Essse video ´foi retirado do YouTube.. Mas voce pode conferir aqui. É o programa do Silvio Santos da década de 80. A menina tem boca suja e mandou o Silvio enfiar o bambu naquele lugar. Um clássico da saia justa! |
quinta-feira, novembro 30, 2006
Silvio Santos e o Bambu
ANTOLÓGICA
Cena antológica - Em 2002, um palhaço de rua me procurou para se queixar da fiscalização da Pefeitura de Maringá que proibia o trabalho dele no centro da cidade. O problema, então, foi discutido pessoalmente com o então secretário de Fazenda, Enio Verri (hoje deputado estadual eleito).
Recado do Barbosinha - Foto de Ivan Amorin/O Diário
terça-feira, novembro 28, 2006
domingo, novembro 26, 2006
DA MINHA JANELA
Dias atrás, Elvio Rocha era uma dos colaboradores do caderno D+ de O Diário (Desvio de Coluna). Fiquei muito triste quando ele comunicou que não poderia continuar no grupo de colaboradores. Afinal, Élvio é Élvio. Resolvi, então, chamar o velho (no bom sentido) Sr. Antonio Roberto de Paula, autor do livro Da Minha Janela. E esse foi o nome da coluna dele. Neste domingo, o Sr. De Paula entrou no clima do Natal. Confira.
Da minha janela
Antonio Roberto de Paula
depaularoberto@bs2.com.br
.......................................................................
Recupere a velha árvore
O Natal está batendo na nossa porta. São toques tímidos ainda, mas logo aumentam de intensidade, até que você abre. Não tem como evitar. Você entra de cabeça, tronco e membros no espírito natalino. A cidade cria um cenário festivo. Fachadas enfeitadas, outdoors felizes e sorridentes, músicas embalando nossos corações e cobrando o cristão que existe dentro da gente dão o tom deste mês de festas, viagens, férias e cheques pré-datados até maio de 2007.
Então você tira da caixa empoeirada a árvore branca sintética, meio estropiada, testemunha de vários dezembros, coloca em cima da mesinha de centro, que agora vai ficar no canto da sala, pega o que sobrou das bolas e penduricalhos, põe uma estrela cintilante na ponta e traz o Natal para dentro de casa. Ia me esquecendo: tem ainda o pisca-pisca de lampadinhas coloridas para ser enrolado na árvore.
Na loja de R$ 1,99 – que já está na casa do R$ 3,99 -, na prateleira repleta de balangandãs de motivos natalinos, você escolhe uma guirlanda com uma fita vermelha de nó caprichado e põe na porta de entrada da sua casa. Com este simbolismo, você informa aos parentes, amigos, vizinhos e a quem eventualmente passar por ali que está no clima.
Agora, a vida natalina vai passar na TV. De manhã, à tarde, à noite e de madrugada. O Bom Velhinho, de barba branca, original ou postiça, vai mandar um sorriso cativante para você. A roupa é quente, mas o coração também é. Os presentes vão invadir sua tela e uma culpa mastodôntica vai invadir seu peito só de pensar em não comprar as tais lembrancinhas para os queridos de sempre.
Mensagens cristãs vão chegar até você pelo correio, pelo telefone e pela internet com interesses um pouco maiores de desejar felicidades. Natal, tempo de reflexão, tempo de perdão, de 13º, de cores, sabores, harpas, roupas e móveis novos e luzes intensas. E não venha me dizer que você consegue passar incólume diante desta convidativa avalanche?
A cidade vai estar toda iluminada. A magia se repete, os néons reverberam. Shoppings, lojas e quiosques cúmplices para chamar a atenção que é Natal. Casas, prédios, árvores e ruas parceiras no objetivo de nos despertar e nos iluminar.
Na data maior, potencializam-se as emoções. Elevam-se as alegrias e as tragédias pessoais repercutem devastadoramente. Na porta aberta para a entrada do Natal, entram todos os sentimentos latentes.
Ou o Natal não seria justamente o tempo de se abrir e conferir a quantas anda esta alma velha de guerra, fustigada pelas pequenas batalhas diárias que vão moldando nossa forma de ver a vida? Então, abra a porta, que seja Natal. Recupere aquela velha árvore.
Da minha janela
Antonio Roberto de Paula
depaularoberto@bs2.com.br
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Recupere a velha árvore
O Natal está batendo na nossa porta. São toques tímidos ainda, mas logo aumentam de intensidade, até que você abre. Não tem como evitar. Você entra de cabeça, tronco e membros no espírito natalino. A cidade cria um cenário festivo. Fachadas enfeitadas, outdoors felizes e sorridentes, músicas embalando nossos corações e cobrando o cristão que existe dentro da gente dão o tom deste mês de festas, viagens, férias e cheques pré-datados até maio de 2007.
