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sábado, julho 28, 2012

Novo Museu em Petrópolis

Eu e Ana moramos bem perto da casa de Stefan Zweing (e na época,
sonhávamos que um dia ela se transformaria em museu)
Petrópolis (RJ) ganha mais um museu. Confira nessa matéria assinada pelo nosso colega
  Márcio Salerno para  O Diário de Petrópolis

Hoje (sábado, 28.07.12) , às 10h30, será inaugurado oficialmente o Museu Casa Stefan Zweig, na Rua Gonçalves Dias, 34, Duas Pontes. Aproveitando a oportunidade, na ocasião ocorrerá o lançamento do livro ”Stefan & Lotte – Cartas da América’, única série de cartas de Lotte Zweig de que se tem notícia, e o maior conjunto de correspondências escrito por Stefan Zweig na América do Sul, agora lançadas no Brasil, 70 anos após a morte do casal e lançam nova luz sobre a biografia do autor e de sua mulher.
A organização e introdução são de Darién J. Davis e Oliver Marshall, a tradução de
Tradução: Eduardo Silva e Graça Salgado. O lançamento é da Versal Editores.
As muitas especulações sobre a relação do escritor Stefan Zweig com o governo e o povo brasileiros, sobre seu casamento com Lotte Zweig e os últimos anos de vida do casal durante o exílio no Brasil, enfim, serão esclarecidas nesta obra póstuma, pelos próprios protagonistas.
A obra é lançada em 2012 no Brasil não por acaso. Há 70 anos Stefan e Lotte cometeram suicídio na casa de número em Petrópolis, local onde se enconta o museu, um memorial dedicado aos refugiados da Europa nazista durante os anos 1930 e 1940. A natureza íntima da correspondência acrescenta muito ao conhecimento sobre o casal – inclusive o esforço desesperado de ambos para obter refúgio para amigos e colegas escritores tentando escapar da Europa, as mudanças bruscas de humor de Stefan, a asma de Lotte, as frustrações e os vazios do exílio, a ansiedade de ter de lidar com as incertezas, e os desafios de viajar, escrever e trabalhar juntos.
Às vezes otimistas, cada vez mais melancólicas, mas também muito espirituosas, revelando um senso de humor sarcástico, as cartas de Stefan e Lotte Zweig retratam claramente as oscilações de humor do casal durante seus últimos anos de vida. Desde que foram festejados como celebridades ao visitarem a Argentina e o Brasil em 1940-41, até ao autoimposto isolamento em Petrópolis em 1941-2, a correspondência faz a crônica minuciosa do gradual declínio dos Zweigs.

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