houve superlotação e suborno aos funcionários da Companhia dos Portos. O laudo da perícia apontou que o barco transportava mais que o dobro da lotação autorizada, de 62 passageiros.
Os sócios majoritários da empresa Bateau Mouche Rio Turismo, os espanhóis Faustino Puertas Vidal e Avelino Rivera e o português Álvaro Costa, foram condenados por homicídio culposo, sonegação fiscal e formação de quadrilha, em maio de 1993, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto (só dormiam na prisão), mas em fevereiro de 1994 eles fugiram para a Espanha.
Em 1999, o então ministro da Justiça, Renan Calheiros, pediu a extradição dos dois espanhóis, que tinham sido detidos pela Interpol, na Espanha. Em julho do mesmo ano a Justiça da Espanha negou o pedido de extradição de Rivera, mas aceitou o de Vidal, para que cumprisse no país a pena de quatro anos de prisão a que havia sido condenado.
Em abril de 2002, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a indisponibilidade dos bens dos sócios gerentes das empresas que respondem pelos danos causados pelo naufrágio do Bateau Mouche 4. A medida garantiu à União, condenada solidariamente com a Bateau Mouche Rio Turismo e a Itatiaia Agência de Viagens e Turismo a ressarcir os danos causados pelas mortes, a possibilidade de reaver a quantia cabível às empresas para indenizar as famílias das 55 vítimas da tragédia. Bernardo Amaral, filho da atriz Yara Amaral, morta no acidente, criou a associação a Bateau Mouche Nunca Mais para defender os parentes de vítimas da tragédia.
sexta-feira, dezembro 28, 2012
quarta-feira, dezembro 26, 2012
terça-feira, dezembro 25, 2012
Sir Charles Spencer Chaplin (16 de abril de 1889 - 25 de dezembro de 1977)
Chaplin em julho de 1960.
segunda-feira, dezembro 24, 2012
sábado, dezembro 22, 2012
Samuel Barclay Beckett
Samuel Beckett (13 April 1906 – 22 December 1989)
Dramaturgo, romancista, poeta e ensaísta irlandês (13/4/1906-29/12/1989). É considerado o pai do teatro do absurdo e um dos autores mais influentes do teatro contemporâneo. Recebe o Prêmio
Nobel de Literatura de 1969. Samuel Barclay Beckett, nascido em Foxrock, perto de Dublin, inicia em 1930 a carreira literária com o poema Whoroscope, título composto das palavras "prostituta" e
"horóscopo". No ano seguinte escreve um ensaio sobre Marcel Proust. Fixa-se em Paris a partir de 1937 e participa da Resistência Francesa durante a II Guerra Mundial. Faz uma obra bilíngüe,
escrevendo em inglês e em francês. Seu primeiro romance, Murphy, publicado em inglês em 1938, é traduzido por ele próprio para o francês em 1947. Revoluciona a linguagem teatral com a peça
Esperando Godot (1953), que o torna conhecido internacionalmente. Autor pessimista, Beckett nega a possibilidade de comunicação entre os indivíduos por meio da linguagem. Exemplos desse
pessimismo, além de Esperando Godot, são as peças Fim de Partida (1957), Dias Felizes (1961) e Não Eu (1972), a pantomima Ato sem Palavras (1957) e o romance Como É (1961).
Esperando Godot "Trechos"
VALDIMIR [...] Que é que você tem?
ESTRAGON: Eu não estou feliz.
VLADIMIR: Não! Desde quando?
ESTRAGON: Esqueci.
...
ESTRAGON:
A gente sempre inventa alguma coisa pra ter a impressão que a gente existe. hein. Didi?
(Ato II - Pag 30)
...
ESTRAGON: Que tal se a gente pensasse que é feliz?
VLADIMIR: O que é terrível é ter pensado.
(Ato II - pag. 118)
sexta-feira, dezembro 21, 2012
‘A felicidade não se compra’ é eleito o melhor filme de Natal
Opening titles for It’s A Wonderful Life (1946)
A Felicidade Não se Compra
LOS ANGELES — Quando se fala sobre filmes de Natal, “A felicidade não se compra” ainda mexe com o coração dos críticos de cinema, quase 70 anos após ser lançado. Isso é o que sugere uma pesquisa feita pelo site Rotten Tomatoes para eleger o melhor filme de Natal de todos os tempos.
Na pesquisa, revelada nesta sexta-feira pelo site agregador de críticas, a história de redenção dirigida por Frank Capra em 1946 superou o musical “Duas semanas de prazer” (1942), com Bing Crosby e Fred Astaire, e a animação “O estranho mundo de Jack” (1993), de Tim Burton. O drama da Segunda Guerra “Inferno nº 17” (1953) e o clássico “De ilusão também se vive” (1947) fecham o top 5.
“A felicidade não se compra” subiu quatro posições em relação a lista de 2009, tirando o primeiro lugar de “O estranho mundo de Jack”. No filme, George Bailey (James Stewart), um homem desesperado pelos fracassos de sua vida, recebe a visita de um anjo, que mostra como o mundo seria se ele nunca tivesse existido.
O Rotten Tomatoes analisa resenhas escritas por críticos de várias publicações e atribui uma pontuação aos filmes. O resultado dessa pesquisa foi feito da mesma maneira, levando em consideração apenas produções de Natal, explica o editor-chefe do site, Matt Atchity. Longas que usam o feriado como pano de fundo para o enredo, como “Duro de matar”, sexto colocado na lista, também foram incluídos.
Segundo o editor, as pontuações foram medidas para refletir a quantidade de críticas recebidas, com o intuito de evitar desproporções. Filmes das décadas de 1960 e 1970 são uma notável ausência na lista. Atchity explica que nessa época os estúdios estavam mais preocupados em trabalhar com grandes diretores, deixando de lado os filmes sazonais.
Veja abaixo os 25 filmes incluídos na lista.
* "A felicidade não se compra" (1946), de Frank Capra
* "Duas semanas de prazer" (1942), de Mark Sandrich
* "O estranho mundo de Jack" (1993), de Tim Burton
* "Inferno 17" (1953), de Billy Wilder
* "De ilusão também se vive" (1947), de George Seaton
* "Duro de matar" (1988), de John McTiernan
* "Arthur Christmas" (2011), de Sarah Smith e Barry Cook
* "Uma história de Natal" (1983), de Bob Clark
* "Trocando as bolas" (1983), de John Landis
* "Papai Noel das cavernas" (2010), de Jalmari Helander
* "Máquina mortífera" (1987), de Richard Donner
* "A Midnight Clear" (1992), de Keith Gordon
* "Um conto de Natal" (2008), de Arnaud Desplechin
* "Enquanto você dormia" (1995), de Jon Turteltaub
* "Conto de Natal" (1951), de Brian Desmond Hurst
* "Um duende em Nova York" (2003), de Jon Favreau
* "Beijos e tiros" (2005), de Shane Black
* "Gremlins" (1984), de Joe Dante
* "Meu papai é Noel" (1994), de John Pasquin
* "Um anjo caiu do céu" (1947), de Henry Koster
* "Papai Noel às avessas" (2003), de Terry Zwigoff
* "8 mulheres" (2002), de François Ozon
* "Batman - O retorno" (1992), de Tim Burton
* "Natal branco" (1954), de Michael Curtiz
* "O árbitro" (1994), de Ted Demme
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