NOS ACOMPANHE TAMBÉM :

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terça-feira, junho 30, 2009

Restaurante Popular

Minha vida volta o normal. Ana retornou de Petrópolis. Uma das novidades é o restaurante popular. A refeição, bandejão, custa R$ 1. Isso mesmo, um real. E ela não ia perder essa oportunidade de conhecer. A fila é grande, mas anda rápido. Chama a atenção é a limpeza. Tem nutricionista. Não é self service. Quem coloca a comida na bandeja são as funcionárias. Feijão, arroz, polenta, frango refogado com cenoura e milho, salada de grão de bico com acelga, arroz doce para sobremesa e refresco de uva. Não pode repetir. A prefeitura banca tudo. Todos devem lavar a mão antes de entrar. Na saída, espaço para quem for escovar os dentes. O povão aprovou. E Ana conta: "Comida simples, boa, saudavel e bem melhor do que muito self service que a gente experimenta por aí".
 

 

 

 
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domingo, junho 28, 2009

quinta-feira, junho 25, 2009

Dia triste


Hoje percebo que minha infância está sendo delapidada aos poucos. Também morreu hoje a atriz Farrah Fawcett, 62 anos, de câncer. Foi a grande 'musa' da tv no seriado "Charlie´s Angels" , aqui no Brasil devidamente conhecido com As Panteras. Na foto, Kate Jackson, Jaclyn Smith (a minha favorita)e Farrah Fawcett.

Jackson por Quincy Jones


Vídeo ripado pelo Bar do Bulga

Do Arquivo...

 

Retorno com uma foto histórica do inicio da década de 70. O radialista Paulo Giovani recebe o Jackson Five no estúdio da Radio Globo, Rio. O rapaz de chapéu, no fundo, é o Michael. Os Jackson Five se apresentaram no Canecão. Os organizadores estavam preocupados se haveria público...
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Simone Spoladore no Festival de Cinema de Maringá

 
 
A curitibana Simone Spoladore, nascida em 29 de outubro de 1979, é a grande homenageada do 6º Festival de Cinema de Maringá. A atriz paranaense fez sua estréia no cinema em 2001 como a Ana de “Lavoura Arcaica”. Participou da minissérie “Os Maias”, baseada na obra de Eça de Queirós, na Globo, e das novelas “Esperança” e “América”. Também no cinema fez “Desmudo”, “Vestido de Noiva” e o premiado “O ano que meus pais saíram de férias. Foi indicada três vezes ao Grande Prêmio Brasileiro de Cinema Simone ganhou o prêmio de melhor atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) por “Desmundo” (2002). A partir de julho, Simone Spoladore volta para televisão como a vilã da próxima novela da Record, “Bela, a Feia”.
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A história de um homem triste


 MICHAEL JACKSON - ONE DAY IN YOUR LIFE

Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 - Los Angeles,25 de junho de 2009)


 Michael Jackson - Happy

 Michael Jackson - Music And Me

 Michael Jackson - Ben

 Michael Jackson - Ain't No Sunshine - Ain't No Sunshine

 Jackson Five - I Want You Back

 michael jackson - Billie Jean

 MICHAEL JACKSON - DON`T STOP TILL YOU GET JUNIOR TECLADISTA MAESTRO (ARQUIVO)

 Michael Jackson - Beat It

 Michael Jackson - Thriller

quarta-feira, junho 24, 2009

Lukas

 

Ele completa 46 anos neste sábado. Parabéns, grande cartunista Lukas !! Acesse bardonoca.blogspot.com
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Bar ou Academia?

 
Por que será que é mais fácil freqüentar um bar do que uma academia?
Para resolver esse grande dilema, foi necessário freqüentar os dois (o bar e a academia) por uma semana.
Vejam o resultado desta importante pesquisa:

Vantagem numérica:
- Existem mais bares do que academias.
Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho.
*1x0 pro bar.**

Ambiente:
- No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja.
- Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia.
*2x0.**

Amizade simples e sincera:
- No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda. Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio. *3x0.*

Compaixão:
- Você já ganhou alguma saideira na academia?
Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça?
- No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja 'por conta'.
*4x0.*

Liberdade:
- Você pode falar palavrão na academia?
*5x0*.

