sábado, dezembro 30, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
PAPAI NOEL
Página editorial do jornal "The New York Sun" , em 1897.
Nós temos o prazer de responder à carta abaixo, expressando ao mesmo tempo nossa gratidão por sua autora estar entre os leitores fiéis do The Sun.
Eu tenho 8 anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que Papai Noel não existe. Meu pai sempre diz, “se estiver no "Sun" , então existe”. Por favor, diga-me a verdade: Papai Noel existe?
Virginia O´Hanlon
Virginia, seus amiguinhos estão errados. Eles têm sido afetados pelo ceticismo de uma era marcada pela descrença das pessoas.
Eles não acreditam no que não vêem. Eles não acreditam no que suas pequenas mentes não podem entender. Todas as mentes, Virginia, são pequenas, não importa se são de crianças ou de adultos.
Neste nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiga, quando seu cérebro é comparado com o infinito mundo ao seu redor, ou quando ele é medido pela inteligência capaz de absorver toda a verdade e conhecimento.
Sim, Virginia, existe Papai Noel.
É tão certo que ele exista, como existe o amor, a generosidade e a devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância para dar mais beleza e alegria a nossas vidas.
Ah! Como o mundo seria sombrio se Papai Noel não existisse! Seria tão triste como se não existissem Virginias. Não haveria então a fé das crianças, a poesia, nenhum romance que tornasse tolerável a existência. Nós não teríamos nenhuma felicidade, exceto em nossos sentidos. A luz acesa com a qual as crianças enchem o mundo estaria apagada.
Não acreditar em Papai Noel! É como não acreditar nas fadas.
Você deveria pedir ao seu pai que contratasse muitos homens para que eles vigiassem todas as chaminés, e assim você pegaria o Papai Noel, mas, mesmo que você não o veja descendo por uma das chaminés, o que isso provaria?
Ninguém vê Papai Noel, mas não há nenhum indício de que ele não existe. As coisas mais reais deste mundo são aquelas que nem as crianças e nem os adultos podem ver. Você já viu as fadas dançando no campo? Claro que não, mas não existem provas de que elas não estão lá. Ninguém pode compreender ou imaginar todas as maravilhas do mundo que são invisíveis e que nunca poderão ser admiradas.
Você quebra o chocalho de um bebê e vê o que faz o barulho por dentro dele, mas existe um véu que cobre o mundo invisível, que nem mesmo o homem mais forte, nem mesmo a união das forças dos homens mais fortes do mundo poderia rompê-lo.
Apenas a fé, a poesia, o amor e a imaginação podem abrir esta cortina, ver e pintar a beleza sobrenatural e a glória que estão por trás dela. E tudo isso é real?
Ah, Virginia, em todo esse mundo não há nada mais real e permanente.
Não existe Papai Noel? Graças a Deus que ele vive, e que viva para sempre. Daqui a mil anos, Virginia, ou daqui a cem mil anos, ele continuará a trazer alegria para o coração das crianças.
Recado do Barbosinha: Virginia morreu com 81 anos, em 1971, e durante a vida recebeu milhares de cartas sobre crianças e adultos que queriam falar com ela sobre a existência do Papai Noel. A todas, respondeu mandando junto com a carta o editorial do "Sun" anexado.
Nós temos o prazer de responder à carta abaixo, expressando ao mesmo tempo nossa gratidão por sua autora estar entre os leitores fiéis do The Sun.
Eu tenho 8 anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que Papai Noel não existe. Meu pai sempre diz, “se estiver no "Sun" , então existe”. Por favor, diga-me a verdade: Papai Noel existe?
Virginia O´Hanlon
Virginia, seus amiguinhos estão errados. Eles têm sido afetados pelo ceticismo de uma era marcada pela descrença das pessoas.
Eles não acreditam no que não vêem. Eles não acreditam no que suas pequenas mentes não podem entender. Todas as mentes, Virginia, são pequenas, não importa se são de crianças ou de adultos.
Neste nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiga, quando seu cérebro é comparado com o infinito mundo ao seu redor, ou quando ele é medido pela inteligência capaz de absorver toda a verdade e conhecimento.
Sim, Virginia, existe Papai Noel.
É tão certo que ele exista, como existe o amor, a generosidade e a devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância para dar mais beleza e alegria a nossas vidas.
Ah! Como o mundo seria sombrio se Papai Noel não existisse! Seria tão triste como se não existissem Virginias. Não haveria então a fé das crianças, a poesia, nenhum romance que tornasse tolerável a existência. Nós não teríamos nenhuma felicidade, exceto em nossos sentidos. A luz acesa com a qual as crianças enchem o mundo estaria apagada.
Não acreditar em Papai Noel! É como não acreditar nas fadas.
Você deveria pedir ao seu pai que contratasse muitos homens para que eles vigiassem todas as chaminés, e assim você pegaria o Papai Noel, mas, mesmo que você não o veja descendo por uma das chaminés, o que isso provaria?
Ninguém vê Papai Noel, mas não há nenhum indício de que ele não existe. As coisas mais reais deste mundo são aquelas que nem as crianças e nem os adultos podem ver. Você já viu as fadas dançando no campo? Claro que não, mas não existem provas de que elas não estão lá. Ninguém pode compreender ou imaginar todas as maravilhas do mundo que são invisíveis e que nunca poderão ser admiradas.
Você quebra o chocalho de um bebê e vê o que faz o barulho por dentro dele, mas existe um véu que cobre o mundo invisível, que nem mesmo o homem mais forte, nem mesmo a união das forças dos homens mais fortes do mundo poderia rompê-lo.
Apenas a fé, a poesia, o amor e a imaginação podem abrir esta cortina, ver e pintar a beleza sobrenatural e a glória que estão por trás dela. E tudo isso é real?
Ah, Virginia, em todo esse mundo não há nada mais real e permanente.
Não existe Papai Noel? Graças a Deus que ele vive, e que viva para sempre. Daqui a mil anos, Virginia, ou daqui a cem mil anos, ele continuará a trazer alegria para o coração das crianças.
Recado do Barbosinha: Virginia morreu com 81 anos, em 1971, e durante a vida recebeu milhares de cartas sobre crianças e adultos que queriam falar com ela sobre a existência do Papai Noel. A todas, respondeu mandando junto com a carta o editorial do "Sun" anexado.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
BOAS FESTAS
Boas festas
(Assis Valente)
Anoiteceu, o sino gemeu
E a gente ficou feliz a rezar
Papai Noel, vê se você tem
A felicidade pra você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
E assim felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem
Boas festas foi composta no Natal de 1932 pelo solitário Assis Valente, no quarto onde morava na Praia de Icaraí (Niterói). Ele se inspirou nesse quadro,com a menina. Boas Festas se tornaria uma canção natalina eterna. Assis Valente passou aquele Natal sozinho.
sábado, dezembro 16, 2006
ELVIO
sexta-feira, dezembro 08, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
EXPOSIÇÃO DA CAIXA
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