Então você tira da caixa empoeirada a árvore branca sintética, meio estropiada, testemunha de vários dezembros, coloca em cima da mesinha de centro, que agora vai ficar no canto da sala, pega o que sobrou das bolas e penduricalhos, põe uma estrela cintilante na ponta e traz o Natal para dentro de casa. Ia me esquecendo: tem ainda o pisca-pisca de lampadinhas coloridas para ser enrolado na árvore.
Na loja de R$ 1,99 – que já está na casa do R$ 3,99 -, na prateleira repleta de balangandãs de motivos natalinos, você escolhe uma guirlanda com uma fita vermelha de nó caprichado e põe na porta de entrada da sua casa. Com este simbolismo, você informa aos parentes, amigos, vizinhos e a quem eventualmente passar por ali que está no clima.
Agora, a vida natalina vai passar na TV. De manhã, à tarde, à noite e de madrugada. O Bom Velhinho, de barba branca, original ou postiça, vai mandar um sorriso cativante para você. A roupa é quente, mas o coração também é. Os presentes vão invadir sua tela e uma culpa mastodôntica vai invadir seu peito só de pensar em não comprar as tais lembrancinhas para os queridos de sempre.
Mensagens cristãs vão chegar até você pelo correio, pelo telefone e pela internet com interesses um pouco maiores de desejar felicidades. Natal, tempo de reflexão, tempo de perdão, de 13º, de cores, sabores, harpas, roupas e móveis novos e luzes intensas. E não venha me dizer que você consegue passar incólume diante desta convidativa avalanche?
A cidade vai estar toda iluminada. A magia se repete, os néons reverberam. Shoppings, lojas e quiosques cúmplices para chamar a atenção que é Natal. Casas, prédios, árvores e ruas parceiras no objetivo de nos despertar e nos iluminar.
Na data maior, potencializam-se as emoções. Elevam-se as alegrias e as tragédias pessoais repercutem devastadoramente. Na porta aberta para a entrada do Natal, entram todos os sentimentos latentes.
Ou o Natal não seria justamente o tempo de se abrir e conferir a quantas anda esta alma velha de guerra, fustigada pelas pequenas batalhas diárias que vão moldando nossa forma de ver a vida? Então, abra a porta, que seja Natal. Recupere aquela velha árvore.
sábado, novembro 25, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
ZUMBI VIVE !
domingo, novembro 19, 2006
JORGE PEDRO
TERRA 2
TERRA PROMETIDA
sexta-feira, novembro 10, 2006
terça-feira, novembro 07, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
HORARIO DE VERÃO
Começou o tal horário. E eu o odeio. Lembro dos sambas de Noel Rosa que ´já ironizava o Horário de Verão quando foi implantado pela primeira vez, em 1931. Noel Rosa compôs e gravou dois sambas ironizando o fato.
Um dos sambas, "Pulo da Hora", também ficou conhecido pelo seu primeiro verso: "Que Horas São?". Já o outro, intitulado "Por Causa da Hora" (confira a letra), era identificado no selo do disco como "samba do horário".
Meu bem
Veja quanto sou sincero
No poste sempre eu espero
Procurou bonde por bonde
E você nunca que vem
Olho, ninguém me responde
Chamo, não vejo ninguém...
Talvez seja por causa dos relógios
Que estão adiantados uma hora
Que eu, triste, vou-me embora
Sempre a pensar porque
Não encontro mais você?
Terei que dar um beiço adiantado
Com o adiantamento de uma hora
Como vou pagar agora
Tudo o que comprei a prazo
Se ando com um mês de atraso?
Eu que sempre dormi durante o dia
Ganhei mais uma hora pra descanso
Agradeço ao avanço
De uma hora no ponteiro:
“Viva o Dia Brasileiro!”
Confira:
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Um dos sambas, "Pulo da Hora", também ficou conhecido pelo seu primeiro verso: "Que Horas São?". Já o outro, intitulado "Por Causa da Hora" (confira a letra), era identificado no selo do disco como "samba do horário".
Meu bem
Veja quanto sou sincero
No poste sempre eu espero
Procurou bonde por bonde
E você nunca que vem
Olho, ninguém me responde
Chamo, não vejo ninguém...
Talvez seja por causa dos relógios
Que estão adiantados uma hora
Que eu, triste, vou-me embora
Sempre a pensar porque
Não encontro mais você?
Terei que dar um beiço adiantado
Com o adiantamento de uma hora
Como vou pagar agora
Tudo o que comprei a prazo
Se ando com um mês de atraso?
Eu que sempre dormi durante o dia
Ganhei mais uma hora pra descanso
Agradeço ao avanço
De uma hora no ponteiro:
“Viva o Dia Brasileiro!”
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