Libertinagem e democracia:
- No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, problema é seu...
- Na academia, dividir um aparelho dá até briga.
*6x0.**

Saúde:
- Você já viu um 'barista' (freqüentador de bar) reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite?
*7x0.*

Saudosismo:
- Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia? É só 'bate-estaca' , né?
*8x0.*

Emoção:
- Onde você comemora a vitória do seu time?
No bar ou na academia?
*9x0.*

Memória:
- Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos?
*10x0 pro BAR!!!**

Portanto, se você tem amigos na academia, repasse este e-mail para salvá-los do mau caminho!**

PS: Você já fez amizade com alguém bebendo Gatorade???

Então, vamos embora pro bar! (colaboração de Juarez Regla)
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(En)Canto das Letras 6

A rosa radioativa, estúpida e inválida...

 Secos e Molhados - Rosa de Hiroshima

Música de Gerson Conrad do grupo Secos & Molhados na voz de Ney Matogrosso. Os versos são do poetinha... Vinícius de Moraes...
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Acervo do Bar

Um Fio de Esperança (The High and the Mighty)
 

 

 
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Pé de Moleque

 

 

Ingredientes
½ kg de amendoim
3 xícaras de açúcar
1 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de chocolate em pó
Preparo
Em uma panela derreta o açúcar com o amendoim, até o açúcar virar um caramelo. Coloque a manteiga, leite condensado e o chocolate e mexa até soltar do fundo da panela.
Unte uma forma com manteiga e coloque o pé de moleque nela. Depois deixe esfriar e aí é só cortar.
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sexta-feira, junho 19, 2009

A maior 'furada' do século


Tv da Bolívia exibe imagens do seriado Lost como sendo do vôo da Air France. A TV foi vítima de um e-mail falso que circula na internet. Em 2006, na época do acidente da Gol, recebi a mesma foto de um conhecido e respeitado colega de Maringá. Ele também afirmava que a foto fora tirada por um passageiro. Hoje ele não toca no assunto.

A Alma do Cinema


Acusaram-me de fugir à  realidade e de refugiar-me no sonho.
Penso que não se pode considerar a realidade como um panorama de uma superfície única, pois uma paisagem tem várias espessuras. E a mais profunda-aquela que somente a linguagem poética pode revelar-não é a menos real.
Quero ir além da epiderme das coisas. Chamam a isso o gosto do mistério.
Aceito de bom grado esta expressão, com a condição de escrevê-la com M maiúsculo. Não me refiro a um certo mistério, cultuado por alguns, e que não passa de um sucedâneo poético com que querem salpicar a realidade. Para mim, este Mistério é o mistério do homem, as grandes linhas irracionais de sua vida espiritual: o amor, a salvação, a redenção, a encarnação ... No centro dessas espessuras sucessivas está Deus, que, para mim, é a chave dos mistérios.
Creio que Jesus é não somente o maior personagem da História da Humanidade, mas que ele continua a sobreviver em todo aquele que se sacrifica pelo seu próximo.
Ignoro os dogmas católicos. Sou, talvez, um herege. Meu cristianismo é bruto.
Não freqüento os sacramentos.
Mas penso que a oração poderia ser considerada como uma ginástica, que nos aproximaria cada vez mais do sobrenatural. Pratiquei-a antigamente. Agora, só sei rezar na hora do medo e da tristeza.
É preciso saber rezar na hora da alegria. Entrevi o caminho certo da salvação.
Antes, a religião era, para mim, uma simples suspeição da alma.
Um dia, encontrei um anjo que me estendeu a mão. Segui-o. Mas, depois de ter dado alguns passos, deixei-o e voltei atrás. Ele, porém, permaneceu em pé, no mesmo lugar, esperando-me. Eu o revejo, nos momentos de sofrimento, cada vez um pouco mais envolto em brumas. Eu lhe digo: "aspetta", "aspetta", como eu faço com qualquer um.
Receio que, um dia, eu o chame e não mais o possa encontrar. Mais do que Jesus, o anjo foi sempre aquele que me desperta do meu torpor espiritual.
Quando eu era criança, ele era a encarnação de um mundo fantástico.
Depois, ele se tornou a encarnação de uma urgência moral. (Federico Fellini)
Giulietta Masina & Federico Fellini in Cannes, 1957.

