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domingo, outubro 29, 2006

VILA DE REI - O EMBUSTE

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Esse vídeo circula no YouTube e fala sobre o "Embuste de Vila de Rei', local para onde foram se aventurar as familias maringaenses em terras portuguesas, na tentativa da prefeitura local em repovoar a região. Tudo fracassou. No site oficial da Prefeitura de Vila de Rei, há a seguinte nota de esclarecimento sobre o caso.

Esclarecimento sobre a vinda dos Brasileiros
2006-10-19
Perante as informações que têm vindo a público através da Comunicação Social, a Câmara Municipal de Vila de Rei pretende prosseguir com alguns esclarecimentos.

A selecção dos candidatos foi efectuada pela Prefeitura de Maringá. A esta autarquia coube a elaboração dos contratos e todo o processo de legalização (em Portugal), através do Gabinete de Apoio ao Emigrante.

O prometido foi efectivamente cumprido: habitação, alimentação e emprego. Quanto a este último, o início foi apenas possível após ultimado o processo de legalização e, portanto, ultrapassadas as burocracias àquele adjacentes. Assim, é com grande admiração que toma conhecimento das declarações proferidas à Comunicação Social por parte de alguns beneficiários do projecto.

Foram oferecidas 3 casas para habitar, em São João do Peso - a que ocuparam e duas na antiga escola primária da freguesia (adaptada pela Câmara Municipal para o efeito). Segundo uma das beneficiárias – Letícia Duarte – “Fomos nós que optamos por ficar juntos na casa grande”. Aliás, é a própria que afirma não se rever nas críticas feitas à Câmara. “O Pedro e a Cecília não aceitaram o que lhes foi oferecido, nomeadamente no Centro de Acolhimento.” Em sua opinião, relativamente a Daniel, Regiane e Diane Padilha “(…) faltou maturidade. Não estavam habituados a viver longe da família e a fazer sacrifícios”. Quanto a Cecília Fraga, refere que não tem conhecimento do que lhe foi prometido, mas tem a certeza de que veio com um estatuto diferente de qualquer dos outros. “A Cecília queixa-se por ser sozinha, mas ela já sabia que ía estar sozinha com os filhos!”. Em relação ao Pedro e Adélia Oliveira, a esta última foi oferecido um emprego na área de que gosta e um pouco melhor remunerado, embora num Concelho vizinho. “Aceitou, até porque tem que garantir o sustento da sua família”

Em entrevista a jornais e televisões, Cecília Fraga diz que a Autarquia não lhes deu qualquer apoio e que o filho nem sequer teve vaga na Creche… A edil do Município não se coíbe de referir que tanto o filho de Cecíla como o de Pedro frequentaram a sala de Jardim de Infância criada pela Câmara para colmatar a falta de vagas no Jardim de Infância oficial. Não eram as únicas crianças inscritas e a frequentar. A Cecília, sem qualquer justificação ou sequer informação, transferiu-o para o particular. Chegou mesmo a dizer à Socióloga da Câmara, quando esta a interpelou sobre a razão da transferência, que o pai do Arthur lhe pagaria todas as despesas de educação, assim como o pai de Rebeca, pois ambos estavam bem de vida.

Quanto às dificuldades financeiras da jornalista, a sua compatriota refere ainda que “Se está na situação que diz é porque quer. Eu também vi muitas casas bonitas mas tive que alugar uma que pudesse pagar. A escola das crianças sei que é o pai delas que suporta; não é uma despesa dela.”. É do conhecimento geral que a D. Cecília possui dívidas (entre as quais se contabiliza uma de mais de 1000 euros à PT (Internet) – informação da própria), porém também é do conhecimento geral que foram contraídas pelo facto de pretender “dar o passo maior do que a perna”.

Letícia Duarte, em relação ao apoio da Câmara, refere que “(…) sempre que fosse necessário a autarquia estivesse sempre disponível, tanto com Técnicos como com transporte.”

Em termos laborais, todos sabiam que vinham trabalhar para uma IPSS, que com eles estava a contar. A burocracia do processo de legalização fez com que necessitassem trabalhar, enquanto este não se definisse, numa unidade hoteleira, a Albergaria D. Dinis. Esta adquiriu propositadamente uma carrinha de 9 lugares (Hyndai – 42-21-LI) para as suas deslocações. “Sempre foi do nosso conhecimento que ganharíamos 400 €” (Letícia Duarte), porém, refere o gerente da Albergaria, Hélder Marçal, “Pagávamos-lhes acima do salário mínimo e, aos 3 adultos que foram viver e trabalhar nos restaurantes da Sertã, o alojamento. A todos garantíamos as refeições. Nunca passaram fome nem sequer faziam horas a mais.”

Estando a contar com estas pessoas para trabalhar, à Directora-técnica da IPSS nunca foi dada qualquer justificação para não irem. “A Cecília desde sempre praticamente se recusou a trabalhar aqui, contrariando o que disse a alguns jornais e televisões, isto é, que estava pronta para trabalhar em qualquer coisa; a Adélia e o Pedro tinham data para começar e foram para a Sertã sem nada dizerem; o Daniel, a Diane e a Regiane optaram por também ir viver para a Sertã, mas em Agosto vieram pedir para trabalhar no Centro de Acolhimento. Iniciariam a 1 de Setembro mas foi através da Presidente da Junta de Freguesia que soube que afinal não viriam, pois tinham regressado ao Brasil. Estava a contar com eles e nem avisaram!”

Face a algumas atitudes e críticas destas pessoas, a Presidente da Junta diz não as compreender, “(…) pois só conseguiram a legalização porque foi através da Câmara.”

Perante todos os acontecimentos, a Câmara Municipal de Vila de Rei não tem dúvidas de que o que falhou neste processo não foi a sua organização mas a vontade das pessoas que vieram…

quarta-feira, outubro 25, 2006

TOLEDO



Estivemos em Toledo (PR) experimentando o chope a litro (ou seria a metro?). Fomos muito bem recebidos pelo casal amigo Marcelo e Patricia. Eles são de Petrópolis e moram na simpática e moderna cidade do sudoeste paranaense. Beijos em todos !

sexta-feira, outubro 20, 2006

GOLFE_99

Campeonato de Golfe em Maringá (Paraná) com radialistas e jornalistas em 1999. Matéria da TV Tibagi (SBT).

terça-feira, outubro 17, 2006

sexta-feira, outubro 13, 2006

FABIO DINIZ





Recebi uma nova carta (via correio) do radialista petropolitano Fábio Diniz. Ele mantém comigo uam estranha troca de correspondência em que literalmente não há troca de correspondência. Explico: ele escreve e eu não respondo (preguiça mesmo). Mas adoro receber a correspondência dele! Assim, fico por dentro do que está rolando em Petrópolis e redondezas. Na foto, Fabio Diniz, a Léia, eu (acreditem, sou eu mesmo!) e a Ana. Abraços e beijos em todos

terça-feira, outubro 10, 2006

Ed Lincoln.


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Na minha infância, em Petrópolis, sempre lia faixas em clubes dos bairros com as atrações do final de semana. Uma das atrações constantes era a de Ed Lincoln. Quem diria! Hoje os discos dele são disputados a tapa e cotados em dolar, vendido no mercado europeu. Confira Palladium. Basta apertar o 'play' acima.