NOS ACOMPANHE TAMBÉM :

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sábado, janeiro 30, 2010

Lightning in a Bottle

Estava de bobeira nas Lojas Americanas quando descobri por módicos 15 reais o DVD Lightning in a Bottle. Trata-se do sexto episódio da série Blues produzida por Martin Scorcese. É o concerto do dia 7 de setembro de 2003, quando Martin Scorsese juntou vários músicos no Radio City Hall de Nova Iorque para a celebração ao blues. É emocionante.


Lightning in a Bottle (Lightning in a Bottle, EUA, 2004. Dir: Antoine Fuqua. Produção de Martin Scorcese. Com: B.B. King, Solomon Burke, Mavis Staples, Odetta, Ruth Brown, Clarence ‘Gatemouth’ Brown, Hubert Sumlin, Buddy Guy, Dr. John, Natalie Cole, Gregg Allman, Bill Cosby, Honeyboy Edwards, John Fogerty, Macy Gray, Levon Helm, India.Arie, Angélique Kidjo, Bonnie Raitt, Martin Scorsese.

Saga americana e as cores de Vincent

Don McLean (Nova Iorque, 2 de outubro de 1945) ficou famoso pela canção American Pie. São oito minutos de folk pop. Fez também outras coisas interessantes como Vincent, tributo a Vincent Van Gogh.


Imagens inesquecíveis


Para alegrar o sábado

Descobri o som adolescente da banda Airacrop (A Porcaria ao contrário). Ela surgiu em 2006 com Pedro Laborne, Túlio Ferolla, Henrique Miranda, André Mendonça e Letícia Kumaira. A turminha veio do Colégio Marista, em Belo Horizonte.


MySpace - Airacrop
Palco Mp3 - Airacrop

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Anotação em guardanapos

Recebi tua carta e sei que terás de tomar importantes decisões sobre qual rumo seguir. Ao norte, a bela prostituta de seios fartos nos olha pela janela quebrada. Há um som de sax no gueto. Tu não queres desapontá-la.
Mas se queres ir para o sul, também não estarás errado. Os néons anunciam que tu és o espetáculo. E o espetáculo não para  na curva da quinta avenida. Decidas, segues e enfrentes. Teu desafio é o nosso desafio. Esse é nosso estranho mundo cujo rumo é sempre prosseguir. Mesmo sem bilhete de trem, sem passagem de avião ou trocado para o táxi. Guarde no bolso esses versos de guardanapos. Cinzeiros, cervejas, cartas e rumos. Gargalhadas e piadas. Tu existe.  O som de sax persiste. Tão vivo. Intenso. Blues.
(texto encontrado no bolso do paletó e assinado por um tal de Jack Kerouac)

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Umas e Outras

Agradecimento
O Bar do Bulga agradece as mensagens de solidariedade dos amigos sobre o caso da calça voadora.

Comunicado
A calça permanece na árvore. A síndica do meu prédio também está solidária, mas também não encontrou uma solução.

Nova repórter
Amanda Freitas (ex CBN e hoje assessora de imprensa da sociedade rural) está na RIC Record Maringá.

Sai
Ela substitui Michele Thomaz que dá um tempo no trampo para se dedicar aos filhos e ao marido Gilson Aguiar. A família passa férias em Floripa.

Lógica
Foi uma troca de louras.

Férias
As minhas só em abril. Começam no dia primeiro. Não é piada. E olha que já havia feito planos para Machu Picchu.

Rock
Estive semana passada na premiação dos melhores do ano pelo Sonic Flower Club. Festa muito, mas muito divertida.  Na categoria melhor blog de rock, o prêmio foi para o ESPORA DE GALO. 

Botafogo
Sem comentários após o jogo de domingo. A imagem que fica é da torcedor queimando a camisa do clube.

Convite
O novo técnico Joel Santana convidou o revoltado jogador a receber uma camisa nova, autografada por jogadores do elenco.

Sem títulos
José Calixto Uchoa Ribeiro, o alvi-negro rebelde, aceitou o convite, mas está “cansado de ver o glorioso Botafogo participar de competições e não levantar uma taça”.

Rodeios
Já disse que em Maringá é mais fácil criar dez espaços para rodeios do que uma biblioteca. Agora, aumenta o time dos anti-rodeios. AQUI

Avatar
Filme sensação desse início de século e abertura de nova década. Argumento manjado, roteiro cheio de clichês. E tudo em terceira dimensão.

Resultado
Uma maravilha de filme a ponto de desbancar Titanic (também dirigido por Cameron), líder mundial de bilheteria desde 1997.

Bem...
Se não fosse o efeito 3D.

Breve
A Samsung que começará a produção em massa de telas para TVs em 3D. Por enquanto, é uma tecnologia muito cara e que deve levar tempo para se popularizar.

Tempo
Chove lá fora. A calça jeans vai pesar com a água e poderá quebrar o galho da árvore. Isso não é fato. É física.

Entretanto
Parou de chover e minhas calças ainda estão lá.
Isso não é física. É fato.



Odeio rodeio e sinto um certo nojo
Quando um sertanejo começa a tocar
Eu sei que é preconceito, mas ninguém é perfeito
Me deixem desabafar
A calça apertada, a loura suada, aquele poeirão
A dupla cantando e um louco gritando “segura peão”
Me tira a calma, me fere a alma, me corta o coração
Se é luxo ou é lixo, quem sabe é bicho que sofre o esporão
É bom pro mercado de disco e de gato, laranja e trator
Mas quem corta a cana não pega na grana, não vê nem a cor
Respeito Barretos, Franca, Rio Preto e todo o interior

Mas não sou texano, a ninguém engano, não me engane, amor

(Chico César/Rita Lee)

Depois de Chaves e Chapolin...

Se você pensa que já viu de tudo em termos de atração infantil, experimente Mini Daddy. Em breve, numa tv aberta perto de você.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Embrulhadinhos um a um...


Não faz muito tempo que a garotada adorava um dropes especial. Ele vinha com um furo no meio e a brincadeira era tentar enfiar a língua enquanto se chupava a guloseima. Tempos depois, os publicitários explicaram qual era o marketing do buraco no dropes: além do design, os furinhos representavam cerca de 15% de economia para o produto.
Mas o maior sucesso, sem dúvida, foi o dropes Dulcora, o único "embrulhadinho um a um" . Ou seja: as balas não grudavam uma nas outras. Era o máximo do luxo e conforto, sobretudo no escurinho do cinema quando ninguém queria perder a atenção do filme devido a um mísero dropes.
A campanha publicitária do Dulcora foi realizada pelo então publicitário Bresser Pereira. Isso mesmo, aquele que já foi duas vezes ministro.
O rádio e a TV anunciavam: "Dulcora, Dulcora, Dulcora... a delícia que o paladar .... Adooora!... Dulcora, Dulcora, Dulcora... A delícia que o paladar adora!".
O drops foi pioneiro na embalagem sem contato manual Esse detalhe, há 20 ou 30 anos, era fundamental. E como eram embrulhados um a um, não derretiam no bolso. Curiosidades à parte, é que já estamos na terceira ou quarta geração dos que cresceram junto à publicidade.
E para os mais saudosistas, é bom lembrar que o anúncio do dropes Dulcora acontecia nos intervalos do seriado National Kid, um super-herói ícone dos anos 60. (Ou seja, não é da minha época...)