(En)Canto das Letras 5

Sem cavalo preto que fuja a galope...

'E agora, José?', clássico poema de Carlos Drummond de Andrade na música de Paulo Diniz.
 Paulo Diniz - E agora José

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

 

LEONARDO FILHO - 26 ANOS - REPORTER RIC RECORD
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quinta-feira, junho 18, 2009

Jornalistas e o diploma

Assim escreveu Alberto Dines no Observatório da Imprensa:
(...) Embora irreversível, não é necessariamente a mais correta, nem a mais eficaz. A maioria do plenário seguiu o voto do presidente da Corte, Gilmar Mendes, relator do processo, que se aferrou à velha alegação de que a obrigatoriedade do diploma de jornalista fere a isonomia e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.
Para derrubar esta argumentação basta um pequeno exercício estatístico: na quarta-feira em que a decisão foi tomada, nas edições dos três jornalões, dos 29 artigos regulares e assinados, apenas 18 eram de autoria de jornalistas profissionais, os 11 restantes eram de autoria de não-jornalistas. Esta proporção 60% a 40% é bastante razoável e revela que o sistema vigente de obrigatoriedade do diploma de jornalismo não discrimina colaboradores oriundos de outras profissões.
No seu relatório, o ministro Gilmar Mendes também tenta contestar a afirmação de que profissionais formados em jornalismo comportam-se de forma mais responsável e menos abusiva. Data vênia, o ministro-presidente da Suprema Corte está redondamente enganado: nas escolas de jornalismo os futuros profissionais são treinados por professores de ética e legislação e sabem perfeitamente até onde podem ir.
É por isso que na Europa e Estados Unidos onde não existe a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, são as empresas jornalisticas que preferem os profissionais formados em jornalismo, justamente para não correrem o risco de serem processadas e punidas com pesadas indenizações em ações por danos morais.LEIA MAIS AQUI

(En)Canto das Letras 4

O que és não vem à flor
Das frases e dos dias...


O segundo LP do Secos & Molhados (1974) é tão bom quanto o primeiro. Com direito a Fernando Pessoa...
 Secos e Molhados - Não, Não Digas Nada

Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já.
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu.
Não digas nada; sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.

quarta-feira, junho 17, 2009

Fim do diploma

O Supremo Tribunal Federal derrubou a exigênica do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Ou seja, se já enfrentávamos a picaretagem de quem sequer tinha o canudo, imagine agora sem ele. O STF abriu brecha para institucionalizar a picaretagem. Por essas e por outras, eis o juramento da classe. O texto geralmente é (ou era?) declamado em solenidades de formatura.

JURAMENTO DE JORNALISMO

Juro, no exercício das funções de meu grau, assumir meu compromisso com a verdade e com a informação. Juro empenhar todos os meus atos e palavras, meus esforços e meus conhecimentos para a construção de uma nação consciente de sua história e de sua capacidade. Juro, no exercício do meu dever profissional, não omitir, não mentir e não distorcer informações, não manipular dados e, acima de tudo, não subordinar em favor de interesses pessoais o direito do cidadão à informação.

Consumo de bebidas em festas



As dicas são do Clube do Vinho. Clique na imagem para ampliar.

Menino brinca com boneca?


