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sexta-feira, dezembro 08, 2023

Black Moon (1975) dir. Louis Malle

"Black Moon" é um filme surrealista dirigido por Louis Malle, lançado em 1975. É uma obra cinematográfica altamente simbólica e abstrata, que pode ser interpretada de várias maneiras. A narrativa é complexa e desafia as expectativas convencionais do cinema, explorando temas como identidade, sexualidade, guerra e a natureza humana.

O enredo do filme segue uma jovem mulher que foge de uma guerra entre homens e mulheres, buscando refúgio em uma mansão isolada. Nesse local, ela encontra criaturas misteriosas e personagens estranhos, criando uma atmosfera surreal e onírica. As fronteiras entre sonho e realidade se tornam fluidas ao longo do filme, desafiando a lógica narrativa tradicional.

Louis Malle cria um mundo cinematográfico peculiar e muitas vezes desconcertante, usando imagens visualmente impactantes e uma narrativa não linear para transmitir uma sensação de estranheza e desconexão. O filme desafia as convenções narrativas convencionais, o que pode torná-lo um desafio para alguns espectadores.

A trilha sonora minimalista e os cenários desolados contribuem para a atmosfera única do filme. A cinematografia é excepcional, destacando-se por sua beleza visual e simbolismo marcante, mas ao mesmo tempo, oferece uma sensação de inquietação e desconforto.

"Black Moon" é um filme que certamente não é para todos. Sua natureza surrealista e narrativa não convencional pode ser interpretada como obscura e ambígua demais para alguns espectadores. No entanto, para aqueles interessados em cinema experimental e dispostos a mergulhar em um mundo cinematográfico complexo e provocativo, o filme oferece uma experiência única e desafiadora.

Em resumo, "Black Moon" de Louis Malle é uma obra de arte cinematográfica intrigante que desafia as convenções narrativas, explorando temas complexos e criando um mundo surreal e desconcertante que pode deixar uma impressão duradoura naqueles dispostos a explorar suas camadas profundas de significado e simbolismo.
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As coisas mais bonitas do mundo são as mais inúteis. Pavões e lírios, por exemplo.


Lua Negra (1975) dir. Louis Malle

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