Cocotas


Revista Manchete, 12 julho de 1975: De hippie, a jovem passou a ser cocota, apenas um outro rótulo, o mais atualizado, para definir o estilo de vida adotado por adolescentes: o uso e abuso dos jeans, do tênis, da sandália havaiana, o gosto por atividades livres, como o surfe e a curtição do rock e das gírias.
E assim existiu uma geração de meninas da faixa de 15 anos que nos anos 70 foi cocota.
O modismo - ou comportamento - se espalhou em todo o país. Em Maringá, as cocotas durariam até o surgimento de discotecas como a Senzala, no final da década. Foi o momento de dar o lugar para a febre 'disco'.
As cocotas tinham dificuldades para expressar opiniões. No máximo, emitiam interjeições:'É isso aí. Podes crer. Não tá com nada'.
Na matéria da revista Manchete, uma das cocotas tenta se explicar: "cocota é o nome que deram às menininhas sofisticadinhas, cheias de preconceitos, que não tem nada a ver". 'Não ter nada a ver' é uma das expressões mais usadas. Presume-se que o ouvinte já esteja ciente dos complementos - a ver com que?. E pelo visto, até hoje, não mudou nada.

sábado, janeiro 23, 2010

Visita de Fortaleza


a rapaz...estava atras, no youtube, da musica "Linha do Horizonte", do Azimuth (uma musica q alguns dizem ser "antiga")
a 1a. "viagem" do youtube q me foi colocada foi um tal de "Bar do Bulga apresenta"...
e foi uma viagem mesmo: fiquei apreciando a sensibilidade das imagens feitas em algumas viagens, nao sei se por vc Bulga, ou se por familiares e/ou amigos seus; so sei de uma coisa: ME PEGOU DE CHEIO! FOI MUITA EMOÇAO!!!
Ate pq me lembrei de uma "Figura" aqui de Fortaleza, ja "desaproximada" de mim talvez por falta da palavra certa (ou por falta do silencio incerto), e vi como MINHAS fotos com esta "Figura" faltaram ser "contaminadas" por algo: uma musica para la de significativa (a do Azimuth);
a aproximaçao, lenta, porem segura, continua, das fotos, uma especie de close suavizado;
e a escolha das fotos!!! - ha duas delas q realmente me deixaram boquiaberto: uma em q vc(?) fotografa um comboio de onibus e ao fundo gigantescas montanhas cobertas de neve;
e a outra parece as pilastras destruidas de algo q pareceria ser uma ponte, e ao fundo o mar, revolto. -- MUITO BONITA, em especial, essa duas fotos!
e se nao me engano, vc(?) tem uma foto aqui em uma das praias masi bonitas do Ceara: a praia de Lagoinha; e ela é bonita justamente por ainda nao estar na loucura mercantilista dos roteiros turisiticos de nossa terra...
pois bem, meu caro "Bulga", t escrevo do outro lado do planeta Brasil pra te agradecer a emoção inusitada desta terça dia 19 de janeiro!
Entre planos de aula, inquietaçoes teoricas, uma ja persistente dor nas costas, quis me acostar, e relaxar, nas "coisinhas" do youtube, e com Azimuth hein, e tive essa bela experiencia, a partir das SUAS experiencias!: OBRIGADO!
fiquei inclusive com vontade de fazer ao bar, e ao dono, uma visita pessoal.
Qdo ti ver alguma promoçao de cias aereas me espere por aí "compadre": me espere com um Chopp (preferencialmente alguns varios da brahma - se nao for abusar da acolhida evidente), para q este bem gelado com ou sem colarinho desterre o "Choro" e promova a "Alegria" (itens do "Assunto" la emcima) dde conhecer uma terra nova e uma gente nova.


Abraço, parabens pelo trabalho apresentado no youtube.
E ate um proximo contato.


Arnaldo Cesar Oliveira
Fortaleza, Ceará

quinta-feira, janeiro 21, 2010

27 anos sem Garrincha

Preste atenção no texto do reporter. Ele diz que a pressão arterial de Garrinha era de "23:10, considerada normal"... Eu ouvi direito?

Perdi minhas calças

Uma das invenções mais revolucionárias dos últimos 200 anos foi o jeans. E nada substitui minhas calças jeans. Não importa a marca. Bom, isso é o que pouco importa, pois não me lembro de eu ter comprado uma única calça nos últimos 45 anos.
Pelas contas do período de engorda e de emagrecimento, me restam apenas umas quatro ou cinco calças para o meu dia a dia.
Era uma e meia da tarde de quarta-feira, 20 de janeiro de 2010. Estava eu a almoçar. O céu escurecia, mas nem sinal de chuva. Vento. Mas muito vento mesmo.Ana corre para fechar as janelas do apartamento.
- Sua calça! Sua calça sumiu!
Isso mesmo, minhas senhoras e senhoras. A pobre calça jeans descansava após o banho da máquina de lavar e estava secando na janela, no quarto andar do edifício Copacabana.
Ana, preocupada, desceu pelas escadas dos quatro andares em busca de uma pista. No estacionamento?
Debaixo dos carros? Na portaria? Alguém teria visto e colocado suavemente a calça em algum canto perto da churrasqueira? No prédio a calça não estava. Na calçada, uma pista: Ana encontra os pregadores que seguravam a calça na janela.
A dedução é lógica: alguém encontrou a calça jeans na rua e a levou. Mas que mundo nós estamos! A pessoa acha uma calça, se desfaz dos pregadores e a leva sem sequer procurar um possível dono! Talvez poderia tentar encontrar quem possa estar sem calças...
Jogamos maldições ao ladrão de calças! E a partir daquele momento, todos que passavam pela rua tinham um olhar, um jeito de andar e de se comportar como um verdadeiro ladrão de calças!
Terminamos a refeição intrigados. O mundo, meus amigos, está cheio de ladrões!
Ana vai para a sacada na vã tentativa de tentar entender o ocorrido. “O vento foi muito forte e levou a calça para fora dos limites do prédio”. Nesta altura, a dita cuja deve estar andando por aí com um novo par de pernas.
Ana olha para os pássaros. Para a grande sibipiruna que abraça o prédio.. Que grande pássaro azul será aquele que repousa entre os galhos? É ela ! A calça jeans no mais alto galho da mais alta árvore da rua Ivaí!
Entre risos e alívio, veio a constatação: como tirar uma calça de uma árvore? Pelos cálculos iniciais, ela está na altura de um prédio de quatro ou cinco andares.
Fui até a rua conferir e tentar encontrar uma solução.
- ‘Ei vizinho! A calça é tua? Hehehe... Eu vi quando ela voou!’
Respondo com um riso amarelo: “Ah é, é? “.
Raciocínio rápido: a Copel tem uma caçamba para troca de lâmpadas nos postes. A secretaria de serviços urbanos também tem algo parecido. Ou seria necessária uma escada magirus de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros?
Não encontro desculpa alguma para acionar um órgão público no resgate da minha calça jeans... Se eu dissesse que minha tartaruga subiu na árvore? Ou que há um suicida na sibipiruna?
O tempo passa e já estou resignado. Pela janela do apartamento, vejo a calça de soslaio. Agora, quando vou para o trabalho, tento encontra-la em meio as folhagens. Lá ficará ela, com as duas pernas dignamente entrelaçadas pelos mais altos e finos galhos.
Será agora o meu amuleto. Só me sinto bem quando olho para a sibipuruna em busca do desbotado pássaro de jeans.

