NOS ACOMPANHE TAMBÉM :

quinta-feira, outubro 23, 2025

Siembamba – A Canção do Mal (2018)

Siembamba – A Canção do Mal (2018)


Sinopse

Siembamba – A Canção do Mal (título original The Lullaby) é um filme de terror psicológico sul-africano dirigido por Darrell Roodt
A trama acompanha Chloe (Reine Swart), uma jovem de 19 anos que retorna à sua cidade natal, Eden Rock, após uma gravidez conturbada. Ao dar à luz seu filho Liam, Chloe desenvolve depressão pós-parto severa, passando a ter alucinações de uma entidade sinistra (Dorothy Ann Gould) que a incentiva a matar o bebê. 
O filme explora a ambiguidade entre a psicose materna e uma possível maldição sobrenatural, vinculando o sofrimento de Chloe a traumas coloniais não totalmente desenvolvidos na narrativa 


Pontos Fortes

  1. Atuação de Reine Swart: A performance da protagonista é destacada como visceral e convincente, capturando a deterioração mental de Chloe com intensidade. Sua interpretação é frequentemente citada como o maior mérito do filme 

  2. Atmosfera e Temática: O filme constrói um clima de tensão psicológica eficaz, abordando a depressão pós-parto de forma realista e sombria, distanciando-se de jump-scares baratos 

  3. Inovação no Terror Sul-Africano: É uma das primeiras produções do país a misturar horror sobrenatural com drama social, trazendo à tona discussões sobre maternidade e saúde mental .


Pontos Fracos

  1. Roteiro Confuso e Repetitivo: A narrativa falha em desenvolver plenamente seus temas mais interessantes (como o pano de fundo histórico da colonização) e recai em clichês do gênero. A ambiguidade entre realidade e alucinação é mal resolvida, deixando o espectador frustrado 

  2. Final Insatisfatório: O desfecho é considerado apressado e pouco impactante, desperdiçando o potencial da premissa 

  3. Personagens Subutilizados: A mãe de Chloe (Thandi Puren) e o psicólogo (Brandon Auret) têm arcos pouco explorados, reduzindo a profundidade emocional da história 


Recepção da Crítica

  • Elogios: Alguns críticos valorizaram a abordagem crua da depressão pós-parto e a estética sombria, comparando-o a obras como O Bebê de Rosemary 

  • Críticas: Outros apontaram a falta de originalidade e o ritmo arrastado, especialmente na primeira metade 812. No AdoroCinema, o filme recebeu avaliações mistas, com uma média de 2.8/5 baseada em poucas notas 


 Siembamba é um filme de nicho, recomendado para fãs de terror psicológico que tolerem narrativas lentas. Apesar das falhas, sua representação da saúde mental materna e a atuação de Swart garantem certa relevância 

Nota Final: ★★½ (2.5/5) — Um drama de terror competente, mas que peca por não explorar todo seu potencial. 


Nenhum comentário :