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domingo, agosto 18, 2024

RIP Alain Delon




Alain Delon, o ator francês intenso e intensamente bonito que, trabalhando com alguns dos diretores mais reverenciados da Europa do século XX, interpretou gangsters frios da Córsega tão convincentemente quanto amantes italianas sensuais, morreu. Ele tinha 88 anos.

"Ele faleceu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e sua família", disse um comunicado da família divulgado à agência de notícias AFP. O Sr. Delon morreu no domingo de manhã; ele vinha lutando contra problemas de saúde nos últimos anos e sofreu um derrame em 2019.

Alain Delon foi um dos atores mais icônicos da década de 1960, conhecido por sua beleza marcante e presença enigmática na tela. Durante essa era, ele se tornou um símbolo do cinema francês e ganhou fama internacional.

Na década de 1960, Delon era frequentemente visto com um visual clássico e limpo.  Ele tinha características faciais marcantes, com um queixo forte, olhos azuis penetrantes e cabelos castanhos escuros bem penteados, geralmente penteados para o lado. Seu estilo era sofisticado e descolado sem esforço, muitas vezes usando ternos sob medida, gravatas finas e sobretudos, refletindo a elegância do período.

Alguns de seus filmes mais famosos da década de 1960 incluem Purple Noon (1960), Le Samouraï (1967) e La Piscine (1969). Nesses papéis, ele frequentemente interpretava personagens complexos e taciturnos, aumentando ainda mais sua imagem misteriosa e atraente.

THE BABADOOK (2014)

cO Babadook (2014) é um filme de terror psicológico australiano que transcende o gênero, oferecendo uma profunda exploração da maternidade, do luto e da loucura. A diretora Jennifer Kent cria uma atmosfera opressiva e claustrofóbica, explorando os medos e as angústias de uma mãe solteira, Amelia, que luta para criar um filho com necessidades especiais.



O Babadook, criatura surgida de um livro infantil, não é apenas um monstro físico, mas uma representação metafórica dos medos e traumas de Amelia. O monstro encarna a culpa, a raiva, a solidão e o desespero que a assombram desde a morte do marido. A medida que a presença do Babadook se intensifica, a linha entre a realidade e a fantasia se torna cada vez mais tênue.



O filme aborda de forma visceral a experiência da maternidade, especialmente para mães solteiras. Amelia se vê isolada e sobrecarregada, e a figura do Babadook se torna uma projeção de seus próprios medos e inseguranças. A jornada de Amelia é um retrato cru e honesto das dificuldades de criar um filho, especialmente quando se está emocionalmente fragilizada.


O Babadook é mais do que um simples filme de terror; é uma obra-prima do gênero psicológico. A direção de Jennifer Kent é impecável, criando uma atmosfera de suspense e tensão que nos mantém grudados na tela. A trilha sonora inquietante e a fotografia sombria contribuem para a imersão na história.
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Essie Davis in THE BABADOOK (2014)