Camisa maneira na rua da Alfandega. Toda estampada com as
imagens dos meus ídolos do folk-rock: Bob Dylan, Joni Mitchell,Cat Stevens, Simon e Garfunkel... todos lá! Sim, “temos
tamanho GG” , explica a simpática vendedora.
No provador, uma outra realidade. O implacável espelho
indicou que somando o excesso de Bulga e o excesso de ídolos, havia escassez de camisa. Tem GGG? Não, não
tem.
Já não me agradava
a imagem de tiozão de cabelos brancos
com uma camisa de rockeiro e desprovido de Harley-Davidson.
Eis que surge uma nova camisa. Agora com a estampa
estilizada de um simpático malandro carioca. Em nome da estética, do rock para
o samba foi um pulo!
Mas aquele espelho estava com defeito. O malandro parecia
realmente estar sambando. Sambando em 3D ! (a barriga vem em ondas como o
mar...).
A experiência terminou por ali. Pedi desculpa pra vendedora
(“Que isso! Sem problema, volte sempre!”) e sai blasfemando em meio a multidão
da rua da Alfândega. As camisas de lá são horríveis.
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