Você daria uma boneca para o seu filho? Ou você daria um carrinho para sua filha brincar? Foi com essas perguntas que eu abri uma matéria publicada em 2002 no jornal O Diário sobre o lançamento do livro O Menino que Ganhou uma Boneca” de Majô Batistoni. E o debate retorna agora com a adaptação do livro para o palco. A pela começa a ser encenada a partir de hoje em Maringá. Eis parte do texto publicado em O Diário.
O debate sobre o papel social dos sexos no processo de educação das crianças cresceu em Maringá após a publicação do livro “O Menino que Ganhou uma Boneca”. A autora, membro do grupo Vez e Voz da Mulher, não imaginava tanta polêmica ao contar a simples história de um menino que brincava de ser pai.
O psicanalista Raymundo de Lima, doutorando em Educação pela USP, se surpreendeu com o conteúdo do livro, pois a obra abre um bom debate sobre a dimensão psicológica, ética, moral e cultural da sociedade. “Quem criticaria o machismo anos atrás? O livro não visa apenas embalar, mas abalar os nossos preconceitos”. A publicação mostra, então, um avanço nessas discussões.
Lima também debateu o conteúdo do livro com o filho Igor, 9 anos (em 2002, época da reportagem e do lançamento do livro). A criança já foi vítima de preconceito – acredite se quiser – pelo fato de estudar piano clássico. Arredio no início, Igor leu o livro de Majô e gostou. “O livro é destinado às crianças, mas deve ser lido principalmente pelos professores”, acrescentou o psicanalista.
Boa parte dos homens se chocou com o conteúdo da publicação. Até uma orientadora educacional disse preferir ter um filho machista ao invés de presenteá-lo com uma boneca. Baptistoni também ouviu muitas piadas de colegas. Um amigo chegou a dizer que o filho dele somente brincaria com boneca se essa fosse “inflável”.
A autora ressalta, contudo, a importância de eliminar o complexo de culpa de meninos que brincam ou já brincaram de boneca. Como poucos pais compram esse tipo de brinquedo para os filhos, essas crianças acabam brincando com as bonecas da irmã ou de uma coleguinha. Porém, os meninos deixam a brincadeira de lado quando começam os apelidos de “maricas” ou “boiola”.
Mas o conteúdo da publicação é tão polêmico assim? “O Menino que Ganhou uma Boneca” conta a história de Paulinho, um menino de 4 anos que ganhou o inusitado presente. Ele e a família desconhecem quem foi o autor do agrado. Chegam a imaginar a possibilidade de ter havido alguma troca de embrulhos na loja.
Mas Paulinho acaba gostando da boneca, apesar dos preconceitos dos coleguinhas. Mais tarde, a tia tem um bebê e ele descobre que o tio sequer sabia segurar a criança.
Paulinho passa também aceitar as meninas brincando de carrinhos. Afinal, assim como as mães, elas também serão motoristas quando crescerem. “O final não precisa ter uma moral da história, mas uma proposta de reflexão, de ato”, comenta Lima. E acrescenta: “a liberdade do ser humano é a opção de escolhas. O maior perigo, contudo, é alguém escolher por ele”.
A psicóloga Marta Dalla Torre Fregonezi, psicanalista em formação na Biblioteca freudiana de Curitiba, também observa: “Visto pelo viés da psicanálise, todo sujeitinho quando vem ao mundo, vem para ocupar um lugar idealizado por estes que o aguardam, pais e familiares. É, portanto, na expectativa desse adulto que ele se constrói como menino ou menina. Lugares que sempre foram bem definidos entre o rosa e o azul e pelos papéis sociais como ‘isso é coisa de menina, coisa de mulher, ou homem não chora’”.
Historicamente, a psicóloga analisa as mudanças ocorridas após a 2ª Grande Guerra, o advento da pílula anticoncepcional e outras revoluções compor-tamentais. Esses momentos derrubaram a ingênua crença de que a diferença sexual se faz apenas por referência externas.“As brincadeiras só correm risco de se transformarem em ‘verdade’ se o olhar que o adulto lhe dirige estiver marcado por preconceitos e medo, antecipando o que não é. Dar lugar, antes de qualquer coisa, à criança para ser criança, é possivelmente garantir ao menino vir a ser homem e a menina vir a ser mulher, nesta diferença radical de sexo. Diferença necessária pois constrói a família, mas que não impede de serem parceiros ao invés de estarem no eterno embate masculino/feminino, homem/mulher”, arrebatou Fregonezi.

terça-feira, junho 16, 2009

(En)Canto das Letras 3

Qualquer coisa de intermédio...


Não é só de Camões e Pessoa que respira Portugal. Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de Maio de 1890 — Paris, 26 de Abril de 1916) foi um dos grandes expoentes do Modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu. E Adriana Calcanhoto fez assim...

 Adriana Calcanhoto - O Outro


Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.