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Uma atração turística na rua Ivaí, Maringá.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Bin Laden curte B-52´s



Pesquisa feita na Inglaterra mostra a preferência musical dos ditadores. Eis o playlist e que ninguém tenha a ousadia de contestar!

Robert Mugabe, presidente do Zimbábue - O líder africano declarou-se fã de Cliff Richard e desdenhou até Bob Marley que, nos anos 80, foi convidado a fazer um show no país africano, por conta do aniversário de independência daquele país.

Muammar al-Gaddaf
i - O ditador líbio declarou, em entrevistas, ouvir Linoel Richie. O cantor americano que começou sua carreira na banda The Commodores tocou o coração de Gaddafi com sucessos como "Three Times a Lady" e "Easy".

Slobodan Milosevic
- O ditador sérvio, morto na prisão ao sofrer um infarto, era fã de Frank Sinatra, de acordo com guardas que o vigiavam. Acusado de crimes contra a humanidade, Milosevic tinha um iPod em sua cela com playlists de Sinatra.

Kim Jong-il: O lendário guitarrista Eric Clapton perdeu a oportunidade de ser o primeiro astro ocidental a tocar na Coréia comunista sob convite do ditador Kim Jong-il. Um dos filhos de Kim, que estudou na Suíça, é fã declarado de Clapton e convenceu seu pai a convidar o astro para uma performance no país. Clapton negou o pedido.

Mahmoud Ahmadinejad: O controverso líder iraniano, reeleito sob acusações de fraude, é um fã do argentino radicado na Irlanda Chris de Burgh. O músico já foi convidado por Ahmadinejad para tocar em Teerã.

Osama Bin Laden - A poetisa Kola Boof, que alega ter servido como escrava sexual ao líder da al-Qaeda em 96 publicou, recentemente, textos em que narra detalhes da intimidade de Osama. De acordo com Kola, o terrorista é um fã de Van Halen e de B-52´s. A diva do mentor de 11 de Setembro, no entanto, seria Whitney Houston. “Ele é um fã devoto de Whitney”, anotou Kola.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Cinema no Bar do Bulga

Aqui você pode conferir na íntegra o filme O Sal Da Terra (2008), do paranaense Eloi Pires Ferreira. Gente finíssima, ele sempre está em Maringá e já participou do Festival de Cinema da cidade. No elenco, Luthero de Almeida que há anos trabalhou no teatro maringaense,

Sinopse:
Um clérigo, que deixou sua igreja no subúrbio há doze anos, aceita a missão de ajudar as pessoas na estrada.

Elenco:
Luthero Almeida ... Andarilho
Diego Kozievitch ... Assaltante
Eneas Lour ... Romeu
Cristina Pereira ... Dona Laura
Edson Rocha ... Pe. Miguel
Lala Schneider ... Ziza


Em tempo: A companheira de Eloi é a cineasta maringaense Josiane Orvatich, diretora do curta-metragem em 35mm Os Primeiros Desertores. O curta foi gravado em 2003 e o dono do Bar do Bulga fez a cobertura para O Diário.

Boris Casoy vai ter de engulir


O rapper Garnett manda rimas contra o veterano jornalista

Direção: Maia
Imagens: Maia
Voz e letra: Garnett
Selo: Pegada de Gigante
Assistência/Criação: Robson Ribeiro, Evelyn Albuquerque, Douglas Campolim, Marcos Maia e Daniel Olmedo

Isso é hilário

Eduardo Galeano: Os pecados do Haiti


Atualizado e Publicado em 19 de janeiro de 2010 às 15:11
por Eduardo Galeano, em Resumen Latinoamericano, via Resistir.info

A democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida, nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de querer um país menos injusto.
O voto e o veto
Para apagar as pegadas da participação estado-unidense na ditadura sangrenta do general Cedras, os fuzileiros navais levaram 160 mil páginas dos arquivos secretos. Aristide regressou acorrentado. Deram-lhe permissão para recuperar o governo, mas proibiram-lhe o poder. O seu sucessor, René Préval, obteve quase 90 por cento dos votos, mas mais poder do que Préval tem qualquer chefete de quarta categoria do Fundo Monetário ou do Banco Mundial, ainda que o povo haitiano não o tenha eleito nem sequer com um voto.
Mais do que o voto, pode o veto. Veto às reformas: cada vez que Préval, ou algum dos seus ministros, pede créditos internacionais para dar pão aos famintos, letras aos analfabetos ou terra aos camponeses, não recebe resposta, ou respondem ordenando-lhe:
– Recite a lição. E como o governo haitiano não acaba de aprender que é preciso desmantelar os poucos serviços públicos que restam, últimos pobres amparos para um dos povos mais desamparados do mundo, os professores dão o exame por perdido.
O álibi demográfico
Em fins do ano passado, quatro deputados alemães visitaram o Haiti. Mal chegaram, a miséria do povo feriu-lhes os olhos. Então o embaixador da Alemanha explicou-lhe, em Port-au-Prince, qual é o problema:
– Este é um país superpovoado, disse ele. A mulher haitiana sempre quer e o homem haitiano sempre pode.
E riu. Os deputados calaram-se. Nessa noite, um deles, Winfried Wolf, consultou os números. E comprovou que o Haiti é, com El Salvador, o país mais superpovoado das Américas, mas está tão superpovoado quanto a Alemanha: tem quase a mesma quantidade de habitantes por quilômetro quadrado.
Durante os seus dias no Haiti, o deputado Wolf não só foi golpeado pela miséria como também foi deslumbrado pela capacidade de beleza dos pintores populares. E chegou à conclusão de que o Haiti está superpovoado... de artistas.
Na realidade, o álibi demográfico é mais ou menos recente. Até há alguns anos, as potências ocidentais falavam mais claro.
A tradição racista
Os Estados Unidos invadiram o Haiti em 1915 e governaram o país até 1934. Retiraram-se quando conseguiram os seus dois objectivos: cobrar as dívidas do City Bank e abolir o artigo constitucional que proibia vender plantações aos estrangeiros. Então Robert Lansing, secretário de Estado, justificou a longa e feroz ocupação militar explicando que a raça negra é incapaz de governar-se a si própria, que tem "uma tendência inerente à vida selvagem e uma incapacidade física de civilização". Um dos responsáveis da invasão, William Philips, havia incubado tempos antes a ideia sagaz: "Este é um povo inferior, incapaz de conservar a civilização que haviam deixado os franceses".
O Haiti fora a pérola da coroa, a colônia mais rica da França: uma grande plantação de açúcar, com mão-de-obra escrava. No Espírito das leis, Montesquieu havia explicado sem papas na língua: "O açúcar seria demasiado caro se os escravos não trabalhassem na sua produção. Os referidos escravos são negros desde os pés até à cabeça e têm o nariz tão achatado que é quase impossível deles ter pena. Torna-se impensável que Deus, que é um ser muito sábio, tenha posto uma alma, e sobretudo uma alma boa, num corpo inteiramente negro".
Em contrapartida, Deus havia posto um açoite na mão do capataz. Os escravos não se distinguiam pela sua vontade de trabalhar. Os negros eram escravos por natureza e vagos também por natureza, e a natureza, cúmplice da ordem social, era obra de Deus: o escravo devia servir o amo e o amo devia castigar o escravo, que não mostrava o menor entusiasmo na hora de cumprir com o desígnio divino. Karl von Linneo, contemporâneo de Montesquieu, havia retratado o negro com precisão científica: "Vagabundo, preguiçoso, negligente, indolente e de costumes dissolutos". Mais generosamente, outro contemporâneo, David Hume, havia comprovado que o negro "pode desenvolver certas habilidades humanas, tal como o papagaio que fala algumas palavras".
A humilhação imperdoável
Em 1803 os negros do Haiti deram uma tremenda sova nas tropas de Napoleão Bonaparte e a Europa jamais perdoou esta humilhação infligida à raça branca. O Haiti foi o primeiro país livre das Américas. Os Estados Unidos haviam conquistado antes a sua independência, mas tinha meio milhão de escravos a trabalhar nas plantações de algodão e de tabaco. Jefferson, que era dono de escravos, dizia que todos os homens são iguais, mas também dizia que os negros foram, são e serão inferiores.
A bandeira dos homens livres levantou-se sobre as ruínas. A terra haitiana fora devastada pela monocultura do açúcar e arrasada pelas calamidades da guerra contra a França, e um terço da população havia caído no combate. Então começou o bloqueio. A nação recém nascida foi condenada à solidão. Ninguém lhe comprava, ninguém lhe vendia, ninguém a reconhecia.
O delito da dignidade
Nem sequer Simón Bolíver, que tão valente soube ser, teve a coragem de firmar o reconhecimento diplomático do país negro. Bolívar havia podido reiniciar a sua luta pela independência americana, quando a Espanha já o havia derrotado, graças ao apoio do Haiti. O governo haitiano havia-lhe entregue sete naves e muitas armas e soldados, com a única condição de que Bolívar libertasse os escravos, uma ideia que não havia ocorrido ao Libertador. Bolívar cumpriu com este compromisso, mas depois da sua vitória, quando já governava a Grande Colômbia, deu as costas ao país que o havia salvo. E quando convocou as nações americanas à reunião do Panamá, não convidou o Haiti mas convidou a Inglaterra.
Os Estados Unidos reconheceram o Haiti apenas sessenta anos depois do fim da guerra de independência, enquanto Etienne Serres, um gênio francês da anatomia, descobria em Paris que os negros são primitivos porque têm pouca distância entre o umbigo e o pénis. Por essa altura, o Haiti já estava em mãos de ditaduras militares carniceiras, que destinavam os famélicos recursos do país ao pagamento da dívida francesa. A Europa havia imposto ao Haiti a obrigação de pagar à França uma indenização gigantesca, a modo de perdão por haver cometido o delito da dignidade.
A história do assédio contra o Haiti, que nos nossos dias tem dimensões de tragédia, é também uma história do racismo na civilização ocidental.

segunda-feira, janeiro 18, 2010

TV Argentina entrevista Lula




No total, são oito partes. Todas estão no Youtube. Vendo toda a entrevista, quase um documentário, é facil perceber que é muito melhor do que aquele filme caça-niquel que está nos cinemas.

domingo, janeiro 17, 2010

Ainda sobre cães



São os que, antes de nós, percebem sentidos que se nos esquivam, notadamente os espirituais. É que tem eles a incrível faculdade de tomarem conhecimento imediato de um sentimento nosso dentro do pleno de sua realidade, na exata hora em que se nos dá um anseio revoluteante; conseguem ver e sentir nossa felicidade e também nossas angústias, nossas saudades, nossas expiações e ansiedades
. Roberto Balestra (Clique AQUI para ler na íntegra)

Emoções




Divertida noite no bar e restaurante Kobe, em Maringá. 
Homenagem à cantora Solange

sexta-feira, janeiro 15, 2010

A história de Hachiko




Um dos filmes do momento é "Sempre ao Seu Lado" (de Lesse Hallströn, o mesmo de Minha Vida de Cachorro, 1986) com Richard Gere. É uma refilmagem de uma produção japonesa de 1987 intitulada “Hachiko Monogatari”, baseada em uma história real, que ocorrera no Japão da década de 1920. Na versão nova, o roteiro se passa nos Estados unidos durante os anos 1990. Na foto, o verdadeiro Hachiko e a estátua que existe até hoje em homenagem. No vídeo, um resumo do filme japonês.
Eis a verdadeira história de Hachiko, uma das histórias reais mais belas sobre cães. Hachiko foi um cachorro da raça Akita nascido na cidade de Odate, na Prefeitura de Akita, e é lembrado pela sua lealdade pelo dono, que perdurou mesmo após sua morte. Em 1924 Hachiko foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburo Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. Hachiko acompanhava Ueno desde a porta de casa até a não distante Estação de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. Ueno sofrera um derrame, nunca mais retornando a estação onde sempre o esperara Hachiko. Hachiko foi dado à outra pessoa após a morte de seu mestre, mas ele escapava constantemente, aparecendo diversas vezes em sua antiga casa. Depois de certo tempo, Hachiko aparentemente se deu conta de que o Professor Ueno não mais morava ali. Então tornou a procurar na estação de trem onde o encontrara diversas vezes antes. Dia após dia, em meio aos apressados passageiros, Hachiko esperava pelo retorno de seu amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachiko e Professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram então a trazer petiscos e comida para alivar sua vigília. Por 10 anos contínuos Hachiko aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono. (Fonte: UOL)

Que bicho é esse?


Parecia um automóvel, mas tinha cara de motocicleta. O estranho veículo era a Romisetta fabricada pela Romi, uma das pioneiras da indústria automobilística brasileira.
A história começa em 1954 quando a empresa obteve licença da montadora italiana Iso Motors para produzir no Brasil um pequeno automóvel com capacidade para dois passageiros. Isso mesmo: só cabiam duas pessoas e tinha uma única porta.
A primeira Romi-Isetta que se tem noticia saiu da fábrica, em Santa Bárbara do Oeste (SP), em 1956. A Romi produziu 4 mil Romi-Isettas em apenas três anos.
Porém, tudo foi por água a baixo após os decretos do então presidente Juscelino Kubitschek estabelecendo normas e incentivos para a indústria brasileira.
E pelas novas normas, a Romi-Isetta estava fora dos benefícios fiscais. Isso inviabilizou a continuidade da fabricação.
Hoje, além do design ultrapassado, o veículo seria sinônimo de perigo. Basta imaginar uma Romi-Isetta trafegando pelas ruas de Maringá. O pára-choque seria o motorista e o carona.
No vídeo abaixo, em desfile de Romisetta em Santa Bárbara do Oeste.

