Num dia como hoje, 8 de agosto de 1985, morria (Mary) Louise Brooks (14/11 1906) .a primeira musa do cinema. Alcoólatra desde os 14 anos, sofria de depressão. Teve dificuldades para sobreviver após o fim do cinema mudo. período que se eternizou em três filmes realizados na Europa: A Caixa de Pandora (1929), Diário de Uma Garota Perdida (1929) e Miss Europe (1930)., Na fase decadente, chegou a dançar em casas noturnas""Descobri que a única carreira bem remunerada que me foi aberta, como uma atriz mal sucedida de trinta e seis anos, era a de uma garota de programa ... e (eu) comecei a flertar com as fantasias relacionadas a pequenas garrafas cheias de pílulas amarelas para dormir" Os historiadores do cinema francês redescobriram seus filmes no início da década de 1950, proclamando-a como uma atriz que superou até Marlene Dietrich e Greta Garbo
Em 1955, na exposição "60 Anos de Cinema" realizada no Museu de Arte Moderna, em Paris, foi colocado na entrada do prédio, em grande destaque, um imenso pôster de Louise. Perguntado porque havia escolhido Louise para aquela posição de honra e não Greta Garbo ou Marlene Dietrich, atrizes bem mais populares na época, o diretor da Cinemateque Française, Henri Langlois, fez a declaração que se tornaria eterna: "Não existe Garbo. Não existe Dietrich. Existe apenas Louise Brooks".
Brooks chegou a escrever - durante anos -um livro autobiografico. Antes de ficar pronto, ela jogou os originais na lareira. Palavras escritas não contam a dor d´alma.
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