Mário Sá-Carneiro - O Outro

O Código Nakamura


“Ser ético é fazer o certo quando ninguém está vendo”. Assim começa a entrevista com Elci Nakamura,coordenadora de Jornalismo da CBN Maringá, para o jornal Matéria Prima, dos estudantes do Cesumar. A entrevista está AQUI

Rocambole de Batata

 

 

Massa
Ingredientes
800g de batatas
3 ovos
3 colheres (sopa) de queijo ralado
1 colher (sopa) de margarina bem cheia
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
sal a gosto
1 xícara de leite
1 colher de sopa de fermento químico
Modo de preparar
Cozinhe as batatas com casca, em seguida descasque-as e passe no espremedor ainda quente.Coloque a margarina, o leite, o queijo ralado, farinha de trigo, sal e as gemas. Mexa e coloque o fermento. Bata as claras em neve e as acrescente nessa massa. Coloque na fôrma e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos. Desinforme em cima de um pano úmido, espere esfriar e acrescente o recheio. Enrole com auxilio do pano como um rocambole. Pincele com uma gema e leve ao forno para dorar
Recheio
½ quilo de carne moída refogada na panela a seu gosto, também pode ser frango, atum, camarão e bacalhau.
Dicas: Não deixe muito molho, pois isso dificultará na hora de enrolar.Você também pode incrementar seu rocambole, colocando ao lado dele o molho do recheio misturado com requeijão e salpicado com parmesão (isto antes de levar ao forno). Ana Lucia Neves
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No acervo

Filmes recém incorporados ao acervo do Bar do Bulga
 

 

 

 
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Rádio nova !


É a nova web radio de maringá, http://www.euroradio.hostse.com
Segundo os responsáveis, a rádio so toca musicas das décadas de 60, 70 e 80. Tem o blog também aonde todos possam fazer downloads :
http://themusic80s.blogspot.com

Versos Íntimos


Augusto dos Anjos

" Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afasta é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"

GRÜNEWALD, José Reno. Grandes Sonatas da nossa língua. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1987, pág. 145

segunda-feira, junho 15, 2009

(EN)CANTO DAS LETRAS 2

Onde a esperança nem a manhã são possíveis...

 Fagner - Chico Buarque - Aurora

'Aurora' é um poema de Federico Garcia Lorca que ganhou uma tradução de Ferreira Gullar e uma música do Fagner. Está no disco Poets in New York que eu tenho em LP. Chico Buarque aparece como cantor convidado. Melodia tão bela para poema tão denso.

A aurora de nova iorque tem
Quatro colunas de lodo
E um furacão de pombas
Que explode as águas podres.

A aurora de nova iorque geme
Nas vastas escadarias
A buscar entre as arestas
Angústias indefinidas.

A aurora chega e ninguém em sua boca a recebe
Porque ali a esperança nem a manhã são possíveis.
E as moedas, como enxames,
Devoram recém-nascidos.

Os que primeiro se erguem, em seus ossos adivinham:
Não haverá paraíso nem amores desfolhados;
Só números, leis e o lodo
De tanto esforço baldado.

A barulheira das ruas sepulta a luz na cidade
E as pessoas pelos bairros vão cambaleando insones
Como se houvessem saído
De um naufrágio de sangue.

(EN)CANTO DAS LETRAS 1

Lá sou amigo do Rei!

 Paulo Diniz - Vou-me embora pra Pasárgada

O BAR DO BULGA inicia uma série de postagens de poemas musicados. Começamos por "Itinerário para Passárgada" de Manoel Bandeira e música de Paulo Diniz. Diniz, por sinal, também se destacou com outros poemas musicados. Aqui, o refrão é irressistível, uma verdadeira catarse para o início de um bom dia.

"Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água.
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

(...)
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada."