Dennis Stock





Faz uns 10 anos que ganhei da Ana um belo livro de fotografias da Magnum, a historia do cinema pelos fotógrados da famosa agência. Entre os mestres, o fotógrafo Dennis Stock que morreu em 11 de janeiro aos 81 anos em sua casa em Sarasota, na Flórida. Stock, nascido no Bronx, em Nova York, é autor de fotos que imortalizaram estrelas de Hollywood como James Dean, o universo musical do jazz e a contracultura dos anos 60. Aqui, Charton Heston revê suas cenas num intervalo de gravação de O Planeta dos Macacos (1969). As fotos mais famosas são de Marlon Brando relaxado e vestido de Napoleão nos bastidores das filmagens. A de Audrey Hepburn em seus pensamentos enquanto olha para fora de um carro, a de James Dean caminhando pela Times Square em Nova York em 1955. Stock trabalhou 50 anos na Magnum.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Joni Mitchell, a canadense


Joni Mitchell (atualmente com 66 aninhos) é uma canadense (excelente letrista) do folk rock. Tem dois discos que entraram para a história do rock: Clouds, de 1969, e Blue, de 1971 (na 30ª posição na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone). Tenho Joni Mirchell em CD e num DVD do concerto da Ilha de Wight (festival na ilha inglesa, considerado o segundo Woodstock, 1970),

Lukas

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Avatar e o arrependimento branco




Finalmente assisti hoje o blockbuster ‘Avatar’ do modesto James Cameron que se auto-intitula o Rei do Mundo. Não tenho dúvidas de que ele seja, pois essa produção que demorou 12 anos corre o risco de ser a maior bilheteria de todos os tempos e de quebra, deve levar um sacolão de Oscars pra casa. É o rei do mundo porque o mundo gosta de Cameron.
Fui assistir em 3D. Como já uso óculos de grau, custei um pouco para me adaptar. Era muito óculos para pouco nariz. E olhando para os lados, parecia que todos estavam com máscaras do Batman.
. Começa Avatar. Estou vidrado nas imagens. A terceira dimensão é fascinante. Vale a pena conferir. A tecnologia é tanta que até dá vontade de dar um tapa no inseto virtual que sobrevoava a cabeça do espectador da fila da frente.
Cameron, de início, nos enche de informações. Parece que vamos ter dificuldades para entender o enredo, mas logo, para nosso conforto e preguiça, tudo é pulverizado num argumento simples e até ingênuo.
“No futuro, Jaze é o ex-fuzileiro naval paraplégico enviado a um planeta chamado Pandora. Lá, além da riqueza em biodiversidade, existe também a raça humanóide Na'vi, com sua própria língua e cultura. O que evidentemente entra em choque com os humanos da Terra.Aos poucos, o ex-fuzileiro vai se identificando com os Na´vi até tornar-se um deles.
Essa história de personagem com problemas de identidade me remeteu a “O pequeno Grande Homem” (Little Big Man, 1970). Nesse filme de Artur Penn, um homem branco conta a vida que passou ao lado dos índios Sioux. Ele acaba não conseguindo interagir com os brancos nem com os índios. No final, acaba tornando-se um guerreiro, optando pelo modus vivendi dos ‘selvagens’. Até Kevin Costner gostou da idéia e fez seu Dança Com Lobos.
Mais uma vez o cinema norte-americano mostra as civilizações primitivas dentro do velho clichê: raças espiritualmente superiores, ressaltando todo seu humanismo, mas somente o homem branco é capaz de salva-las.
Em ‘Um Homem Chamado Cavalo” (A Man Called Hors, 1975), Richard Harris é o inglês capturado por uma tribo de índios Sioux. Aos poucos, ele interage com a vida da tribo, se apaixona pela irmã do chefe e passa por testes até tornar-se um guerreiro. O mesmo ocorre com o personagem principal de Avatar.
Mas Cameron não vai aceitar rótulos racistas. Estudou a cartilha do politicamente correto durante vinte anos na concepção desse marco tecnológico.
Para completar, temos um vilão – um chefe militar - à moda Rambo. Caricato e quase indestrutível. Vai morrer depois de uma vertiginosa batalha de vinte minutos. Ele merece. O homem é tão insuportável que até compensa destruir toda uma floresta para liquida-lo. A natureza agradece.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Macacos me mordam...


"Precisamos de quatro rapazes loucos entre 17 e 21 anos. Os que se enquadrarem dentro dos padrões exigidos devem procurar a NBC TV. O objetivo é de formar uma banda de rock. Os aprovados não precisam saber tocar instrumentos".
Foi através de um anúncio desse tipo que Robert Rafelson e Ber Schneider, produtores da famosa emissora de TV americana, encontraram os quatro malucos David Jones (30/12/46, Manchester, Inglaterra), Micky Dolenz (9/3/45, Los Angeles), Peter Tork (Washington) e Mike Nesmith (30/12/43). Os testes envolveram mais de 500 candidatos.
A proposta era formar uma banda para competir com os Beatles até no nome. E ao contrário do grupo inglês, conhecidos como Fabuloso Quarteto, foram logo chamados de  0s Quatro Pré Fabricados..Apenas Nesmith, um ex-recruta texano, sabia tocar algo na guitarra, apesar de ter sido apenas um recruta texano até então. David havia sido jóquei,Peter era professor universitário e apenas Micky havia começado sua carreira artística.
O filme piloto foi um sucesso, totalmente calcado em A Hard Days Night dos Beatles. Em seguida, teve inicio a produção dos seriados iniciado em setembro de 1966 e que só terminou em agosto de 1968. Um total de 58 episódios.
O primeiro sucesso musical do grupo foi|Las Train to Clarksville que chegou ao top das paradas de sucesso além da música de abertura, Meets the Monkees (Hey, Hey, we?re the Monkees...). O primeiro LP com o nome da banda, vendeu 8 milhões de cópias. Ao todo, o grupo gravou nove álbuns.
Os Monkees também fizeram grandes turnês pelos Estados Unidos e quem abria o show era um negro ainda desconhecido chamado Jimi Hendrix. E MichaelNesmith - aquele que sabia pelo menos tocar guitarra - é hoje o dono da Liquid paper, o famoso corretor de documentos. Ele herdou US$ 50 milhões da mãe.
Mesmo um pouco mais gordos, o grupo ainda tem fãs. No Brasil, conta com Rosinha 'Monkees' Viegas, que David a chama de 'nossa amiga do Brasil'. Entrevistada várias vezes, montou um clube que já tem quase 200 sócios. Ela até já cuidou das meninas Amy, Charlotte, Emily e Georgia. As quatro são filhas de David.

