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quarta-feira, junho 21, 2006

CIDADE LIXÃO

A greve dos servidores municipais de Maringá chega ao seu vigéssimo dia, mas somente agora que a classe média está acordando para o assunto. Explico: uma greve atinge primeiro as populações mais humildes. São aquelas pessoas que logo percebem a falta de médicos nos postos de saúde e de professores na rede de ensino. Como a classe média se preocupa em pagar convênio médico e escolas particulares, não percebe de imediato o problema. Mas agora, com a falta de coleta de lixo, a gritaria é geral. A classe média é aquela que só se lembra da prefeitura quando encontra um buraco na rua ou percebe que a cidade está suja. Ou quando é dia de pagar IPTU. E é isso que está acontecendo. Hoje, aqui no Jardim Novo Horizonte, as donas-de-casa estavam esbravejando contra o prefeito Silvio Barros. Nem a prefeitura, nem o sindicato estão prontos para ceder. A cidade fede.

2 comentários :

Anônimo disse...

Será que vai ter rato na portaria do meu prédio?

Anônimo disse...

Caro Bugarelli,

a classe média infelizmente sempre agiu assim.
A coisa só não estourou antes porque o Prefeito fez um acordo de reajuste com médicos e odontólogos, para prevenir pressões.
Só não deu com os "garis". Por essa razão a irresponsável secretária de educação, Norma Defunte, afirmou que "jamais pensaria que os professores baixassem ao nível dos garis" (sic).
Por aí dá para compreender o que se passa por algumas cabeças "médias" ...