Aula de Teatro


(...)
"Suba ao palco e diga uma sentença qualquer ou invente uma historieta, como por exemplo: "Ainda agora estive em casa de Ivan Ivanóvitch. Ele está num estado terrível, a mulher o abandonou. Tive de ir à casa de Pedro Petróvitch para contar o que aconteceu e implorar-lhe que me ajude a acalmar o pobre coitado".
Paulo disse as sentenças mas não causou impressão satisfatória, por isso Tósrtov explicou:
– Eu não acreditei numa só palavra do que você disse e não senti o que pretendeu transmitir a mim com essas palavras que não eram suas. Mas como é que poderia dizê-las com sinceridade sem o apoio de circunstâncias imaginárias? Você tinha primeiro de conhecê-las e fazer delas uma imagem mental. Mas agora nem sabe nem vê o que sugerem aquelas palavras que eu lhe dei sobre Ivan Ivanóvitch e Pedro Petróvitch. Você precisa imaginar uma base qualquer para as palavras, como justificação para dizê-las. Ainda mais, precisa formar para si mesmo uma imagem nítida daquilo que a sua imaginação sugere. Quando tiver preenchido tudo isto, então as palavras de outra pessoa se tornam suas, justamente aquelas de que precisa e você saberá exatamente quem são Ivan Ivanóvitch, abandonado pela mulher, e Pedro
Petróvitch, onde e como vivem e qual a relação que existe entre eles. Aí eles serão pessoas verdadeiras para você. Não se esqueça de fazer uma cuidadosa vistoria mental do apartamento, a disposição dos quartos, o mobiliário, os pequenos objetos que houver por lá. Fará também o percurso, primeiro até a casa de Ivan Ivanóvitch e, da casa dele, até a de Pedro Petróvitch e daí o regresso até o local onde terá
de narrar a sua história.
– Durante esse tempo, terá de ver as ruas pelas quais irá passando, as entradas das casas que visitará. Em suma, terá de inventar todo
um filme de imagens mentais, um subtexto que se irá desenrolando com toda espécie de cenários e circunstâncias e diante dele a tragédia doméstica de Ivan Ivanóvitch, baseado nas palavras que recebeu para dizer, poderá ser representada. Essas imagens anteriores criarão um estado de espírito que, por sua vez, moverá os seus sentimentos. Você sabe que a vida lhe faz tudo isso fora de cena, mas em cena é
você, o ator, que tem de preparar as circunstâncias."
(...)
STANISLAVSKI, Constantin. A Construção da Personagem. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1994, pág. 143

O que é que houve?

Gutemberg Guarabyra cantou com Luís Carlos Sá e Sidney Miller na inauguração do Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, em 1967. Naquele ano venceu a parte nacional do II FIC, da TV Globo, com a musica Margarida. No final do festival, ele e outros artistas iriam ler um manifesto contra a ditadura. Porém, alguém descobriu e avisou ao DOPS, a policia política da época. Guttemberg foi preso. Em 1971, uma canção de Guarabyra entraria na trilha da novela O Bofe da Rede Globo. E sem ninguém perceber, o recado estava ali.

sábado, junho 13, 2009

Cinema Falado


Ontem eu fiz a minha segunda participação no programa Cinema Falado, da Rádio Cesumar. O convite foi feito pelo jornalista Thiago Ramari e do estudante universitário Elton Telles. No primeiro programa falamos de Melhor é Impossível (1997), de James L. Brooks.Ontem foi a vez de Vicky Cristina Barcelona (2008), último longa-metragem roteirizado e dirigido por Woody Allen. A transmissão ao vivo é sempre na sexta, às 21h, com horário alternativo no domingo, às 18h.
Desde o início desse programa achei o título fantástico para um programa sobre cinema no rádio. Cinema Falado é nome de um filme de Caetano Veloso da década de 80 que por sua vez se espelhou no título com o samba clássico de Noel Rosa, 'Cinema Falado'.

José Roberto Maia


Dias atrás tive a oportunidade de ser apresentado ao cartunista e artista plástico José Roberto Maia. A ponte foi o Gilson Aguiar, comentarista da CBN Maringá. Foi um jantar agradável e imperdível para trocar figurinhas com tão nobre cartunista.
Obs: essa foto já estava ficando meio antiga, mas o Gilson só a colocou hoje em seu BLOG.

Sopão


O sopão do jornalismo da RIC Record Maringá rende comentários no blog do GILSON AGUIAR.
Em casa recebi os amigos da RIC/RECORD, Jornalistas, operadores, cinegrafistas, apresentadores e seus familiares. A vida de quem produz a informação na RIC/RECORD em Maringá passou por minha “Sala de Visitas”.
Meus amigos conversaram e se divertiram em um encontro regado por três tipos de sopa, uma delas arriscada por mim e minha parceira, Michele Thomaz. Guardada a modéstia, foi uma das mais saboreadas pelos amigos.
O que importa, neste encontro, são os amigos que se constrói com o tempo. Eles reproduzem na amizade uma parceria incrível no trabalho. Sempre é muito bom encontrá-los.