terça-feira, janeiro 12, 2010

O rock, o folk e o erudito de Renaissance


A banda é da década de 70,  mas só fui curti-la nos 80. Formada pelos ex-The Yardbirds , Paul Samwell-Smith, Keith Relf e Jim McCarty, a britânica Renaissance misturava rock folk e música erudita. A formação mais famosa era com a impressionante Annie Haslam no vocal, Michael Dunford no violão, John Toutno piano, Jon Camp no baixo e vocal e Terry Sullivan na bateria. Aqui eu tenho dois albuns com essa formação : Prologue (1972, compisições deDunford e McCarty e letras da poetisa Betty Thatcher) e Ashes Are Burning (1973, o meu favorito, o primeiro a contar com uma orquestra com o grupo). .Annie Haslam (hoje com 65 anos) também trabalhou com Steve Howe (do Yes) e Steve Hackett(do Genesis). No Brasil, lançou um álbum ao vivo, em 1998, CD Under Brazilian Skies. Cantou ao lado de Flávio Venturinin no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (2001). Aqui você confere um vídeo com 'Carpet of the Sun'

O folk britânico de Donovan


Meu primeiro disco de Donavan era uma coletânea de 1982. O som folk desse inglês logo ocupou um lugar de destaque na discoteca da casa . Donovan Philips Leitch (63 anos) incorporava folk, jazz, pop e algo meio psicodelico. Foi amigo próximo dos Beatles (teria participado de algumas músicas. Hoje seu estilo é mais eclético, mas eu ainda prefiro som meio 'bicho grilo' do Donovan original. Um dos seus maiores hits foi "Atlantis" que você confere aqui no Bar do Bulga.

The continent of Atlantis was an island which lay before the great flood
in the area we now call the Atlantic Ocean.
So great an area of land, that from her western shores
those beautiful sailors journeyed to the South and the North Americas with ease,
in their ships with painted sails.
To the East Africa was a neighbour, across a short strait of sea miles.
The great Egyptian age is but a remnant of The Atlantian culture.
The antediluvian kings colonised the world
All the Gods who play in the mythological dramas
In all legends from all lands were from fair Atlantis.
Knowing her fate, Atlantis sent out ships to all corners of the Earth.
On board were the Twelve:
The poet, the physician, the farmer, the scientist,
The magician and the other so-called Gods of our legends.
Though Gods they were -
And as the elders of our time choose to remain blind
Let us rejoice and let us sing and dance and ring in the new
Hail Atlantis!
Way down below the ocean where I wanna be she may be,
Way down below the ocean where I wanna be she may be,
Way down below the ocean where I wanna be she may be.
Way down below the ocean where I wanna be she may be,
Way down below the ocean where I wanna be she may be.
My antediluvian baby, oh yeah yeah, yeah yeah yeah,
I wanna see you some day
My antediluvian baby, oh yeah yeah, yeah yeah yeah,
My antediluvian baby,
My antediluvian baby, I love you, girl,
Girl, I wanna see you some day.
My antediluvian baby, oh yeah
I wanna see you some day, oh
My antediluvian baby.
My antediluvian baby, I wanna see you
My antediluvian baby, gotta tell me where she gone
I wanna see you some day
Wake up, wake up, wake up, wake up, oh yeah
Oh glub glub, down down, yeah
My antediluvian baby, oh yeah yeah yeah yeah

João Só: sucesso com uma música só

Ele gravou dezenas de discos e muitos compactos. Mas ficou famoso por uma só música. Seu único sucesso, Menina da Ladeira, é uma constante nos flash-backs daqueles que passaram a década de 70 com um violão ao redor da fogueira. Mas quem foi e que fim levou João Só? Sua biografia completa é um tanto difícil de encontrar. O nome dele não consta da Enciclopédia Folha de Música Popular, mas está no Dicionário Cravo Albin, na internet. João Evangelista de Melo Fortes nasceu em 1943 em Teresina (PI). Era filho caçula de uma família que já contava com 11 irmãos. Aprendeu a tocar violão e cavaquinho como autodidata, já em Salvador. Participou, ainda na infância, de programas de rádio e passou a trabalhar como profissional aos 15 anos. Foi um artista da noite de Salvador, tocando violino, bongô e contrabaixo. Mas foi no final da década de 60 que João Evangelista teve sua grande oportunidade na TV Aratu. Em determinado momento de um programa - segundo dados obtidos pelo Jornal do Brasil - o produtor David Raw perguntou qual era o seu nome e ele respondeu: ?É João, só.? E o nome ficou. O cantor Miltinho o levou para a gravadora Odeon. João Evangelista já respondia pelo nome de ?João Só? quando gravou ?Menina da ladeira?. Foi um sucesso estrondoso. Shows, televisão, rádio. Só tocava João Só. O compositor ainda gravou, em 1972, um disco na Argentina, ao lado de Paulo Diniz (autor do mega-sucesso ?Eu Quero Voltar pra Bahia?). Mas o sucesso de ?Menina da Ladeira? não refletiu nos discos posteriores. Passou, então, a se dedicar a shows em São Paulo até regressar para Salvador. Um infarto em 20 de junho de 1992 tirou a vida de João Só. Morreu ao lado da família.

A nobreza catarinense


Esta é a Eisenbahn, cervejaria de Blumenau que a catarinense Dayse Hess me presenteou com alguns exemplares em novembro último. É superpremiada internacionalmente. Fundada em 2002, ela foi vendida para o Grupo Schincariol. Isso mesmo, o mesmo grupo que abocanhou outras cervejarias nobres como a Baden Baden (Campos do Jordão) e a Devassa (Teresópolis). Mas nenhuma delas perdeu as qualidades originais. Todas de primeira linha.

Heineken compra a Kaizer


A fabricante de cervejas holandesa Heineken adquiriu a empresa de bebidas Femsa (México), que detém a marca Kaiser no Brasil. A empresa holandesa vai comprar 100% das operações da Femsa no México e 83% das operações brasileiras que ainda não pertenciam à Heineken. A Femsa ficará com o equivalente a 20% do controle acionário do grupo Heineken. Femsa detém no Brasil as cervejas Dos Equis, Gold, Xingu, Bavária, Summer, Sol e o carro-chefe: Kaizer.

domingo, janeiro 10, 2010

Tabela de kcalorias médias de Cervejas e Chopps




Bebida                            Kcalorias (100 ml)
Cerveja Antárctica Pilsen       43,9
Cerveja Antártica Malzbier    65,9
Cerveja Bavária Pilsen           36,6
Cerveja Brahma Chopp         42,9
Cerveja Brahma Light            27 (Alguém sabe onde tem?)
Cerveja Brahma Extra           46,9
Cerveja Brahma Malzbier      55,6
Cerveja Bohemia                  43,9
Cerveja Budweiser               43,9
Cerveja Heineken                 42
Cerveja Kaiser Bock            57
Cerveja Kaiser Gold             48
Cerveja Kaiser Pilsen            43
Cerveja Kronenbier              26,5 (sem álcool)
Cerveja Liber (sem ácool)     25
Cerveja Summer draft           43,3
Chopp Antártica                    43,9
Chopp Kaiser Claro              43
Chopp Kaiser Escuro            47


Fonte: site das cervejarias

André de Canini escreve...

De Canini na blogsfera! E começa muito bem. Seja bem vindo!

Invasão breganeja e as rádios universitárias
Antigamente, e nem faz tampo assim, música pra jovem era sinônimo de rock e quem ouvia sertanejo eram os mais velhos. Hoje em dia parece que a coisa se inverteu: rock virou coisa de velho e a moçada tá curtindo um tal de sertanejo universitário.
Acho esse estilo muito estranho. Geralmente cantado por duplas formada por filhinhos de papai, de sertanejo mesmo esse som não tem nada além do nome. O pior é que isso infestou as rádios e predomina nas festas e casas noturnas da região. Sinceramente, acho que sertanejo universitário lembra muito as musicas bregas fizeram sucesso no final dos anos 70 e começo dos anos 80. Letras sem pé nem cabeça como a tal "beber, cair e levantar" misturam dor de corno com bebedeira exagerada. O pior é que essas letras são reflexo da mentalidade da nossa juventude. LEIA MAIS AQUI

sábado, janeiro 09, 2010

Garis desejam Feliz 2010 para Boris Casoy

Oséias será assessor de Quinteiro



Oséias Miranda aceitou o convite para ser o Assessor de Imprensa do Deputado Estadual Wilson Quinteiro. Atualmente o ex-apresentador do Balanço Geral da RIC Record Maringá comanda o Balanço das Noticias na Rádio Cultura AM. O convite foi aceito hoje no escritório do deputado em Maringá. .
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Refri de chapéu de couro


Estava hoje pela manhã conversando com o Reinaldo Neves, responsável técnico da RIC Record Maringá e descobrimos que ambos conhecem e gostam de Mineirinho. É um refrigerante de guaraná e chapéu-de-couro, fabricado em São Gonçalo e distribuído principalmente no estado do Rio de Janeiro. É uma referência cultural fluminense. Pela internet descubro que as primeiras versões do rótulo do Mineirinho não mostravam os ingredientes. Nos anos 90 o refrigerante passou a mencionar somente o chapéu-de-couro; na década de 2000 o Mineirinho começou a ser oficialmente referido como um refrigerante de guaraná e chapéu-de-couro. É semelhante ao Mate Couro e tem coloração escura, mas não tem nada a ver com refrigerantes de cola. De acordo com a Wikipédia, o Mineirinho foi criado em Ubá, Minas Gerais, mas a partir de 1946 passou a ser fabricado em Niterói, na fábrica da Flexa, no Ponto Cem Réis. Em 1979 a foi para o município vizinho de São Gonçalo, onde o refrigerante é fabricado até hoje. O refrigerante se estabeleceu como um produto tipicamente regional, amplamente distribuído em Niterói e São Gonçalo e facilmente encontrado em outras partes do estado do Rio de Janeiro. Nos bares, são comuns as com placas do Mineirinho com o logotipo do refrigerante inscrito na tradicional elipse verde e acompanhado dos slogans "Refrigerante Salutar" ou "Muito Mais Refrigerante".

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Picaretagem de sucesso



Você se lembra? Foi no dia 15 de julho de 1976. Toda a família reunida em torno do aparelho da tevê, em horário nobre. As crianças alvoroçadas. Cada um segurando firmemente um garfo ou colher na tentativa de entorta-los por meio da concentração. E na tela da tevê, o israelense Uri Geller, o mais famoso paranormal do mundo.
Além de entortar os garfos de nossas mães, prometia ainda fazer o relógio do vovô funcionar. E olha que muita gente andou entortando garfos graças ao israelense, personagem principal do programa Fantástico dos velhos tempos.
O homem ainda está na ativa. Em 96, afirmou que conseguiu parar, através de mentalização, o Big Ben, em Londres, apesar de estar em Tel Aviv. Seria mais uma embromação? Revistas sérias como a Nature garantem que não. Na época em que Geller esteve no Brasil, ela publicou um ensaio de cientistas afirmando que o israelense não usava truques.
A mania dele, realmente, é de entortar as coisas. Certa vez, colocou 5 mil talheres entortados em um Cadillac. O carro havia sido comprado no auge da carreira, nos anos 70, mas nunca fora utilizado. Está em um museu na cidade de Jerusalém.
Geller, quando veio ao Brasil para entortar coisas, teve uma audiência de quase 15 milhões de telespectadores. Várias fenômenos físicos foram registrados durante a apresentação. Em Porto Alegre, o ventilador de um telespectador ligou sozinho, pegou fogo e derreteu. No Rio, a emissora passou a transmitir em língua estranha. Ou seja: o paranormal recebeu um bom cachê para bagunçar o coreto dos brasileiros. Mas nem sempre ele se deu bem. Em sua turnê, foi expulso de um hotel de Presidente Prudente após entortar as colheres do restaurante.
Hoje ele já não é mais tão respeitado, apesar de ter visitado novamente o Brasil em outras ocasiões. Há 18 anos, um dos diretores do Departamento de Física da Universidade de Tel Aviv teria descoberto o segredo de Geller. O parapsicólogo usava halóide metálico, um líquido que enfraquece o metal dos talheres até eles se dobrarem. Perdeu a graça...

O blues de Décio


Conheci Décio Caetano quando o entrevistei para O Diário em 2005. Naquela época, a redação do jornal estava improvisada no prédio anexo, uma vez que a velha sala estava em reforma. Divulgava um dos seus primeiros CDs, ainda sem a capa pronta. Me impressionou seu estilo e devoção. Falava muito em Jesus. O blues "Im a friend of god" resume essa impressão.




E isso é bom. Muito bom mesmo!

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Retrô: Thunderbirds


Quem está faixa dos 40 deve se lembrar daquelas séries de aventuras protagonizadas por marionetes. Os personagens criados por Gerry Anderson viraram uma febre. Diariamente, a TV Tupi exibia um episódio de Joe 90, Capitão Escarlate e, principalmente, Thunderbirds. Eram as aventuras da família Tracy e seus fantásticos foguetes.
A turma era liderada pelo patriarca, o ex-astronauta Jeff Tracy. Ele comandava os cinco filhos e ainda contava com a agente Lady Penélope. Formavam a equipe do Resgate Internacional, uma organização secreta baseada em uma ilha. Realizava missões na terra, no ar, no mar e até no espaço. Melhor ainda, são os roteiros. Ação inteligente e sem exageros.
Mas os saudosistas têm o que comemorar. A MGM/Fox está lançando uma caixa dedicada à série, originalmente exibida entre 1965 e 66. De quebra, dois longas: Thunderbirds em Ação e Thunderbird 6'.
Em DVD, as cores e os cuidados cenográficos ganharam uma nova dimensão. Aliás, o trabalho é quase artesanal, a começar pelos bonecos que mediam 45 centímetros.
O DVD tem comentários do diretor, da produtora Sylvia Anderson, detalhes da produção e galeria de fotos animada.

A Ilha Secreta dos Thunderbirds: no Brasil, era fabricada pela extinta
fábrica de brinquedos Trol

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Os mais "trash" do ano

Eis o resultado da enquete Melhores e Piores da Internet em 2009, lançada pelo IDG Now! no dia 18/12/2009 e encerrada na segunda-feira (4/01/2010). O levantamento buscou saber a opinião dos internautas em nove categorias: melhor lançamento; revelação nas redes sociais; maior negócio da internet; o vídeo mais trash; a maior polêmica; a quem você daria o cartão vermelho na internet; a personalidade do ano no Twitter; o melhor vídeo; e o pior mico do Twitter. Na categoria Vídeo mais Trash,venceu a performance de Vanusa cantando o hino nacional (57%), superando a mulher desesperada que gritava para que um certo Pedro lhe devolvesse o chip (37%). O cantor Biafra sendo “atropelado” por um parapente recebeu 6%. Eis os vídeos. Cuidado com o vídeo do meio - a mulher gritando pelo chip - pois o repertório contém palavrões.






terça-feira, janeiro 05, 2010

"Já perdoei erros..."

Recebi e li em diversos blogs esse belo texto abaixo atribuido erroneamente a Charles Chaplin. O blog Com Outros Olhos explica a confusão. O verdadeiro título do texto é "Vida" e pertence a Augusto Branco. Está registrado na Biblioteca Nacional:
Poema: Vida
Autor: Augusto Branco (Pseudônimo)
Número de Registro: 449.877
Livro: 845
Folha: 37
"Até o texto ser atribuído ao verdadeiro autor ele já foi atribuído a Chaplin, segundo Augusto Branco, pelo fato de ele ter usado uma suposta frase de Chaplin no final do texto" (também há dúvidas de que seja de Chaplin)...
"Augusto Branco não costumava assinar seus próprios textos, mas deu crédito à citação atribuída a Chaplin, por isso o texto todo passou a "pertencer" a Chaplin, sem que Chaplin tivesse se esforçado pra isso... ", diz o blog.

Segue abaixo o texto "Vida", de Augusto Branco, tal como publicado em seu site A Grandeza:

Vida - Augusto Branco
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.


Maringá, 20h18 - 5 de janeiro de 2010


Topo Gigio

Ele foi uma febre em 1970 e ainda tentou retornar na década de 80, mas sem o mesmo resultado. Em 1969 o simpático ratinho Topo Gigio estreava no programa “Mister Show” da novata emissora Rede Globo. No comando do programa, Agildo Ribeiro sob a direção de Augusto Cesar Vannucci. A presença de Agildo Ribeiro logo foi abafada diante da presença do falante Gigio. Ele cantava “Chove Chuva” de Jorge Benjor (na época, ainda Ben), “Meu Limão, Meu Limoeiro” e outros sucessos do final dos anos 60. Topo Gigio era uma marionete de pano com 30 centímetros de altura, criada na Itália por Maria Perego. Daí o seu sotaque italiano. Teve diversas versões. Nos Estados Unidos, ganhou fama no programa de Ed Sulivann. Hoje, um brinquedo de Gigio daquela época é disputado a tapa em leilões da internet. No Brasil, foi ídolo da criançada. Sua participação ao lado de Agildo durava apenas 15 minutos. As cenas eram gravadas previamente para não revelar os truques de manipulação. O momento máximo era despedida: Gigio sempre pedia “um beijinho de boa noite” balançando a perninha. Porém, a turma do O Pasquim – jornal satírico e de oposição ao regime militar – não poupou o ratinho. Ziraldo e Cia achavam que Gigio era meio gay. Na verdade, a politização da redação do Pasquim jamais admitiria um personagem “direitinho” adotado pelas famílias de classe média num período tão negro da história. Gigio se despediu no final de 1970, levando uma trouxinha no ombro. Choradeira geral diante da telinha. Voltaria em 1983 na Bandeirantes, sem o mesmo carisma.

Título Síntese



Um título síntese cada vez mais raro nos jornais de hoje e agora adotado em algumas revistas especializadas. O exemplo é do Caderno B do Jornal do Brasil noticiando a morte de Clementina de Jesus - em 1987 - com um título que nos remete ao samba "Clementina Cadê Você?"

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Sem carnaval...


E estava tudo encaminhado. Nosso destino no carnaval seria a tradicional festa em São Luis de Paraitininga. Conheci a cidade de relance, 
quando fazia o percurso Paraty-Campos do Jordão. Agora, as chuvas destruíram 80 por cento daquele patrimônio histórico. E ver aquela igreja se desintegrando pela tevê foi dolorido.
Juca Teles amora em flor, boca do povo são palavras de amor...

sábado, janeiro 02, 2010

Árvore do século XXI

Anualmente, a Tinko nos envia a famosa Arvore. Aqui, toma a liberdade de compartilhar o texto com vocês


Árvore  do  século  XXI

Saia de casa para dar
um passeio. Sorria para as
pessoas.   Reveja  o  álbum  de
família.  Conte as estrelas.  Telefone aos
domingos.  Diga “gosto muito de você”.  Converse
com Deus. Volte a ser criança. Apague totalmente a palavra
“rancor” de seu coração. Diga muitas vezes “sim”. Dê uma boa
risada. Leia um livro. Cumpra uma promessa. Cante uma canção. Lembre-
se  do  aniversário  de  seus  amigos.   Ajude  alguém doente.   Mude a sua
aparência. Divirta-se. Esteja disponível para escutar. Deixe seu pensamento
viajar.  Retribua  um  favor. Termine  aquele  projeto. Quebre a rotina. Tome
um banho de espuma. Escreva uma lista de coisas das quais você gosta.
Faça uma gentileza. Escute os sons da Natureza. Agradeça a Deus pela vida.
Aceite um elogio. Perdoe e principalmente, perdoe-se. Deixe que alguém cuide
de você. Demonstre que está feliz. Faça algo que sempre desejou, mas ainda
não conseguiu. Toque a ponta do pé. Observe uma flor. Evite dizer “não
posso”. Cante sob o chuveiro. Saboreie cada momento de sua vida.
Reformule alguma tradição familiar. Faça um piquenique junto à Natureza.
Não se preocupe. Tenha coragem de realizar pequenas coisas. Seja humilde
Diante do poder da conquista. Ajude um vizinho. Afague uma criança e ouça
um idoso. Abrace uma árvore. Permita-se brilhar. Dê um tapinha nas
próprias costas. Vibre pelo seu time. Pinte um quadro.
Cumprimente alguém que você não conhece. Presen-
teie-se. Faça mudanças. Delegue
tarefas. Receba pessoas de
forma afetuosa.
Viva pelo prazer
de  viver.  Con-
serve esta árvore
com   você  du-
rante o ano todo.
Procure realizar pelo menos
dez de suas tarefas por dia. Você perceberá o
quanto melhorará sua vida durante o ano. Ao comprovar
este crescimento, presenteie um amigo com esta árvore no próximo
réveillon para que, no final do século XXI, todos estejam melhores.
Feliz 2010!